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Este artigo desenvolve uma compreensão original do amor erótico como modo de ser, experiência vivida distinta da paixão e do sexo. Através de citações literárias, explora as condições de possibilidade do amor manifesto por sua ênfase, em diálogo aberto com referências filosóficas da tradição fenomenológica, e por sua privação, à luz das patologias do amor como derivadas de paixão e sexo: o enamoramento e a perversão sexual. O amor e suas patologias são dialeticamente relacionados com os processos vividos do amadurecimento, dos pontos de vista da psicopatologia fenômeno-estrutural e da literatura. Na sequência, o orgasmo e a arte são apresentados como expressões do amor. Conjectura-se, ainda, a possibilidade de uma terapêutica às patologias do amor por meio da abertura intersubjetiva ao amor; e, por fim, assinala-se o amor vivido, enquanto experiência dual de aprofundamento intercorporal, como superação antropológica do dualismo.
Paixão e Razão - Vivência e Significado, 1994
Tudo que significa, significa alguma coisa para alguém. Não há significado, sentido e valor independentes de malhas relacionais; linguagem, comunicação, cultura, civilização bem atestam isso. O único absoluto é o relativo. O homem é ser no mundo, não podemos sequer falar do homem enquanto ele mesmo. Paradoxalmente toda vivência humana é sempre vivenciada como única; essa absolutização do relativo é o que permite a percepção, o saber quem sou eu, independente do outro que me estrutura e do mundo que me situa. Para a Gestalt Psychology a percepção sempre se dá enquanto processo de Figura/Fundo, embora o percebido seja sempre a Figura. Quando o Fundo é percebido esse já é Figura-graças à reversibilidade perceptiva. Perceber é vivenciar e quando percebemos/vivenciamos, coagulamos, focamos; as relações estruturantes são absolutizadas, percebidas como únicas (1). O saber, o conhecer, o perceber assim configurado, ganha condição de fundamentante do ser: ser é perceber, ser é conhecer. Quando nos detemos nisso, distorcemos, entramos em um
Anais da V Jornada APOIAR: Saúde mental nos ciclos …, 2007
Se a vida vale a pena ser vivida, ou, noutras palavras, se vale a pena sofrer e ter prazer por se estar vivo, depende fundamentalmente da nossa capacidade de amar" (André Comte-Sponville, The Little Book of Philosophy, Vintage) O amor é um assunto muito presente em nossas vidas, e constitui o tema central de diversas manifestações artístico-culturais, tais como músicas, filmes, poemas e romances, dentre outros. Apesar disso, o amor é algo que permite o levantamento de inúmeras questões a seu respeito, a começar pela sua própria definição. O que é, de fato, o amor e como poderíamos fazer para não confundi-lo? Por que será que nos ocupamos tanto desse fenômeno? Qual a importância e o significado do amor para nossas vidas e para a humanidade? Quais as implicações das mudanças históricosociais nos relacionamentos amorosos atuais? Qual(is) é(são) a(s) implicação(ções) da maior longevidade populacional para os relacionamentos amorosos? Se nos fundamentarmos em pensamentos tais como "o que é bom tem um prazo de validade",
Ensaio sobre o amor, 2024
O livro Ensaio sobre o amor: investigação sobre o sentimento na construção da comunicação, do professor Luiz Maurício Bentim da Rocha Menezes, apresenta um texto denso construído ao longo de 20 anos sobre as bases filosóficas do amor. Fundamentando-se principalmente nas obras de Platão e Alberto Caeiro, este último, heterônimo de Fernando Pessoa, o livro é um convite à reflexão sobre o sentir e o comunicar.
Revista Subjetividades, 2016
A oferta da construção de um saber sobre si e seu sofrimento marca a peculiaridade da proposta da psicanálise. Assim, no início do século XX, o jovem oficial que mais tarde ficou conhecido como 'O homem dos ratos' procurou Freud porque vislumbrou esclarecimentos para seus estranhos pensamentos em um livro desse autor. Em princípio, é porque 'quer saber' o que lhe faz sofrer que um sujeito procura um analista. Desde os primórdios da clínica psicanalítica, a especificidade da concepção de saber é marcada por sua relação com o inconsciente. É que se pode vislumbrar mesmo na escolha do termo alemão Unbewusst, que aponta para um 'saber que não se sabe' para designar o inconsciente. Avançando nessa vertente, Lacan apresenta o inconsciente freudiano como 'inteiramente redutível a um saber'. Esse saber, particular, próprio a cada um, inalienável, deve ser construído em cada caso. Todavia, nos dias atuais, essa proposta entra em desarmonia com a de um saber &#...
Reflexões sobre o amor na vida e obra de Edgar Morin, 2020
O presente ensaio pretende de forma preliminar tecer e entretecer uma leitura acerca de como a ideia de amor está inscrita na vida e na obra de Edgar Morin. O caminho foi percorrido por entre as seguintes obras: Morin (1997/2005), (2009/2012). É possível perceber que o autor revela e desvela sua concepção de amor pela vida, pela pessoa amada, pelo conhecimento, pela humanidade numa perspectiva fiel ao Caminho intelectual, pessoal e profissional que desenvolveu ao longo de seus 98 anos de existência.
Anais Eletrônicos 9º SBECE | 6º SIECE, 2022
Ao propor uma investigação sobre as figuras da catástrofe climática e as estratégias de sobrevivência e experimentação diante das narrativas do fim do mundo, poderíamos tratar o tema do amor como algo marginal. Porém, inspirados em Gillles Deleuze (Crítica e Clínica), discutimos a relação de mútua implicação entre o Apocalipse, em sua elaboração religiosa, e o signo do amor. Nos perguntamos sobre as possibilidades de composição de lógicas afetivas variantes, seja por um retorno à ideia de amor – em diálogo com aquilo que bell hooks chama de ética amorosa -, seja pela crítica aos sistemas de monocultura que forçosamente querem se instalar em nossas relações. É Geni Nuñez, pesquisadora guarani, que nos permite compreender a urgência do reflorestamento do imaginário, quando interessados em frustrar as catástrofes climática e colonial. Propõe-se desprender-se das narrativas monolíticas do amor em direção a um amar tomado como ação coletiva de liberdade. Publicado em: https://www.sbece.com.br/anais/trabalhos/eixos?simposio=75#V
2018
Notas sobre o curso da cida: uma resenha Notes on the course of life: review MOTA, Murilo Peixoto da. Ao sair do armário, entrei na velhice…: Homos-sexualidade masculina e o curso da vida. Rio de Janeiro: Mobile, 2014.
Arquivos Brasileiros De Psicologia, 2009
Endereço para correspondência RESUMO O tema do amor é percorrido e articulado às questões próprias de parcerias na psicose, tendo a Psicanálise lacaniana como principal referência. São abordadas algumas formalizações consideradas essenciais para ponderar a dificuldade de sua existência na psicose: amor como paixão do ser que acalma a falta-a-ser, portanto associado a dar o que não se tem; amor como sublimação do desejo, como afeto que para de escrever-se, contingencial; amor suplência da não relação sexual e diferenciador do parceiro de um puro sintoma. Considera-se a possibilidade de se dizer do amor na psicose, mas como amor morto, em função da própria constituição subjetiva desses sujeitos. Consequentemente se localiza a posição subjetiva do parceiro do psicótico que não é sintoma do inconsciente e a posição do sujeito psicótico na relação sexual que faz existir. Abordam-se, também, o uso do órgão e de certos indicadores que possibilitam parcerias duradouras, atestadas pela clínica e pela vida diária.
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2015
COMPORTAMENTOS DOS JOVENS UNIVERSITÁRIOS FACE À VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES AMOROSAS, 2005
Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas
PHENOMENOLOGICAL STUDIES - Revista da Abordagem Gestáltica, 2011
Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2009
Amor Romântico e Relacionamentos Abusivos, 2025