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2024, Anais do XX Coloquio Habermas e XI Coloquio de Filosofia da Informação
Este artigo apresenta uma revisão do conceito de Inteligência Artificial pela ótica da transformação digital, que é, alegadamente, uma transformação dos meios de produção. Esta transformação acaba por confundir o terreno da produção, local histórico da análise marxista, com o da reprodução social, levando a uma expansão do campo de análise social para além das fronteiras econômicas tradicionais. É observado que a plataformização é a arquitetura hegemônica que acomoda a transformação digital. Ela amplia o cercamento dos bens comuns próprio ao sistema capitalista acrescentando uma mercadoria fictícia, a informação, às demais já presentes (terra, trabalho, dinheiro). Cria-se mais uma camada de regime de acumulação, que denomino de “espetacularização”. Como modelo para esta abordagem, é sugerido o método estratégico da criptoanálise que se estabelece pelo tratamento da distinção transparência/opacidade, proposta pelo sociólogo Niklas Luhmann. Observa-se que esta é a distinção que rege o princípio da complexidade. Com isso, é possível rastrear os danos gerados pelos usos indiscriminados da Inteligência Artificial generativa, que estão latentes (ocultos) na adoção da tecnologia. O artigo finaliza com uma reflexão sobre o alcance do arcabouço legal e regulatório que está sendo pensado no Brasil para esta nova tecnologia. Palavras-chave: Transformação digital. Inteligência Artificial Generativa. Criptoanálise.
Nos últimos anos, uma inovação tem chamado a atenção e acendido o alerta em jornalistas e leitores: os robôs-repórteres. São várias as reportagens que, em tom apocalíptico, anunciam o surgimento de um software que escreve e publica notícias de forma automática, prenunciando um futuro ameaçador que colocaria em risco o emprego dos jornalistas. Partindo da perspectiva teórica dos Estudos Sociais de Ciência e Tecnologia (STS) e da Teoria Ator-Rede (LATOUR, 1992, 1994, 2000), esta pesquisa adota a cartografia de controvérsias (VENTURINI, 2010) como metodologia com o intuito de observar as primeiras experiências de Jornalismo Automatizado (CARLSON, 2014; GRAEFE, 2016). Esta análise busca um ponto de vista simétrico e não-antropocêntrico para identificar as redes de atores humanos e não-humanos envolvidas no desenvolvimento e implementação de softwares que automatizam a produção de notícias. Ao analisar as tensões e as disputas em jogo, percebe-se de um lado startups e entusiastas defendendo os avanços proporcionados por esta tecnologia, e de outro jornalistas se sentindo ameaçados e defendendo o lado humano da profissão.
Fronteiras da Ciência: desenvolvimentos recentes, desafios futuros, 2003
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. O caso da inteligência artificial: quebrando as fronteiras do conhecimento
ReJuB, 2023
O objetivo do artigo é, em primeiro lugar, apresentar um panorama das principais tecnologias criptográficas responsáveis notadamente por criar um ambiente de ocultamento no uso de criptoativos, de forma a dificultar o rastreio para o combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. Depois, buscamos identificar os principais marcos regulatórios concebidos para os criptoativos. Iniciamos essa pesquisa com as diretrizes Gafi/FATF de utilidade; em seguida, estudamos o esquema normativo geral da União Europeia para, depois, tratar do caso específico da Itália. Antes de chegarmos à conclusão, tratamos também das iniciativas regulatórias brasileiras, com destaque para comparação entre essas experiências. A conclusão aborda a necessidade de equilíbrio entre a regulação para suprimir a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo e a criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento de tecnologias úteis às pessoas nas mais diversas áreas.
! Normalmente quando pensamos em criptografia o que nos vem à mente é o objetivo (ou atributo) da segurança confidencialidade. No entanto, conforme vamos ver ao longo das aulas, a criptografia encontra-se na base de diversos controles que visam garantir também a integridade, autenticidade e irrefutabilidade.! ! A origem da palavra é grega e significa escrita (grifos) oculta (kryptos).!
Cadernos do IME - Série Informática, 2010
Várias pesquisas e ensaios em modernos processos de criptografia evidenciam indícios de assinatura associada ao tipo de algoritmo ou à chave utilizados no processo de cifragem. Em um ataque somente com texto cifrado, em que o criptoanalista dispõe da menor quantidade de informações, é necessário conhecer pelo menos o algoritmo criptográfico utilizado na cifragem. Esses indícios de identificação de padrões em criptogramas permitem ao criptoanalista duas possibilidades: a) Viabilizar um ataque somente com texto cifrado, por meio da integração dos ataques de distinção, ou identificação com os métodos tradicionais de criptoanálise; b) Contribuir para os critérios e testes de certificação estabelecidos pelo NIST (National Institute of Standards and Technology). Nesse contexto, este artigo apresenta os recentes avanços dos trabalhos nessa área. Em particular os desenvolvidos pelo Grupo de Segurança da Informação do Instituto Militar de Engenharia (GSI/IME), que corroboram a hipótese de existência de padrões em algoritmos criptográficos certificados pelo NIST. Abstract Several research and tests in modern encryption processes show evidence of signature associated with the type of algorithm or the key used in the encryption process. In a cipher text-only attack where the cryptanalyst have the least amount of information, it is necessary at least know the cryptographic algorithm used in encryption. This evidence of identified patterns allow the cryptanalyst two possibilities: a) Conduct an attack with only ciphertext, by integrating the attacks of distinction, or identification with traditional methods of cryptanalysis, b) Contribute to the criteria and certification tests provided by NIST (National Institute of Standards and Technology). Therefore, this article presents recent advances in research in this area. In particular, those developed by the Information Security Group of the Military Engineering Institute (GSI / EMI), which support the hypothesis of the existence of patterns in cryptographic algorithms certified by NIST.
Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 2018
O objetivo deste artigo é apresentar uma proposta didática para o ensino da estatística na Educação Básica de forma lúdica por meio de resolução de problemas e atividades investigativas. A proposta consiste na elaboração de uma tabela de frequência das letras na língua portuguesa para então decifrar um texto cujas letras foram trocadas com intuito de esconder seu conteúdo. Os textos utilizados para a construção da tabela parâmetro serão notícias de fontes diversas que podem, dessa forma, facilitar o processo de interdisciplinaridade. Espera-se que os alunos se sintam mais envolvidos e dispostos a participar de uma atividade em grupo e percebam a importância da adoção de medidas adequadas para coleta de dados, organização em tabelas e representações gráficas de forma pertinente além da necessidade de estabelecer estratégias variadas para solução de problemas por não poder interpretar os dados estatísticos com garantia de exatidão.
O paper trata do chatbot @TayandYou da Microsoft que, em menos de vinte e quatro horas no ar, tornou-se preconceitosa, homofóbica e nazista.
Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais
O mundo vem sofrendo uma revolução causada por tecnologias computacionais, e a área da agricultura não ficou de fora, revolucionou-se, transformando-se em agricultura inteligente, agricultura 4.0 ou agricultura digital. As possibilidades de ações criadas na agricultura com o uso das tecnologias computacionais são inúmeras, como: controle de informações para tomada de decisão, controle de produtos, do tempo, previsões etc. As tecnologias como Inteligência Artificial, IoT, Machine Learning, Blockchain, Drones, sensores entre outras possibilitam que o agricultor tenha controle de toda a sua propriedade em todas as áreas. O uso de tantas tecnologias para todas as áreas, trazem muitos benefícios e desafios, dentre os benefícios no uso na agricultura está o aumento da produção de alimentos e a preservação do meio ambiente. Na preservação do meio ambiente, as tecnologias tornaram-se aliadas no controle de quantidades, forma de aplicação, descarte dos vasilhames dos agrotóxicos, combate ao...
Consultor Jurídico, 2021
Direito Público, 2022
A inteligência artificial (IA) tem sido utilizada em larga escala em variados domínios, com cada vez mais implicações sociais, éticas e de privacidade. À medida que suas potencialidades e aplicações são expandidas, surgem dúvidas sobre a confiabilidade dos sistemas equipados com IA, particularmente aqueles que empregam técnicas de machine learning que podem torná-los verdadeiras ‘caixas-pretas’. A XAI (Explainable Artificial Intelligence), ou inteligência artificial explicável, objetiva oferecer informações que ajudam a explicar o processo preditivo de determinado modelo algorítmico. Este artigo se volta especificamente para o estudo da XAI, investigando seu potencial para explicar decisões de modelos algorítmicos e combater o enviesamento dos sistemas de IA. Na primeira etapa do trabalho, é discutida a questão da falibilidade e enviesamento da IA, e como a opacidade agrava esses problemas. Na segunda parte, apresenta-se a inteligência artificial explicável e suas potenciais contrib...
Antonella Carvalho de Oliveira eBooks, 2019
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
contabeis.ufba.br
Com base no entendimento do homo economicus se desenvolveu a concepção de que os agentes econômicos buscam maximizar sua utilidade. Esta concepção acabou gerando um reducionismo exacerbado dos mecanismos psicológicos dos indivíduos, sendo estes representados como engrenagens pré-programadas a tomarem decisões maximizadoras de utilidade. O presente ensaio se propõe a analisar como os hiatos de racionalidade afetam as decisões gerenciais empreendidas pelo profissional de controladoria. A partir dos trabalhos de Simon e, posteriormente, dos estudos empíricos desenvolvidos por Kahneman e Tversky passa-se a questionar esta suposta racionalidade e a própria figura do homo economicus. Diversos trabalhos publicados em periódicos internacionais destacam como as heurísticas e os vieses cognitivos contribuem para que os agentes econômicos nem sempre tomem decisões racionais. O profissional de controladoria ao se defrontar com decisões relativas à escolha de artefatos gerenciais pode ser impelido a tomar decisões não maximizadoras de utilidade por vieses cognitivos gerados pela assimetria de informação; a presença do efeito framing na escolha de custos de transação ou; a ocorrência de heurísticas quando do reconhecimento de custos irrecuperáveis (sunk costs). Palavras-chave: Hiatos de racionalidade; Teoria dos prospectos; Profissional de controladoria.
Em Questão, 2008
A utilização de suporte eletrônico para a veiculação de conteúdos científicos possibilita maior acessibilidade e visibilidade destes últimos e, ao mesmo tempo, mais facilidade na análise deste alcance e uso pela comunidade de usuários. Deste modo, visando oferecer, aos editores das revistas de ciências da comunicação parceiras do Portal Revcom subsídios para tais análises, implementou–se ferramenta estatística para análise de logs de acesso com base no software Google Analytics. Esse trabalho tem como objetivo apresentar e analisar as métricas geradas no período de abril a agosto de 2007, tanto das páginas introdutórias e iniciais do Portal como individualmente das onze revistas nele disponíveis na ocasião. As variáveis estudadas foram: (a) visitas e visitantes: número total e individual (por revista) de acessos e de usuários; (b) padrões de uso: número de páginas acessadas e respectivas médias, tempo de conexão (ou visita ao site) e a forma de acesso (se direto ou via sites de refe...
Revista Unicsul, 1 (1), ISSN 1414 1892, 1998
Da violência que marcou este século de povo, de sangue e de chumbo resultou não só a racionalização da luta por uma vida cada vez mais dura e implacável, mas também o ato gratuito, a solidão, a sensação de que todo esforço construtivo é inútil ou insuficiente (pois não sabendo fazer o bem que desejamos, acabamos fazendo o mal que não queremos), o cerceamento da solidariedade como forma de plenitude pessoal e coletiva, o terrorismo político, a sabotagem, o genocídio etc. Resultou, na África do Sul, em mais negros mortos por pessoas de sua raça, durante o governo de Nelson Mandela, do que todos os negros assassinados ao longo dos anos em que vigorou o apartheid. Resultou, nas palavras do reverendo norte-americano Jesse Jackson, em “mais jovens negros matando-se entre si a cada ano do que a totalidade dos linchamentos de negros no decorrer de toda a história dos Estados Unidos".
JOTA Tecnologia e Direito, 2021
Inteligência artificial para o desenvolvimento: hora de virar o jogo no Brasil. Artigo em coautoria, Eugênio V. Garcia e André Gualtieri, JOTA Tecnologia e Direito, 7 agosto 2021. Disponível em: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/regulacao-e-novas-tecnologias/inteligencia-artificial-para-o-desenvolvimento-hora-de-virar-o-jogo-no-brasil-07082021
Resumo: Tendo como base o filme Ex Machina, este trabalho pretende mapear a confusão de fronteiras nas representações de máquinas que pensam no cinema, robôs conscientes, relacionando com filmes clássicos e atuais que tratam do assunto. Mais do que uma explicação fechada, a intenção é pensar a proximidade das construções de narrativas ficcionais com o discurso científico e a potência da arte como catalisador para reflexões de questões políticas tecnocientíficas de onde mora a " consciência humana " e sua suposta superioridade com as diversas formas de inteligência artificial com as quais convivemos já há décadas. Inspirado diretamente na antropologia ciborgue de Donna Haraway, este trabalho pretende tomar o lado do " outro " , para falar de " nós " , e dar a mesma seriedade para as " ficções " quanto para as " realidades ". Os limites colocados (e progressivamente transgredidos) por essas outras inteligências não-humanas nos permite colocar em perspectiva outras questões, como a relação entre mente, corpo, gênero, sexualidade, a vigilância contemporânea, etc. Palavras Chave: inteligência artificial, ciborgue, deep learning, máquinas A verdade é que eu menti sobre Bruno Latour quando escrevi este resumo, mas nem era uma estratégia para ser aceito no grupo de trabalho no qual me propus a apresentá-lo. Até tinha uma noção (talvez um pouco vaga) da teoria-ator-rede, e aceitei que tinha que encarar (e encarei) o Reagregando o Social. Cheguei a tentar encaixá-lo no texto, mas parecia desconexo. Resolvi deixar de fora, mesmo tentando " mapear uma controvérsia ".
Ideias
Como aprofundar as tecnologias de inteligência artificial (IA) no sentido de lhe conferir mais maturidade? Como produzir um conhecimento mais completo, robusto e rigoroso que nos ajude a encontrar seu sentido ético? Este artigo é um esforço inicial de enfrentar tais questões por meio da noção de “tecnologia aprofundada” de Gilbert Simondon (2014) em diálogo com análises recentes feitas no campo dos estudos críticos sobre IA que caminham na direção de investigar os fundamentos epistêmicos e de funcionamento da tecnologia e de propor formas não autocráticas de conceber e fazer funcionar sistemas de IA.
Filosofia Unisinos, 2024
Em tempos de computação pervasiva, comunicação ubíqua, internet das coisas
Revista Chemkeys
Esta é uma proposta de atividade que envolve um exemplo lúdico da aplicação do método científico. Ela é baseada na descoberta da identidade de um objeto conhecido apenas pelo professor, que se encontra dentro de uma caixa fechada. A caixa permanece intocada durante a atividade e, os alunos são estimulados a descobrir qual é o objeto que está no seu interior. O caminho para a descoberta passará por perguntas seqüenciais feitas pelos estudantes ao professor. Cada estudante poderá formular uma pergunta ou então trocar a pergunta por uma tentativa de resposta. O professor responderá apenas SIM ou NÃO. Obviamente a identificação do objeto que se encontra no interior da caixa vai se tornando mais provável, na medida que o número de respostas (positivas e negativas) vai aumentando. Como essa atividade permite uma grande interação entre os alunos e o professor, sugere-se que sua execução ocorra no primeiro dia de aula dos alunos ingressantes, para permitir uma efetiva integração logo no iní...
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