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Urdimento
This article surveys the history of the first researches and practical applications of electricity in theater, mainly since the invention of the arc-voltaic lamp (1849) and the incandescent light (1879), so as to analyze the changes electric energy made possible to the art of spectacle and its relationship to the beginning of staging. The central argument is about the transformation of scenic lighting's function from an instrument of visibility to a structural element of scenic writing, a structuring element that constitutes itself as a language.
A primeira observação da eletrificação de objetos por atrito perdeu-se na antigüidade. Os filósofos gregos, como por exemplo, Thales, de Miletus, no ano 600 a.c., já sabiam que ao esfregar uma peça de âmbar com um pedaço de lã ou pele, eram capazes de conferir ao âmbar a propriedade de atrair pequenos pedaços de palha. A palavra elétron, aliás deriva da palavra âmbar (elektron), em grego. Esta constatação originou a ciência da eletricidade. Os gregos sabiam também que algumas "pedras", as magnetitas (lodestones) que eram encontradas em Magnesia, uma localidade da Ásia Menor, podiam atrair exclusivamente o ferro, e isto mesmo sem serem esfregados. O estudo desta propriedade origina a ciência do magnetismo. No século 11, árabes e chineses usavam a magnetita flutuando sobre a água para se orientarem ao navegar pelos mares. Eram as bússolas. O primeiro estudo sistemático dos ímãs foi feito em 1269 por Pierre de Maricourt. Ele usou uma agulha magnetizada para traçar o que chamava de "linhas de força" ao redor de uma esfera de magnetita e descobriu que estas linhas convergem em duas regiões, em lados opostos da esfera, como as linhas longitudinais da Terra. Por analogia, ele chamou as regiões onde as linhas de força convergem de pólos. Em 1600, William Gilbert estendeu estes trabalhos e sugeriu que a própria Terra comporta-se como um gigantesco ímã. Por volta de 1753, observações de que relâmpagos eram capazes de conferir propriedades magnéticas a peças de ferro sugeriam uma convergência entre a eletricidade e o magnetismo, mas demorou ainda algum tempo até que a relação entre as duas ciências se tornasse clara. Em 1600, William Gilbert, médico da rainha Elizabeth I, foi o primeiro a distingüir claramente entre fenômenos elétricos e magnéticos. Foi ele quem cunhou a palavra eletricidade, derivando-a de "elektron" que significa âmbar em grego. Gilbert mostrou que o efeito elétrico não é exclusivo do âmbar, mas que muitas outras substâncias podem ser carregadas eletricamente ao serem esfregadas. Em 1729 Stephen Gray observou que era capaz de transferir a carga elétrica de um bastão de vidro para uma bola de marfim pendurada por um barbante. Porém a transferência de carga não ocorria se a bola era pendurada por um fio metálico. Daí concluiu que o metal "levava embora" o fluido (carga). Gray concluiu que a maior parte das substâncias podem ser classificadas de condutoras ou isolantes. Os condutores, como por exemplo os metais e soluções iônicas, permitem o fluxo livre do fluido, enquanto que os isolantes, como por exemplo a madeira, borracha, seda e vidro, não permitem o fluxo do fluido. Quando um bastão de vidro é friccionado por seda, ambos ficam carregados. Imagine a seguinte experiência. Duas bolas de isopor são suspensas por fios e colocadas próximas uma da outra. Ao tocar ambas as bolas com o bastão de vidro, ou ambas com seda, as bolas se repelem. Tocando uma das bolas com o vidro e a outra com seda elas se atraem. Baseado neste tipo de evidência, Charles du Faye, em 1733, propôs que existem dois tipos de cargas, que são observáveis como "fluxos elétricos", e que as cargas iguais se repelem enquanto que as cargas diferentes se atraem. O tipo da carga do vidro foi chamado de "vítreo" e o tipo da carga da seda ou do âmbar de "resinoso". du Fay acreditava que estas cargas eram separadas pelo ato da fricção. Por volta de 1750 Benjamin Franklin propôs que um único tipo de fluido flui de um corpo para o outro pela fricção, designando de positivamente carregado o corpo que acumulou fluido e negativamente carregado o corpo que perdeu fluido. Franklin realizou também a seguinte experiência: colocou duas pessoas, A e B, sobre um pedestal coberto de graxa para evitar a perda de carga. Depois de carregar um deles com o bastão de vidro e o outro com o pano de seda, observou que um terceiro indivíduo, C, aproximando-se de qualquer um deles causava o aparecimento de uma faísca. Contudo se A e B se tocavam, não havia faísca. Franklin concluiu que as cargas armazenadas no bastão de vidro e na seda eram de mesma amplitude mas de sinais opostos e propôs ainda que a carga nunca é criada ou destruída, mas simplesmente transferida de um corpo para o outro. Hoje chamamos a esta propriedade de Conservação da Carga. Em 1753, John Canton descobriu que é possível carregar um objeto metálico isolado eletricamente mesmo sem tocá-lo fisicamente com outro objeto carregado. Imagine por exemplo duas bolas metálica sobre pedestais isolantes, em contato entre si. Aproxima-se um bastão de vidro positivamente carregado de uma das bolas. Nesta situação, separa-se as duas bolas e afasta-se o bastão de vidro. Canton observou que a bola próxima ao bastão de vidro ficou carregada negativamente, enquanto que a outra ficou carregada positivamente, e que a quantidade de carga armazenada era a mesma nas duas bolas. Este fenômeno é chamado de indução. Durante todo o século XVIII uma série de experiências foram realizadas, mas as observações eram meramente qualitativas. O primeiro passo importante na quantificação das forças elétricas foi dado pelo químico Joseph Priestley, descobridor do oxigênio, em 1766. Poucos anos antes, Benjamin Franklin havia realizado a seguinte experiência. Era conhecido que um copo metálico carregado era capaz de atrair um pequeno corpo descarregado e que este corpo neutro se carregava prontamente em contato com a superfície externa do copo. Contudo, ao suspender uma pequena esfera de
Revista Música Hodie, 2014
A história tecnológica eletrônica, sua utilização e as transformações decorrentes de seu aproveitamento na música são a tônica desse trabalho que trata dos instrumentos de produção sonora por meio eletrônico. Abrange os instrumentos que produzem sinteticamente a sonoridade de instrumentos convencionais ou daqueles que criam virtualmente qualquer som, bem como da utilização de instrumentos de registro sonoro aproveitados para fins de composição musical. Nesse contexto, aborda as grandes mudanças paradigmáticas que promovem o estabelecimento de novas estéticas.
Este artigo analisa um período da história de Angra dos Reis, principalmente tendo como referência a vila Histórica de Mambucaba, localizada na divisa entre Angra dos Reis e Parati, ao sul do Estado do Rio de Janeiro, associando essa localidade com os projetos de usinas geradoras de energia elétrica no Brasil. Além dos aspectos históricos envolvendo a construção desses projetos, relata a trajetória social e econômica de Mambucaba, desde o século XIX, quando havia um importante porto comercial da Província, passando pela implantação das Usinas Nucleares e a abertura da Rodovia Rio-Santos, em meados do século XX.
Para analisar a emergência do Ártico como espaço geopolítico, busca-se compreender a importância da região em duas dimensões diferentes. Em primeiro plano, entender a importância desse espaço a partir da abertura de novas rotas de navegação que permitam o aproveitamento econômico da região, constituindo novas linhas de comunicação marítimas e impondo aos estados da região obstáculos logísticos, bem como a abertura de um novo leque de preocupações com a defesa e garantia de navegação da região. Paralelamente a isso, o Polo Norte também apresenta reservas de recursos energéticos, tais como petróleo e gás natural, que o inserem na dinâmica da geopolítica, aliada à busca dos estados pela segurança energética. Com o intuito de evidenciar essas conexões, o presente trabalho discorrerá sobre o papel do Ártico dentro das teorias geopolíticas que lidam com esses dois grandes temas e atravessam a discussão a respeito da crescente importância estratégica do High North e, a partir disso, fazer um estudo de caso. O caso analisado jogará luz aos projetos de exploração de petróleo e gás, bem como de defesa da região, desenvolvidos pela Federação Russa como parte de sua estratégia para o Ártico. Dessa forma, será possível ver como a Rússia, tanto na exploração dos recursos energéticos como no uso das rotas de navegação ao norte, busca não apenas auferir vantagens econômicas, mas vias de projetar poder na região através da mesma.
2014
OvercomingoftheeconomiccrisisinPortugalafterWorldWarIhadtobebasedonincreasedfarmingandindus trial production, largely dependent on the overall electrification of the country, which had to be encouraged and supported. It is in this context that in 1927 the concessionaire of Couto Mineiro do Lena, embarked on an ambitious expansion programme based on the production of electricity obtained by burning, at the mouth of the mine, the coal from the mines of Batalha. The thermal power station began operating in 1933 supplying the mines and other facilities belonging to the Company, providing power to the public lighting in Batalha and Porto de Mos, and sup plying the cement factory of Maceira. However, serious economic difficulties resulting from the company’s indebt edness cleared the way for a growing influence in the area of the producers and distributers of hydro-electric power, who acquired the power plant in 1948, with the agreement of the Government; a strategy that led to the closur...
A eletricidade é a forma de energia mais utilizada na sociedade atual. Transformada facilmente em outros tipos de energia -mecânica, térmica, luminosa, etc. A eletricidade é um fenômeno que escapa aos nossos sentidos, só percebida através de manifestações exteriores. Iluminação Sistemas de aquecimento Funcionamento de motores etc... Por isso, ao estudarmos a eletricidade, precisamos primeiro relembrar alguns conceitos de física. Matéria -É tudo aquilo que possui massa, ocupa lugar no espaço.
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Patrimonia. Identidade, Ciências Sociais e Fruição Cultural, 1997
Revista da Escola de Guerra Naval
Militares e Sociedade, Marinha e Política.Um Século de História, 2012
Cordero Virtual, 2018
Pensar Acadêmico
Revista de Direito da Responsabilidade, 2019
Cavalo Velho, Nova Série, 2 / VS Editor, 2024
Revista de Ensino de Engenharia, 2011