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Forma de Vida
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Revista Contrapontos
O artigo tem como objetivo aproximar dois autores por meio de dois conceitos: genealogia e estupidez, com o propósito de pensar nosso tempo e interpretá-lo. Em termos metodológicos, destacamos uma aproximação entre o conceito de genealogia compreendido como um movimento de interpretação da realidade com o conceito de estupidez, para verificar em que medida não estamos conseguindo interpretar nosso tempo em função de obstinadamente querer encontrar uma verdade sem antes indagar-se sobre determinadas ideias e conceitos já absorvidos e que ocupam um valor que impedem a própria interpretação. Deste modo, o artigo pretende sustentar que Nietzsche ocupa uma posição filosófico-educacional quando nos convida a prosseguir pensando, apesar de nossos valores e, ao mesmo tempo, o artigo pretende sustentar que nos darmos conta disso pode significar enfrentar nossa estupidez. Estupidez e política parecem ter certa afinidade. Em algum momento sempre somos estúpidos, o risco começa quando já não ma...
Linguagem em (Dis)curso, 2024
Resumo: Tendo a Análise de Discurso de linha francesa como fundamento, com este ensaio, tenho o objetivo de analisar os discursos de Caroline de Toni, deputada federal pelo Partido Liberal de Santa Catarina, e de José Geraldo de Souza, professor pesquisador sênior da Universidade de Brasília (UnB), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), ocorrida em 2023, sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). Pretendo verificar em que consiste a discrepância e a clivagem entre eles, além de detectar o que constitui o funcionamento de cada um. Por fim, volto a atenção ao que motiva o recurso à ciência por parte deles, já que ela aparece sobredeterminada por um efeito de proteção a filiações ideológicas, o que significa que, às vezes, sendo retirada do terreno puramente demonstrativo, a ciência é usada para defesa de pontos de vista.
2009
A ingenuidade da ciência 1 (Resumo:) Primeira ingenuidade da ciência -seu caráter relativo ao homem normal, ao "animal rationale" ou, mais exatamente, ao ser sensível normal e racional. A razão enquanto problema, o enigma da pressuposição da razão. O psicólogo a tematiza, tomando-a já como pressuposta.
Neste artigo se discute a necessidade de participação da Estética na pesquisa científica. A Ciência precisa da Estética, na medida em que seu idealismo e suas idealizações prejudicam seu juízo sobre os objetos que pesquisa. A Ciência não pode ser puramente abstrata em seus métodos, porque precisa considerar o que está fora da ordem que visa comunicar.
Revista da ANPEGE, 2010
O conceito de natureza em Humboldt é claramente infl uenciado pelas proposta de Goethe e Schelling. A construção desse conceito remete, na mesma medida, a uma série de pressupostos metodológicos que acabam por ser incorporados na sua proposta de análise. Este artigo pretende justamente mostrar como, para além das colocações gerais da ciência da natureza do periodo, intentou Humboldt uma construção sistemática que valoriza a questão da forma como síntese e da representação artística, seja, pela pintura ou pela prosa poética, como aportes metodológicos na compreensão do Cosmos. Tem-se, portanto, que a adoção original do conceito de natureza permitiu através do remetimento às construções teleo-estéticofi losófi cas de Kant e dos românticos alemães, bem como as contribuições de uma ciência fi losófi coartística de Goethe, uma incorporação metodológica de uma série de elementos que fi zeram da análise de Humboldt um caso particular e, conseqüentemente, do surgimento moderno da Geografi a um reduto de inúmeras controvérsias metodológicas e até ideológicas. Resumo O presente trabalho examina os fundamentos artísticos e fi losófi cos que infl uenciaram a constituição da ciência humboldtiana, que se constitui geneticamente na base para a organização do pensamento geográfi co moderno. A ciência humboldtiana constituiu-se a partir de um complexo debate que ocorreu no século XVIII, tendo como base o pensamento sobre estética e teleologia de Kant e que se desenvolveu a partir da naturphilosophie com Schelling, Schiller e Goethe. O produto é a geração do conceito de espacialidade, categoria morfológica e estética da representação que permite a comunicação e a geração de conhecimento. Nesse momento, estavam erigidas as bases para a organização da geografi a moderna, em termos de objeto e de método.
Fractal: Revista de Psicologia, 2006
RESUMO A partir de Heidegger e Lacan abordamos a relação entre a ciência, a angústia e o nada. Flagramos uma abordagem do problema da ciência semelhante em Heidegger e Lacan: para ambos, o desconhecimento da angústia por parte da ciência deve-se a algo que chamamos, conforme Lacan, a foraclusão do nada ou, conforme Heidegger, o não querer saber do nada. Mantendo-se na tradição metafísica, a ciência não acredita que nada possa surgir do nada, isto é, não acredita que o nada possa ter efeitos. Heidegger e Lacan mostram que o nada não só pode ter efeitos, como pode ser causa de muitas coisas, por exemplo, da angústia. ABSTRACT Based on Heidegger and Lacan, we think the relation between science, anguish and nothing. We find a similar approach of the problem of science in Heidegger and Lacan: in both authors, the science's unfamiliarity with the anguish has to do with something we call, using a term of Lacan, the forclusion of the nothing or, using the expression of Heidegger, not to want to know of the nothing. Remaining itself in the Metaphysical tradition, science does not believe that the nothing can have effects. However, what Heidegger and Lacan show are that the nothing not only can have effects, but also be cause of many things, as, for example, the anguish.
No final de 2005, o Jornal A Tarde, o jornal mais tradicional da Bahia, decidiu criar um novo caderno semanal, dedicado exclusivamente ao público infantil (6-10 anos). Este é o único caderno do estado focado neste público, com uma tiragem em torno de 50.000 exemplares. Este caderno seria composto de brincadeiras, reportagens e quadrinhos, e contaria ainda com uma coluna de ciências permanente, que acaba de completar cinco anos de existência. O caderno foi construído em parceria entre os profissionais do A TARDE e colaboradores. Mônica da Costa, jornalista, autora e tradutora de livros infantis foi a primeira editora do caderno. Sua experiência como editora da Folhinha, da Folha de São Paulo, por 17 anos foi fundamental para a nova missão. A coluna de ciências ficou sob responsabilidade de um físico e uma bióloga, mas dedicados às áreas de ensino, filosofia e história das ciências. À época, os autores eram estudantes de mestrado e hoje ambos são professores universitários (Instituto de Física, UFBa, e Departamento de Biologia, UEPB). Um processo importante que ocorreu em nossa formação enquanto divulgadores foi o desafio de escrever para um público extremamente específico, o infantil. Esse desafio envolve diversos aspectos, como questões de linguagem, de conseguir adaptar o formato do texto e o vocabulário utilizado, de quais analogias e exemplos podem ser utilizados para aproximar os temas do familiar, fugindo da “coisificação”. Os temas, por si só, constituíam um desafio à parte, visto que era necessário conseguir identificar ideias que permitissem esse trabalho de adaptação. A interação com a editoria do jornal se constituiu, por um lado, como um grande apoio nesse processo de aprendizado da linguagem e dos temas. A primeira editora contribuiu bastante em nossa formação para lidar com o público infantil. Por outro lado, existia uma tensão permanente no momento de adaptar o texto, no processo de editoração. Com espaço reduzido, os jornalistas estão acostumados a cortar trechos do texto, porém tais cortes muitas vezes modificavam o conteúdo, mesmo que ligeiramente, introduzindo distorções. Assim, o aprendizado para lidar com a linguagem de divulgação científica infantil era mútuo, tornando-se um desafio permanente, de alcançar um texto cuja linguagem seja adequada ao público, com imagens concretas para aquele universo, mas sem introduzir nenhuma imprecisão conceitual, algo inaceitável em divulgação científica. Os temas das colunas podem ser escolhidos pelos próprios autores ou sugeridos pela redação do jornal. De uma forma geral, a sugestão é feita para certas datas comemorativas (como a semana do meio-ambiente), em épocas especiais (estações do ano, por exemplo) ou quando o caderno é temático. Alguns poucos leitores enviam mensagens com perguntas para serem respondidas nas colunas. Em alguns textos, deixamos ganchos para a comunicação com os leitores, como por exemplo, após uma coluna sobre zoologia perguntamos “Qual a sua dúvida animal?”, mas ainda assim as interações são ínfimas. Os textos se encaixam em três vertentes: epistemologia e história da ciência; novidades científicas e tecnológicas e curiosidades sobre o mundo e o universo. Nem sempre o texto segue apenas uma das vertentes, que muitas vezes se misturam. A epistemologia e a história da ciência são retratadas nas colunas em que falamos sobre o que é a ciência; como é produzido determinado conhecimento científico; o contexto e procedimentos de pesquisa para determinadas inferências e descobertas; como pensavam e faziam pesquisa os filósofos da natureza e cientistas de outras épocas; vida e obra de pesquisadores; importâncias e influências de outras épocas e contextos. Já as notícias sobre novidades científicas tentam levar ao público desenvolvimentos recentes nas mais diversas ciências. Dessas notícias, é possível utilizar tanto ideias mais inusitadas como coisas mais sérias, como, por exemplo, a explicação do prêmio Nobel todos os anos. Como a coluna é direcionada para crianças de seis a dez anos, fica mais fácil escrever sobre as curiosidades do mundo e do universo do que para um público geral. Consideramos que para essa faixa etária ainda há muito para ser descoberto, assim, frequentemente escrevemos colunas do tipo “Você sabia que...”, “Você conhece...”, “Por que...” ou “Curiosidades sobre...”. Neste tipo de texto abordamos desde informações básicas sobre algum animal, explicações sobre fenômenos científicos, como a gravidade, até informações recentes advindas de periódicos científicos. Um desafio atual é melhorar a comunicação com o público. Nesse sentido, a redação planeja um conselho editorial infantil. Este relato de experiência discute os pontos descritos, concentrando-se numa reflexão acerca destes cinco anos e mais de duzentas colunas publicadas. Através da crítica sobre nossa prática como divulgadores de ciência, apresentamos nossa experiência para discutir com outros profissionais focados no mesmo público, mas com vivências distintas.
Para todos os mestres encantados! Em especial, Mestre Sibamba.
Esta publicação foi nanciada por fundos nacionais através da FCT -Fundação para a Ciência e a Tecnologia I P no âmbito do Projecto UID ELT
2008
No presente artigo, discutimos a possibilidade de considerar a popularizacao da ciencia um modo privilegiado de propagacao da ideologia “cientificista”. Entende-se aqui por popularizacao da ciencia a acao que, desde o inicio da ciencia moderna na Europa, procura difundir para o grande publico a visao que os cientistas tem do mundo e de seus problemas. O cientificismo nao e uma simples ideologia entre outras mas o que, desde o inicio do seculo XIX, serviu de enquadramento do que originou as formas caracteristicas de todas as ideologias que se desenvolveram durante os seculos XIX e XX. Trata-se daquilo que define o proprio conceito de ideologia.
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Sementes de Ciência: livro de homenagem António Marinho Amorim da Costa, 2011
História (São Paulo), 2005
Conjectura filosofia e educação, 2020
Linguagem Em Curso, 2011
Policromias - Revista de Estudos do Discurso, Imagem e Som, 2020
Estudos Ibero-Americanos
Anais do XIV Fórum de Pesquisa e Extensão da Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará
O QUE NOS AFASTA DA CIÊNCIA? REFLEXÕES EPISTEMOLÓGICAS A PARTIR DA PANDEMIA DA COVID 19 Reflexões epistemológicas a partir da pandemia da COVID 19, 2020
Trilhas Filosóficas, 2020