Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2021, Diálogo com a Economia Criativa
Este artigo apresenta uma análise da animação japonesa a partir da perspectiva da mundialização e do hibridismo cultural em consonância com a reflexão de que produções culturais são históricas e construídas imersas na dinâmica do campo. A pesquisa encontra fundamento central nos estudos de Bourdieu, Ortiz e Canclini, e suas considerações a respeito tanto da capacidade de combinação, reprodução e renovação da cultura. Sob esse prisma, é analisada a animação “Little Witch Academia” (2017) através da apropriação de esquemas presentes no subgênero Mahou Shoujo, e como esses esquemas são tensionados tanto por forças dentro do campo da animação japonesa quanto por forças externas ao campo. Como resultado, este artigo traz uma reflexão de que através da dinamicidade do campo e da prática do hibridismo cultural, a animação japonesa se renova constantemente, podendo produzir de maneira efetiva, em decorrência de um contexto de transnacionalização potencializada pelo streaming, uma construção...
Diálogo com a Economia Criativa, 2023
Este artigo aborda o modo como a animação japonesa adquiriu uma marca distintiva no Ocidente a partir de toda uma construção histórica. Assim, é discutido como a compreensão sobre a animação japonesa no Ocidente foi influenciada pelas imagens construídas e propagadas a partir de uma visão limitadora e orientalista preexistente acerca do Japão, uma vez que construções estereotipadas podem interpelar o modo como as populações de diferentes localidades interpretaram as produções desse país. Em seguida, é delineada a trajetória da recepção e da distribuição da animação japonesa em contextos ocidentais, utilizando como ponto central de análise os Estados Unidos, que é historicamente o maior consumidor de animação japonesa do bloco ocidental. Com isso, destacamos que o termo "anime" se consolidou no Ocidente como um rótulo que representa uma série de valores agregados relacionados à noção de diferença, mas que, nos últimos anos, com o aumento de animações produzidas fora do Japão que incorporam esquemas estilísticos que durante muito tempo foram relacionados às produções desse país, essa noção estabelecida em torno da animação japonesa está sendo tensionada.
2020
Quinto volume da Coleção Cadernos de Crítica, Mundos da animação é resultado da curadoria do Projeto Cinema Mundo no primeiro semestre de 2019, cujo objetivo foi discutir o gênero da animação em filmes que utilizam desta estética para explorar suas narrativas. O conjunto de textos reunidos nesta publicação discorre sobre os filmes exibidos na curadoria, considerando o cenário sociohistórico das produções e do gênero da animação enquanto fenômeno cinematográfico e cultural. Entre os filmes abordados nos capítulos, estão Perfect Blue, Ilha dos Cachorros, Mary & Max: Uma Amizade Diferente e Com Amor, Van Gogh.
Revista de Estudos Orientais n. 4, 2003
Mangás (histórias em quadrinhos) e animes (desenhos animados) japoneses são uma excelente fonte de contato com a cultura japonesa e, apesar de sua extraordinária e crescente popularidade no Ocidente, ainda são pouco considerados como formas artísticas de expressão adequadas ao estudo e divulgação de uma determinada cultura. Este artigo procura mostrar as características desses gêneros, sua relação com a cultura japonesa e algumas influências que têm hoje em dia sobre a cultura ocidental.
COSTA, Geovana Siqueira, 2023
Resumo: As animações japonesas são parte de uma cultura diversificada e criativa, embora reconhecida contemporaneamente pelo estereótipo comercial que se desenvolveu a partir dos anos 1960-70, com o surgimento da indústria do animê. O objetivo do artigo é analisar brevemente o trabalho de diferentes animadores e diretores, bem como as diferentes técnicas e temáticas utilizadas nas animações japonesas ao longo do século XX, buscando ir além da visão estereotipada. Mediante uma revisão bibliográfica das primeiras animações, dos pioneiros, do contexto da Segunda Guerra Mundial e das animações do final do século XX, buscou-se apresentar variados exemplos que ampliam o conhecimento sobre o tema, mostrando a importância histórica e cultural da arte animada no Japão. Palavras-chaves: Animação japonesa. Animê. Cultura pop japonesa.
Sessões do Imaginário, vol.19, no.32, 2014
O presente artigo busca analisar dois filmes cujas técnicas de animação estudaram novas propostas estéticas ao cinema contemporâneo, cada um à sua maneira. Pensando o cinema como uma mídia capaz de fazer convergir os mais diversos meios, e associando à animação o poder de representar qualquer coisa capaz de ser imaginada, o artigo busca nos filmes. Uma Cilada Para Roger Rabbit (Who Framed Roger Rabbit, Robert Zemeckis, 1988) e O Fantasma do Futuro (Kôkaku Kidôtai, Mamoru Oshii, 1995) a descrição de um cinema digital como uma nova mídia, atravessando fronteiras físicas e mercadológicas, capaz de produzir uma série específica de sentidos previamente improváveis ao seu meio e que se predispõe, tal como o cinema sempre se predispôs, a estudar novas formas de criar imagens e signos para as mesmas.
Memorare, 2022
Resumo: A trajetória da imagem do Japão perante os países do Ocidente demonstra que a construção imaginada acerca deste país não permaneceu imutável ao longo do tempo, ao invés disso, esteve em constante mudança em decorrência dos diferentes tipos de relações que os países ocidentais mantiveram com o arquipélago. Entretanto, uma série de estereótipos sobre o Japão e sua cultura foi consolidada nesse percurso. Tais estereótipos, préestabelecidos, desempenham frequentemente um papel de mediador no modo como indivíduos percebem e compreendem a produção cultural do Japão como sendo tipicamente japonesas ou não. Esse tipo de visão interferiu no modo como a animação japonesa foi abordada, principalmente através das influências dos pensamentos envoltos na lógica do Mukokuseki e do Nihonjinron. Assim, traçamos uma reflexão sobre essas duas abordagens e fornecemos uma alternativa crítica a essas perspectivas.
Master's Dissertation in the Program of Post-Graduation in Communication and Information of UFRGS. (https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/157618), 2017
Posthumanism in the Animetic Machine: Explosive visions of the human in Japanese Animation In this research, we seek to investigate Japanese animation as a machine to understand how the evolutionary coo presence of other beings — technical and animal — enhances new understandings about the human. With this position, we try to demonstrate how humanism, besides constituting itself as a philosophical, scientific and civilizational model, also proposed an aesthetic vision about the human. To open this inheritance, we traced the genealogy of human and technical objects in correlation. The understanding of anime as a machine starts with the theory of Thomas Lamarre, together with the theorizations of Gilbert Simondon, Felix Guattari and Gilles Deleuze. Our analysis approach has the assumption that if the construction of the animation is made of layers that mix different techniques and visual perspectives, we could say that they reveal the suis generis of thought in action in the animation. We affirm that the human is a construction, so the relation of humanism explosion and the implosion of anthropocentrism aims to deterritorialize the human in its theoretical and techno-poetic components. The emergence of post-humanist theory has a debt to the deterritorialization put on the human in the post-structuralist theory. To deepen this argument we start from the inheritance in Nietzsche and Derrida to posthumanist authors like Donna Haraway, Cary Wolfe, Rosi Braidotti and Stefan Herbrechter. After we stablished an overview of science fiction animation in Japan, we will focus our analyses with the animations Rebuild of Evangelion 3.0: You Can (Not) Redo (2012) directed by Hideaki Anno and Ghost in the Shell: Innocence (2004) directed by Mamoru Oshii. In general, the research was divided into three sections: posthumanism and techno-poetics, the animetic machine and explosive visions of the human. In the first, we try to show a genealogy of the human with attention to its coevolution and historicity with the technical objects, establishing relations between regimes of thought and aesthetic. The second section concerns the configurations of the animetic machine, its relations with the Japanese aesthetic tradition, and elements of humanistic aesthetics, such as the Cartesian perspective. We try to demonstrate the existence of other visual models as an opening of the heterogenesis of the animetic machine. The third section is where we will analyze the explosive visions of the human in Japanese animation through the analytical categories proposed by Lamarre. Our hypothesis is to demonstrate how the animetic machine could allow a post-human heterogenesis through the communication fold of the animetic interval. Nesta pesquisa procuramos investigar a animação japonesa como uma máquina para compreendermos como a copresença evolucionária de outros seres — técnicos e animais — potencializa outras compreensões sobre o humano. Com esse posicionamento, procuramos demonstrar como o humanismo, além de se constituir como um modelo filosófico, científico e civilizacional, também propôs uma visão estética sobre o humano. Para realizar uma abertura dessa herança, procuramos traçar uma genealogia do humano e dos objetos técnicos em correlação. A compreensão do anime como uma máquina parte da teoria de Thomas Lamarre, em conjunto com as teorizações de Gilbert Simondon, Félix Guattari e Gilles Deleuze. O viés da análise tem o pressuposto de que, se a construção da animação se dá por layers, ou camadas que misturam diferentes técnicas e perspectivas visuais, poderíamos dizer que elas revelam a suis generis de pensamento em ação na animação. O humano também é pensado como uma construção, assim a relação de explosão do humanismo e da implosão do antropocentrismo visa desterritorializar o humano nos seus componentes teóricos e poéticos. O surgimento da teoria pós-humanista foi inicialmente pavimentado graças à desterritorialização posta sobre o humano no pós-estruturalismo. Para aprofundar esse argumento partimos da herança em Nietzsche e Derrida até autores pós-humanistas como Donna Haraway, Cary Wolfe, Rosi Braidotti e Stefan Herbrechter. Após estabelecermos um panorama da animação de ficção científica no Japão, iremos nos debruçar na análise das animações Rebuild of Evangelion 3.0: You Can (Not) Redo (2012) dirigida por Hideaki Anno e Ghost in the Shell: Innocence (2004) dirigida por Mamoru Oshii. De uma maneira geral a pesquisa foi dividida em três seções: póshumanismo e techno-poética, máquina anímica e visões explosivas do humano. Na primeira, procuramos evidenciar uma genealogia do humano com atenção à sua coevolução e historicidade com os objetos técnicos, estabelecendo relações entre regimes de pensamento e estese. A segunda seção diz respeito às configurações da máquina anímica, suas relações com a tradição estética japonesa e com elementos da estética humanista, tal qual a perspectiva cartesiana. Procuramos demonstrar a existência de outros modelos visuais como uma abertura da heterogênese da máquina. A terceira seção é na qual iremos analisar as visões explosivas do humano na animação japonesa através das categorias analíticas propostas por Lamarre. Nossa hipótese é demonstrar como a máquina anímica poderia permitir uma heterogênese pós-humana através da dobra comunicacional do intervalo anímico.
Anais do XXI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste, 2019
Este artigo tem como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica com o intuito de buscar fontes de estudo que irão auxiliar no aprofundamento e desenvolvimento de uma investigação em andamento, que visa analisar a imaginação melodramática inserida nos filmes de animação japonesa Children Who Chase Lost Voices (2011), Garden of Words (2013) e Your Name (2016), todas do diretor Makoto Shinkai. Assim, questiona-se sobre o estado da arte no Brasil envolvendo animações japonesas, buscando-se discutir como os estudos sobre as animações japonesas estão inseridas nas pesquisas brasileiras. Por meio da abordagem metodológica da pesquisa bibliográfica, espera-se contribuir com pesquisas que se interessam por este recorte temático.
Em 1968, celebrou-se no Japão os 100 anos desde a abertura do país ao intercâmbio com países estrangeiros durante o período da Revolução Meiji. A abertura do período Meiji marcou um momento de absorção de técnicas e de conhecimento provenientes de países pioneiros no processo de industrialização que efetivaram uma mudança definitiva no modo de vida da sociedade japonesa. Em termos de urbanismo, a intervenção baseada em modelos externos foi adaptada às necessidades das cidades já existentes no país, considerado o mais urbanizado da Ásia no período pré-moderno. Particularmente, os planejadores japoneses experimentaram as técnicas do planejamento urbano moderno em grande escala durante o processo de ocupação das colônias japonesas na China e Coréia. Em termos de arquitetura, as experimentações modernistas tiveram lugar no país e nas colônias, fortemente motivadas pela necessidade de criação de uma identidade nacional moderna. Foi a partir do desenvolvimento de uma expressão modernista Japonesa em arquitetura, especialmente durante o período do imediato pós-guerra, que os arquitetos japoneses começaram a receber maior visibilidade internacional. no entanto, foi durante os anos da década de 60 que a expressão moderna da arquitetura Japonesa foi expandida para uma escala urbana, ganhou reconhecimento internacional e passou a ser utilizada em escala global, com o exemplo do plano de reconstrução de Skopje, Macedonia.
O aparecimento do cinema esteve na origem de um novo hábito cultural que modificou as actividades de lazer e introduziu alterações profundas nos costumes de milhares de pessoas dentro e fora dos Estados Unidos. O interesse mundial pela produção cinematográfica de Hollywood remonta ao início do século XX, quando as grandes companhias começaram a produzir filmes para a classe trabalhadora, emigrantes e o público das grandes cidades. Mais do que pôr em causa a estabilidade social e política, pretendia-se transformar o cinema num bem de consumo para as massas, tendo em conta que os trabalhadores começavam a ter algum tempo livre e mais dinheiro. Contudo, muitos políticos da época não viam com bons olhos as imagens e mensagens transmitidas por alguns produtores e realizadores mais críticos da sociedade americana cujos trabalhos podiam ser perigosas e ter efeitos negativos, até mesmo subversivos, ao questionarem o status quo e passarem uma imagem pouco positiva dos Estados Unidos. O cinema, que começou por ser encarado apenas na sua vertente lúdica, ao transmitir determinados valores e dar uma visão do dinamismo da vida social americana, acabou por influenciar o comportamento do público, desempenhando um papel relevante a nível social, cultural, económico e político, na Europa e nos Estados Unidos. Se tivermos em conta a influência das imagens transmitidas, podemos afirmar que o cinema em geral, e Hollywood em particular, constituiu uma das primeiras formas de globalização do século XX. Quando se fala de globalização existe a tendência para pensar que se trata de um fenómeno recente que teve início há pouco mais de duas décadas. De facto, foi nos anos oitenta que este termo começou a fazer parte do nosso quotidiano, pelo menos em Portugal, quando se deu a " The new electronic interdependence recreates the world in the image of a global village. " Marshall McLuhan
2020
Esse livro nasceu após a conclusão de minha dissertação de mestrado, onde analisei os filmes do diretor Hayao Miyazaki. Existiam certas questões e características de seus filmes nas quais me apegava, muitas dessas são facilmente identificáveis e em todos os anos acompanhando os trabalhos do diretor sempre me deparava com os mesmos temas, a respeito das questões humanas, a preservação da natureza, características pacifistas, entre várias outras, mas além destas havia uma que se destacava, e que acreditava ser a maior preocupação do diretor e o foco de seus filmes, a figura da mulher.
metodista.br
O artigo visa o esclarecimento de questões mercadológicas relativas aos videoclipes e sobre os aspectos mundializados que permeiam sua construção, a impor-tância dos mesmos à indústria fonográfica e como isso ocorre no cenário brasileiro.
Animation is the technique to create the illusion of life3, from static images that seemingly gained motion through the rapid projection of images. Analyzing production of motion in animation is to explore trails that can help to reveal this strange interest in animated forms. We refer to the strange force (animate) that creates the illusion of life (animation) and the attraction that the outcome (movement) might mean. We intend to work this underlines the importance that movement has to animation (1), what consequences the "no movement" may have for the art of animation (2) and to relate the movement that produces the animation trend with the post-human attractiveness, or fears, by another "movement" (3). Through the consultation of important works in the state of the art of animation and anime, we aim to compare results of initial three starting points research described above, to obtain a solid arguments for a future research that will aspire a new classification of animation.
Fundação Japão em São Paulo, 2020
A imaginação da catástrofe tem uma longa história na cultura japonesa. A começar pelo Kojiki (século VIII), os desastres naturais foram associados aos deuses e vários rituais foram desenvolvidos para tentar aplacar a fúria da natureza. Essa conceptualização da natureza como algo provido de personalidade, majestosa e temível, é retomada nas artes — seja no século XIX, na obra de Hokusai, como no século XX, em filmes como Godzilla ou nos títulos do Estúdio Ghibli. Kamo no Chômei, no século XII, busca refletir sobre as catástrofes como indícios da fragilidade da condição humana. A natureza, no Japão, não é vista como um inimigo a ser aniquilado — ainda que seja respeitada como perigosa e formidável. A guerra, as epidemias e a destruição do meio-ambiente são temas recorrentes da literatura japonesa, a começar pelos autores imbuídos do conceito de mappô, na Idade Média, até os dias de hoje, na obra de escritoras como Ogawa Yôko, por exemplo — sem esquecer importantes nomes, como Ibuse Masuji, Ôe Kenzaburô e Miyazawa Kenji. As atitudes japonesas tradicionais e as reflexões contemporâneas sobre esses temas são um interessante tópico a abordar nesta era em que vivemos, quando o luto, a catástrofe e o desequilíbrio do meio-ambiente são cada vez mais fenômenos de alcance global. Palavras-chave: catástrofe, cultura japonesa, pandemia, luto coletivo, concepção de natureza CUNHA, A. A cultura japonesa e a imaginação da catástrofe. São Paulo: Fundação Japão, 2020. Disponível em: <https://fjsp.org.br/estudos-japoneses/artigo/cultura_japonesa_e_imaginacao_catastrofe/>. Acesso em: 5 ago. 2020.
XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste, 2012
Nos últimos anos, as indústrias culturais globais presenciaram uma rápida ascensão da reprodução não-oficial de conteúdo midiático no meio on-line. Através da dedicação e trabalho voluntário de alguns consumidores engajados, viu-se ascender um novo modelo de mediação, organização e distribuição de conteúdo de mídia que mexe com certos padrões pelos quais as atuais indústrias culturais operam no mercado global. O presente trabalho propõe discutir sobre o caso dos fãs-legendadores das séries animadas japonesas -os fansubbers -trazendo as principais características e implicações da atividade colaborativa de tradução e distribuição de animês no meio on-line no fluxo global desse bem cultural. Ao disponibilizarem gratuitamente para outros fãs um repertório vasto de títulos de animês, esses fãs estariam promovendo mudanças significativas na paisagem midiática global.
2020
Aianne e Cristiano, que são grandes amigos que fiz durante essa trajetória do mestrado. À Danilo, sempre atencioso e prestativo. Aos professores do PPGCOM, mas em particular, às professoras Tatiana, Renata e Greice, que deram uma grande contribuição para a evolução teórica deste trabalho. À professora Lilian que enxergou potencial no meu pré-projeto. Ao PPGCOM e a FAPITEC que possibilitaram a realização dessa pesquisa. Aos meus pais, Glademir e Rosa, e ao meu irmão que sempre incentivaram o caminho do estudo. Aos meus amigos, Jean, Andson e Digdoo. E a Maria Carolina, pois além de todo amor que você me dá, essa pesquisa só existe por sua causa. -Estudar processos culturais, mais do que levar-nos a afirmar identidades autossuficientes, serve para conhecer formas de situar-se em meio à heterogeneidade e entender como se produzem as hibridações‖
A finalidade do presente artigo é de apresentar a segmentação do turismo cultural, a partir do público que viaja motivado pela cultura pop japonesa. Para tanto, este estudo demonstra a relação do Turismo com a Cultura Pop Japonesa propondo a tipologia Turismo Otaku. A partir dessa premissa, descrevemos o processo de territorialização, desterritorialização e reterritorialização (TDR) da cultura japonesa no Brasil e, por último, identificamos a existência de uma demanda turística que viaja motivada pelo consumo ou interesse em ter contatos com localidades e com o grupo cultural Otaku. A pesquisa é de cunho exploratório, pautada em pesquisa bibliográfica com autores que abordam o o Turismo (MOLINA, 2003; RODRIGUES, 2001; URRY, 2007; RICHARDS, 2009), a Cultura Pop Japonesa e o processo de TDR (ORTIZ, 2000; 2006; PÉREZ, 2009; SATO, 2007; GRAVETT, 2006; NAGADO, 2006; LUYTEN, 2014; FEATHERSTONE, 1997; OKA, 2005; GUSMAN, 2005). Realizamos também uma pesquisa virtual, por meio de questionário, com perguntas abertas e fechadas, para traçar o perfil do público em questão. Contudo, destacamos a dificuldade que é aproximar o turismo das pesquisas sobre a cultura pop japonesa, visto as restritas produções bibliográficas acerca do tema.
Mundialização: o capital financeiro no comando 2 Permito-me falar de meu livro, Le mondialisation du capital, 2 ª edição ampliada, Paris, Syros, 1997, para uma apresentação mais detalhada de muitos dados e noções aos quais ele fará alusão. Aqui me refiro aos argumentos profundamente apologéticos que justificam a concentração por "supressão do mercado". Proceder a transações correntes com outras firmas supõe "custos de transação" que o grande grupo tem poder de limitar, seja comprando as firmas em questão, seja os avassalando por uma sub-empreitada draconiana.
Resumo Este ensaio segue os pressupostos metodológicos da Escola Francesa de Relações Internacionais que privilegia o Estado como principal ator internacional. Procura investigar, de modo breve, os motivos da emigração japonesa à América e aborda-se as grandes ideologias que antecederam a Segunda Guerra. Examina-se o imperialismo dos governos de Tóquio e Washington nas primeiras quatro décadas do século vinte. E, a partir da expansão econômica japonesa conhecida como " Esfera de Co-Prosperidade do Grande Leste Asiático " , emerge na Ásia Oriental uma disputa entre os Estados Unidos e o Japão, pelos mercados consumidores da produção industrial e também pelas fontes de matéria matérias-prima originando um conflito diplomático. A gravidade dos fatos culmina com o violento ataque nipônico a Pearl Harbor em 1941. Abstract This paper examines the methodological assumptions of the French School of International Relations that privileges the state as major international player. Investigates, briefly, the grounds of Japanese emigration to America and examines the major ideologies that preceded World War II. Examines the imperialist governments of Tokyo and Washington in the first four decades of the twentieth century. And, from the Japanese economic expansion known as "Co-Prosperity Sphere of the Great East Asia" emerges in East Asia is a dispute between the U.S. and Japan, the consumer markets of industrial production and also the sources of raw materials raw leading to a diplomatic conflict. The gravity of events culminating in the violent niponic attack on Pearl Harbor in 1941.
2019
Os acontecimentos da segunda grande guerra mudaram a maneira de se pensar e fazer arte em diversos paises, o Japao, por exemplo, teve mudancas significativas em suas narrativas e tecnicas no que diz respeito a cinematografia animada, principalmente devido a influencia norte-americana durante e apos a segunda guerra mundial. A maneira como os japoneses enxergavam os inimigos, suas representacoes metaforicas nos filmes, suas tematicas e narrativas foram fortemente influenciadas pela questao belica e a ameaca estado-unidense. Levando em conta fatores historicos e as tematicas presentes nas animacoes japonesas, buscamos abordar neste texto uma maior compreensao nao apenas da historia envolvida neste periodo e local, mas principalmente no que diz respeito a arte cinematografica animada japonesa e como esta foi influenciada pelos Estados-Unidos.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.