Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2020, Ide
…
6 pages
1 file
Muito já se fez em busca de padrões e na produção de métricas capazes de medir a qualidade de uma ação para que ela pudesse ser incluida debaixo do enorme “sombrero” participação social. No entanto, é justamente na busca da medida, da métrica e da matematização da participação que se perde o essencial da sua qualidade, que relativiza a sua quantidade, que é a inovação social realizada. Por isso, defendemos neste artigo que toda participação social é situada, e assim deve ser registrada e estudada, e apoiada. Nesse sentido, o objetivo deste ensaio foi registrar e discutir a partir do estudo de caso da reconstrução das cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro (Brasil) depois de 11 de janeiro de 2011, uma determinada experiência de produção coletiva de plano de emergência, que mobilizou toda o território e toda a população da cidade e a incapacidade dos governantes e pesquisadores de absorvê-la.
Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente
O processo projetual que obteve como produto final o anteprojeto de uma Unidade Básica de Saúde, localizada na cidade de Belém (PA), foi resultado de uma experiência acadêmica de interdisciplinaridade e colaboração mútua com os alunos do quarto período do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Campina Grande – CAU/UFCG, a partir da integração entre as disciplinas de Projeto de Arquitetura II (PA II), Planejamento da Paisagem I (PP I) e Conforto Ambiental II (CA II). As metodologias aplicadas às disciplinas, como: avaliação pós ocupação (APO), estudo de projetos correlatos e a consultoria de especialistas - contribuíram não apenas para a concepção projetual, como, também, para o incentivo do senso crítico e questionador acerca do espaço e de suas respectivas apropriações. Ao final do processo foram selecionadas três propostas para representar o CAU/UFCG no concurso estudantil íbero-americano de arquitetura bioclimática na XI Bienal José Miguel Aroztegui, que oco...
A crise ambiental com a qual nos temos vindo a deparar e que apresenta um crescimento exponencial não será resolvida, nem o seu espectro de acção diminuído, se não começarmos a equacionar a realidade de um modo diferente (Varner, 2004). No fundo, a desconsideração para com a natureza reflecte-se numa atitude negativa sobre o ser humano, como escreve Menéres (2002) no seu artigo Ética e Ambiente: “se nos considerarmos donos da natureza haverá uma catástrofe ecológica”. Foi através da percepção do degradar da natureza, com origem na acção humana, que o ser humano reflectiu sobre o seu modo de conviver com a natureza, ou seja, sobre a dimensão moral desta convivência (Neves, 1997). O ser humano é o único ser que se reconhece como um ser moral, capaz de agir moralmente em função da liberdade e da responsabilidade que descobre em si mesmo.
EDUARDO PELLEJERO 2 Somos todos a mesma coisa.
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, 2023
Resumo: O artigo a seguir é produto de uma palestra apresentada no Colóquio Encruzilhadas, Fricções e Dissensos na Arte Colaborativa, realizado na UFMG em novembro de 2022. O objetivo do texto é pensar a articulação entre os conceitos de “comum” e “comunidade” por meio de uma reflexão sobre o “comum” enquanto elemento fundante de sociabilidade e enquanto objeto de luta política a partir da perspectiva desenvolvida por alguns pensadores contemporâneos. Para isso o texto: 1) apresenta uma caracterização geral do conceito de comunidade nos termos em que foi pensado especialmente pela tradição sociológica; 2) aponta a crítica de Roberto Esposito a esta abordagem e sua reinterpretação dos conceitos de comunidade e de comum e, por fim; 3) conecta sua reflexão sobre a necessidade de expansão dos espaços do comum com outras perspectivas contemporâneas em torno de uma política do comum, tal como desenvolvidas por Hardt e Negri, Silvia Federici e Dardot e Laval
Scielo - ANPOCS, 2024
Esse trabalho apresenta alguns apontamentos acerca do drama social (Turner, 2017) da escassez de água em uma comunidade Quilombola da Aroeira na região central do Rio Grande do Norte. A partir desse conflito, é possível compreender alguns dilemas que pairam sobre o processo de produção da identidade coletiva e, consequentemente, da ação coletiva da comunidade. Nessa pesquisa foi possível constatar um processo que elabora e reelabora referentes identitários, a promoção e invenção de ritos de passagem e ressignificação de instituições e de processos que não podem ser concebidos somente através de uma racionalidade utilitária, econômica e burocrática. Conseguimos enxergar que a identidade coletiva possui um caráter processual, onde a mobilização de referentes ocorre de forma transitória e por meio de atravessamentos, provocando cisões e tensionamentos na concepção de comunidade e território, ambas são vistas sob uma perspectiva heterogênea e instável. Estão em jogo, como constatou-se, crenças, emoções, projetos individuais e coletivos de distintas naturezas. A pesquisa teve um caráter qualitativo, optando por uma abordagem etnográfica que resultou na análise e descrição do drama social da água no quilombo; contando com fontes secundárias, como documentos e estudos sobre a temática.
Téssera, 2022
As literaturas produzidas por escritores indígenas têm disseminado as vozes de diferentes povos originários. Essas escritas abordam filosofias milenares e questionam o apagamento imposto pelo poder hegemônico. Nesse sentido, é fundamental utilizar a tecnologia da escrita alfabética com o objetivo de salvaguardar a memória oral e difundir esses conhecimentos para um público mais amplo. Dentre os autores que têm seguido esse caminho, cabe citar a produção de Kanátyo Pataxó (1997), intitulada Txopai e Itôhã, a qual narra como os indígenas de seu povo surgiram no planeta. Levando em consideração a importância deste livro, busca-se analisar essa história contemplando os elementos verbais e as ilustrações para evidenciar a perspectiva de mundo Pataxó intrinsecamente ligada à água. Para tanto, será necessário dialogar com a produção teórica indígena que discute importantes categorias críticas para tratar dessas narrativas, tais como escritas-resistência (Adriana Pesca, 2020), memória cult...
Aguas Subterrâneas, 2002
RESUMO-A poluição do meio ambiente tem causado muita preocupação, pois o abastecimento de água potável pode sair do estado de alerta para assumir papel crucial de sobrevivência. O monitoramento da qualidade da água deve ser periódico, uma vez que o processo de contaminação da fonte é dinâmico. Foram colhidas 148 amostras de água provenientes de poços rasos e nascentes, de 74 propriedades rurais do município de Aguaí-SP, em duas épocas do ano de acordo com a precipitação pluviométrica. A zona rural do município foi dividida em cinco regiões distintas de acordo com o mapa oficial da Prefeitura Municipal. As amostras representativas da época chuvosa foram colhidas entre setembro/outubro/2001 e as da época seca entre fevereiro/março/2002. Realizou-se pesquisa dos microrganismos índices de contaminação em todas as amostras nas duas épocas de colheita. De acordo com os resultados pode-se constatar um elevado número de propriedades rurais com fontes de abastecimento de água fora dos Padrões higiênico-sanitários, a variação da precipitação pluviométrica ao longo do ano influenciou nos índices de contaminação da água e não houve diferenças significativas nos índices de contaminação microbiológica da água entre os cinco setores do município. ABSTRACT-Enviromental polution has caused great worriment, because water drinkable provison may go out of alert state to assume the crucial role of survival. Monitoring the water quality should be periodical, once the fountain contamination process is dynamical. Were taken 148 samples of water from shallow weel e spring water, from 74 rural properties from the municipality of Aguaí / SP, in two periods of the year according to the pluviometric preciptation. The
Resumo: Em virtude de um arrojado plano agronómico promovido pelos monges cistercienses de Alcobaça, entre os finais do século XVII e o curso do século XVIII, a maior mata de folhosas dos coutos, localizada no colo da Serra dos Candeeiros, dá lugar a extensas plantações de olival. Para alcançar este feito o mosteiro desenvolve uma política de colonização de forma a conquistar braços para os trabalhos culturais da oliveira. As populações têm de conviver com condições adversas à vida, nomeadamente a falta de águas de nascente e um solo magro e pedregoso, de que resulta fraca cópia de frutos. O povoamento desenvolve-se em torno das escassas lagoas permanentes que pontuam na charneca serrana. Para além deste recurso, as populações cooperativamente edificam cisternas e poços para recepcionar as águas pluviais. Graças a estas estratégias conseguem obter a água indispensável para os gastos familiares, pecuária de gado miúdo e animais de trabalho, hortas e milheirais. A partir da década de 20 do século transacto o desafogo económico de alguns agregados familiares permite a edificação de cisternas privadas, mas a maioria da população tinha de se contentar com o aproveitamento dos poços comunitários, com a deslocação diária às fontes localizadas na área fértil e ainda celebrar contratos de fornecimento de um cântaro de água diário em troca de géneros e serviços na lavoura do proprietário. Palavras-Chave: Cister, Mosteiro de Alcobaça, Património da Água, Cultura material.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Estudos e Pesquisas em …, 2008
Brazilian Journal of Development, 2019
Intersecoes Revista De Estudos Interdisciplinares, 2013
Revista Direito e Justiça, 2014
ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy, 2012
Caderno CRH, suplemento, 1991
Revista de Cultura e Extensão USP, 2011
Estudos Avançados, 2010
Análise Psicológica, 2012