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2017
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Este artigo terá como finalidade discutir a condição social feminina a partir da personagem Macabéa, do romance A hora da estrela, de Clarice Lispector. Trataremos especificamente da personagem com um ser vivendo em situação de periferia e fora do seu lugar, um ser deslocado, invisível, em constante processo de emudecimento e em situação extrema ou situação-limite. Traçaremos um paralelo entre Macabéa e o muçulmano – tal como este é descrito por Giogio Agamben – como o indivíduo incapaz, nos campos de concentração nazista, de discernir entre o bem e o mal, entre nobreza e vileza, não passando dos limites de um feixe de funções físicas em agonia: uma vida nua, uma vida não politizada, submetida ao poder soberano, sofrendo o peso de um controle biopolítico sobre seu corpo. Nessa direção, problematizaremos também questões relacionadas ao vivendo em estado de subalternidade, segundo Gaytri Spivak, cuja situação e condição social exclui do merdado, da representação política e legal indiv...
Baudelaire é reconhecido como um dos mais influentes e conscientes artistas que refletiram sobre a Modernidade. Sua maneira representativa, pela qual ele expunha em sua obra a estrutura e as peculiaridades de sua época, foi basilar para a compreensão da arte e da vida moderna. O olhar de Baudelaire, destituído de halo, parece nos querer mostrar toda a realidade da cidade moderna, a verdade da vida sem filtro algum, enxergando a natural beleza
Apresentação do Dossiê temático "Os conflitos ambientais nas lógicas das alteridades"
Revista De Urbanismo E Arquitetura, 2008
Este artigo analisa o filme Cidade de Deus (2002), dos diretores Fernando Meirelles e Kátia Lund. O filme tornou-se um « filmeacontecimento » e foi interpretado e avaliado por diversos âmbitos da sociedade. Devido à maneira como tornouse esse "lugar de convergência", Cidade de Deus apresenta-se como um objeto privilegiado para a compreensão dos novo desafios da crítica cinematográfica e do cinema, que estão vinculados ao modo como este último tem incluído os territórios da pobreza e da marginalização numa experiência que, a princípio, os exclui.
Fractal: Revista de Psicologia, 2021
Este artigo procura apontar possíveis articulações entre a psicologia cultural e a poesia a partir do enunciado “Eu é um outro” do poeta francês Arthur Rimbaud (1854-1891), extraído de suas “Cartas do Vidente” e tomado como uma perspectiva poético-visionária para a perspectiva do construtivismo semiótico-cultural em psicologia. O enunciado é endereçado às noções de dialogismo e polifonia em Mikhail Bakhtin (1895-1975), visando expressar a pluralidade das experiências de alteridade no campo das relações eu-outro-mundo. Bakhtin é um dos principais autores para esta vertente meta-teórica, metodológica e ética em psicologia, que focaliza processos relacionais envolvidos na relação eu-outro, tomando cada coparticipante da relação como singularidade ativa, construtora de sentidos e significados da experiência. Rimbaud foi um poeta-visionário, e sua perspectiva poética da alteridade constitui um campo fértil para um diálogo com a psicologia cultural. Suas Cartas do Vidente, escritas em 187...
2021
A intenção deste texto é de analisar o filme Deus é mulher e seu nome é Petúnia tendo como metodologia a análise desenvolvida por Vanoye e Goliot-Lété, levando em consideração o conceito de homo sacer, desenvolvido por Giorgio Agamben. Para o autor, esse conceito se caracteriza pela vida que, mesmo sendo sagrada, pode ser eliminada sem causar dolo, responsabilidade ou culpa. O filme em tela mostra a personagem Petúnia que desafiou as práticas religiosas na intenção de ter uma outra condição de vida, assim, sua existência poderia ser aniquilada pelas práticas da biopolítica e pela destruição do espaço público e político.
2017
O artigo discute a possibilidade de retratar o outro atraves do cinema, levando-se em conta o que preconizava Walter Benjamim, ao defender a setima arte, como evidenciadora das massas. Inicialmente, realizamos um breve percurso atraves da evolucao da tecnica cinematografica, ate a popularizacao do documentario. Mobilizando alguns exemplos de producoes brasileiras, concluimos que o cinema, mesmo em sua vertente documental, nao consegue abdicar da necessidade de recursos tecnicos e estilisticos, o que, entretanto, nao desabona sua capacidade de representacao do outro.
FronteiraZ, 2019
A obra da escritora belga Jacqueline Harpman (1929-2012) tem como isotopia principal diversas histórias de amor em que a transcendência é alcançada por meio de uma alteridade metafísica, como na novela "Dieu et moi", e também por meio da alteridade física, como no caso do romance Orlanda, de 1996. O presente artigo pretende analisar as manifestações de alteridade na literatura de Harpman por meio do confronto de visões da fortuna crítica da autora com teóricos dos estudos de gênero e teoria pós-estruturalista.
Veritas (Porto Alegre), 2007
Trata-se aqui de refletir sobre a Sombra da moral, o seu outro lado, no sentido daquilo que se oculta por trás de motivações morais e ideais do sujeito, para então apontar elementos desafiadores da realidade da alteridade inspirada em Levinas. Busca-se um tipo de abordagem filosófica relativa ao amor e sofrimento na aceitação da própria “má consciência”, ou Sombra. Tecemos, por conseguinte, considerações sobre os limites do pensamento de Levinas para lidar com esse outro lado do humano, e apontamos brevemente possibilidades de lidar com isso a partir de pressupostos emocionais. PALAVRAS-CHAVE – Moral. Sombra. Alteridade, Levinas. Emoção.
FronteiraZ, 2019
A obra da escritora belga Jacqueline Harpman (1929-2012) tem como isotopia principal diversas histórias de amor em que a transcendência é alcançada por meio de uma alteridade metafísica, como na novela "Dieu et moi", e também por meio da alteridade física, como no caso do romance Orlanda, de 1996. O presente artigo pretende analisar as manifestações de alteridade na literatura de Harpman por meio do confronto de visões da fortuna crítica da autora com teóricos dos estudos de gênero e teoria pós-estruturalista.
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Linguagem: Estudos e Pesquisas, 2010
Fractal : Revista de Psicologia, 2014
Revista Diadorim, 2010
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos
Paisagens: do sujeito tanático ao encontro ético Leituras interdisciplinares, 2024
Revista ECO-Pós
Comunicação & Educação, 2017
Relações étnico-raciais, de gênero e sexualidade: perspectivas contemporâneas, 2014