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2024, Revista Observatorio
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2024v10n1a5pt…
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Este artigo apresenta uma reflexão sobre alógica algorítmica que transforma o modo como consumimos música. Partimos do conceito de nudge (Thaler & Sunstein,2008; Yeung, 2016) para compreender as mediações algorítmicas do aplicativo (Couldry & Hepp, 2020) que moldam o consumo de música a partir dos estímulos algorítmicos do aplicativo. Metodologicamente, apresentamos uma análise das funcionalidades do Spotify a fim de identificar onde se apresentam esses estímulos nas funções. Concluímos que alógica algorítmica do app protagoniza as escolhas de músicas como forma de prestação de serviço ao usuário.
Anais do 32° Encontro Anual da COMPÓS, 2023
Plataformas de streaming musical têm alterado os modos de consumir música a partir de sistemas de recomendação personalizados. Observamos, no Twitter, usuários que discutem sobre aspectos vinculados a “ensinar” tais sistemas sobre seus gostos musicais, a fim de aumentar sua acurácia. Mapeamos essas práticas sociocomunicacionais que visam educar e explicar hábitos e interesses musicais aos algoritmos das plataformas. Objetiva-se investigar o que essas narrativas entendem por “educar algoritmos” e analisar como esses relatos expressam performances de gosto musical. O estudo exploratório é baseado em 82 tweets coletados entre 2021 e 2022. Destacamos três eixos de observação: Gestão pragmática dos comportamentos a partir da ideia de educação; Transformações do consumo musical e Performances de um gosto ensinado. Propomos a noção de "educabilidade a partir de algoritmos", apontando para a naturalização de uma escuta datificada, paralela a questionamentos sobre sistemas de recomendação.
“ENSINEI DIREITINHO O ALGORITMO DO SPOTIFY”: dinâmicas de educabilidade e performance de gosto em plataformas de streaming musica, 2023
Plataformas de streaming musical têm alterado os modos de consumir música a partir de sistemas de recomendação personalizados. Observamos, no Twitter, usuários que discutem sobre aspectos vinculados a “ensinar” tais sistemas sobre seus gostos musicais, a fim de aumentar sua acurácia. Mapeamos essas práticas sociocomunicacionais que visam educar e explicar hábitos e interesses musicais aos algoritmos das plataformas. Objetiva-se investigar o que essas narrativas entendem por “educar algoritmos” e analisar como esses relatos expressam performances de gosto musical. O estudo exploratório é baseado em 82 tweets coletados entre 2021 e 2022. Destacamos três eixos de observação: Gestão pragmática dos comportamentos a partir da ideia de educação; Transformações do consumo musical e Performances de um gosto ensinado. Propomos a noção de "educabilidade a partir de algoritmos", apontando para a naturalização de uma escuta datificada, paralela a questionamentos sobre sistemas de recomendação.
SPOTIFY EM AULAS DE LÍNGUA INGLESA: INTEGRANDO METODOLOGIAS ATIVAS, MÍDIAS DIGITAIS E O COMPONENTE MUSICAL EM HUMAITÁ/AM, 2022
Neste capítulo, apresentamos recorte de uma pesquisa tendo como ponto de partida o uso da música para o ensino de língua estrangeira por meio de métodos ativos. A pesquisa teve o objetivo de analisar as contribuições que o componente musical pode promover para o ensino de Língua Inglesa no Amazonas mediante a aprendizagem ativa. Foi desenvolvido em uma escola de educação básica de Humaitá, município do Amazonas, estudo sobre os impactos das Metodologias Ativas no ensino-aprendizagem de Inglês com o auxílio de recursos tecnológicos digitais. Para tanto, utilizamos a plataforma de streaming musical Spotify, compreendida como ferramenta digital para o conhecimento e o aprimoramento de um novo idioma. A partir disso, percebemos que o componente musical desperta o interesse dos alunos, estando a música presente em seu cotidiano por meio de recursos tecnológicos digitais.
Famecos, 2023
Neste artigo, abordamos o modo pelo qual os estudos sobre platafor-mas de streaming de música, como o Spotify, têm indicado uma reconfiguração no modo pelo qual pensamos a questão da audiência em ambientes platafor-mizados. Trata-se de uma análise baseada em revisão bibliográfica, dividida em duas etapas. Em um primeiro momento, resgatamos algumas perguntas e ações iniciais – criadas pelos institutos de pesquisa de audiência e pela pesquisa administrativa (Stanton/Lazarsfeld) nos anos 1930-40 – para enfrentar a questão da audiência nos ambientes comunicacionais marcados pelo broadcasting. Na sequência, destacamos o modo pelo qual a pesquisa contemporânea sobre pla-taformas tem sido desenvolvida e o modo pelo qual o Spotify passa a construir uma visão muito particular sobre a intermediação econômica e cultural que exerce na relação entre o ouvinte e a música. Embora a análise esteja concentrada no Spotify, entendemos que, de um modo geral, ela toca em elementos-chave para o entendimento dessa experiência em ambientes plataformizados. Artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Heráclito diz que o contrário é convergente e dos divergentes nasce a mais bela harmonia, e tudo segundo a discórdia. Aristóteles, Ética a Nicômaco, VIII, 2, 1155 b4 Conjunções o todo e o não todo, o convergente e o divergente, o consoante e o dissoante, e de todas as coisas um e de um todas as coisas. Heráclito Por onde começar? Podemos começar de qualquer ponto. É sempre útil examinar o negativo para poder ver claramente o positivo. O negativo do som musical é o ruído. Ruído é o som indesejável. Ruído é a estática no telefone ou o desembrulhar balas do celofane durante Beethoven. Não há outro meio para defini-lo. Às vezes, a dissonância é chamada de ruído; e para os ouvidos tímidos até pode ser isso. Porém, consonância e dissonância são termos relativos e subjetivos. Uma dissonância para uma época, geração e/ou indivíduo pode ser uma consonância para outra época, geração e/ou indivíduo. A dissonância mais antiga na história foi a Terça Maior (dó-mi). A última consonância na história da música foi a Terça Maior (dó-mi). Ruído é qualquer som que interfere. É o destruidor do que queremos ouvir. Schopenhauer disse que a sensibilidade do homem para a música varia inversamente de acordo com a quantidade de ruído com a qual é capaz de conviver. Ele quis dizer que, quanto mais selecionamos os sons para ouvir, mais somos progressivamente perturbados pelos sinais sonoros que interferem (por exemplo, o comportamento de um auditório barulhento num concerto). Para os insensíveis, o conceito de ruído não é válido. Alguém que dorme como uma pedra não ouve nada. A máquina é indiferente ao ruído porque não tem ouvidos. Explorando essa indiferença, a música de fundo foi inventada para homens sem ouvidos. Por outro lado, para alguém verdadeiramente emocionado com uma música, mesmo os aplausos podem se constituir numa interferência. Seria como chorar ainda diante de uma crucificação. Para o homem sensível aos sons, o mundo está repleto de ruídos. Vocês sabem o que eles dizem sobre o silêncio. 1 O Ruído... um tema e tanto! Por onde começar? Penso, como Maurice Blanchot, na impossibilidade de começar, o que não quer dizer impossibilidade de fazer, realizar, produzir coisas, etc. Um poema ou uma canção, por exemplo. Blanchot diria que se tem 1 SCHAFER, Murray, O ouvido pensante. Trad. de Marisa Trench de O. Fonterrada, Magda R. Gomes da Silva e Maria Lúcia Pascoal. São Paulo: Editora da UNESP, 1992, p.68-9.
Programa de Pós-Graduação em Comunicação (UFF), 2022
Esta pesquisa se propõe a realizar uma análise das recentes transformações na indústria fonográfica na cultura digital, com um olhar focado nos usuários e nas plataformas de streaming musical, entendendo especificamente o Spotify e sua playlist “Descobertas da Semana” como agentes importantes no que diz respeito ao consumo personalizado e baseado em contexto. A partir de noções como plataformização, sistemas de recomendação, agência algorítmica e curadoria (humana e automatizada), entre outras, desvelamos processos emergentes, enquanto nos debruçando sobre atores humanos e não humanos no sentido de mapear essas relações. Partimos da premissa de que a noção de gosto pautada pelo sistema de recomendação do Spotify seria insuficiente para entender e dar conta da complexidade das preferências subjetivas dos usuários. Nesse sentido, nosso objetivo central aponta para uma compreensão do que eles, os usuários, dizem sobre e como se posicionam em relação ao que vêem refletido na plataforma / playlist / experiência. Nossa hipótese é de que a plataforma consegue resultados positivos em sua empreitada junto à maioria dos usuários, entendendo que isso pode ser reflexo das estratégias da empresa por consolidar a nova fase de seu modelo de negócio, em busca da máxima “personalização”. Com o objetivo, portanto, de entender a perspectiva dos usuários da playlist, e testar nossa hipótese, coletamos – ao longo de dois anos – e analisamos 2.215 tweets que comentavam sobre as recomendações de músicas feitas pela plataforma. Utilizando a análise de conteúdo como metodologia, nossos resultados apontam para uma parcela significativa (54,1% ou 1199 tweets) falando positivamente e dando a entender que possuem um sentimento de satisfação em relação à playlist e as descobertas que realizam a partir dela, fazendo questão de afirmar isso em postagens em uma plataforma de rede social (Twitter). Identificamos ainda uma parcela que parece resistir e tensionar o modelo de gosto pautado pelo Spotify (26,5% contrários). Assim, corroborações e controvérsias dão a ver continuidades e rupturas na performance do sistema de recomendação da plataforma de modo a problematizar a noção de gosto estabelecida por engenheiros em suas perspectivas algorítmicas.
Textos Linguisticos, 2011
SetFon é um sistema de informação Web livre para coleta de dados em pesquisas sobre a fala. O sistema aborda o problema central, por meio de componentes, e nasceu da necessidade de se aumentar, significativamente, a quantidade de dados acústico-fonológicos para atender a demandas de estudos estatísticos de expressão da emoção e de estilo. Além disso, apresentamos, neste artigo, o programa e seus componentes, dos pontos de vista da coleta de dados em
Signos do Consumo, 2019
Este artigo pretende discutir como plataformas de streaming musical podem contribuir com o gosto dos usuários a partir da sugestão de playlists. Para isso, toma-se o Spotify como referência. Por meio da aplicação de questionários, percebeu-se que há uma percepção idiossincrática entre o consumo de música, a solicitação de sugestões de outras pessoas e a aceitação das playlists indicadas pela plataforma por parte dos usuários.
Este estudo é parte de uma pesquisa dedicada ao mapeamento e análise da produção audiovisual do estado da Bahia produzida para a internet, que investiga os usos e apropriações de recursos multi-midiáticos e tecnológicos por jovens da cidade de Salvador, além dos modos de circulação e consumo dos conteúdos por eles produzidos. Partimos dos estudos sobre recepção e consumo de Canclini (2010); Jenkins (2009; 2013), Silverstone (2002) e Certeau (1998). Palavras-chave: consumo, audiovisual, internet, juventude. COMO CITAR: GOMES, Regina; SANTOS, André Bomfim dos. Jovem, consumo midiático e convergência: panorâmica sobre o cenário soteropolitano. In: Encontro SOCINE, 18., 2014, Fortaleza. Anais eletrônicos... São Paulo: SOCINE - Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, 2015. Disponível em: <http://www.socine.org.br/anais/2014/AnaisDeTextosCompletos(XVIII).pdf>. Acesso em: 22 nov. 2015. ISBN: 978-85-63552-16-7 Abstract: This study is part of a research dedicated to mapping and analysis of the audiovisual production made in Bahia and produced for the internet. It explores the uses and appropriations of multi-media and technological resources by the youth in Salvador, as well as modes of circulation and consumption of the content produced by themselves. Considering as starting point, studies on reception and consumption of Canclini (2010); Jenkins (2009; 2013), Silverstone (2002) and Certeau (1998). Keywords: consume, audiovisual, internet, youth.
Primeiramente, gostaria de registrar minha profunda admiração e agradecer à minha professora e orientadora Alessandra Baiocchi pelo incentivo para seguir com o tema de pesquisa. Obrigada por tantas horas de troca por videoconferência, pelas valiosas indicações e pela dedicação do seu tempo ao meu projeto, sempre com muito entusiasmo. Um carinhoso agradecimento a todos os entrevistados que aceitaram participar desta pesquisa de forma tão gentil, contribuindo para uma melhor elaboração e desenvolvimento deste trabalho. Em tempos de pandemia, a música faz a diferença. Agradeço imensamente à minha família, meu maior exemplo de determinação, em especial minha mãe e meus avós, a quem devo todas as oportunidades que tive na vida. Ao meu namorado e aos meus amigos, agradeço por toda a força, motivação e apoio incondicional. iii RESUMO BAILAC, Camila. Spotify e o músico: consumo de música na era do streaming do ponto de vista do artista. Rio de Janeiro, 2021.
Revista FAMECOS (ISSN: 1980-3729), 2025
A partir dos Estudos de Plataforma, propomos uma análise dos processos de personalização estabelecidos pelo Spotify por meio de sua playlist “Descobertas da Semana” em relação aos seus ouvintes. Além de apresentar o modo como a plataforma define as canções que serão incluídas na playlist, analisamos o conteúdo de 2.215 tweets para compreender o que dizem os usuários sobre essas entregas. Nossos resultados apontam para pouco mais da metade das postagens (54,1% ou 1.199 tweets) com declarações de autoreconhecimento nas descobertas que realizam, 430 tweets neutros (19,4%), e 586 tweets (26,5%) que resistem e tensionam o modelo desenvolvido pelo Spotify, onde tais controvérsias complexificam a noção de gosto estabelecida pela plataforma. Concluímos apontando que os usuários adotam a lógica algorítmica como um elemento constituinte da elaboração do próprio gosto.
Revista Prâksis, 2024
Diante da popularidade do Spotify no mercado fonográfico, este estudo busca oferecer uma contribuição teórica-conceitual sobre as dinâmicas de consumo na plataforma de streaming. A partir de entrevistas realizadas com 20 usuários, o artigo traz uma análise sobre o consumo de música em quatro eixos: preferência por plataformas de streaming, sistema de recomendação, relações das playlists com o humor e compartilhamento de conteúdo. Os tópicos foram organizados a partir da interpretação dos resultados obtidos na pesquisa Qualitativa. O Spotify apareceu como favorito para a maioria dos entrevistados, que destacaram pontos como facilidade de uso da interface, os algoritmos de recomendação e a personalização das playlists. Somado a isso, o Spotify também se mostrou o primeiro serviço de streaming de música que os respondentes tiveram contato nesse segmento. Além disso, a ligação do consumo de música com o humor dos indivíduos também é investigada por esta pesquisa, que propõe discutir como as playlists podem afetar as práticas culturais dos usuários a partir dos sentimentos ou emoções vivenciadas por eles.
Revista Esferas, 2024
As inovações tecnológicas e a interferência da IA nos aplicativos, reconfiguram o consumo de música que se estabelece pelas recomendações mediadas por algoritmos. Metodologicamente analisamos publicações de usuários do serviço postadas na plataforma X a fim de compreender as relações entre humano-IA, a autonomia no consumo de música a partir da ideia de um consumo mediado por algoritmos, do imaginário algorítmico e da vida atravessada pela IA numa abordagem metodológica qualitativa e de observação do fenômeno. Como resultado, apresentamos uma classificação das postagens baseada nas expressões registradas.
2017
Os serviços de streaming – forma de transmissão de som e imagem através da internet, sem que haja necessidade de download dos arquivos – surgem no Brasil como uma forma de consumo de conteúdo audiovisual diferente, proporcionando uma nova experiência de consumo e adquirindo um crescente e expressivo número de clientes. Isso faz com o que o mercado tradicional de música seja totalmente modificado com essa nova forma de entrega de conteúdo musical. A última grande revolução na indústria de música foi justamente o streaming e quando tratamos de música, não há como não citar o Spotify, pois foi a primeira empresa a difundir seu serviço mundialmente, com seu programa de assinaturas, grandes campanhas de marketing, parcerias com as maiores gravadoras de música do globo, enfim, sendo o primeiro a entrar nessa nova fase do mercado musical. Por se tratar de um serviço inovador, disruptivo, tomou proporções mundiais em poucos anos e já foi avaliada em 13 bilhões de dólares em valores de merca...
Psico, 2008
O presente estudo teve como objetivo adaptar a STOMP (Short Test Of Music Preference), procurando reunir evidências de sua validade fatorial e consistência interna. Participaram 200 estudantes universitários de uma instituição pública da cidade de João Pessoa. Estes tinham idade média de 22 anos (DP = 4,77; 93,5% com amplitude de 18 a 30 anos), sendo a maioria mulher (51%), solteira (88%) e de classe média (60%). Com relação ao curso, a maioria foi composta de alunos de Psicologia (29%) e Administração (18%). Corroborando estudos prévios, foram identificados quatro fatores de estilo musical: Reflexivo e Complexo (α =0,74), Convencional (α = 0,59), Intenso e Rebelde (α = 0,64) e Energético e Rítmico (α = 0,60). Quando comparados os modelos uni e bi-fatorial com o de quatro fatores, este último se relevou mais satisfatório: χ²/gl = 2,59, GFI = 0,89, AGFI = 0,84 e RMSEA = 0,09; ∆χ² (5) = 128,25, p < 0,001. Observaram-se diferenças de preferência musical de acordo com o gênero; as mulheres indicaram gostar mais do estilo Convencional, enquanto os homens preferiram o estilo Intenso e Rebelde. Estes resultados são criticamente discutidos, ponderando-se a necessidade de incluir novos estilos musicais e sugerindo estudos futuros sobre o tema. Palavras-chave: Música; preferência musical; estilo musical; STOMP.
2021
In this article, we discuss the fundamentals and the ways of operating the automatic media recommendation systems of the music streaming services, which are becoming increasingly important in music consumption. In the first part of the text, the definition of taste is discussed in three different perspectives: philosophy, sociology and neurology. It is understood that the neurological conception of taste marks an important rupture with previous traditions, being adopted by the computer industry and establishing conditions on musical enjoyment. Then, the main automatic recommendation methods, developed with the support of Artificial Intelligence (AI), are assessed. Finally, questions are raised about possible consequences of the intensive use of AI in music distribution through streaming services, in a communicational perspective, focused on circulation and consumption.Neste artigo, discutem-se os fundamentos e as formas de operação dos sistemas de recomendação automática de música n...
Sociologias, 2018
Resumo Serviços de streaming facilitam o consumo e a descoberta de músicas gravadas ao oferecer acesso irrestrito e sob demanda a uma gigantesca coleção musical a partir de qualquer dispositivo online, em qualquer hora ou local. A curadoria, feita por humanos e/ou máquinas, tem o papel de filtrar, selecionar e guiar a experiência de consumo, sendo uma forma de lidar com a abundância e superacessibilidade de conteúdo. Após pesquisa realizada com 20 usuários do Spotify, combinando entrevistas e análise de dados, os resultados mostram que a facilidade de acesso incentiva a descoberta de novas músicas, tornando a experiência de consumo mais diversificada e fragmentada, e demonstram o papel fundamental das playlists como principal forma de descoberta e coleção musical. O estudo revela ainda que a curadoria algorítmica, apesar de ser constantemente aprimorada, não substitui a curadoria humana devido à sua maior previsibilidade e imprecisão.
Anais do Conic-Semesp, 2022
Ao longo da história da arte e da cultura global, vários processos e pensamentos sociais influenciaram a trajetória do cinema/audiovisual até os dias atuais, isso fez com que certas raças e etnias caíssem nas mãos da elite mundial. Designar certos estereótipos em países subdesenvolvidos, retirando a sua identidade cultural e romantizando problemas estruturais históricos é um desacato à população atingida. Dessa forma, esse estudo teve o objetivo de retratar e esclarecer criticamente um problema que acontece até hoje. A metodologia utilizada foi a de revisão bibliográfica, na qual a elitização do cinema pode ser melhor compreendida pois, por mais que haja muitos conceitos enraizados, há, atualmente, produções latino-americanas que estão ganhando mais espaço por conta da manifestação e da luta que enfrentam por persistirem em torno dessa pauta. Verifica-se que aconteceu uma liberdade política formal, logo, a emancipação na cultura ainda não existe. Portanto, foi necessária a criação da vanguarda do Cinema Novo Latino-Americano, unida a políticas públicas de acesso à cultura, pois ainda há uma luta diária pela consolidação da identidade própria e reconhecida dos países da América-Latina ao restante do mundo.
Gostaria de agradecer à minha família, em especial aos meus pais, João e Silvia, que pela paciência e dedicação que tornaram possível minha chegada até aqui. A confiança deles foi de fundamental importância.
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