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2018, Jornal de Psicanálise
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Resumo: Segundo André Green, pacientes borderline ou casos-limite são hoje parte importante da clínica psicanalítica, se não seu núcleo. Distúrbios alimentares, adições, busca compulsiva de modificações no corpo, atuações, indicariam a existência de "novas patologias"? Peculiaridades da vida contemporânea mudaram os pacientes? Há um novo modelo de mente exigindo uma "nova psicanálise"? Ou são os avanços dos conhecimentos teóricos e técnicos da psicanálise que permitem acolhermos hoje pacientes antes vistos como "não analisáveis"? O artigo apresenta algumas observações sobre a clínica psicanalítica de casos-limite, nos quais predominam angústias de abandono, perda ou separação e também as de intrusão, clínica que exige flexibilidade do analista e, ao mesmo tempo, a constante atenção à preservação da função analítica. Palavras-chave: clínica psicanalítica contemporânea, casos-limite, neurose, psicose, função analítica
Agrária (São Paulo. Online), 2009
Resumo: O artigo apresenta uma análise acerca do conceito de território e as formas de apropriação teóricas do conceito no âmbito da geografia agrária, particularmente destacando seus limites enquanto categoria de análise e reconhecendo seus elementos centrais. O território é constituído de relações sociais fundadas sobre as diferenças de poder. O território seria o primeiro modo de dar significado às relações de poder e as mudanças na organização das relações sociais correspondem às mudanças nas representações de poder, e esta mudança não implica um único sentido. Neste caso, adverte-se sobre o apriorismo na definição de território, sem reconhecer sua dinâmica e formação, exclusivamente como resultado de relações sociais de produção. Desta forma a partir de elementos como símbolos, normas, relações de poder e identidade é que o território se expressa e deixa de ser um conceito que explica (se foi possível ser), para se tornar um fenômeno que exige uma explicação e que produz conhecimento. Palavras-chave: território, relações de poder, geografia agrária, pensamento geográfico, reforma agrária Abstract: The article presents an analysis concerning the territory concept and its theoretical appropriation forms by the agrarian geography, particularly emphasizing its limits while analytical category and recognizing their central elements. The territory is constituted of social relationships founded on differences of power. It would be the first way of giving meaning to the relationships of power and the changes in the organization of the social relationships correspond to the changes in power representations and this change doesn't involve a single sense. In this case, the article points the apriorism in the territory definition, that doesn't recognize its dynamics and formation, conceiving it exclusively as a result of social relationships of production. In this way starting from elements as symbols, norms, relationships of power and identities is that the territory expresses itself and stops being a concept that explains, to turn a phenomenon that demands an explanation and that produces knowledge. Keywords: territory, relationships of power, agrarian geography, theories in geography, agrarian reform. ** Responsáveis pela minha decisão de retornar ao ensino em Geografia. Agradeço a Antonio Thomaz Júnior e Bernardo Mançano Fernandes pela oportunidade desta rica experiência pedagógica. ("pedagogia do aço", segundo os alunos).
Revista Visuais
A edição n.º 11 da Revista Visuais tem como o argumento a ideia de “Fronteiras ampliadas, territórios movediços”. Apresenta na sua seção artigos, três textos seleccionados pela comissão editorial da Revista Visuais, oferecendo como elemento ao diálogo questões complexas sobre o território, espécie, gênero, tradição, mestiçagens, através de experiências críticas e vivência relacional com os objetos de estudo. Estes textos refletem sobre um universo em alteração em sua orden política e nos ajudam para demonstrar que uma fricção entre limites, sejam geográficos, culturais, ou relacionados com problemas institucionais que nos impactam e que percebemos como testemunhas que uma alteração de forças se colocam em movimento. Além disso publicamos o dossiê "Paisagem em metamorfose: transitoriedade e paradigma das relações humanas com o território", organizado por Domingos Loureiro.
Revista Espaço Acadêmico
DOAJ Directory of Open Access Journals, SPARC Europe Award 2009 English. Free, full text, quality controlled scientific and scholarly journals, covering all subjects and many languages. ...
N uma conferência sobre viagens e literatura, tentaremos trazer uma visão que estabeleça pontes, não só entre saberes, como também entre territórios/lugares e tempos. A estação de partida é a actualidade no lugar da geografia, por isso começaremos com uma revisão da "experiência" espaço-tempo na perspectiva de dois autores que marcaram o pensamento geográfico do século XX: Torsten Hãgerstrand e David Harvey.
2021
Este texto trata da noção de limite, tendo-o como fio condutor para a compreensão das produções de pensamentos, da sua relação com a concepção dos espaços, do estabelecimento das suas fronteiras, dos seus agrupamentos e conflitos. Perfazendo uma interpretação da noção a partir da filosofia de Immanuel Kant (1724-1804), principalmente em sua discussão metafísica, tomamos essa como um ponto de tensão da nossa empreitada. O limite perpassa diversas esferas teóricas, não estando apenas relacionado a uma única determinação a priori, apresentando-se nos âmbitos metafísicos, políticos, antropológicos, sexuais, epistemológicos, jurídicos etc. Transparecendo assim uma ideia de que limite é algo que se encontra em diversos espaços como uma fronteira senão mediadora, delimitadora. Ou seja, nesse sentido, limite funciona como um marco estratégico de demarcação de fronteira para seguir um determinado objetivo teórico-prático. A institucionalização do limite pelo Estado é um exemplo. Assim, uma das maiores facetas do limite é justamente que ele parece estar sempre ligado a outra coisa, “limite do humano”, “limite da moral”, “limite do Estado”, “limite da metafísica”, “limite político” etc. Para compreendermos diversas variações em distintos âmbitos nos parece necessário exercer certa atitude para compreendê-lo. Por isso, para tal intento buscaremos esboçar uma determinada história da noção de limite, como ela foi abordada na filosofia kantiana seguindo preceitos às vezes evidentes, às vezes turvos, e para isso nos ateremos não apenas no seu uso explícito mas também nos seus desdobramentos, ressonâncias, e como variados autores tratam a questão. Iniciando um estudo da noção em seu âmbito físico (o seu topos) e também transcendental, isto é, do limite enquanto algo do mundo empírico mas também como uma possibilidade do pensar, um embricamento empírico-abstrato. Pretendemos, portanto, nos perguntar pela maneira com que o limite se apresenta como uma condição de possibilidade para exercer divisões, separações ou uniões nos pensamentos e das suas implicações no que comumente chamamos de “empiria” ou prática, a dizer, nos espaços, isto é, uma compreensão da relação tênue entre a produção dos pensamentos e as formações dos espaços. Uma das perguntas que nos guia, portanto, é se existe um limite em si mesmo, que permeia a maneira como interpretamos o mundo, e assim no fundo indagamos o que é essa linha que estabelecemos como fronteira que utilizamos para fazer disjunções ou junções, tocando em alguns problemas contemporâneos como o dos refugiados, das ocupações dos espaços e territórios etc. Segue-se, assim, a tese de que o limite é como um nó, um agrupamento de relações e conflitos, um enlaçamento de linhas que se amarram umas as outras. Trata-se, portanto, de interpretar o que perfaz essa teia concreto-conceitual que permeia os modos que o limite impõe aos pensamentos e aos mundos, e assim compreender como o abstrato e empírico, o conceitual e material, o metafísico e político convivem em um nó.
Revista Brasileira de Estudos de População, 2017
Barreiras fronteiriças contra o princípio de non-refoulement Oliveira, L.G.
A Geografia e o Lazer são duas áreas temáticas com fortes laços de actuação. Em ambos o espaço e o tempo se mostram como referência fundamental de análise. A abordagem espácio-temporal é relevante pelo facto de influenciar o quotidiano de um território, onde estão presentes as pessoas, que fazem dos lugares palcos de sociabilidades, de políticas e de vivências, definindo áreas de influência. A proposta é então, não sei se normativa ou transgressiva, no sentido de dar expressão a territórios alternativos, tolerados ou de transgressão, com reflexos tanto no tempo como no espaço, e que têm no lazer, no turismo, nos estilos de vida e no quotidiano a sua representação maior. Promovendo a comparação entre normas e regras procuram-se identificar os modos como as pessoas (o eu) e as culturas (o grupo) têm vindo a assimilar formas diversas de fazer, assumindo umas como factos culturais, num processo civilizacional em evolução, e outras como desviantes e mesmo criminais, numa sociedade em que o consumo se tornou numa característica central da socioeconomia e a valorização da individualidade uma expressão de estilo de vida e de identidade social.
UFRJ. Disponível em:< http://acd. ufrj. br/fronteiras/pdf/ …, 2006
Na respeitável literatura sobre limites e fronteiras políticas internacionais é possível encontrar inúmeras classificações para diferenciar os tipos de fronteiras-limite e suas peculiaridades. A mais conhecida delas – a classificação das fronteiras em naturais e artificiais1 – foi discutida durante toda a primeira metade do século XX, mesmo depois de Robert Sieger ter afirmado que “as fronteiras, mesmo as chamadas naturais, são resultado de convenções (bilaterais) ou de imposição (unilateral) (apud Backheuser, 1952)”. O que parece ser um traço comum a todas as classificações (naturais e artificiais; boas e más; lineares e zonais; etc) é o intuito de determinar a superioridade de um determinado conceito de fronteira sobre outros, uma superioridade claramente relacionada à função que o autor atribui à fronteira. Por exemplo, as discussões sobre a conveniência dos rios ou das montanhas como limites entre estados estão relacionadas à função prioritária da fronteira como fator de assimilação ou fator de defesa, respectivamente.
Trago dentro do meu coração, / Como num cofre que se não pode fechar de cheio, / Todos os lugares onde estive, / Todos os portos a que cheguei, / Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias, / Ou de tombadilhos, sonhando, / E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.
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Revista Anthropologicas, 2014
História: Questões e debates , 2023
REMHU : Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, 2015
Revista Território (Geografia/UFRJ), 2000
Cadernos de Linguística Abralin, 2021
Revista Ciclos, 2014
Línguas e Instrumentos Linguísticos, 2021
Interação em Psicologia, 2018