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2024, A Moda Como Comunicadora de Identidade
O artigo a seguir explora a relação entre consumo e identidade, estabelecidas por diversos autores, voltado ao mundo da moda, mais especificamente no filme ''I, Tonya'' lançado no ano de dois mil e dezessete. Na leitura a seguir entende-se melhor a trajetória da ex-atleta de patinação, e como as vestimentas da personagem se modificam de acordo com cada fase de vida dela, comunicam sua identidade, são meios de segregação, entre outras consequências. Entende-se também como os conceitos de identidade se modificaram com o passar do tempo, e como se correlacionam com os hábitos de consumo de cada pessoa.
APRESENTAÇÃO O livro Cenas da literatura moderna reúne ensaios diversos sobre literatura, em que se destacam as interfaces entre as literaturas modernas e suas relações com a Arte, a História e a Filosofia, sobretudo no século XIX, mas também no século XX. Trata-se de reflexões oriundas das pesquisas dos membros do grupo ARS – Arte Realidade Sociedade (UFRJ-FBN) –, desenvolvidas a partir de 2005. Nos ensaios, foram exploradas as possibilidades de leituras de temas e obras das literaturas modernas brasileira, francesa e alemã, sustentadas pelas discussões dos eixos teóricos privilegiados por seus pesquisadores, a saber, as teorias do campo de Pierre Bourdieu e a abordagem discursiva das obras literárias de Dominique Maingueneau. Interrogam-se as relações entre a literatura e as linguagens visuais, como a pintura e a gravura, a força da ilustração no mundo da edição do século XIX e a vinculação entre literatura, arte e jornalismo. São problematizados os processos de legitimação de autores, gêneros literários e de constituição do cânone, assim como a categorização das estéticas romântica, realista e naturalista, tendo como horizonte de debates a materialidade do texto e seus suportes. Para viabilizar a reprodução de imagens, fundamentais para a compreensão do diálogo que se estabelece entre literatura e artes plásticas e gráficas, preferimos reunir todos os textos em um CD-ROM, que acompanha o volume. No corpo do livro, elegemos três ensaios que trazem uma reflexão sobre a literatura, a arte e a imprensa ilustrada. SUMÁRIO APRESENTA ÇÃO 7 PREFÁCIO, Dominique Maingueneau 13 PARATOPIA E CAMPO LITERÁRIO REPUBLIQUE DES LETTRES ET POSITIONNEMENT PARATOPIQUE DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU 19 Pascale Delormas OS RITOS GENÉTICOS DA PROSA DE FICÇÃO DE PÉTRUS BOREL 43 Fernanda Almeida Lima MACÁRIO: A OBRA MACABRA DE ÁLVARES DE AZEVEDO 59 Mariana do Nascimento Ramos REVENDO O NATURALISMO 71 Pedro Paulo Garcia Ferreira Catharina ZOLA E O ROMANCE EXPERIMENTAL NO BRASIL 91 Leonardo Mendes ALUÍSIO AZEVEDO – DESAFIOS DE UMA EDIÇÃO 105 Orna Messer Levin LITERATURA E IMPRENSA O PROSAICO, O LITERÁRIO E O POLÍTICO EM L’ARTISTE (1831-1838); RENOVAÇÃO DAS CENAS GENÉRICAS NO ROMANTISMO FRANCÊS 119 Celina Maria Moreira de Mello THÉOPHILE GAUTIER , REDATOR -CHEFE DE L’ARTISTE: UM DEFENSOR DA ARTE PELA ARTE 137 Sabrina Ribeiro Baltor PERIÓDICOS LITERÁRIOS: PUBLICAÇÕES EFÊMERAS, MEMÓRIA PERMANENTE 155 Irineu Eduardo Jones Corrêa O ACERVO DE PERIÓDICOS LITERÁRIOS DA FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL 165 Maria Ione Caser da Costa e Maria do Sameiro Fangueiro da Silva MANUAL DE INSTRUÇÃO para PREENCHIMENTO DO FORMUL ÁRIO DE COLETA DE DADOS (projeto periódicos literários: publicações efêmeras, memória permanente – FBN) 181 INTERDISCURSO: A LITERATURA DIANTE DA HISTÓRIA SOB A ÉTICA DO OLHAR, DO TEMPO E DA ESCRITA . GOETHE E A HISTÓRIA 191 Luiz Barros Montez O RIO DOS SALÕES – TRIBUTO AOS FRANCESES NA CORTE PORTUGUESA 217 Angela Ancora da Luz POVOS PRIMITIVOS EM LES ENFANTS DU CAPITAINE GRANT, DE JULES VERNE 225 Edmar Guirra dos Santos A POLÊMICA ENTRE SARTRE E CAMUS 245 Nilson Adauto Guimarães da Silva SOBRE OS AUTORES 263
Animus, 2020
Neste artigo analisamos tres narrativas de memorias veiculadas no Brasil por importantes editoras comerciais: A guerra nao tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksievitch, Eu sou Malala , de Malala Yousafzai e Christina Lamb e Diarios de Berlim , de Marie Vassiltchikov. Problematizamos os conceitos de trauma , testemunho , memoria e verdade , com Seligmann-Silva, Pollak e Sarlo, e o genero textual diario , com Lejeune e Duarte. As escolhas visuais das capas sao pensadas dentro das logicas editoriais que transformam a subjetividade dos diarios em atraentes produtos comerciais. Os resultados apontam para a diversidade de tipos de testemunho, o alargamento do genero textual diario e a organicidade das capas com as narrativas que embalam.
Revista USP, 2010
Research since the early years of the 21st century consistently shows how through the years more of our time gets spent using media, how being concurrently exposed to media has become a foundational feature of everyday life, and that consuming media for most people increasingly takes place alongside producing media. Contemporary media devices, what people do with them, and how all of this fits in the organization of our everyday life disrupt and unsettle well-established views of the role media play in society. Instead of continuing to wrestle with a distinction between media and society, this contribution proposes we begin our thinking with a view of life not lived with media, but in media. The media life perspective starts from the realization that the whole of the world and our lived experience in it can be seen as framed by, mitigated through, and made immediate by (immersive, integrated, ubiquitous and pervasive) media. In this presentation, the media life perspective is developed by correlating the claims of contemporary social theory with recent reports on media use among teenagers around the world.
O valor dado à alta gastronomia surge como um fenômeno paradigmático nas últimas décadas. A partir do pensamento de Debord, apresentamos os restaurantes de luxo como um espaço do mundo do espetáculo, criado pela mídia e sua imposição de imagens. Trazemos como reflexão os teatros de comer e o processo de fetiche que é instaurado em torno dos sujeitos consumidores para aceitarem as convocações midiáticas e mercadológicas para sustentar o espetáculo. Palavras-chave: restaurante de luxo; fetiche; espetáculo.
A leitura fomenta a cultura monástica desde as suas origens. Este trabalho pretende identificar as características da leitura entre os beneditinos, apontar o tipo de leitura e de mediação que se promove a partir da Regra de São Bento e demonstrar o núcleo desta prática no contexto monástico-medieval. A análise histórica, balizada tanto na Regra de São Bento quanto em estudos de história da leitura, aponta que a leitura e a mediação da informação vão ao encontro da espiritualidade monástica e nutrem o cultivo das letras, ainda que a gramática e retórica não estejam amplamente presentes nas primeiras comunidades beneditinas. A leitura monástica, uma vez compreendida como apropriação, performance e gestualidade, está inserida em um sistema mais amplo de mediação da informação e da cultura beneditina, caracterizado pela disciplina, ritmo e normatização. A pesquisa aponta que a abordagem histórico-cultural da leitura e da mediação proporciona uma visão contextual e temporal dos meios de circulação e de apropriação da informação, o que confirma a ideia de que a mediação da informação é um processo histórico. Palavras-chave: Leitura Monástica. História da Leitura -Idade Média. Beneditinos. Regra de São Bento. Cultura Monástico-Medieval. Mediação.
Comunicação & Sociedade, 2015
RESUMO A pesquisa objetivou verificar como o julgamento do Mensalão, o mais emblemático da Justiça brasileira, foi representado nas charges publicadas pelo Jornal Folha de S. Paulo. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre alguns conceitos-chave e a análise de conteúdo das charges publicadas nos meses mais significativos do processo-de julho a dezembro de 2012 e de setembro a novembro de 2013, período que compreende a véspera do julgamento, a condenação dos réus e a execução das penas. Dentre os resultados, foi possível observar que, na história contada pelas charges sobre o processo, o Mensalão foi um episódio "vergonhoso" para a política brasileira, alguns personagens foram destacados, como o ministro Joaquim Barbosa e o réu José Dirceu, e o episódio foi tratado pela mídia, inicialmente, como um grande espetáculo. Palavras-chave: mensalão; charges; jornalismo; comunicação pública.
2020
In this article, it is discussed how craft productions reveal the connexions between popular and media culture based on the observation and analysis of the recent craft productions of Mariana (MG). This is due to the perception that such productions are strongly linked to the media culture, especially by the incorporation of characters of famous comics and cartoons (for instance Minios, Spiderman and Galinha Pintadinha). It is understood that the emergence of this type of craft production constitutes a privileged phenomenon for the understanding of how the contemporary media context is processed and connected to popular cultural practices. To understand this scenario, we took into consideration the concepts of Canclini (2015), regarding hybridization, and Certeau (2008, 2009) on cultural practices, among other theoretical-conceptual contributions.
Falar da gastronomia na França, do ponto de vista do historiador, significa buscar suas origens, explicar a sua reputação, destacar as relações que ela mantém com as diversas produções alimentares inter-regionais e transnacionais e as suas tendências diante das novas culinárias hoje presentes, como a cozinha molecular. A indiscutível supremacia da cozinha francesa através da História Moderna e Contemporânea nos leva às suas origens medievais, e à sua definição como a fusão de três elementos indispensáveis: a riqueza de ingredientes; a sabedoria na maneira de utilizá-los e o requinte nos mínimos detalhes. Com charme e versatilidade incontestáveis, quer falando da Cozinha Clássica ou da Nouvelle Cuisine, a gastronomia francesa é responsavel pelas inúmeras outras cozinhas que nela se espelharam e estão espalhadas pelo mundo, bem como das formas de fazer da cozinha e da mesa verdadeiras artes. A partir deste enunciado, podemos interrogar a gastronomia francesa, em termos de História da Alimentação, a partir de quatro questões: 1. Desde quando esta reputação gastronômica, da qual os franceses sempre se orgulharam, nasceu? 2. Como esta reputação gastronômica se mantém até hoje? 3. Porque ela aconteceu na França? 4. Qual o comportamento da cozinha francesa diante da gastronomia molecular, principalmente a dos espanhóis? Geralmente a idéia que se tem da Idade Média é aquela de cavaleiros brutais rasgando a dentada a caça ainda quente e a sangrar, os camponeses vivendo permanentemente com fome, os monges gordos de grandes barrigas que vivem só a comer;
Este artigo constitui uma versão ampliada de um texto publicado nos anais do VIII Encontro de Estudantes de História e I Encontro de Pós-graduandos em História: História e Identidades, realizados em 2011. Resumo: Este trabalho analisa o videojogo Assassin's Creed que, lançado em 2007, pela empresa Ubisoft Montreal, evoca representações do período medieval, destacando a Seita dos Assassinos e vários personagens históricos em meio à Terceira Cruzada. Devido à pouca produção bibliográfica envolvendo o assunto, lançamos mão de parte da teoria cinematográfica para subsidiar este trabalho. Exploramos em que medida a história representada no jogo dialoga com o momento de sua produção. Além disso, procuramos colocar em evidência o modo como os consumidores dessa trama, através da convergência das mídias, buscaram estabelecer uma relação mais próxima do enredo apresentado à sua experiência cotidiana. Palavras chave: Assassin's Creed. Cruzadas. Medievalidade. Abstract: This study analysis Assassin's Creed videogame that, released by Ubisoft Montreal in 2007, evoke representations of medieval period and emphasizes the assassins' sect and several historic characters in the middle of third Crusade. Because of the lack of bibliographic production about this subject, we prefer use part of the cinematographic theory to develop this work. We explore how the game's story dialogues with the moment's production. Besides, we also put in evidence the way that consumers of this plot, through the convergence of medias, sought to establish a closer relation of spot presented to your everyday experience.
(…) A magia em suas formas mais primitivas é normal-mente designada como " arte ". Acho que isso é bastante literal. Eu acredito que a magia é arte e que a arte, quer por escrito, música, escultura ou qualquer outro meio é literalmente mágica. A arte é, como mágica, a ciência de manipular símbolos, palavras ou imagens para realizar mudanças na consciência. Conjurar um encantamento é somente encantar, manipular palavras para mudar a consciência das pessoas. Então eu acho que um artista ou escritor é a coisa mais próxima que você vai ter de um xamã no mundo contemporâneo. (...) O fato de que agora esse poder mágico degenerou o nível de entretenimento barato e manipulação é uma tragédia. Atualmente, aqueles que utilizam xamanismo e magia a moldar a nossa cultura são os anunciantes. Ao invés de acordar as pessoas xamanismo é a droga usada para tranquilizar as pessoas, para torná-las mais manejáveis. A sua caixa mágica da televisão, com as palavras mágicas, seus slogans, pode fazer com que todos no país pensam nas mesmas palavras e tenham os mesmos pensamentos banais exatamente ao mesmo tempo. (…) Nos últimos tempos, acho que os artistas e escritores têm permissão para serem vendidos ao longo do rio. Aceitaram a crença predominante que a arte e a escrita são apenas formas de entretenimento. Não são vistas como forças transformadoras que podem mudar uma pessoa e uma sociedade. São vistas simplesmente como entretenimento, coisas que podemos preencher 20 minutos ou meia hora enquanto esperamos morrer. Não é o trabalho de um artista dar ao público o que o público quer. Se o público soubesse o que o público quer, deixariam de ser público, seria o artista. É o trabalho de um artista dar ao público o que ele precisa. The Alan Moore Mindscape (2003, 23:43 – 32:37). Sem arrodeio: enuncia-se aqui a seguir quatro princípios da feitiçaria midiática, amplamente utilizados e escondidos pela publicidade contemporânea. Depois, explicamos melhor os fundamentos e as consequências desses princípios. São eles: 1 Professor-pesquisador do Programa de Pós Graduação em Estudos da Mídia da UFRN.
RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade
Este estudo tem por objetivo refletir sobre os meios midiáticos e suas influências na formação da opinião pública, com base na teoria de Chauí (2000), Lustosa (1996), Bourdieu (1979,1983 e 1987) e outros autores que corroboram com o assunto. Primeiramente, aborda-se a mídia como meio de comunicação e de que forma é criada a opinião pública e, posteriormente, o seu papel na formação das percepções e concepções da sociedade e por fim a influência sobre a população. A metodologia adotada pautou-se por uma revisão narrativa da literatura com levantamento bibliográfico dos propósitos expostos por Chauí, Lustosa e Bourdieu que, em seus estudos, abordam os mecanismos de reprodução social que legitimam as diversas formas de dominação. A mídia influencia o telespectador na formação da opinião pública, principalmente no campo político. Desta forma o propósito dos principais autores vão ao encontro da análise do papel na mídia na formação da opinião pública.
Partindo do levantamento e da estruturação do léxico da culinária quinhentista portuguesa a partir do Livro de Cozinha da Infanta D. Maria, tentar-se-á aqui demonstrar, a partir de uma receita, como se apresentam esses discursos encontrados nesse manuscrito. Trata-se aqui de primeiro livro de cozinha portuguesa, conhecido até o momento: o Manuscrito I-E 33 da Biblioteca Nacional de Nápoles, através da edição crítica mais completa: O Livro de Cozinha da Infanta D. Maria de Portugal (MANUPPELLA, 1986). Um códice, que apesar dos problemas paleográficos e cronológicos que levanta, é valioso, contribuindo não só para o vocabulário histórico da língua portuguesa, como também mostrando um lado importante da vida social que é a arte de cozinhar e bem comer, numa época da história portuguesa de que muito pouco se conhece e cujo mais antigo documento impresso de receitas culinárias, não é anterior a 1680, que é A Arte de Cozinha de Domingos Rodrigues (RODRIGUES, 1987).
The aim of this article is to reflect on the aesthetic potential of the dispositional arrangements that constitute the insurgency scenes of the secondary school movement, which occupied the streets and schools of São Paulo in 2015. The proposal involves thinking about the aesthetic fabulation of the movement from the perspectives of transformations of the black corporeities themselves, through their narratives and their artistic productions. These reflections start from the dialogue between Foucault, Rancière and Deleuze, on the formation of the political subject in the resistances. The text bets on the potentiality of the aesthetic experience for the political emancipation of the subject, as well as the power of black corporeities in communicational processes of questioning control images. He also points to the construction of the insurgent scene through the dispositional arrangements it causes, also paying attention to the vulnerabilities and intersectionalities of the subjects involved.
Estação Científica (UNIFAP), 2016
Artigo de revisão de literatura Estação Científica (UNIFAP) https://periodicos.unifap.br/index.php/estacao
TEMÁTICA 2 de Maio de 2010 -As influências na alimentação da Idade Média (teórico) 10:00 1. Religião -A trilogia do azeite, vinho e pão (alimentação Ibérica vs o resto da Europa) 2. Natureza -As Estações do ano e a agricultura (os alimentos frescos vs conservados) 3. Classes sociais -A carne e os legumes (Nobreza vs Povo) 4. Apresentação de várias receitas históricas (documentos de banquetes e receitas ricas; a evolução do paladar; como seria a alimentação no dia-a-dia?) e discussão dos alimentos que não existiam e os mais usados na Idade Média 12:00-A culinária na Idade Média (prático) Elaboração de uma ementa de acordo com o aprendido durante a parte teórica Nomeação da sopa e do prato principal Degustação do confeccionado EMENTA Sopa -Potage de legumes (nome ainda por dar) Prato principal -Massas frescas com carne (nome ainda por dar) Sobremesa -Bolachas de aveia
A história da Escandinávia na Idade Média é bastante visitada no âmbito dos estudos medievais, sobretudo no contexto da historiografia anglo-saxônica e escandinava. Diversas foram e são as leituras realizadas na historiografia moderna a respeito do espaço escandinavo medieval, desde a busca por uma cultura germânica pura, até recentes investigações que evidenciam o caráter formativo do espaço nórdico em sua integração na dinâmica continental europeia. No Brasil, onde a primeira tese de doutorado defendida em história medieva, em 1942, apresentava um tema ligado, ainda que indiretamente, ao espaço escandinavo, o interesse pelos processos históricos ocorridos no espaço nórdico europeu vem crescendo sistematicamente desde ao menos o início do presente século, com a formação de grupos de pesquisa e o surgimento de um significativo corpo de acadêmicos especializados. Parte desse crescimento tem colocado a historiografia brasileira em contato direto com os tradicionais círculos de estudo sobre a Escandinávia na Idade Média, assim como tem propiciado a formação de polos regionais, através das florescentes trocas e diálogos com colegas na América Latina e Península Ibérica. Ao mesmo tempo, muitos trabalhos relacionados à Idade Média escandinava permanecem ainda vinculados a abordagens e perspectivas já superadas no cenário internacional, contribuindo para a baixa receptividade de alguns trabalhos brasileiros fora do contexto nacional.
Este texto observa a dinâmica de reconfiguração da resenha cinematográfica em um site de entretenimento. Indicia conceitos de midiatização social e convergência midiática, problematizando sentidos de interação e mudanças no papel do lugar do leitor e do produtor cultural na reconstrução da narrativa, apontando transformação nas relações sociotécnicas. Apresenta as primeiras hipóteses nas reconfigurações das resenhas que passam de textuais a online. Em seguida, as condições de interações culturais produzidas pelos jovens na internet. Por último, dar-se conta de que embora os sujeitos sociais interfiram na reconstrução de narrativas midiáticas, o site pesquisado permanece com resenhas textuais, de relatos únicos.
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