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2007, DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals)
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Uma introdução a conceitos lógicos básicos que são úteis para a interpretação aprofundada de um texto.
Contemporaneamente, a Filologia vem sendo retomada como espaço de problematização de concepções usuais de texto, das divisões disciplinares entre Estudos Literários e Linguísticos, do caráter da crítica e do papel político e social do intelectual. Neste artigo, buscamos apresentar uma reflexão sobre Filologia como uma ética de leitura, a partir do trabalho do intelectual palestino-americano Edward W. Said e da problemática editorial envolvendo o texto dramático " Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá " de Fernando Melo. Trata-se de compreender a crítica filológica como instância de desconstrução permanente de formas insulares e fundacionalistas de interpretação, sobretudo quando está interessada naquilo que, no processo de transmissão textual, foi tomado como erros ou intervenções espúrias. Contemporarily, Philology has been retaken as an space of problematization of usual concepts of text, disciplinary divisions such as between Literary Studies and Linguistics, the nature of Criticism and the political and social role of the intellectual. In this paper, we present a speculation on Philology as a reading ethics out of the work of the palestinian-american intellectual Edward W. Said and the editorial issue evolving the dramatic text " Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá " by Fernando Melo. It is a case of comprehend philological criticism as an instance for permanently deconstuction of insular and foundationalist forms of interpretation, mainly when it is interested on what has been taken as errors or spurious interventions during the process of textual transmission.
2019
Os textos filosóficos são hoje traduzidos para diferentes línguas e oferecem dificuldades peculiares, muitas vezes insuperáveis. Por isso, é comum encontrarmos nas traduções de obras filosóficas palavras e frases não traduzidas, por simplesmente não haver opção minimamente justificável. Na hermenêutica filosófica moderna, sintetizada como teoria por F. D. Schleiermacher (1977, 2000), encontra-se uma das primeiras tentativas de se pensar a especificidade da tradução de textos teóricos, filosóficos e científicos, embora ali essa especificidade tenha sido imediatamente diluída ao se fundir textos artísticos e literários com os teóricos, e então os diferenciando apenas em relação aos textos comerciais e técnicos (2010, p.45). Contudo, tornou-se clássica a distinção de Schleiermacher entre dois modos de traduzir, cuja racional está no complexo formado pelo autor, sua língua e seu texto, em relação ao leitor, sua língua e o texto produzido pelo tradutor, mas também em relação ao tradutor e seu conhecimento das duas línguas. A distinção está fundada na atitude do tradutor de optar por levar por meio da tradução, o leitor ao universo semântico do autor e da língua original, ou de trazer o autor e sua língua para o universo semântico do leitor e sua língua (2010, pp.57-58). A hipótese a ser aqui explorada é de que, no caso dos textos teórico-filosóficos, esse dilema reduplica-se, pois o tradutor tem de levar em consideração, além das diferenças dos universos semânticos, a diferença às vezes incomensurável também do ambiente teórico no qual o texto original foi escrito e aquele no qual a tradução será executada. Amparo-me para isso nas teorizações de Roman Ingarden (1991) e Jonathan Rée (2001), mas também na distinção feita por Schleiermacher entre língua e ciência (2000, pp.72-73). A sugestão é de que os termos e textos teórico-filosóficos são de difícil tradução em função de três aspectos da expressão linguística da atividade teórica: o uso não-convencional das palavras, o uso não-referencial da língua e a inovação conceitual.
Este artigo argumenta em favor do uso de textos extraídos de obras filosóficas originais com alunos de ensino médio. Apesar das críticas que esta proposta tem recebido, e sem ignorar as dificuldades que dela advêm, procura-se mostrar a necessidade de se ter como aspecto central das aulas a leitura e interpretação de fragmentos retirados de obras de filósofos.
Periódico Héstia, 2019
https://www.periodicohestia.org/edicoes Esta leitura pode ser considerada a de uma peça política. A sua proposta passa por convidar para o diálogo e fomentar o debate sobre aquilo que é um entendimento da realidade: o que é estabelecido, de um modo dialético, por via da relação entre o pensamento e o não-pensamento. A especificidade de tal entendimento do real é subjacente à letra d’O Criacionismo, tese produzida, em 1912, por aquele que pode ser aclamado como o mais importante filósofo português da primeira metade do século XX, Leonardo Coimbra (1883-1936). A filosofia deste, aliás, não procura apenas regular o conhecimento da realidade, que “é noção”, mas constituí-la.
Philósophos (1414-2236), 2010
LUDWIG WITTGENSTEIN. OBSERVAÇÕES FILOSÓFICAS. SÃO PAULO: EDIÇÕES LOYOLA, 2005. TRADUÇÃO (DO INGLÊS) POR ADAIL SOBRAL E MARIA STELA GONÇALVES.
Pensando - Revista de Filosofia, 2019
Apresentamos um problematização acerca dos critérios para a construção de um procedimento para recortes de textos filosóficos. A escolha teórica foi por Cossutta, que aponta para uma cena filosófica e para um núcleo definicional de conceitos como elementos que fazem um texto ser filosófico, mantendo uma unidade mínima coerente de sentido que expressa o estilo do filósofo que se quer estudar. O artigo apresenta recortes operados pelo autor em sua experiência didática.
Resumo: O artigo analisa a metodologia de leitura de textos filosóficos proposta por Frederic Cossutta. Este artigo faz parte de um projeto de pesquisa que tem por finalidade delimitar um arcabouço teórico que permita a formalização de conteúdos didáticos para aplicação em sala de aula no ensino de filosofia. Neste momento, dedicamos atenção à noção de 'cena filosófica' criada por Cossutta, procuramos analisar suas características e como nela estão fundados os elementos para leitura de textos filosóficos.
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Philosophica: International Journal for the History of Philosophy
Editora da UFRGS eBooks, 2020
Inquietações e Proposituras na Formação Docente, 2019
Vivens, 2018
Leitura como instrumento de emancipação, 2020
Pensando (UFPI), 2018
Revista Digital de Ensino de Filosofia, 2016
Anais do XXV Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão, edição 2021, 2021
Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 2011