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Neste trabalho analisamos as posturas de alguns intelectuais sobre o significado da reforma agrária nas últimas décadas. Estas análises vão desde aquelas que a consideram geradoras de mudanças estruturais na sociedade até as que a defendem como uma medida que fomentaria o capitalismo. Alguns consideram ter neutralidade em suas posições, outros admitem que política e produção teórica não se separam. É neste emaranhado de abordagens e concepções que o conceito tem sido tratado por teóricos, inseridos na academia ou não. Conhecer este debate é de fundamental importância para entendermos os posicionamentos de governos e instituições, já que muitos desses intelectuais acabam influenciando-os de alguma forma. A produção teórica é um elemento de grande relevância para a discussão sobre a desconcentração de terra e poder em um determinado país.
Política & Sociedade
DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7984.2016v15nesp1p234Neste artigo, faz-se uma breve discussão sobre as principais teses em debate sobre a pertinência da reforma agrária no início do século XXI. Parte-se de uma contextualização do meio rural brasileiro atual após décadas de transformações estruturais para, posteriormente, apresentar as teses favoráveis e as teses contrárias à reforma agrária. Por um lado, observa-se que existe um grupo expressivo de pesquisadores que defende a reforma agrária por entender que este ainda é um instrumento eficaz no combate à pobreza e às desigualdades sociais e regionais e, por outro, registra-se a presença de um grupo de pesquisadores que avaliam que o tempo da reforma agrária já passou e que este não é mais um instrumento necessário no Brasil no século XXI. Concluímos que, neste cenário, o debate acadêmico é bem menos relevante comparativamente aos períodos anteriores, especialmente durante o pós-guerra.
2016
A Reforma Agraria e uma politica secular que vem sendo tratada, no decorrer dos tempos, sob diferentes oticas. Conhecer e entender esta tematica e de fundamental importância para poder ter uma postura fundamentada e analitica do tema. E ante isto que este texto, atraves de uma revisao conceitual e temporal de dados, objetiva contribuir com os debates sobre a Reforma Agraria (RA), especialmente Brasil. Espera-se, com isto, que o leitor se aproprie de mais conhecimentos que lhe permitam fazer uma reflexao criteriosa sobre este tema atual, de profundas bases historicas, mas que se ergue como uma importante variavel promotora do desenvolvimento inclusivo.
2014
No inicio da decada de 1990, o segmento de produtos orgânicos comecou a ganhar mercado, primeiramente em feiras livres e, mais tarde, no inicio do seculo XXI, nas prateleiras das grandes redes de supermercados. Nesse universo, o recente incentivo a producao de orgânicos ganhou destaque nos discursos de parcela da academia e do Estado, que propoem enquanto alternativa para reducao da condicao de miseria que se encontram milhoes de agricultores familiares em todo o Brasil a sua insercao no mercado, atraves da especializacao da producao. Desse modo, as reflexoes que ora trazemos para o debate tem como intuito propor elementos para se analisar criticamente o crescimento nos ultimos anos do mercado de produtos orgânicos no Brasil, contribuindo para desmistificar os interesses politicos e ideologicos que permeiam o recente incentivo a producao de orgânicos no pais.
Sociologias, 2002
2006
Este artigo e ocorrencia de um ciclo de estudos do Nucleo de Pesquisa e Documentacao Rural3, que vem desenvolvendo ha 20 anos suas pesquisas nos assentamentos de Reforma Agraria na regiao de Araraquara. Nas reunioes do grupo pudemos discutir problemas concernentes aos assentamentos rurais sob inumeros enfoques, dados a formacao multidisciplinar do grupo. Esta multiplicidade de oticas tem nos ajudado a deixar o preconceito de lado e enriquecer nossa compreensao a respeito da importância da terra e da luta daqueles que desejam nela permanecer. Identificamos ainda a riqueza de detalhes trazida pelas preciosas anotacoes de nossos diarios de campo. Atraves destes diarios vem sendo possivel descobrir e redescobrir situacoes cotidianas que muitas vezes, nos pareceram ultrapassadas ou esquecidas, situacoes estas que nos fazem pensar a respeito das pequenas coisas que envolvem a vida em familia, a natureza e a relacao com o outro.
1993
Encaram-se as parcerias agrícolas como invólucros de relações sociais complexas e discutem-se os limites de validade das mais significativas perspectivas em que as suas ocorrências têm sido analisadas. Sem abordar os aspectos estritamente jurídicos de forma e natureza dos contratos, parte-se de uma referência aos contributos dos percursores de economia política clássica, para centrar o debate em torno das parcerias agrícolas face à penetração do capitalismo na agricultura, à eficiência do funcionamento das explorações agrícolas e ao papel que lhes é atribuído como elemento de estabilização política e social nos camposinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
Revista de Geografia. Londrina, 2000
O texto refere-se a uma análise da questão agrária brasileira a partir de suas condicionantes históricas, com ênfase aos movimentos de resistência e luta pela terra. O respaldo teórico dessa análise é obtido a partir de um resgate da obra de dois autores clássicos, Karl Kautsky e Alexander V. Chayanov e dois autores contemporâneos brasileiros, Caio Prado Júnior e José de Souza Martins. O critério de escolha dos autores e o destaque das obras, tanto dos clássicos quanto dos brasileiros, foram definidos em função das interpretações divergentes acerca da questão agrária e do papel político dos camponeses dentro do modo capitalista de produção. As interpretações resgatadas procuram convergir para um entendimento das relações subjacentes aos conflitos agrários, bem como aos desdobramentos da modernização da agricultura, privilegiando a análise das novas formas de luta empreendidas pelos movimentos camponeses.
Singa, 2023
A questão agrária no Brasil é um tema que se mantém atual por ser essencial para o desenvolvimento econômico e social do país. Mesmo com a relevância da questão agrária há discursos sobre o tema que são produzidos por organizações, institutos e grupos ideológicos que reproduzem a razão de mundo conservadora e que desqualificam ou minimizam o tema. Neste artigo especificamos no discurso ultraliberal que se vincula ao pensamento político e econômico da Escola Austríaca, que defende o livre mercado, a propriedade privada e tece críticas à existência do Estado e da sua participação na regulamentação e na moralidade. O objetivo do artigo será compreender o sentido produzido pelo discurso ultraliberal sobre a questão agrária no Brasil através do estudo de caso do Instituto Liberal (IL). Para comprovar como os discursos promovem a territorialidade conservadora, utilizaremos a análise do discurso (doravante AD) da Escola Francesa como escopo teórico-metodológico para compreender o sentido produzido pelo discurso ultraliberal. A compreensão do sentido do discurso consiste em compreender os seus significados e suas contradições. A análise do discurso ultraliberal ocorrerá pela seleção de textos disponíveis no site oficial do instituto IL no período entre 2013-2019 que versam sobre temas relacionados à questão agrária como reforma agrária e MST
Formação de agentes populares de agroecologia, 2022
Esse trabalho tem como objetivo levantar reflexões que contribuam para o debate sobre a questão agrária brasileira por meio da problematização do agronegócio. Para cumprir o objetivo proposto o capítulo está dividido em duas seções, além dessa introdução e das considerações finais. Na primeira, busca-se traçar a trajetória histórica da modernização do rural brasileiro, lançando luz às contradições desse processo para, na sessão seguinte, discorrer sobre a economia política do agronegócio, lançando luz a algumas contradições geralmente invisibilizadas. Com esse trabalho, espera-se contribuir com a crítica ao modelo hegemônico que vigora no rural brasileiro e que captura políticas e recursos públicos, criando obstáculos à reforma agrária, à agroecologia e, em sentido mais amplo, ao desenvolvimento socioterritorial no país.
Revista Campo-Território, 2021
O objetivo deste estudo é analisar a expansão do capital no campo no estado de Goiás e a atuação dos movimentos socioterritoriais no campo sob os diferentes governos nos últimos 25 anos. Para a consecução da pesquisa foi realizada a revisão bibliográfica acerca da temática central de investigação e coleta, sistematização, espacialização e análise de dados em fontes secundárias sobre o estado de Goiás. Constatou-se que o estado vem passando por transformações profundas no território nos últimos 25 anos, em que se tem expandido a agricultura empresarial capitalista e, contraditoriamente, tem havido resistências e luta via a atuação de movimentos socioterritoriais. Nos anos 1990 teve início a política de fortalecimento e expansão neoliberal do capital no campo, que até meados da década de 2000 teve como contrapartida a implantação de assentamentos rurais por meio da pressão dos movimentos socioterritoriais. A partir de então, observou-se o acirramento das contradições entre a expansão ...
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Revista Convergência Crítica
Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 2005
Revista Concilium, 2022
Revista De Antropologia, 2001
Estudos Sociedade E Agricultura, 2013
Ciências agrárias: Debates emblemáticos e situação perene (Atena Editora), 2023
Brasil Rural: novas interpretações, 2024
Boletim Dataluta, 2019
Ciências agrárias: Debates emblemáticos e situação perene 3 (Atena Editora), 2023
Revista Brasileira de Direito, 2017
Retratos de Assentamentos, 2024