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2013, GV Executivo
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dos santos + eduaRdo diniz | 66 GVexecutiVo • V 12 • N 2 • Jul/dez 2013 | memória m
Revista GEMInIS, 2020
O artigo mapeia as principais características do que temos chamado de cinema de grupo, uma experiência de criação de sons e imagens inseparável dos processos subjetivos dos envolvidos. Trabalhamos as questões conceituais e metodológicas que têm atravessado nossas práticas e pesquisas ao longo dos últimos anos em grupos com estudantes, professores e público em geral. Refletimos sobre o cinema de grupo e suas interfaces com a educação e, sobretudo, as práticas de cuidado. Apontamos ainda para os processos formativos e os desafios colocados para a formação de trabalhadores que atuem com esse tipo de prática.
O cineclube é, para o senso cumum, um clube de interessados ou fâs, cujo cimento é a cinefilia sob diversas formas. Meus textos colocam o cineclubismo de outra maneira: como uma forma de organização do público para a apropriação do cinema, também sob diferentes aspectos. Mas o cineclube "cinéfilo" se estabeleceu como visão hegemònica, em que pese a origem operária e combativa do cineclubismo, no início do século 20 - e não nos anos 20, com as premières de Delluc ou os banquetes de Canudo. Esse formato de cineclube está superado - ou ossificado em instituições ornamentais. Como deve ou pode ser o cineclube de hoje, com a superação também do próprio cinema, que se tornou uma espécie de subdivisão de um amplo universo comunicacional audiovisual?
Cineclube Tela Brasilis, 2006
Texto escrito para o programa da sessão de aniversário de 3 anos do Cineclube Tela Brasilis realizada na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 31 de agosto de 2006. A sessão de Sete dias de agonia (O Encalhe) (dir. Denoy de Oliveira, 1982) foi antecedida pela exibição dos curtas metragens Camareira (dir. Zona Bez, 2006) e Transtorno (dir. Pablo Cunha, Daniel Bosi, Fabíola Trinca, Márcio Bertoni e Bruno Cabús, 2006), como parte do Circuito Cineclubista de Estréias, e seguido de debate com Caio Cesaro, representante da Programadora Brasil/ CTAv, e Leopoldo Nunes, assessor da Secretaria Executiva do MinC.
Ecos de 1922 - Modernismo no cinema brasileiro, 2022
Interessado na produção da Zona do Mangue do Rio de Janeiro a partir da experiência-limite de Mangue-Bangue (1971) de Neville d"Almeida, escrevi este ensaio para o Catálogo da Mostra Ecos de 1922 - Modernismo no cinema brasileiro realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, no Rio de Janeiro e São Paulo. DUARTE, M.S.. Cinemanguear. In: CAVOUR, Diogo; BARAT, Aïcha; FILSZON, Feiga; SILVA, Gabriel Martins da.. (Org.). Ecos de 1922. Modernismo no cinema brasileiro. 1ed.Rio de Janeiro: CCBB, 2022, v. , p. 215-230.
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG
O presente artigo faz uma análise do processo de produção cinematográfica do grupo de cinema popular e ribeirinho chamado Fogo Consumidor, fundado em Tefé (AM), no ano de 2008. O grupo é independente e produz filmes a partir das histórias vividas por eles e contadas por narradores da região, geralmente seus próprios pais e avós. Tendo como referência um conceito de cinema popular elaborado a partir de Benjamin (1994), Ricoeur (1994), Hall (2003), Santoro (1989) e Wenders (2013), e construindo categorias de análise a partir da observação participante e entrevistas realizadas entre 2017 e 2018, o texto infere as principais dimensões do cinema popular ribeirinho que está nascendo em Tefé. A primeira autora também é integrante do grupo desde 2012, o que lhe deu acesso a muitos detalhes, mas, por outro lado, tornou necessário “estranhar o familiar” (VELHO, 2007).
Proceedings of the 20th Brazilian Symposium on Multimedia and the Web - WebMedia '14, 2014
Deaf people face many problems to execute their daily activities. The main reasons to explain this include barriers for both access information as well as communicating with people without disabilities. In this context, the main goal of this paper is to identify the main problems faced by deaf people to access information in movie theaters and to propose a solution to better address their requirements. In this context, it was developed a computational system that is able to automatically generate and distribute accessible video tracks in Brazilian Sign Language (Língua Brasileira de Sinais -LIBRAS) in cinema rooms. This solution uses mobile devices as secondary screens, in a way that deaf people can have access to the content presented in their natural way of communication. Finally, experiments were performed with groups of Brazilian deaf in order to ensure the viability of the proposed solution and the data collected are analyzed and discussed.
Revista Hydra, 2020
Resumo: A cidade de Bauru possuiu no século XX seu crescimento exponencial devido à ferrovia, que possibilitou o comércio cafeeiro com outras regiões. A elitização dos espaços, causada por uma elite cafeeira, ocasionou a criação da Cinelândia Bauruense, complexo de cinemas de rua compreendidos no centro da cidade, semelhante ao construído nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O presente artigo buscou trabalhar a importância da História para a preservação da memória enquanto fundamento para a construção da identidade das sociabilidades urbanas. O esquecimento da memória coletiva da Cinelândia, marcado pelo declínio dos cinemas de rua devido ao nascimento dos cinemas no Shopping, ocasionou a transformação da identidade bauruense criada ao longo do século XX e remodelada no século XXI.
Atas do IV Encontro Anual da AIM, 2015
O filósofo Alain Badiou diz-nos que o teatro é, por natureza, a arte comunitária — por isso, nele se inscreve, por excelência, a possibilidade e o desafio da emancipação colectiva. Esta comunicação discute o cinema como arte potencialmente comunitária que nos força a repensar o que é uma comunidade. José Augusto Mourão define uma comunidade, não como um grupo, mas como uma prática da interlocução entre indivíduos que transcende o individual. Partindo do conceito de comunidade inoperante de Jean-Luc Nancy, Thomas Stubblefield defende que a comunidade surge no cinema a partir do reconhecimento de uma experiência do eu e do outro como reflexos. Esta perspectiva passa ao largo das comunidades do cinema reais que fazem entrever o laço entre a comunidade e a liberdade pessoal descrita por Karl Marx e Friedrich Engels. Como Badiou nota, o cinema não requer espectadores, apenas uma sala que alberga um público que vê e ouve. São os críticos de cinema que criam espectadores. Sendo o cinema uma arte de massas, as comunidades a que dá origem têm-se formado historicamente a partir do trabalho crítico, sensível e intelectual, sobre os filmes. Stanley Cavell assinala que a procura da comunidade é a procura da razão. E, no fundo, a razão de ser da dimensão comunitária do cinema funda-se nos discursos dialogantes sobre as suas obras e nas razões que lhes dão forma.
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Revista Aspas, 2018