Webmappings: A Nova Forma De Se Fazer Geografia

2007

Upon the necessity of an efficient search tool for IBGE's Cartography Division (CCAR) geospatial archive, there has been developed 3 (three) similar systems for query and visualization of cartographic datasets over the Intranet, containing information related to topographic maps, images and ancillary products from different CCAR sectors. The Digital Conversion Control System (SCCD) provides information on the status of digital conversion of paper maps. This task is under the CCAR's Digital Conversion sector, whose objective is to obtain raster and vector files for all charts of Brazil's systematic mapping produced so far. This process has generated a huge volume of data stored in a predefined logical archive structure, but without an efficient way to locate and access a given file. The Aerial Survey Cadastral System (SCA) contains metadata about flights carried in the entire Brazilian territory, from several companies that act in this sector. The IMAGO, as well as the SCCD is a catalogue system conceived to facilitate the access to existing satellite imagery in CCAR. The development of these systems attempted on the use open source software, due its freedom to use and incentive by the federal government. Researching the available options based on the systems purpose, MapServer webmapping framework combined with PostgreSQL database management system and its spatial cartridge PostGIS, have fully attend project requirements, showing itself a very flexible alternative and with a huge potential in our area of action. On the projects WebPages, different access levels have been defined, from previously established static information layers to other that permits users build complex queries. The availability of data in the intranet has attended the expectations, being well accepted by users regardless its easy implementation, since through an internet browser the user has access to all systems.

A inclusão na educação vem se estabelecendo, desde a década de 1990, em questões relevantes para legisladores, gestores de políticas públicas e na produção acadêmica. Porém, constitui-se, ainda, nesta segunda década do século XXI, como um desafio para a escola e as práticas pedagógicas. O termo "inclusão" pode ser observado em dois principais percursos: na luta pelo direito à educação, à escola pública com igualdade de oportunidades e a uma educação mais transformadora nos planos social, político e econômico, que se afirma como meta na Conferência Mundial de Educação para Todos, ocorrida em 1990, em Jointien (Tailândia). O outro percurso da educação inclusiva reafirma a primeira, e é desenhado na Declaração de Salamanca (Espanha), em 1994, na Conferência Mundial sobre as Necessidades Educativas Especiais. Ela diz que jovens e crianças com necessidades educativas especiais devem estar incluídos em escolas comuns. Apesar de a opção brasileira se pautar nessas duas conferências para construir um sistema educacional inclusivo, a inclusão escolar, no Brasil, vem acontecendo na prática mais por força de lei do que por aquela emanada no seio da comunidade escolar. Beyer (2006) observa que são crescentes os discursos em defesa da diversidade na escola, porém, questiona até que ponto tais discursos não constituem apenas uma retórica do politicamente correto. Pensando por esse caminho, será que a escola -aqui nos referimos aos professores, gestores, estudantes e até mesmo os recursos pedagógicos e físicos -está preparada para a inclusão? O que se observa é que a lei impôs e determinou a inclusão, porém não ofereceu aporte material, conceitual e metodológico para tal implementação. A inclusão, portanto, desafia professores e o próprio sistema educacional. Conforme argumentam Fogli e Silva Filho (2011), além de dar acesso à educação para todos, da reorganização da escola como ambiente acolhedor, da apropriação pela educação de instrumentais e de tecnologias que atendam a diversidade humana, é preciso garantir a "Educação Inclusiva". Como poderíamos nós, na academia, superar os limites de nossa práxis no cenário educativo que conhecemos?  Este texto foi publicado em um capítulo de livro organizado por Leão, J.O.; Rech, C. M. C. B.: Espaços em diálogo (2012). Agradecemos ao FINEP, CNPq, UFSC, aos colaboradores da ACIC.

Perspectiva, 2018

Tomando como referência a discussão sobre os novos letramentos e as tecnologias digitais, o presente artigo aborda as novas possibilidades e demandas que as práticas de mapeamento desenvolvidas sob as condições tecnológicas atuais colocam para o ensino de Geografia. Como será possível notar, as tecnologias digitais têm permitido a emergência de formas de produção e uso dos mapas que se distinguem significativamente de outras pré-existentes. Marcada pelos modos de comunicação e interação próprios de uma nova cultura, esta nova cartografia carrega consigo a possibilidade de práticas de letramento bastante diferentes de outras com grande tradição na Geografia e cartografia escolares. Assim, as rupturas e conhecimentos que os novos letramentos cartográficos possibilitam e requerem ao ensino de geografia são as principais questões que orientam este texto.

Resumo: Com a ampla disseminação da informação geográfica por meio dos Sistemas de Informação Geográfica on line (SIG) é possível realizar diversas análises espaciais de forma rápida e interativa. Embora essa possibilidade seja fundamental para o aprimoramento do ensino de Geografia, essas plataformas ainda têm sido pouco exploradas na sala de aula. Neste artigo apresenta-se a plataforma do portal LAPIG Maps como ferramenta para o desenvolvimento de atividades interativas no ensino de Geografia. Discute-se seu potencial como importante ferramenta auxiliar no desenvolvimento teórico-prático dos conteúdos, associados às categorias geográficas de análise. Palavras-chave: Geotecnologia, dados geográficos, ferramentas para ensino.

V. 2 0 n º 4 2 (2 0 2 4) V. 2 0 n º 4 2 (2 0 2 4)

Neste texto proponho uma reflexão sobre a construção de um campo de conhecimento das ciências modernas que, ao mesmo tempo, se constitui na construção de um sujeito cognitivo, de uma disciplina escolar e de uma imagem e narrativa do mundo.

This study presents a proposal of "technological and pedagogical architecture", proposed by the use of concept map webfolios, for the development of the evaluation of undergraduate student learning. For this, the processes necessary for the construction of this "technological and pedagogical architecture" are explained, as well as the concept of webfólio. The objective of this study is to verify if the conceptual mapping web - site can favor the development and improvement of the evaluation of undergraduate student learning, among the specific objectives of this study, to characterize the Cmap Cloud, rescue in the clouds, as a conceptual mapping website. This architecture presents pedagogical and technological characteristics, which qualify it as a potential tool, since it is interactive, collaborative, and even favors the responsible autonomy of the one who uses it (Novak and Gowin, 1984). Este estudo apresenta uma proposta de “arquitetura tecnológica e pedagógica”, alvitrada pelo uso de webfólios de mapas conceituais, para o desenvolvimento da avaliação da aprendizagem de discentes de graduação. Para isso, são explicitados os processos necessários à construção desta “arquitetura tecnológica e pedagógica”, bem como, e externados o conceito de webfólio. O estudo tem como objetivo verificar se o webfólio de mapas conceituais pode favorecer o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da avaliação da aprendizagem de discentes de graduação, dentre os objetivos específicos deste estudo, caracterizar o Cmap Cloud, salvamento nas nuvens, como webfólio de mapas conceituais. A referida arquitetura apresenta em seu bojo, características pedagógicas e tecnológicas, as quais a qualificam como uma ferramenta em potencial, visto que ela é interativa, colaborativa, e ainda favorece a autonomia responsável daquele que a utiliza (Novak e Gowin, 1984).

Licenciatura sem fronteiras: Semiosferas em transformação, 2016

Desde a primeira pesquisa sobre a educação em seus vários âmbitos, um questionamento é constantemente feito: como aprendemos? Tal questionamento tem norteado o pensamento que tenta explicar o método de apreensão da realidade. Uma das propostas mais amplamente utilizadas é aquela formulada a partir do pensamento de Jean Piaget: o construtivismo. Tão crítica quanto a própria geografia, acaba por se apresentar como sendo a que melhor se adapta ao ensino dos conteúdos trabalhados por esta ciência, pois aproxima o estudante da realidade. É em tal teoria que este texto pretende se apoiar. Levando em consideração os postulados acerca da evolução da humanidade presentes no pensamento do renomado geógrafo Milton Santos, principalmente no que se refere à teoria dos meios geográficos, este texto tentará apresentar o construtivismo como sendo um facilitador na aproximação dos estudantes de sua realidade imediata. Outro objetivo é justificar o uso da internet como alternativa ao estudo da interação sociedade-natureza, sendo este feito a partir de uma das ferramentas mais artificializadas. Este trabalho se apresenta como uma reflexão acerca das propostas de ensino e aprendizagem. Tal fato lhe confere uma característica na qual as discussões acerca das propostas formuladas pelos teóricos da educação sobressaem aos próprios conteúdos trabalhados pela geografia enquanto disciplina escolar. Esse foco da discussão nas teorias educacionais se mostra como um bônus, já que se entende como fundamental a aproximação do universitário e futuro professor da discussão da forma de se ensinar os conteúdos específicos do seu campo de conhecimento.

2014

With the need of rethinking contemporary educative practices using maps, the present work had as its goal to investigate how new technologies participate on mappings and geographies which emerges from mapping practices developed by young students who are attending to a graduate program for geography teachers. For that, during the research, two cartographic activities experiences were proposed trying to explore with those subjects new characteristics that rose on maps through digital technologies. Based on a new theoretical perspective which conceives map as process and practice, we understand that those interactions made by future teachers during the activities experiences were able to indicate new paths that cartography may take within classroom interfacing technologies.