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2014, Revista Trama Interdisciplinar
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ARS (São Paulo), 2012
Analisam-se aqui projetos de arte contemporânea, identificando estratégiasde incorporação, deslocamento e participação do público que remetem a umaampliação da arte da performance. O estudo propõe termos para definir taisestratégias como: performance animada, ready-madeperformático, performancedo agente ficcional, dinâmicas e trocas entre estados de performance,performance íntima e performance interna. The article analyses contemporary art projects to identify strategies ofincorporation, shifting and participation of the visitors that lead to a processof expansion of the performance art. The study proposes terms to define suchstrategies as: animated performance, performatic ready-made, fictional agentperformance, dynamics and exchanges between states of performance, intimateperformance and internal performance.
Revista Criação & Crítica, 2020
A noção de autor passou por momentos distintos ao longo da história, sendo um dos pontos mais controvertidos dos estudos literários. Na contemporaneidade, vive-se um momento em que o autor é parte fundamental da sua produção ficcional, não como um fim último da obra literária, mas como uma figura do espaço público, que possui imagens vinculadas a diferentes esferas comunicativas, construindo discursos que se entrelaçam e expandem os limites do literário. O presente artigo volta-se para construção de um debate teórico acerca dessa categoria. Para tanto, esquematiza um percurso que contempla tanto estudos que defendem o apagamento do autor enquanto instância textual – tais como os postulados de Foucault (2002), Barthes (1989; 2004) e Agamben (2007) –, como também aqueles que endossam o seu retorno na cena contemporânea – utilizando como alicerce teórico os estudos de Lejeune (2014), Klinger (2012), Schollhammer (2011), Aguilar e Cámara (2017), Hoisel (2019), dentre outros. Assim, apon...
1970: apogeu da arte conceptual -a performance passa a ser reconhecida como meio de expressão artística independente, tornandose na forma de arte mais visível deste período.
Se considerarmos que a performance nasce do encontro de todos os códigos artísticos e da sua decomposição, sendo o lugar onde pode existir a teatralidade sem teatro e a pictorialidade sem pintura, somos levados a estabelecer uma série de confrontos entre o universo das artes visuais e o das artes cénicas, território fértil para questionar a precedência da acção sobre o objecto. Segundo Giovanni Lista, a performance congrega novas atitudes: os artistas questionam as propriedades de existência física da obra; a pluridisciplinaridade da vida concreta passa a axioma operacional; verifica-se a colectivização do acto criativo; destrói-se a noção de obra enquanto correspondente do objecto circunscrito pela política económica do mercado da arte; trabalha-se sobre o efémero e a forma aberta; sai-se da influência da tradição, das convenções estéticas e das técnicas estabelecidas e exploram-se os sentidos, o provisório e a comunicação imediata e física com o público. Na primeira metade do século XX verificam-se uma série de propostas que estando (até terminologicamente) associadas às artes performativas, estabelecem as premissas, metodologias e características que mais tarde configurarão a performance art. A partir de exemplos provenientes das Serate Futuriste, da actividade da Oficina de Palco da Bauhaus sob direcção de Oskar Schlemmer, do Cabaret Voltaire ou das produções dos Ballets Suédois, analisaremos características tendenciais - tendo em conta parâmetros como espaço, equipas, formação, autoria/interpretação, estrutura das obras, narratividade, plasticidade e corpo -, de forma a contrariar a diluição de conceitos e nomenclaturas associadas a esta (in)disciplina chamada performance.
Performance e presentificação: sobre a forma artística/estética no instante O artigo propõe pensar e problematizar características e implicações de uma estética do performativo a partir dos trabalhos de Erika Fischer-Lichte e Paul Zumthor, se debruçando, em especial, sobre a duração situacional da performance como poética artística e a evanescência de sua forma artística-estética, a qual se apresenta como contexto-dependente e contingente ao encontro com o público presente. Também levanta questões sobre a percepção da performance e sua presentificação, para, por fim, tecer comentários sobre crítica de arte de performances artísticas.
Landa, 2017
Este texto é um exercício de crítica sobre as tentativas de definição do termo performance, o qual parece realizar um esforço para estar sempre rompendo com seus limites. O conceito de contemporaneidade é apontado como aliado à performance, indicando as contribuições desta linguagem ao pensamento nas artes visuais. Além disso, a relação entre performance e teatralidade será analisada e questionada. Palavras-chave: Performance. Teatralidade. Contemporaneidade. Alteridade. The following text is a critical exercise on the attempts to define the term performance – which seems be always breaking with its limits. The concept of contemporaneity is presented as allied to performance, indicating the contributions of this language to visual arts. In addition, the relationship between performance and theatricality will be examined and questioned.
JIMENES, Luanna. The art of performance in the limits of everyday life and tactics of permanence. 2022. Dissertação (mestrado)
Manzuá: Revista de Pesquisa em Artes Cênicas
Este artigo reflete sobre o ato teatral performativo e a coocorrência de semioses verbais e não verbais em contextos de afasia. Meu enfoque recai na reconstituição de semioses multimodais pela afásica, não na ausência da afasia, mas na presença da afasia. A partir daí, investiguei a noção de densidade modal das semioses que se interconectam, visando salientar que elas são: distintas; que sua relevância na construção do sentido depende do recurso multimodal, da capacidade oral e motora da afásica, de recursos mais convocados e recorrentes na cena, do contexto de produção do sentido.
A Universidade do Minho em tempos de pandemia, 2020
é Professora Auxiliar no Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho, onde leciona unidades curriculares de graduação e pós-graduação em Teatro e Performance. É investigadora do CEHUM desenvolvendo pesquisas sobre a política cultural da performance, com um ênfase em Shakespeare no contexto português e nas questões de género e de sexualidade. Está neste momento a preparar um livro com o título "Shakespeare and the Challenge of the Contemporary" para a editora Arden Bloomsbury. brought to you by CORE View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk provided by Universidade do Minho: RepositoriUM 191 A Universidade do Minho em tempos de pandemia Projeções CONFINAMENTO, CONTÁGIO E COMUNIDADE À medida que os artistas voltam lentamente a poder mostrar o seu trabalho ao vivo, vale a pena reflectir em como as artes performativas reagiram à pandemia da COVID-19 e como isso pode ajudar-nos a pensar num futuro desconfinado. Também é importante considerar as mudanças em curso nas próprias artes performativas, à medida que se concebem e imaginam novas formas artísticas e modos de trabalhar no futuro. Os profissionais das artes performativas não são alheios a emergências sanitárias e a metáforas de contágio. Quando os teatros fecharam portas por causa da peste, Shakespeare e a sua companhia saíram de Londres e andaram em digressão pelas províncias e pelo continente, adaptando as peças a diferentes públicos e lugares. O dramaturgo e teórico francês Antonin Artaud, no ensaio "Teatro e a Peste" (1933), queria que o teatro fosse como a peste, arrasando com as convenções fatais do teatro do texto, de modo a criar um ritual comunitário de sons e imagens que despertasse as emoções e a imaginação do público. Por sua vez, os performers contemporâneos Teatro Praga combinam teatro e peste no próprio nome para ilustrar a sua relação de amor-ódio com o teatro. Pedro Penim, membro deste colectivo, afirma que, na obra da companhia, "há uma crítica e um questionamento permanente em relação à tua herança, ao teu meio, e aos teus pares, mas também há uma vontade de reconhecimento desse meio, onde queremos continuar a trabalhar, nesse território desconfortável" (apud Vicente 2012, p. 74). Este "território desconfortável" onde podem coexistir amor e ódio, tradição e inovação, crítica e cumplicidade, permitiu aos artistas reagir, de maneiras complexas e criativas, à pandemia de hoje. Os performers também exploraram ideias de confinamento. Por exemplo, em Five Day Locker Piece (1971), Chris Burden fechou-se durante cinco dias num cacifo da Universidade da Califórnia. Coco Fusco e Guilherme Gomez Peña encerraram-se numa gaiola e questionaram o olhar colonial implícito na exposição de sujeitos colonizados, em Two Undiscovered Amerindians Visit (1992-1993). O artista brasileiro Maikon K permaneceu imóvel durante três horas, enquanto uma substância parecida com uma segunda pele secava no próprio corpo, em DNA de Dan (2019). Nestas performances, os artistas exploraram as fronteiras físicas do corpo, criaram rituais comunitários de purificação e transfiguração, exploraram as implicações éticas e políticas da
A arte contemporânea inclui inúmeros casos de artistas que utilizam o seu próprio corpo como ferramenta de trabalho, estratégia que adquire contornos particulares no território da performance art. Sendo comummente o campo onde se enquadram as obras que não correspondem a qualquer um dos géneros solidamente estabelecidos no território da arte, começou por representar para os artistas uma promessa de questionamento e agitação do panorama artístico instituído. Embora a dificuldade de definição seja uma das suas principais características, implica habitualmente uma actuação ao vivo para um público, podendo ser registada ou não. Debruçar-me-ei sobre algumas obras do início da carreira (60’s e 70’s) de dois artistas fundamentais da performance: Bruce Nauman e Marina Abramović, cuja produção - sendo diversa e ancorada em diferentes premissas – assentou sobre uma constante exploração da experiência corporal, percepções sensoriais, processos de consciência e limites do corpo. Ambos os artistas estão ligados à evolução do auto-retrato na arte, no seu caminho de distanciamento da imagem especular e recentramento na experiência corporal, criando obras que mais do que atentarem ao porquê, se dedicam a o quê.
PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, 2020
Visualidades, 2017
ANPAP Sudeste. ESTADO DE ALERTA! , 2020
ICNOVA – Instituto de Comunicação da Nova, 2020
MORINGA - Artes do Espetáculo, 2016
Issn 2318 9215, 2013
Revista VIS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte
AVANCA | CINEMA
Revista VISUAIS - UNICAMP, 2019
Revista aSPAs, 2013
REVISTA OUVIROUVER - UFU, 2011
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, 2016