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Este ensaio pretende reavaliar a crítica de Machado de Assis a O Primo Basílio, de Eça de Queirós. Nesta releitura, o ano de 1878 é considerado crucial na internacionalização do sistema literário lusófono. Assim, propõe-se a releitura da dura crítica de Machado ao romance de Eça a partir dessa premissa. A consequência principal da crítica machadiana teria sido o resgate, deliberadamente anacrônico, da técnica clássica da aemulatio, reinventada sob a forma de uma "poética da emulação".
Resumo: A partir das idéias apresentadas em sua polêmica com Eça de Queirós, procuramos realizar a análise das personagens do conto "Caso da Vara" de Machado de Assis. Primeiramente vimos que não podemos menosprezar o embate que se trava entre as características individuais de cada personagem, tal como se dá no romance realista de Balzac e Flaubert. No entanto, a análise do contexto social-histórico desse conto revelou-se também bastante significativo para que possamos entender como se desenvolve a rede de relações entre as personagens Sinhá Rita, a escrava Lucrécia e o afilhado Damião do referido conto machadiano. Palavras-chave: teoria do conto; literatura brasileira; o Realismo literário português; Machado de Assis; o conto machadiano.
Proposta de minicurso apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Paraná. O objetivo do curso é propiciar um ambiente para a discussão e análise dos contos de Machado de Assis, visando o desenvolvimento de novas perspectivas de leitura.
Machado de Assis em abordagens multidimensionais: Comemoração aos 185 anos de nascimento, 2024
Machado de Assis em abordagens multidimensionais, 2024 Capítulo de livro denominado “O cadáver de Machado de Assis e alguns aspectos inexplorados de sua ode acerca do vilipendio ao cadáver do marquês de Pombal”, referente a publicação no livro: “Machado de Assis em abordagens multidimensionais: Comemoração aos 185 anos de nascimento”.
A idéia de realizar e publicar esse debate em torno do livro Um Mestre na Periferia do Capitalismo -Machado de Assis (Duas Cidades, 1990, 227pp.), de Roberto Schwarz, explica-se sobretudo pela tentativa de reconstituir, de um ponto de vista polêmico, a transdisciplinaridade contida nesse trabalho de crítica literária. Em lugar de procurar um consenso estrito acerca do livro de Roberto Schwarz, foi nossa intenção -como o leitor verificará a seguir -reunir pessoas que representassem não apenas diferentes disciplinas e áreas de interesse, mas também posições diferenciadas e, por vezes, conflitantes. É bem verdade que, por essa via, nos livrávamos, ao mesmo tempo, de uma dificuldade que frequentemente tem impedido que Novos Estudos adquira uma feição mais polêmica: a escassez de intelectuais dispostos a discutir num nível que supere as simples idiossincrasias bem como a bajulação fácil. Embora esta tenha sido nossa primeira experiência desse gênero -a que procuraremos dar continuidade -, temos a convicção de que o resultado valeu a pena.
A escravidão é o nexo fundamental para pensar a literatura brasileira do século XIX. Na prosa machadiana,
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A recepção crítica da obra de Eça de Queirós é bastante rica, notamos isto nas críticas publicadas no calor da hora, como exemplo se pode citar a crítica de Machado de Assis sobre O Crime do Padre Amaro e O primo Basílio. Nos anos 40, por motivo do centenário do nascimento do romancista português, saem diversos livros sobre ele, com destaque para dois títulos: As Ideias de Eça de Queirós e O Livro do Centenário de Eça de Queirós. O primeiro foi publicado, pela primeira vez, em 1943, ganhando o prêmio Eça de Queiroz em 1946, enquanto o segundo foi publicado em 1945. Neste período, a imagem de Eça de Queirós oscilava entre crítico da sociedade portuguesa e enaltecedor do verdadeiro Portugal, oposição desencadeada pela divisão de sua obra pela crítica. Dessa forma, se levarmos em conta a observação de Foucault de que "o autor é aquele que dá à inquietante linguagem da ficção suas unidades, seus nós de coerência, sua inserção no real" (2009, p. 28), temos que a unidade coerente de Eça de Queirós está dividida, por isso a escolha dos críticos, António José Saraiva, António Sérgio e Antonio Candio, já que estes buscam uma continuidade na obra do romancista português.
RESUMO Este trabalho levanta e analisa o fantástico nos contos de Machado de Assis. Entre os quinze contos coligidos, verifica-se, em sua maioria, um padrão típico das narrativas fantásticas de Théophile Gautier, ambientadas no espaço onírico. Para efeitos de classificação, as obras foram divididas em gautierianas e não-gautierianas. Por diluir, desfazer ou racionalizar invariavelmente o inexplicável no desfecho das narrativas, a produção fantástica machadiana pode ser classificada como "quase-macabra", conforme o explicita, em seus aspectos técnicos e conceituais, o presente trabalho. ABSTRACT This work is a survey and an analysis of the fantastic in the stories of Machado de Assis. The fifteen collected stories reveal a pattern typical of Théophile Gautier's fantastic tales taking place ina dreamlike setting. For classification purposes, the works were divided into gautierian and non-gautierian ones. Because of the invariable diluting, subverting and rationalizing of the inexplicable in the tales' denouement, the fantastic in the machadian stories can be classified as " semi-macabre " , as argued by the present thesis on the strenght of the analysis of the stories technical and conceptual aspects.
RESUMO: Os textos metaficcionais de Eça, das décadas de 80 e 90, sugerem uma mudança no seu posicionamento estético. Seguindo uma tendência já apontada por Antero de Quental para as diversas correntes do pensamento na segunda metade do século XIX, Eça abandona as posições mais ortodoxas do Realismo-Naturalismo e adota uma atitude mais sincrética em suas obras. Neste novo posicionamento, Eça cede espaço, em suas obras, para a imaginação e a fantasia. No entanto, esta não é a mudança mais significativa em relação aos pressupostos do Realismo-Naturalismo. A novidade é que, nas obras desta fase, Eça questiona a posição de supremo árbitro das ações humanas ocupada pela consciência, mostrando que a mesma não é capaz de garantir ao homem o Bem (absoluto) pregado pelo Positivismo.
O objetivo do presente artigo é analisar algumas relações entre Machado de Assis e Camilo Castelo Branco no que concerne ao uso da paródia em Memórias póstumas de Brás Cubas e Coração, cabeça e estômago. A hipótese que se levanta é a de que Machado parodiou alguns aspectos do romance camiliano com a finalidade de emulá-lo, sinalizando uma busca por autoafirmação enquanto escritor em um cenário marcado por embates entre intelectuais brasileiros e portugueses. O embasamento teórico utilizado nesta análise parte do conceito de paródia formulado por Linda , segundo a qual a paródia seria uma estratégia de fundo político, utilizada, no caso em tela, para reafirmar o lugar do escritor em contextos não-hegemônicos. PALAVRAS-CHAVE: Paródia; identidade literária; herança portuguesa.
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Revista Tempo e argumento, 2010
Matura idade: considerações sobre a velhice, 2022
Macabéa, 2019
Via Litterae (ISSN 2176-6800), Anápolis, v. 1, n. 1, p. 206-214, 2009
Sociopoética, 2018
História Revista, 2020
REVISTA ANTHESIS , 2020
A igreja do Diabo: O estatuto do mal em Machado de Assis, 2023
Congresso Internacional A Reforma Teresiana em Portugal, 2017
Claraboia, 2014
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