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A narrativa de Dom Casmurro de Machado de Assis manifesta, desde a sua publicação em 1899, um potencial produtor tanto de discursos de crítica como de criação literária. Logo na entrada do século XXI, em 2003, Dalton Trevisan volta ao velho Machado no conto intitulado Capitu sou eu. À primeira leitura, a aventura amorosa da professora de literatura poderia ser compreendida como uma reedição da queda de Capitu, afirmando assim o adultério em Dom Casmurro. No entanto, o contexto das aulas de literatura ministradas pela protagonista, os paralelos e diferenças entre a sua aventura e a de Capitu, assim como a alusão a outro grande romance de adultério do século XIX, Madame Bovary, de Gustave Flaubert, trazem para o conto um efeito de discurso crítico, na medida em que seu desenvolvimento configura-se como uma abordagem interpretativa do romance Dom Casmurro. Esta apresentação pretende, então, discutir a interpretação proposta para o romance Dom Casmurro no conto Capitu sou eu, de Dalton Trevisan.
Travessias
Este artigo visa a discutir o diálogo que Dalton Trevisan cria com a personagem Capitu, de Machado de Assis, em dois textos de sua autoria: “Capitu sem enigma”, publicado em Dinorá, de 1994, e “Capitu sou eu”, editado em livro que leva o título da narrativa, em 2003. Temos por objetivo abordar de que maneira o referencial do século XIX repercute nesses textos do autor curitibano e que possíveis significados podem render ao leitor contemporâneo, tendo em vista que atualizam questões postas em debate por Machado mais de cem anos antes de suas respectivas escritas.
Nota sobre a pesquisa Literatura e Sociabilidade na Curitiba de Dalton Trevisan, realizada pelo PET-história em 2012.
Este trabalho discute a obra de Dalton Trevisan a partir do uso de repetições temáticas e formais. A primeira parte do artigo investiga o seu uso peculiar da repetição temática como método de composição. A segunda contém uma leitura do livro 234 (1997) através da análise das ilustrações, do aspecto gráfico do livro e da organização dos fragmentos.
O Eixo e a Roda, 2020
Resumo: A partir da leitura de cartas pessoais publicadas em Desgracida (2010), propõe-se refletir sobre quem é o leitor Dalton Trevisan, revelado em suas manifestações críticas sobre obras de variados autores. Parte-se da constatação de que elementos autobiográficos são raros na obra ficcional do "vampiro de Curitiba", tido como escritor indevassável. Procura-se mostrar que, em linguagem permeada pelo mesmo erotismo (BATAILLE, 2017) constituinte de sua obra ficcional, Trevisan aponta suas preferências literárias por autores com quem sua obra mantém profundas conexões, bem como identifica o que considera má literatura. A leitura das cartas dialoga com parte da fortuna crítica sobre a obra de Trevisan (WALDMAN, 2014; SANCHES NETO, 2012) e aproveita contribuições das teorias da leitura (JOUVE, 2002) e da autoria (LEJEUNE, 2008). Palavras-chave: Dalton Trevisan; crítica literária; leitura. Abstract: From the reading of the personal letters published in Desgracida (2010), we proposed to reflection on who is the reader Dalton Trevisan is, revealed in his critical manifestations on works by various authors. It starts from the proposition that autobiographical elements are rare in the fictional work of the "vampire of Curitiba", regarded as an indescribable writer. It is intended to show that, in language permeated by the same eroticism (BATAILLE, 2017) that constitutes his fictional work, Trevisan points out his literary preferences among authors with whom his work has deep connections, as well as identifies what he considers poor quality literature. The reading of the letters dialogues is related to parts of the critical fortune about the work of Trevisan (WALDMAN, 2014; SANCHES NETO, 2017) and takes advantage of contributions from the theories of reading (JOUVE, 2002) and authorship (LEJEUNE, 2008).
Revista Letras, 2004
An identifying of contemporary fictional texts which dialogue with Dom Casmurro or with the empirical character of the author and a characterization of intertextual process applied by writers.
Anais de congresso – SABERES II Congresso Nacional de Leituras das Múltiplas Linguagens e V Congresso Paranaense de Leitura – PUCPR -Curitiba,, 2006
Este artigo tem a intenção de trabalhar as teorias sobre leitura e recepção de textos abordados por importantes pesquisadores como Wolfgang Iser, Vincent Jouve, Stanley Fish e Eliana Yunes, aplicando-as no único romance do contista brasileiro Dalton Trevisan – A Polaquinha – editado em 1985. Assim, este trabalho tem por objetivo ressaltar quais os artifícios utilizados pelo autor para apreender o leitor, bem como a forma como ele direciona a leitura.
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 2022
Este estudo, pautado na interpretação jurídico-literária do conto “Morre Desgraçado” de Dalton Trevisan e parte do ordenamento jurídico pátrio, teve como objetivo analisar o conto a partir da figura de excesso em legítima defesa e seus riscos de imputar o excesso à mulher vítima de violência. Considerou a legislação brasileira vigente, numa reflexão racional da lei em face do objeto extraído do conto, e um projeto de lei capazes de alterar os rumos da Lei Penal Brasileira e seus efeitos práticos na sociedade, principalmente na vida da mulher vítima de violência. Optou-se pela abordagem qualitativa, vez que o objeto estudado no que tange ao excesso é de grande subjetividade e discussão no mundo jurídico. No interesse pela busca de respostas, aliou-se à pesquisa explicativa e à pesquisa bibliográfica no próprio conto, no Código Penal comentado de Cezar Roberto Bitencourt, na Constituição Federal de 1988, no Código Penal Brasileiro (Decreto-lei nº 2.848/1940), no Projeto de Lei nº 882/...
Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea
Este trabalho privilegia o miniconto, sobre o qual tece considerações históricas e teóricas, em seguida o investiga como parte significativa da obra de Dalton Trevisan. Com vistas ao espessamento da avaliação, concentra-se em duas antologias feitas de textos especialmente concisos. Consegue fazer ainda mais foco ao pinçar situações reveladoras das mudanças ocorridas na maneira de o machismo se manifestar. Assim, aponta a ironia a que parte considerável do gênero masculino é submetida nos escritos -- relevadores, além disso, da inventividade do escritor curitibano.
Crioula, 2012
RESUMO: Neste artigo intenta-se realizar uma leitura dos contos "Aprendiz de traficante" e "Eu não sou o Buba", do escritor curitibano Dalton Trevisan, tendo como ponto de partida as relações entre espaço e discursos, que se demonstram movediços. Enunciadas em primeira pessoa por personagens que se declaram marginalizados, as narrativas são elaboradas como relatos urbanos nos quais prevalece a encenação textual dos enunciadores. Percebe-se, então, que os narradores personagens se caracterizam como camaleões, ao fazer da narrativa uma estratégia de adaptação e sobrevivência no espaço urbano.
FRANCO JUNIOR, Arnaldo, 2009
Critical reading of literary conceptions presents in texts by Dalton Trevisan and Valêncio Xavier.
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FRANCO JUNIOR, Arnaldo, 2009
Signum: Estudos da Linguagem, 2002
Associação Psicanalítica de Curitiba em Revista, v. 13, p. 59-66, ISSN/ISBN: 15198456, 2006
Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários
Reagrupar, reocupar, 2023
Miguilim, 2023
Entrelaces - v. 1 n. 16 (2019): Dossiê “Da tabuinha ao e-mail: a escritura epistolar no mundo antigo e contemporâneo" , 2019
Revista Investigações - ISSN: 2175-294X, 2011
Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 2004
Literatura, História e Memória , 2023
Linguagens E Interfaces, 2014
Cadernos de Saúde Pública, 1989
Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, 2013