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2016, Afrontamento eBooks
Se há processo que hoje, na esfera cultural e artística, mais precisa de ser compreendido e interpretado é a digitalização. Assim o exigem as mudanças radicais que têm estado a estimular e a reconfigurar o fazer da arte, o ethos artístico e também as modalidades de difusão e a própria relação dos indivíduos com as obras. Foram estas transformações, aceleradas por uma rede de computação que ganhou alcance mundial no dealbar do século XXI, que começaram por realçar, para os organizadores deste livro, a importância de promover uma reflexão sobre a conexão entre o digital, a cultura e as artes. Esta obra apresenta treze capítulos que compõem uma abordagem multidisciplinar e estruturada em quatro núcleos temáticos. Nela o leitor pode encontrar ensaios críticos em torno das condições de produção, disseminação e incorporação das novas tecnologias da informação e da comunicação; estudos de caso sobre a migração de legados artísticos, como os do poeta Fernando Pessoa e do pintor António Dacosta, para o ambiente digital; análises de iniciativas de digitalização de reconhecidas instituições culturais portuguesas, como a Biblioteca Nacional de Portugal e a Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema; e pesquisas empíricas sobre o modo como os indivíduos integram os meios digitais na leitura e noutras práticas sociais. O livro é dirigido a todos os leitores interessados nas áreas de ciências sociais, estudos de cultura, ciências da comunicação, estudos literários e humanidades digitais. Com Cultura e Digital em Portugal, os organizadores dão a conhecer um conjunto plural e alargado de pontos de vista, ideias e análises com que buscam contribuir para um pensar reflexivo e crítico sobre a cultura e o processo de digitalização.
2024
Este livro é um dos desdobramentos dos trabalhos realizados pelo Grupo de Pesquisa CNPq1 “Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas” (ARISE)2, criado em 2017 no âmbito do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), tendo sido liderado pelo Prof. Dr. Vagner Carvalheiro Porto do MAE-USP e pelo Prof. Adj. Alex da Silva Martire da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
2007
Com freqüência se diz que a tecnologia está transformando profundamente a educação. Ela desafia as definições existentes de conhecimento, oferece novas maneiras de motivar aprendizes relutantes e promete incessantes oportunidades de criatividade e inovação. Há uma longa história de afirmações pretensiosas como essas, que existem desde muito antes do advento dos computadores.
Resumo: este artigo trata das principais características da cultura digital e da necessidade de educarmos as crianças e jovens das novas gerações sobre o uso e os efeitos desse uso das midias digitais em suas relações com as demais pessoas na sociedade. Discorre brevemente sobre a proposta do paradigma da Educomunicação e apresenta a descrição do projeto Acessa Legal, o qual trabalha a educação para a cultura digital, a partir das premissas desse novo paradigma.
Revista de Museus 2 - Museus e Sociedade Digital, 2019
À medida que sociedade se torna cada vez mais dependente das tecnologias, também as consequências para o sector de museus se tornam evidentes. As possibilidades de aplicação das tecnologias atravessam todas as áreas de actuação dos museus (gestão, comunicação, educação, exposição, gestão de colecções e envolvimento de públicos), desde o trabalho de bastidores ao acolhimento e relação com os públicos, e neste sentido, os desafios são multidimensionais. As mudanças perspectivam-se a diferentes níveis e a ritmos variáveis, admitindo, desde logo, a complexidade e as assimetrias do panorama museológico. Neste artigo analisamos a situação actual dos museus portugueses face aos desafios da era digital, atendendo à investigação realizada no âmbito do projecto Mu.SA – Museum Sector Alliance (2016-2019). Tendo por base a realização de entrevistas e de um focus group, assim como revisão bibliográfica sobre o tema, a nossa análise salienta dois aspectos. Por um lado, a relevância da capacitação e do desenvolvimento profissional ao nível das competências digitais como dimensão central a considerar na adaptação dos museus à era digital. Por outro lado, e de forma interdependente, a necessidade de uma política museológica que promova orientações e, subsequentemente, os recursos necessários: humanos, financeiros e infraestruturas, atendendo a uma abordagem concertada e integrada.
Revista do Centro de Pesquisa e Formação do SESC - n.07, 2018
Cultura e informação no mundo real: ou como sonhar rumos coletivos de um mundo sem mais sonhos coletivos? Publicado em: Revista do Centro de Pesquisa e Formação n.07. São Paulo: SESC-SP, nov/2018 - ISSN 2448-2773.
Este texto analisa a incorporação do tema da cultura digital nas políticas culturais brasileiras, particularmente do Ministério da Cultura do Governo Federal. Num percurso histórico que alcança a primeira gestão do Governo Lula, observamos uma tentativa de construção de uma política muito tímida que se pauta em três eixos fundamentais: 1) o estímulo à criação de um polo de conteúdos digitais nacionalmente; 2) a disponibilidade de acervos culturais dentro do suporte digital; e 3) a disseminação de uma “cultura de uso” dentro do governo.
Informação & Informação, 2017
Introduction – On which digital level are Portuguese Humanities? The answer to this question requires an approach to the Digital Humanities theoretical framework and an application of this framework to the situation of the Portuguese scientific research. It is the first crossover study (not restricted to a discipline) on digital practices in the Humanities in Portugal. Purpose – The goal is to analyze the digital practices in the Humanities in Portugal. Methodology - A sample of 18 Portuguese R&D units working in the Humanities was observed and their ongoing research projects were identified. The most important projects for an inventory construction were considered with an evidence categorization regarding digital tools embedded in scientific work and research outputs. Results - The analysis of 25 active projects and one research line shows that digital practices are poorly disseminated and communicated. Conclusions - The transformation encouraged by Digital Humanities is still at an early stage in Portugal.
O desenvolvimento do projecto de Formação Avançada e de Pós-graduação em Gestão Cultural, desde o início dos anos de 1990.
Património Textual e Humanidades Digitais, 2013
Todos os textos deste livro foram submetidos ao parecer de uma comissão internacional de leitura, através do sistema de double-blind peer review. A Direcção do CIDEHUS agradece a todos os peritos desse comité e a todos os Autores e Coordenadores da obra a compreensão manifestada perante este esforço adicional. ÍNDICE )n Limine……………………………………………………………………………………………………….. 3 Arnaldo do Espírito Santo -O Viridarium de Francisco de Mendoça, S.J. Apresentação de uma obra injustamente esquecida……………………………………………. 11 Francisco A. Lourenço Vaz -A importância histórica dos manuscritos da Biblioteca de Évora -O Exemplo da Correspondência de Frei Manuel do Cenáculo ………………………. 25 João Paulo Silvestre -A Prosódia manuscrita da Biblioteca Pública de Évora (BPE-CXIII-2-26): um elo perdido da tradição lexicográfica portuguesa ……………………………. 57 Maria Filomena Gonçalves & Ana Paula Banza -Fontes de metalinguísticas para a história do português clássico -O caso das Reflexões sobre a Lingua Portugueza ……… 73 Maria Clara Paixão de Sousa -A Filologia Digital em Língua Portuguesa: alguns caminhos ………………………………………………………………………………………………………. 113 Paulo Quaresma -Análise linguística de documentos da BPE: uma abordagem informática …………………………………………………………………………………………………….
Revista e-curriculum, 2023
O artigo objetiva tratar, na forma de ensaio, a tríade: proposta educacional freiriana, cultura digital, decolonialidade. Deriva das pesquisas das autoras sobre a tríade, destacando as premissas freirianas como fulcrais às docências hodiernas. Ampara-se em teóricos que estudam limites e possibilidades da cultura digital nas práticas sociais contemporâneas. Deflagra as contradições inerentes às mídias digitais, nos modos de organização da sociedade atual. Aponta que, em paralelo ao modo como as mídias digitais têm sido cooptadas pelo ideário neoliberal, a cultura digital carrega consigo uma potência para enfrentar o recrudescimento de posições reacionárias advindas desse mesmo ideário. Finaliza, apontando a pujança da aludida tríade para as docências decoloniais e a construção de processos (trans)formativos voltados à consciência socioambiental e à constituição do sujeito da experiência.
IntegraEaD, 2020
Resumo: o curso "Cultura Digital na Educação de Jovens e Adultos-EJA, contribuições em tempos de pandemia" buscou oportunizar aos profissionais da equipe pedagógica da Rede Municipal de Ensino-REME, que atuam na organização do trabalho pedagógico da EJA, a reflexão sobre as atividades remotas, a cultura digital no contexto escolar, a autonomia dos alunos, a prática educativa do professor, e a atuação do profissional da equipe pedagógica, a partir da necessidade de ressignificar a prática pedagógica no contexto pandêmico. O curso de formação continuada objetivou oferecer subsídios teórico-metodológicos para atender a essa necessidade/demanda, e contribuir por meio da ação formativa, com a organização do trabalho e o aprimoramento dos acompanhamentos online pela equipe pedagógica. Os estudos oportunizaram momentos de compreensão, utilização e criação a partir de ferramentas digitais, tais como: Mentimeter, Google Meet, Google Drive e Canva. Na perspectiva, de refletir sobre a competência 5 da Base Nacional Comum Curricular-BNCC. Visando à reflexão das ações diárias desenvolvidas na escola, e do trabalho para disseminar a cultura digital, bem como agregar e potencializar a prática educativa de valorização dos profissionais da educação, pois a aprendizagem e a inovação perpassam essencialmente por uma metodologia inovadora.
Educação
O ensaio visa repensar o impacto que a cultura digital causa nos processos de leitura e escrita na educação, à luz dos novos dispositivos tecnológicos que são estratégicos à reprodução dos sistemas simbólicos. O debate imerso na teoria crítica da sociedade se soma ao itinerário hermenêutico para esboçar os sentidos desses mecanismos digitais no diálogo com a cultura contemporânea. Na cultura digital lidamos com bens não escassos que vão do lápis à tecla e do impresso à tela. O problema encontrado aqui gira em torno da intensa estimulação das tecnologias digitais, vistas como uma obrigação ou necessidade do uso das telas de computador ou celular para estudar, ler, escrever e atuar na vida cotidiana. Enfrentamos uma espécie de disputa de atenção entre o impresso e o digital. Entretanto, o que nos inquieta não é o uso dos instrumentos culturais em si, mas o processo de recepção do texto digital e impresso pelos sujeitos. Concluímos que a inclusão digital abre horizontes compreensivos d...
2015
Resumo Nas últimas décadas artistas no campo da dança vêm fazendo uso de sistemas computacionais interativos. Relatamos um estudo no qual um grupo de dança utilizou tecnologias co-municacionais e computacionais interativas para montar uma obra de dança intitulada Kairós. Os resultados ressaltam as relações e definições de corpo e corpo virtual e ainda discute sobre os distintos processos de interação de um software (Corisco) criado com foco para as artes cênicas, performativa e instalativa. Esta pesquisa explana o desenvolvimento de métodos e processos que dão sustentação à corporeidade e à comunicação. Por último, descrevemos como insights a criação de espaços de performances de da dança imersivas mediadas que levaram à construção de uma obra de dança utilizando recursos da cultura digital. Abstract In recent decades artists in the dance field have been making use of interactive computer systems. We report a study in which a dance group used interactive communication and computer t...
Este relatório produzido pelo OberCom a partir de dados do INE propõem-se discutir até que ponto os jovens portugueses são efectivamente nativos digitais e se existem ou não diferenças assinaláveis entre as populações utilizadoras de Internet dos 10 aos 15 anos e dos 16 aos 74. Desde 2003 que o INE – Instituto Nacional de Estatística, realiza anualmente o Inquérito à Utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação nas Famílias, inquirindo indivíduos entre os 16 e os 74 anos. A partir de 2005, foi introduzido um conjunto de questões dirigidas aos indivíduos com idade compreendida entre os 10 e os 15 anos. A pertinência deste relatório assenta na comparação de práticas entre os portugueses mais jovens e o resto da população. · Os indivíduos que cresceram na era digital são, de acordo com alguns autores, nativos digitais, pela capacidade acrescida, face ao resto da população, de utilizar tecnologias digitais como parte integrante da sua vida. De acordo com esta perspectiva, as características de um nativo digital são o multitasking, o acesso a um leque alargado de tecnologias digitais, a confiança demonstrada nas competências individuais, o recurso prioritário à Internet para obtenção de informação e a utilização de Internet para fins educacionais e outros. · Os jovens revelam maior proeminência das TIC nas suas vidas e à medida que aumenta a idade descresce a taxa de utilização. A quase totalidade dos jovens dos 10 aos 15 anos já teve contacto com computador e Internet, enquanto na população dos 16 aos 74 a percentagem é inferior a metade da população. · No entanto, uma fractura entre “nativos digitais” e outros utilizadores (“imigrantes digitais”) é desmentida pela análise de variáveis como a frequência de utilização e as actividades desenvolvidas. A percentagem de utilizadores diários ou quase diários de computador e Internet é superior na população dos 16 aos 74 anos, relativamente ao grupo dos 10 aos 15. As actividades desenvolvidas evidenciam um espectro de utilização alargado a várias esferas do quotidiano da população adulta, o que constitui um dos indicadores da naturalização do uso de TIC pelos indivíduos.
Resultados Nacionais do Projeto Net Children Go Mobile Simões, J. A., Ponte, C., Ferreira, E., Doretto, J, Azevedo, C. (2014). Crianças e Meios Digitais Móveis em Portugal: Resultados Nacionais do Projeto Net Children Go Mobile. Lisboa: CESNOVA.
Revista Percursos, 2015
Estudantes adultos e idosos pouco escolarizados e cultura digital: algumas provocações 1 Resumo Este artigo enfoca a relação entre estudantes pouco escolarizados e cultura digital. Inicialmente, buscamos enfatizar que o vínculo entre o ser humano e a tecnologia, do ponto de vista do filósofo Álvaro Vieira Pinto, é uma relação ontológica. Entretanto, se a cultura digital vem revolucionar a informação e a comunicação, ampliando as janelas do mundo, é vigente a crença de que adultos e idosos pouco escolarizados estariam à margem do processo. Buscamos problematizar este aspecto, trazendo breve relato de uma experiência tecnológica levada a cabo com estudantes em processo de alfabetização em uma turma da Educação de Jovens e Adultos de Florianópolis. Concluímos que há barreiras à participação dos estudantes mencionados na cultura digital, porém nosso pressuposto é de que, considerando seus saberes da experiência, não é tão simples apenas falar em exclusão ou marginalidade. Para nossas reflexões, recorremos a autores como Manuel Castells,
2016
TCC(especialização) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Educação. Departamento de Metodologia de Ensino. Educação na Cultura Digital.As tecnologias digitais estão presentes na vida da maioria das pessoas e estão modificando as formas de pensar e agir. Assim as novas formas de comunicação e interação nos inserem na cultura digital. O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre os desafios da educação nessa nova forma de cultura proporcionada pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Compreender o conceito de cultura digital, como também as transformações que vêm acontecendo nas escolas com a inserção das tecnologias digitais. Refletir sobre a aprendizagem, o acesso às informações e a construção do conhecimento. Além disso, refletir sobre a necessidade da formação dos professores, para que os mesmos estejam preparados para inseri-las em suas práticas pedagógicas. O trabalho apresenta o ensino da língua estrangeira na cultura digi...
Revista e-Curriculum, 2021
Este artigo discute algumas das principais diretrizes nacionais e internacionais para a abordagem da cultura digital na educação na última década, com vistas à sua inserção nos currículos e na formação de professores. No contexto brasileiro, destacamos a Base Nacional Comum Curricular (2017) que, seguindo a tendência internacional, organizou-se em competências e habilidades, não sem muitas críticas e polêmicas. O documento sugere a ampliação do protagonismo da cultura digital na construção dos currículos, o que permite que tanto os conteúdos quanto as estratégias didáticas para o trabalho com a cultura digital sejam definidos nos contextos regionais e locais. O artigo examina, também, o caso de Santa Catarina, onde o currículo regional (2019) sugere que a questão seja explorada e detalhada nos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas, o que identificamos como uma brecha para que os professores participem das escritas curriculares, com base em suas realidades e experiências docente...
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