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Entre os Ensaios Morais, Politicos e Literários que Hume publica pela primeira vez em 1742, constam quatro cujos titulos chamam desde logo a atenção para o tema do helenismo: "O Epicurista", "0 Estóico", "0 Platônico", "0 Cético". Não se trata de incursões eruditas acerca do helenisn-io e suas escolas. Em nota ao primeiro dos quatros ensaios, o autor nos adverte que "a intenção deste ensaio, assim como dos três que se lhe seguem, menos a de explicar de maneira precisa as opiniões das antigas seitas filosáficas, do que a de expor as opiniões das seitas que, de uma maneira natural, se constituem no mundo, cada uma delas defendendo idéias opostas, no que diz respeito a vida e à felicidade humana. A cada uma delas atribui o nome da seita filosófica com a qual apresenta maior afinidade" (E, 197) A referência ao mundo helênico 6, pois, apenas obliqua: a nota sugere que é possível, para além do mundo antigo e pela observação das opiniões que os homens costumam nutrir acerca da vida e da felicidade, agrupá-los
Intuitio, 2019
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This dissertation aims to comprehend the concept of moral standard in David Hume's philosophy. Why is it important? The moral standard regulates moral judgments. All value judgments depend on taste and on sentiments of pleasure or dislike. But what is taste? What objects does it judge? How does it make judgments? The object of taste on morals is personal character. The virtuous character causes pleasure, the vicious character causes disgust. We feel pleasure with a virtuous character, for he promotes the happiness of the human species. We feel pleasure with the happiness of our species because of an instinct denominated benevolence. We all have this instinct, there is a human nature. Some judgments of taste are defective, but refinement corrects them. The moral standard is instituted by the refined taste of individuals who contemplated human nature. They are called moralists. Moralists humanize humanity. These are the principal theses here examined.
Philósophos - Revista de Filosofia, 2007
2004
A natureza da moral de Hume. DSpace/Manakin Repository. ...
REVISTA APROXIMAÇÃO , 2021
Neste artigo, pretende-se oferecer uma breve apresentação dos argumentos de David Hume (1711-1776) contra a concepção egoísta na filosofia moral. Para tal, uma compendiosa explanação do contexto da filosofia moral britânica dos séculos XVII e XVIII tornar-se-á fundamental. Os adeptos do egoísmo moral defendem a tese de que o interesse próprio é a fonte de todas as boas ações e que a benevolência não passa de mera hipocrisia. Hume, por sua vez, opõe-se a essa tese à medida que enfatiza o caráter benevolente e inventivo da espécie humana. Palavras-chave: David Hume. Egoísmo Moral. Filosofia Moral Britânica. Natureza Humana.
O artigo tenta encontrar uma possível relação entre a Filosofia moral de David Hume e a concepção utilitarista de Justiça de John S. Mill. O trabalho consiste num estudo bibliográfico especificamente sobre o Tratado sobre a natureza humana e sobre as Investigações sobre os princípios morais, ambos de Hume, assim como sobre a obra Utilitarismo, de Mill.
2009
In the Groundwork of Metaphysics of Morals, Immanuel Kant aims to establish a moral, valid, necessary and universal principle to guide human acting. This principle must be completely devoid of sensible elements. The morality can not be founded from any empirical principle, since one can not be universalized but only generalized. Then the problem of happiness as a moral principle is its determination by an empirical element and so it is formally indeterminate and indeterminable because the human being has not the necessary conditions to delimit the conjunct of necessary conditions to his/her perfect happiness. The happiness only can be a material conditions to determinate the subject’s action because it is an incentive (empirical) to act. The happiness is not a cause of morality but one of consequences. KEY WORDS: Will. Happiness. Categorical Imperative. Kant.
Paixões propulsoras e razão diretiva na ciência moral de David Hume, 2010
Este trabalho pretende apresentar a filosofia moral de David Hume a partir da associação entre razão e sentimento, a formarem um composto inseparável na ação e na distinção morais. Para tanto, considero sua teoria no domínio mental e no social. O filósofo acreditava que a artificialidade das instituições não implicava a negação da natureza, mas sua extensão. Assim, virtudes e vícios são reconhecidos pelos seres humanos enquanto ações que, respectivamente, lhes agradam e desagradam. Isto porque compartilhamos uma mesma natureza que nos capacita discernirmos a utilidade das condutas para nossa sobrevivência de acordo com as circunstâncias de tempo e espaço. Recusa-se, então, um objetivismo metafísico e uma autoridade religiosa como fundamento da moralidade. Hume entendia seu projeto como um complemento da Revolução Científica do século XVII, ao estender o uso do método experimental no campo da moralidade.
3 Para Maria e Tácito 4 Agradecimentos Ao professor João Paulo Monteiro, pela orientação e por seu papel fundamental no desenvolvimento desta tese; à professora Sara Albieri, pela amizade e também pelo acompanhamento deste meu trabalho; à Fapesp, pela concessão da bolsa de pesquisa. 5 Resumo Esta tese procura destacar e contrastar algumas interpretações sobre a natureza da teoria moral de David Hume. O primeiro capítulo expõe, em termos gerais, o contexto filosófico a partir e dentro do qual Hume apresenta sua teoria. O segundo capítulo expõe os principais argumentos de Hume, seja contra outras posições filosóficas, especialmente contra o racionalismo moral, seja em defesa de sua posição. O terceiro capítulo discute se a teoria de Hume pode ser considerada uma forma de subjetivismo, segundo a qual a distinção entre virtude e vício é redutível aos sentimentos de aprovação e de desaprovação, ou, ao contrário, uma forma de realismo em moral, segundo a qual os juízos morais descrevem alguma coisa que é independente dos pensamentos e dos sentimentos dos sujeitos que os expressam. Após discutir ambas as interpretações, defendo a tese, sugerida por Capaldi, de que a posição de Hume é melhor descrita como sendo uma forma de 'intersubjetivismo', ou seja, uma posição segundo a qual os juízos morais são universais, mas também se referem às paixões humanas. Afinal de contas, a teoria moral de Hume baseia-se no postulado de que o fenômeno da moralidade surge no inter-relacionamento de um indivíduo com outro indivíduo, tendo seu aparecimento apenas na medida em que este observa e reage às ações praticadas pelos outros com os quais convive em sociedade. Palavras-Chave Hume, moral, realismo, subjetivismo, intersubjetivismo 6 Abstract This thesis search to point out some interpretations about the nature of
Autorizo a reprodução e a divulgação deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
A visão de Hume sobre a motivação costuma ser considerada o paradigma da concepção instrumental da racionalidade. Porém, esta concepção não aparece em seus textos. Para Hume, falando estritamente, não haveria nada de especificamente racional na escolha de um meio em vista de um fim que procuramos. Com sua teoria das paixões, Hume pretendia oferecer uma explicação alternativa para dar conta daquilo que a tradição racionalista tinha chamado de ação racional, prudência e moralidade. É, no entanto, interessante ver por que aquela teoria das paixões não pôde ser conservada pelos humeanos contemporâneos que se baseiam no modelo "crença-desejo".
Cadernos de Ética e Filosofia Política, 2005
ABSTRACT: What I intend to defend on this text is that an empiricist position concern moral is compatible, in some extension, with a pretension that moral judgements are intersubjectively valid. As I see, this pretension must be based on the naturalisation of the moral’s grounds. To defend this point I analyse Hume’s philosophy of moral as he presents it at his An enquiry concerning the principles of morals. On what concerns Hume’s masterpiece my interest is to make explicit the empirical character of both: his method of investigations, and the moral’s principles he found.
2019
1 Este artigo traz parte dos resultados da minha tese doutoral, intitulada "Refinamento Moral nos Ensaios de David Hume, 1741-1742" e defendida em abril de 2019.
Journal of Ancient Philosophy, 2008
The main target of this article is to show that to sustain the social contract as the origin of political power and civil society and to justify the necessity of absolute sovereignty, Hobbes has to oppose not only Aristotle´s theory of zoon politikon but also his moral theory, particularly the doctrine of the mean. É conhecido que a construção da filosofia política hobbesiana se faz a partir da crítica e substituição do princípio aristotélico do animal político. Ao recusar a natureza política dos homens, a intenção de Hobbes é estabelecer a origem do Estado pelo contrato e justificar a necessidade da soberania absoluta, que se torna condição necessária para a coexistência de indivíduos exclusivamente auto-interessados. O objetivo deste artigo é mostrar que, para que se concretize seu o projeto, Hobbes deverá não apenas recusar o zoon politikon de Aristóteles, mas também a noção de virtude como mediania e suas implicações maiores. Se a recusa da filosofia política de Aristóteles é necessária para que se estabeleça a origem do Estado pelo contrato, a recusa da sua filosofia moral é fundamental para que se justifique a manutenção do Estado absoluto bem como a sua função doutrinadora. Que os homens não são animais políticos e são incapazes de serem educados para a virtude (no sentido aristotélico) são teses solidárias, derivadas do mesmo princípio, a saber, o princípio do benefício próprio, segundo o qual os homens, por natureza e necessidade, buscam sempre e em todas as suas ações realizar o seu próprio bem, sendo todo o resto desejado no interesse desse fim. Este é o princípio que Hobbes mobiliza para recusar tanto a política quanto a ética de Aristóteles em nome da defesa permanente do leviatã.
ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy
A interpretação padrão da teoria da motivação humeana considera que a mesma subscreveria um modelo conativista baseado em desejos (paixões), enquanto intrinsecamente motivadores, que nos comprometeriam com uma concepção de internalismo motivacional e, por conseguinte, com uma posição não-cognitivista. Basicamente, esta interpretação padrão de Hume, sustenta que os juízos morais são de natureza puramente conativa, fornecendo, assim, ao agente uma razão ou motivo intrínseco para agir (internalismo motivacional), não exprimindo, no entanto, nenhum conteúdo racional cognitivo (não-cognitivismo). Dada a aproximação entre verdade e conhecimento, os cognitivistas afirmam também a tese de que há autêntico conhecimento moral. Os juízos morais possuem conteúdo cognitivo e não apenas, como querem os não-cognitivistas, expressões de atitudes, de preferências, de desejos ou de prescrições. Desta forma, o contraste entre cognitivismo e não-cognitivismo gira primariamente em torno da questão sobre...
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