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O ensaio aborda e analisa alguns temas e características da prosa brasileira contemporânea, prosa que incorpora esteticamente o contesto social das grandes cidades do país. Concentrar-me-ei sobretudo sobre o romance Subúrbio de Fernando Bonassi, publicado em 1994, considerado um marco não só pelo tema que aborda e por seu realismo brutal, mas incorporar, em sua estrutura híbrida, diversos tipos de linguagens.
ALEA: Estudos Neolatinos - PPGLEN, UFRJ, 2018
Resumo Este ensaio discute contos brasileiros contemporâneos, refl etindo sobre o conceito de narrativa noir. Inicialmente, é abordada uma antologia "noir" brasileira de 2016, na qual foram incluídos textos que não deveriam ser classifi cados dessa maneira. De acordo com nossa hipótese, referente a textos escritos por Dalton Trevisan, Drauzio Varella, Marcelo Rubens Paiva e Valêncio Xavier, estórias sobre crime podem se distanciar de estruturas convencionais, e apresentar diversos recursos formais. Palavras-chave: noir, crime, narrativa, conto, literatura brasileira. Abstract This essay discusses contemporary Brazilian short stories, in order to defi ne if they can be considered noir narratives. We focus on a "noir" Brazilian anthology (2016), which included texts that should not be classifi ed as such. According to our hypothesis, texts written by Dalton Trevisan, Drauzio Varella, Marcelo Rubens Paiva and Valêncio Xavier are crime stories that may shy away from conventional structures and feature a variety of formal resources. Resumen Este ensayo investiga cuentos brasileños contemporáneos, y presenta una refl exión sobre el concepto de narrativa noir. Inicialmente, se aborda una antología "noir" brasileña de 2016, en la que se incluyeron textos que no deberían ser clasifi cados de esa manera. En acuerdo con nuestra hipótesis, textos escritos por Dalton Trevisan, Drauzio Varella, Marcelo Rubens Paiva y Valencio Xavier, que son historias de delito, pueden distanciarse de estructuras convencionales, y presentar diversos recursos formales.
XVI Congresso de Ciências da Comunicação, 2014
Este artigo sintetiza as discussões do projeto de pesquisa “Cinema documental brasileiro: narrativas sociais e novos dispositivos” que investiga a produção de obras dentro do contexto de autorrepresentação. A partir deste princípio norteador, são problematizadas as tendências do documentário brasileiro na contemporaneidade, especificamente as que incluem os chamados documentários de busca e os filmes em que se destaca um certo engajamento social. O foco de análise da pesquisa é a produção discursiva e a categorização de dezoito filmes realizados entre 2002 e 2012 que trazem temáticas diversas mas que se cruzam na sua produção, onde o diretor é motivador principal do filme ou compartilha da construção de sentido com o sujeito fílmico.
Resumo: O presente trabalho objetiva traçar reflexões a respeito do confronto de narrativas que se formou ao longo da Primeira República no Brasil, entre os intelectuais boêmios e o discurso oficial perpetrado pelo Estado brasileiro. Refletiremos, pois, sobre a intelectualidade boêmia, os espaços de sociabilidade em que viviam e brevemente sobre a sua luta contra o discurso oficial que legitimava as ações governamentais. No início do século XX o centro da vida intelectual e boêmia no Rio são os seus cafés, sempre envolvidos numa rica vida cultural e artística, agitada cotidianamente-para o temor das autoridades oficiais-com muita intelectualidade e boêmia. Os intelectuais boêmios criavam com uma incrível capacidade criativa e artística textos literários, música popular, teatro de revista e carnaval, entre outros, retratando com muita ironia e humor satírico a sociedade brasileira, o governo e qualquer um que opusessem aos seus ideais.
OS ESTUDOS LEXICAIS EM DIFERENTES …
Anais ABRACE Jornada Científica Acre, 2022
A partir da constatação de que o campo da escrita teatral no Brasil acompanhou a discussão e incorporação das chamadas epistemologias decoloniais com certas dificuldades, o artigo discute a tensão entre saberes tradicionais e fazeres contemporâneos no contexto da dramaturgia contemporânea brasileira. Essa relação não é orgânica, mas antes uma dinâmica aposição ou uma justaposição. Uma dinâmica que conjuga saberes tradicionais e atuais não só como conjunto de crenças, mitologias, práticas da e sobre a consciência e o corpo humano, mas também como manifestação de sua história e situação histórica atual. A partir dessa problemática, propõe como um dos desafios dessa escrita marcar no interior das produções artísticas, além da presença desses saberes tradicionais, a história de sua recepção no encontro entre as culturas tradicionais e as culturas dos diferentes grupos colonizadores. Para fundamentar essa sugestão, esboça primeiro uma discussão das molduras cosmogônicas de saberes chamados tradicionais e suas implicações nas poéticas dramatúrgicas, e segundo reflete sobre a relação entre saberes tradicionais e procedimentos contemporâneos no interior da escrita teatral atual, em três textos teatrais: Movimento No.
Editora UNEMAT, 2019
O conjunto de obras perfila um árduo caminho em que se interroga a legitimidade em se opor o discurso poético ao discurso romanesco, a narrativa de ficção à narrativa histórica. As fronteiras que habitam a narração dos aconte-cimentos, submetidas à cultura, justificadas por princípios de exposição do racional. Eis um dilema da narrativa moderna: a pertinência indubitável e o aniquilamento do ser. Desde Dostoiévski, em Notas do Subsolo, por exem-plo, passando por Orgulho e Preconceito, as duas obras que tangenciam a representação da sociedade moderna no século XIX, já se anunciam movimentos de um "fracasso" da arte realista em satisfazer as exigências de fidelidade na reconstrução do real. As vias do monólogo (em Notas do Subsolo) e o excesso de discurso direto (em Orgulho e Preconceito), obliterando a descrição, anunciam a arqueologia artística do romance moderno na direção do que é verdade, és apenas, e tão somente, verdade artística. No fluir de múltiplas vozes que se propõem a dialogar sobre o romance moderno é que esta obra se erige. A Modernidade é fundada nos conflitos ideológicos que marcam a destituição dos pensamentos centrados na religião e no misticismo, os quais eram a base do sujei-to medieval. Em lugar desses, a razão torna-se a principal forma de o sujeito compreender a si mesmo e ao mundo que o cerca. O desarranjo social decorrente da mudança de paradigmas talvez seja a razão para um dos principais traços da Moder-nidade, indicado por Baumam-em Modernidade e Ambivalência (1999)-, a busca pela ordem. Na literatura, essa valorização da razão e da objetividade culmina no surgimento do Realismo no século XIX. Na contramão desse movimento, porém, estão obras que, escritas entre os séculos XIX e XXI, são instituídas no trânsito, no limite entre o real e o imaginário. Os romances analisa-dos nesta obra permanecem nesse vai-e-vem e, por isso mesmo, permitem reflexão sobre novas formas de concepções do real. são revisitados e ressignificados pelas vozes de uma nova geração de críti-cos literários. Sob a égide da memória e da teoria da narrativa, esses estudiosos debruçam-se na investigação do fenômeno estético do romance moderno em suas profusas manifestações. É essa pluralidade de perspectivas, portanto, que ressoam das páginas de Trânsitos Literários. O Núcleo de Pesquisa Wlademir Dias-Pino, o grupo de pesquisa "Estudo de Literatura: memória e identidade cultural" (CNPq) volta-se para o estudo de formas narrativas, com particular atenção ao gênero romanes-co, nas manifestações em que a memória e a identidade articulam zonas de tensão. O objeto de estudo é o fenômeno estético de narrativas na sua relação de ruptura e permanência que, ao problematizarem fron-teiras culturais, tecem, muitas vezes, relações conflitantes entre memória e história
A pesquisa investiga o modo como o campo da crítica literária tem se estruturado no presente. Para tanto, serão investigados os posicionamentos dos críticos Alcir Pécora (2011), Flora Süssekind (2010), Paulo Franchetti (2005), o falecido Wilson Martins (2005), dentre outros, que asseveram o prolongado marasmo da vida cultural e literária do país. Além destes, serão exploradas as posições dos intelectuais João Cezar de Castro Rocha (2011), Nelson de Oliveira (2015) e Eneida Maria de Souza (2002), por exemplo, uma vez que afirmam ser o contemporâneo caracterizado por uma potência inédita. Tais perspectivas, ao serem postas em tensão, podem auxiliar no melhor entendimento do campo da crítica realizada atualmente no Brasil. Palavras-chave: Crítica brasileira; Campo literário; Crise. Nas últimas décadas, a cena cultural no Brasil, em especial a literária, parece composta por dois grupos de vozes destoantes, que se aproximam, paradoxalmente, ao possuírem um caráter superlativo e, por isso mesmo, extremista: de um lado, escuta-se o réquiem proferido por alguns críticos como do tom mais ameno desta última, que asseveram o prolongado marasmo da vida cultural e literária do país, visto que as humanidades estariam sofrendo uma perda significativa de conteúdo; do outro lado do campo, a morbidez é substituída pelo otimismo de certos intelectuais como, dentre outros que afirmam de modo enfático ser o contemporâneo definido por uma potência inédita, acusando os rivais de acharem feio o que não é espelho. Assim, nos fazemos a seguinte pergunta: "Que partido tomar?". Num primeiro momento, nenhum. Ao longo do texto, vamos expor e analisar os argumentos de alguns desses pensadores, os apresentado em relação, a fim de compreender melhor como o 248
Universidade Federal do Paraná, 2015
Os mapas são, desde sempre, objetos de disputa entre classes, grupos e indivíduos devido a sua aptidão nos processos de apropriação e controle territorial: produzir mapas é sinônimo de poder. Na tradição cartográfica da modernidade, os mapas caracterizam-se pela cientificidade, cartesianismo, exclusividade do Estado no controle de sua produção e distribuição, e estiveram associados à ampliação dos mercados globais no contexto de expansão europeia, às finalidades militares e de controle dos territórios por agentes hegemônicos. Com a popularização e uma suposta democratização do acesso às técnicas de mapeamento, que nutrem a multiplicidade de mapas nos dias atuais surgem novas interpretações e dúvidas quanto ao papel da cartografia. As incertezas que presenciamos atualmente são resultados da visibilidade que se estabelece sobre cartografias nãohegemônicas, movimento que pode estar associado a diversos fatores, e é intrínseco às transformações que atravessam a sociedade de uma maneira geral. Estes movimentos são ordinariamente tratados a partir de leituras ocidentais como “superações”, “giros” e “viradas”, porém compreensões deste tipo podem estar amarradas a visões lineares e simplificadoras. Considerando que a riqueza da experiência social do mundo sempre esteve além daquilo que é aceito e divulgado pelos padrões institucionalizados de saber do Ocidente, este trabalho busca nas reflexões realizadas pela perspectiva descolonial, em torno da ideia de colonialidade como o lado oculto e indissociável da modernidade, suporte para uma investigação exploratória sobre os enredos da atualidade da produção cartográfica.
• RESUMO: Este texto apresenta o fato gerador dos estudos variacionistas sobre a expressão gramatical do imperativo no português brasileiro, traça as dimensões geográficas deste fenômeno variável, discute a relação entre as formas gramaticais imperativas e outras formas verbais portuguesas e latinas e sintetiza tendências da variação e da mudança do imperativo no português brasileiro. • PALAVRAS-CHAVE: Variação lingüística; imperativo gramatical; português brasileiro; imperativo latino; alternância tu/você. Contextualização da pesquisa Meu interesse sobre o entendimento do uso variável do imperativo gramatical em português (deixa vs. deixe; recebe vs. receba; abre vs. abra; dá vs. dê; diz vs. diga; vai vs. vá) decorreu de um dever de casa de uma estudante da 5 a série do antigo primeiro grau (atual ensino fundamental) de uma escola particular de Brasília em 1992. O referido dever teve como base o exercício de número 17, da Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, de Domingos Paschoal Cegalla, 34 a edição, de 1991, à página 184, a seguir transcrito, com negritos adicionados nos pontos de maior interesse para a contextualização da pesquisa que naquele momento se iniciou; que cresceu nas salas de aula da Universidade de Brasília (UnB) com a participação efetiva de um grande número de alunos dos cursos de graduação e pós-graduação; 2 que tomou corpo com uma pesquisa pessoal em 1 UnB – Instituto de Letras (IL) – Departamento de Lingüística, Português e Línguas Clássicas (LIP) – 70292-100 – Brasília – DF – Brasil – mscherre@terra.com.br 2 Segue em ordem alfabética a relação dos trabalhos produzidos pelos alunos da UnB até 2002, quase todos
Este trabalho tem por objetivo compreender como são construídas as memórias a respeito de uma cidade brasileira – Ceilândia-DF – tendo como base a produção e representação cinematográfica através da narrativa do espaço urbano. Parte-se aqui do princípio que as narrativas da cidade de Ceilândia nos filmes brasileiros, A Cidade é uma Só (2012) e Branco Sai, Preto Fica (2015), ambos do cineasta Adirley Queirós, são híbridas. Assim, privilegiaremos a análise desses dois filmes como dispositivos híbridos que abarcam duas formas narrativas: ficcional e documental. Os filmes analisados propiciam discussões acerca das dualidades entre periferia/cidade, poder/empoderamento e história cultural/memórias afetivas; questões que envolvem a apropriação do espaço da cidade e seus efeitos de deslocamentos e as construções das narrativas que dão margem a uma interpretação do discurso fílmico sobre os movimentos espaciais da região de Ceilândia.
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Moringa - Artes do Espetáculo, 2019
Revista Reflexão e Ação, 2020
Estudos lingüísticos contrastivos em alemão e português, 2008
Em tese, 2015
ALEA: Estudos Neolatinos - PPGLEN, UFRJ, 2019
Anais do 7º Seminário do GPLV e 2º Seminário de Linguística, 2017
Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, 2020
VOZ E REPRESENTAÇÃO DO REAL: MONTAGEM E CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA NO DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO., 2012
Letras de Hoje - Estudos e debates em linguística, literatura e língua portuguesa, 2020
Anais do II Congresso Internacional Línguas Culturas e Literaturas em Diálogo: identidades silenciadas, 2018
VIII Seminário sobre a produção do conhecimento em Educação, 2015