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Trata-se de comparar as perspectivas de Jane Austen e David Hume acerca da relação entre literatura e sociabilidade, especialmente no que diz respeito à formação do caráter das mulheres. Com isso, é possível mostrar que a literatura de Austen é pensada, em ampla medida, como resposta à maneira como a filosofia das luzes britânicas concebia a natureza e o caráter femininos, além de implicar uma recusa bastante contundente da tradição da galanteria.
Letras, 2004
Meu propósito é responder à pergunta "a filosofia moral de David Hume utiliza-se de procedimentos que foram tematizados e explicitados por quem em anos recentes defendeu que a literatura é filosofia moral?" Para responder a esta pergunta será necessário, em primeiro lugar, ter clareza sobre quais são os procedimentos mencionados. Isto ocupará a parte inicial do meu texto. Na segunda parte, me voltarei para o que o que é meu interesse maior: a filosofia moral de Hume e a sua relação com aquela perspectiva de pensamento sobre a literatura, ou uma certa literatura. Gostaria de salientar que não pretendo me envolver aqui com a discussão filosófica mais ampla a respeito dos méritos da visão sobre a filosofia moral implicada por quem sustenta que alguma literatura é filosofia moral. A Literatura como Filosofia Moral Nos últimos anos algumas filósofas chamaram a atenção para certos procedimentos utilizados por escritores para alcançarem os seus objetivos especiais. Estas filósofas são, entre outros que fizeram o mesmo, Cora Diamond, Martha Nussbaum e Alice Crary 1. É mais fácil, inicialmente, identificar a concepção das possibilidades da
Neste artigo, discutimos a relação entre historiografia e romance a partir das obras do historiador David Hume e da romancista Jane Austen. Hume produziu um programa historiográfico que avalizava o sentimento como categoria de explicação do movimento histórico e via na identificação do leitor com a narrativa um aspecto fundamental de sua obra. Em sua "History of England", Hume utilizouse do recurso à sentimentalidade na composição de suas principais personagens femininas. Em diversos momentos de sua obra, Jane Austen parece defender uma concepção moderna de historiografia capaz de incorporar o sentimento, em oposição aos modelos clássicos contra os quais já se erguia o projeto de Hume.
2019
1 Este artigo traz parte dos resultados da minha tese doutoral, intitulada "Refinamento Moral nos Ensaios de David Hume, 1741-1742" e defendida em abril de 2019.
This dissertation aims to comprehend the concept of moral standard in David Hume's philosophy. Why is it important? The moral standard regulates moral judgments. All value judgments depend on taste and on sentiments of pleasure or dislike. But what is taste? What objects does it judge? How does it make judgments? The object of taste on morals is personal character. The virtuous character causes pleasure, the vicious character causes disgust. We feel pleasure with a virtuous character, for he promotes the happiness of the human species. We feel pleasure with the happiness of our species because of an instinct denominated benevolence. We all have this instinct, there is a human nature. Some judgments of taste are defective, but refinement corrects them. The moral standard is instituted by the refined taste of individuals who contemplated human nature. They are called moralists. Moralists humanize humanity. These are the principal theses here examined.
Emblemas - Revista do Departamento de História e Ciências Sociais - UFG/CAC, 2010
MaChado dE assis E JanE austin na história da litEratura EMBlEMas-rEvista do dEpartaMEnto dE história E CiênCias soCiais-uFg/CaC
2004
A natureza da moral de Hume. DSpace/Manakin Repository. ...
Jenyfer Vargas, 2022
Fulton Sheen foi considerado pelo Papa Pio XII como um “profeta dos tempos modernos”. Ele compreendeu muito bem não só os princípios universais e eternos que devem nortear a vida humana, mas como a busca por Deus tem mudado no século XX, fazendo com que a maneira de conduzir as almas para Ele também mudasse. Segundo o Bispo Sheen, “a apresentação da religião tinha sido principalmente de Deus para o homem, mas agora será do homem para Deus. Ela não começará com a ordem no Universo, aludindo à existência de um Criador do Cosmos; ela começará com a desordem dentro do próprio homem. Abrangerá todas as descobertas de nossa era psicológica e as usará como trampolim para a apresentação das Verdades Divinas”.
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Paixões propulsoras e razão diretiva na ciência moral de David Hume, 2010
RAZÃO E EMOÇÃO Ensaios em Ética Normativa, Metaética e Ética Aplicada, 2016
Intuitio, 2019
ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy
Cadernos CEDES, 2000
Philósophos - Revista de Filosofia, 2021
Philósophos - Revista de Filosofia, 2007
Miguilim - Revista Eletrônica do Netlli
Kriterion-revista De Filosofia, 2006
Philósophos-Revista de Filosofia, 2008
Ipotesi, 2022
Cadernos de Ética e Filosofia Política, 2005