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2003, Ensinando e aprendendo inglês na universidade: …
starting from the assumption that the access to written texts is never ideologically or culturally neutral or innocent, this text focuses on the position of the literary canon in literary education, as well as on the institutionalised reading/interpretation of literary texts in the classroom. The main theoretical forces noticed here are the notions of habitus and "pedagogical work" as read from Pierre Bourdieu.
Revista Leitura, 2015
O conhecimento pode ser encontrado através da leitura é o meio mais importante para o processo de ensino-aprendizagem. Assim, esse estudo tem como objetivo analisar quais são os hábitos de leituras de universitários do curso de administração da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Caruaru, identificando os principais meio de pesquisa utilizados. A pesquisa foi descritiva, bibliográfica e de campo. Entrevistou-se 100 alunos do curso de administração de forma aleatória. Após a coleta dos dados foi utilizada estatística descritiva. Houve predominância do sexo feminino, de pessoas com menos de 25 anos, solteiros, e com receita familiar de 1 a 3 salários mínimos. A maioria dos entrevistados usa a internet como fonte de pesquisa e não apresenta o hábito de ler livros com frequência, no entanto, compram e ler em média 2 livros por ano. Conclui-se que a internet influência nos hábitos e comportamento dos universitários.
Revista Desenredo, 2021
O presente trabalho parte de uma análise de alguns dados dos últimos resultados do Programa de Avaliação Internacional dos Alunos (PISA) e do Retratos da Leitura no Brasil (RLB), o primeiro disponibilizado pelo INEP, o segundo pelo Instituto Pró-Livro, na qual se discutem os baixos índices de leitura numa perspectiva que problematiza o perfil do leitor nacional e os equívocos relacionados ao percurso de sua formação quando se procura delineá-lo a partir do espaço escolar, justamente por este espaço se apresentar fragilizado, distante de investimentos de diversas naturezas que, de fato garantam visualizar o perfil do qual tanto se lastima. O intuito não é revelar uma realidade já conhecida para constranger docentes e discentes, mas retomá-la, já que os índices, a nosso ver apontam mais uma vez para ela, e colocá-la em diálogo com os estudos de José Hélder Pinheiro Alves (2013), Antonio Candido (1995), Silvia Castrillón (2011), Graça Paulino e Rildo Cosson (2009), Tzvetan Todorov (202...
2014
Este trabalho apresenta algumas reflexoes teoricas sobre o ensino de leitura como uma estrategia de formacao de professores de lingua portuguesa, utilizando as questoes etnicorraciais propostas pela Lei 10.639/03. Trata-se da construcao de um modelo de leitura de abordagem estetico-cultural que privilegia a alteridade nas questoes identitarias. Partindo dos conceitos de leitura interdisciplinar propostos por Regina Zilberman e Ezequiel Teodoro, e de identidade e alteridade por Stuart Hall e Homi Bhabha, adota-se uma pedagogia inclusiva com destaque para os aspectos ideologicos de producao e recepcao de textos.
O hábito de ler prepara as pessoas para uma melhor compreensão do seu cotidiano, aprimorando sua comunicação, memória e aprendizado. A leitura é um hábito que deve ser incentivado, desenvolvido e preservado em todos os setores da sociedade como forma de assegurar o melhor desempenho das pessoas tanto em nível pessoal como em nível profissional. Discutir sobre o hábito de leitura é despertar a atenção para um assunto complexo, principalmente quando os envolvidos são estudantes da graduação. Diversos estudos evidenciam que esse costume deve ser iniciado desde a escolaridade básica, unindo os estímulos dos familiares com os dos professores. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo principal conhecer os hábitos de leitura de estudantes de graduação do curso de turismo. Para a consecução deste objetivo realizou-se pesquisa bibliográfica e a aplicação de questionários junto aos estudantes de graduação de um curso de turismo da cidade de João Pessoa-PB. Os principais resultados demonstram que, no que se refere ao perfil dos inquiridos, a maioria é composta por mulheres (66,7 %) na faixa etária entre 18 a 25 anos, sendo que quase a totalidade dos entrevistados (95%) não possui outra graduação. Quanto ao hábito de leitura, quando questionados sobre a média dos livros lidos por ano, verificou-se que 38% leem entre dois a três livros, sendo o gênero mais lido o romance (53,7 %), seguido pela leitura dos livros acadêmicos (46,3%). Em função dos resultados obtidos, pode-se afirmar que os discentes do Curso de Bacharelado em Turismo em estudo possuem o hábito de ler, porém nota-se ainda que a maioria se limita à leitura exigida pelo professor e não busca outras fontes para embasar suas reflexões e pensamentos críticos. Percebe-se também que os discentes inquiridos foram incentivados a ler quando crianças pelos familiares e professores, mas atualmente avaliam como insuficiente o tempo de dedicação a essa prática, e consideram que um dos principais obstáculos é a falta de tempo, já que a maioria também trabalha ou faz estágios.
Mídia e Cotidiano, 2022
Marília de Araujo BARCELLOS 1 Resumo O presente estudo reúne um levantamento com leitores e consumidores de livros durante a epidemia de Covid-19, considerando-se a coleta de dados a partir de respondentes universitários do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria. O levantamento, em conjunto com análise proveniente de pesquisas do setor, traça um panorama com resultados disruptivos em virtude de hábitos adquiridos de março do ano de 2020 a setembro do ano seguinte.
Revista Educação, Cultura e Sociedade, 2015
Neste artigo nos propomos a refletir sobre a política de distribuição de acervos literários às escolas públicas brasileiras. Os dados resultaram da pesquisa de doutorado "O leitor através do espelho -E o que ele ainda não encontrou por lá!", desenvolvida em Campinas (SP), e na Inglaterra, entre 2008 e 2013. O Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) é um dos braços fortes do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e o Ministério da Educação (MEC) envia os acervos às escolas públicas. Contudo, a ausência de mediadores efetivos nas escolas representa um entrave para a formação de leitores. O sistema educacional público brasileiro tem uma espécie de dívida não paga com os estudantes. A língua portuguesa talvez se empobreça nessa longa hibernação, em que a distância entre o aluno e livro, ao invés de se estreitar, aflora. Palavras-chave: escolas públicas; leitores; programa nacional biblioteca da escola (PNBE).
Leitura, 2022
O hábito de leitura dos estudantes do curso de letras The reading habit of the students of the language arts course
2017
Apresenta um trabalho de conclusao de curso em que se destaca o potencial para aprimorar o desempenho cognitivo durante a leitura por meio do “ouviler”. Este neologismo define um metodo de leitura por softwares com tecnologia de apoio a Comunicacao Aumentativa e Alternativa (CAA), permitindo ouvir e ler, ao mesmo tempo, os textos digitais. A pesquisa busca evidenciar que tal recurso, alem de aumentar o foco de atencao nos textos, pode aperfeicoar a interpretacao do conteudo lido. Para validar tal afirmacao, utiliza-se uma pesquisa exploratoria e descritiva nos procedimentos metodologicos e descreve a abordagem quali quantitativa da analise de experimentos que envolvem a leitura de contos e a aplicacao de questionarios junto a um variado conjunto de participantes. Destaca, como principal resultado, as vantagens da utilizacao desta nova experiencia de leitura de textos digitais. Conclui apontando a possibilidade e a necessidade de se desenvolver mais estudos que relacionem as praticas...
Revista Cocar, 2018
O trabalho tem como objetivo compreender a leitura como um direito humano, verificando quais políticas públicas foram adotadas para a garantia desse direito no Brasil. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental a partir da Declaração Universal dos Direitos humanos; dos autores Freire (2011), Silva (2005), Soares (2008), Cândido (1995) e Martins (2012); e uma análise histórica descritiva das políticas públicas sobre o tema. Os dados apresentados, no que tange às políticas adotadas no Brasil à promoção do acesso ao livro e a leitura, dentro de uma perspectiva educacional e cultural, demonstram que as políticas que garantem o direito à leitura no país são fragmentadas e assistemáticas, fez-se mais pela ação de distribuição de livros, e pouco pela formação de leitores, apontando que para além da educação formal, será imprescindível novas políticas e ações específicas nos diversos setores, sejam eles públicos ou privados, para a disseminação do hábito de leitura e a formação de leitores.
Linha D'Água, 2021
O presente artigo pretende analisar comparativamente cinco matérias veiculadas na internet entre o final de abril e maio de 2020 e que têm em comum o objetivo de apresentar dicas para a promoção do hábito de leitura em crianças no contexto de confinamento exigido pela pandemia da Covid-19. Nosso propósito é investigar nos referidos textos as concepções subjacentes de leitura, leitor, mediador e mediação, inserindo-as no esquadro de uma perspectiva social da leitura, que leva em consideração as relações de classe no Brasil contemporâneo. A análise nos conduz à reflexão sobre os sentidos de conceitos-fetiche, como o prazer de ler, e exige uma revisão sobre a pertinência do modelo burguês de leitor para explicar a realidade brasileira.
O texto discute o papel da escola na formação de leitores e as atitudes que essa instituição deve ter diante de textos de ampla circulação. Argumenta que a leitura como uma experiência cultural alicerça-se na articulação entre o ato de ler e a cultura cotidiana do leitor, destacando que a escola deve propiciar a aquisição de uma competência de leitura para enraizar esta prática.
2010
A resistencia ao fetichismo da leitura volta-se contra toda leitura literaria que se fundamente no metodo e na ideologia para garantir uma univocidade da linguagem, e pretenda com isso escamotear as suas vicissitudes como a ambivalencia e a polissemia produzida em seu exercicio. Para que isso seja discutido, fez-se necessario abordar o fetichismo marxiano e o freudiano como parâmetros para se pensar no dialogo com a literatura e suas questoes recorrentes.
Acta Scientiarum. Language and Culture, 2020
Este artigo tem por objetivo investigar o modo como o livro didático (LD) de Língua Portuguesa (LP) propõe o trabalho com o ensino da leitura, analisando se este material apresenta leituras desvinculadas de atividades de estudo-interpretação do texto, denominadas de ‘leituras por prazer’ ou ‘fruição’, como estratégia de ensino para formação do leitor competente. Esta pesquisa fundamenta-se em estudos sobre leitura de Geraldi (1984), Eco (1986), Chartier (1994, 2001), Manguel (1997), Souza (1999) e Colomer (2007). O LD corpus da pesquisa é destinado ao 9º ano do Ensino Fundamental (EF), ‘Projeto Telaris: português’ (Borgatto, Bertin, & Marchezi, 2017). Os resultados demonstraram que, nas cinquenta e cinco propostas de leitura apresentadas na Unidade 1 desse manual, foram identificados ‘oito objetivos’ diferentes para a realização de leitura. Entretanto, dentre eles, não se verificou a presença de nenhuma proposta cujo objetivo fosse exclusivamente a fruição. Constatação preocupante,...
Dayane Pereira Barroso de Carvalho, 2021
2015
Ao se pensar na formacao de leitores no contexto brasileiro, varios problemas podem ser identificados ao longo das ultimas decadas. Ha mais de 30 anos, ja havia estudos cientificos rigorosos, apontando as ineficiencias no trabalho de leitura nas instituicoes de ensino. Para citar alguns exemplos, relembramos a denuncia de Regina Zilberman (1984) sobre o que denominara como crise da leitura na escola e a ratificacao de sua perspectiva por Leticia Malard (1985) ao identificar diversos problemas de leitura e especialmente da literatura na educacao basica. Mais do que um enraizamento de problemas, parece haver um fortalecimento deles, como a diminuicao da populacao considerada como “leitor”, como assinala a pesquisa coordenada por Zoara Failla (2012), e uma certa insuficiencia de novas concepcoes e praticas de leitura que acenem para um caminho promissor na formacao de leitores.
2012
O presente estudo faz uma analise da trajetoria historica da relacao entre educacao e escolarizacao da leitura no Brasil. Enfoca-se o acesso a materiais de leitura na escola, a criacao das bibliotecas escolares, as politicas publicas imbricadas nesse processo e as maneiras pelas quais estas serviram para atender as funcoes do ensino da leitura em cada epoca. Trata-se tambem das restricoes de acesso ao livro no contexto brasileiro. Conclui-se que a escolarizacao da leitura serviu, primeiramente, para atender as intencoes religiosas, politicas ou economicas, tendo importância secundaria seu desenvolvimento como promocao intelectual e cultural dos sujeitos, causando visiveis consequencias no modo como se desenvolvem as praticas de leitura ao longo do tempo.
2022
Este relato apresenta reflexivamente uma proposta de extensão executada na modalidade curso online, durante os meses de novembro e dezembro de 2021, no Centro Multidisciplinar de Santa Maria da Vitória (UFOB), que objetivou difundir uma rotina de leituras coletivas, além de incentivar a reflexão sobre o próprio ato de ler. Com especial atenção à aspectos estéticos dos textos e às diferentes possibilidades de experiência leitora, conclui-se que é válido repensar a formação de leitores em ambientes extracurriculares, dialogando teorias, experimentações de leituras e possibilidades outras de significação. Baseando-se em pensamentos diversos, buscamos, coletivamente, compreender e praticar o ato de ler como deslizamento de sentidos (BARTHES), como um ato de experiência (ISER), como performance (ZUMTHOR) e como emancipação política (RANCIÈRE). Desejamos e defendemos a criação de espaços dialógicos plurais a fim de que os envolvidos possam ler, discutir, imaginar, repensar, questionar, ressignificar e experienciar outras perspectivas de mundo.
Para mim soa incômoda a conversa de que se lê pouco no Brasil e que por isso precisamos fazer campanhas de leitura etc. Gosto muito das conclusões a que chega a pesquisadora Márcia Abreu (que muito adequadamente, em minha opinião, levou o Prêmio Jabuti de 2011 de melhor livro na categoria Comunicação, com o excelente Impresso no Brasil: dois séculos de livros brasileiros, obra organizada por ela e por Aníbal Bragança) em seu livro Os caminhos do livro, quando escreve que o Brasil sempre foi um país de leitores. Ocorre que as pessoas aqui não liam (lá por meados do século XIX) o que se julgava melhor e mais indicado pelos censores e "orientadores" de leitura. Tenho a impressão de que esse é um bom tema para boas conversas. Quando li, há tempos, essas palavras de Márcia Abreu, me veio à mente um senhor que há muitos anos mora nas ruas de meu bairro (ele costuma mudar de rua). Recentemente o vi levando sua casa em um carrinho de supermercado. Antes, ela ia amarrada a seu corpo. Esse senhor, que diz gostar de viver nas ruas, está sempre lendo. O que quer que seja. Imagino que ele não esteja nas estatísticas mais comuns acerca dos leitores brasileiros. Pelo menos não nas mais convencionais. De novo, Márcia Abreu vem arejar o ambiente, apresentando estudos, reflexões e dados estatísticos em seu texto Diferentes formas de ler, disponível em
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