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2024, A Influência Feminista na Política
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Este artigo analisa a ideia de que o feminismo não necessita de um rótulo explícito para existir e influenciar a sociedade. Argumenta-se que o simples fato de nascer mulher e refletir os princípios do feminismo através das ações é suficiente para promover mudanças. Além disso, explora-se um caso específico onde uma mulher, identificada como feminista, casou-se com um político que era amigo de seu ex-marido. Esse evento é utilizado para ilustrar como algumas mulheres, de forma estratégica, buscam influenciar esferas de poder, especialmente na política, como uma forma de avançar a agenda feminista. O estudo propõe que esse comportamento pode ser uma forma de "modus operandi" para alavancar o feminismo, sem necessariamente se identificar formalmente com o movimento.
DI@LOGUS
O presente artigo tem como objetivo geral analisar a importância do papel desempenhado pelas organizações partidárias (partidos políticos) para a consolidação da cidadania feminina no Brasil. Diante disso, a temática do artigo se insere na questão da representatividade feminina na política, pois o trabalho parte da compreensão de que as desigualdades de gênero geram reflexos na baixa representação feminina na política, sendo essa uma realidade mundial, pois as mulheres continuam sendo marginalizadas e sub-representadas nos espaços decisórios institucionais. Nesse sentido, compreender o papel dos partidos políticos nessa relação das mulheres com a política e sua cidadania é fundamental. Assim, através da metodologia da pesquisa bibliográfica, o presente artigo busca compreender essa relação dos partidos políticos com a falta de representatividade feminina na política no contexto brasileiro.
Revista de Direito
Este artigo possui como objetivo analisar a participação política feminina e qual a importância para que o Estado Democrático de Direito, positivado na Constituição Federal, seja concretizado. Logo após, buscou-se enumerar algumas barreiras encontradas pelas mulheres que as impedem de chegar aos postos de poder e participar amplamente da política formal, embora sejam participativas historicamente da política informal, através de luta para terem seus direitos efetivados. Analisou-se também o modelo jurídico de proteção à participação feminina na política, bem como os parâmetros internacionais e constitucionais de garantia desse direito, buscando saber se realmente são efetivos. Por fim, procurou-se constatar a sub-representatividade feminina na política após as eleições de 2018 e quais são as deficiências do modelo. Conclui-se que o quadro de desigualdade de gênero na política ainda persiste, embora haja ações afirmativas que busquem a isonomia.
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2020
Tendo como guia um corpo-memória, que ao recuperar o passado a partir do não-dito revela sua latência no presente, em Jamás el fuego nunca (2007), de Diamela Eltit, literatura, política e História cruzam-se a todo tempo. Trata-se de uma narrativa na qual uma mulher sem nome rememora episódios passados ao mesmo tempo em que examina a banalidade do presente que compartilha com seu companheiro, o antigo líder de uma célula militante. Retomando a memória da ditadura chilena a partir daquele que talvez seja seu traço mais sinistro – o desaparecimento –, nesse romance, Eltit se aproxima da realidade histórica para acrescentar à discussão uma perspectiva irrealizável fora do horizonte da arte. Neste artigo, interessa-nos investigar em que medida a conversão desse rastro do passado em estratégia estética – ao colocar em disputa outras formas de visibilidade e inteligibilidade – dialoga com o conceito de História elaborado por Walter Benjamin.
Relações Internacionais no Mundo Atual
O empoderamento feminino vem sendo debatido há anos. No que tange à política, as mulheres ainda são minoria, encontrando-se à margem das disputas eleitorais. Esta pesquisa objetiva tratar das ações afirmativas como instrumento de efetivação do princípio da igualdade, positivado na norma. Seria essa uma forma de concretizar o princípio da igualdade? Procurou-se demonstrar que a democracia só existe quando é dado igualdade de oportunidades, bem como ouvidos ao clamor das minorias, eis que as mulheres ainda são minoria no campo político. Realizou-se um apanhado histórico sobre a luta das mulheres na tentativa de equiparação de oportunidades e tratamento isonômico ao que é dado ao gênero masculino. Procurou-se desvendar até que ponto as leis coadunam-se com a realidade. Assim, foram realizadas algumas reflexões sobre a utilização do mecanismo de cotas para mulheres na política, constatando-se que elas ainda não conseguem efetivar por completo a igualdade, tendo em vista a burla à lei at...
Cadernos de Gênero e Tecnologia
Neste artigo objetivou-se identificar como as mulheres percebem o poder ao estarem em um cargo político. Justifica-se o interesse por abordar as mulheres na política devido à pouca representatividade destas em espaços de poder, ainda que a simples representação de mulheres em espaços eminentemente masculinos não signifique, automaticamente, gerar elementos emancipatórios. É uma pesquisa qualitativa e se escolheu entrevistar as mulheres atuantes na municipalidade e duas no âmbito federal para realizar a pesquisa. Como estratégias de investigação utilizaram-se os seguintes procedimentos: observação e registro do comportamento das mulheres no ambiente de trabalho e entrevistas semiestruturadas. Como resultados tem-se o seguinte perfil das sete entrevistadas: seis com nível superior e uma com nível fundamental completo, cinco são casadas e com filhos, e uma solteira e outra divorciada sendo uma delas com filho. Da observação das rotinas na câmara (órgão legislativo) e no acompanhamento ...
2021
Os movimentos feministas nesta última década protagonizaram um conjunto de ações que mobilizaram um considerável número de mulheres e homens nas ruas e praças em todas as capitais brasileiras para protestar contra as relações patriarcais, contra as relações desiguais e de classe e contra os machismos impregnados nas relações sociais que tem contribuído para interditar a participação política das mulheres e sua maior inserção nos mercados de trabalho. Os exemplos mais significativos dessas mobilizações foram as ações contrárias a Reforma da Previdência quando os movimentos feministas se juntaram para protestar contra o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff nas celebrações do 8 de março (2016, 2017). Outro exemplo significativo e marcante nesta década foram os atos pelo ELE NÃO!, em 2018, que tiveram como propósito interditar o avanço da extrema direita e barrar a eleição de Jair Bolsonaro, atual presidente do Brasil. As articulações dos movimentos feministas denotam as resistência...
2019
Busca-se atraves da discussao sobre uma Estetica Politica feminista latino-americana presente nas obras de artistas mulheres desvelar a importância que a arte traz para a abertura da discussao sobre o espaco da mulher na sociedade. Como bem destaca Cecilia Fajardo-Hill (2018), “e ironico como as qualidades que tem sido celebradas na arte do seculo XXI como o posicionamento contra a ordem, o experimentalismo, a originalidade e o nao conformismo” nao sejam aplicadas as artistas mulheres (FAJARDO-HILL, 2018, p.21), mesmo tendo sido (e sendo) elas, as responsaveis por uma verdadeira “virada iconografica radical” na arte latino-americana (GIUNTA, 2018). Essas artistas colocaram (e ainda colocam) em questionamento nao somente as opressoes de genero, como tambem demonstraram (demonstram) como estas foram (e sao) reproduzidas pelo sistema de arte em seus parâmetros de representacoes artisticas (GIUNTA, 2018, p.29).
Caderno Espaço Feminino
52% dos eleitores são mulheres, mas elas representam apenas 15,3% do Congresso Nacional. A pesquisa analisou 73 projetos de lei federais, de 1997-2021, sobre a representação feminina na política para identificar quem os propõem e, se buscam uma equidade da representação e quais os partidos. PALAVRAS-CHAVE: Representação Política. Legislativo federal. Mulheres.
Revista de Direitos Humanos e Efetividade
Esta pesquisa investiga a crescente participação feminina na política analisando as eleições de 2018 e o aumento do número de mulheres para os cargos de Senadoras, Deputadas Federais e Estaduais. A pesquisa recria o cenário de inferioridade e subjugação a qual a mulher estava inserida anterior ao movimento feminista e o rompimento da dicotomia pública/privada com a conquista de direitos. A problemática de investigação questiona se a Lei de Cotas auxilia na entrada da mulher na política e se há representação através das mulheres eleitas. Conclui-se que a Lei de Cotas vem auxiliando a entrada da mulher na política, contudo, ainda há uma parca participação e uma frágil representação.
Instituciones, empresa y desarrollo humano., 2020
A conquista das mulheres1 pelo direito ao voto no Brasil foi consagrada no Código Eleitoral de 1932, mas os direitos e as obrigações eleitorais somente foram dispostos em igualdade de condições entre mulheres e homens com o Código Eleitoral de 1965. Ocorre que, ao longo dos anos, a participação de mulheres nos espaços de tomadas de decisão não se deu de forma equânime. E, mesmo com a instituição de 30% de cotas pela Lei nº 9.504/1997, ainda é baixo o índice de ocupação de cargos eletivos por mulheres. Assim, a proposta de promover a participação feminina em espaços de deliberação e de institucionalização de decisões se revela fundamental para a efetivação da representação das mulheres na esfera pública política brasileira, bem como da promoção de seus direitos. Essa representação não está relacionada com a presença feminina, a exemplo das cotas partidárias, mas com o desenvolvimento de propostas que busquem a emancipação das mulheres. Sendo assim, para o presente artigo, serão discutidos alguns aspectos teóricos como pontos elementares para refletir sobre essa temática: a) a dicotomia entre os espaços público e privado para a teoria política feminista; b) a concepção de esfera pública na teoria crítica; c) o conceito de representação na teoria crítica feminista. Partindo dessas informações, o objetivo desse trabalho é apresentar elementos teóricos que sirvam para análise da representação de mulheres na esfera pública da política institucional brasileira. Para tanto, a metodologia aplicada à investigação será a revisão bibliográfica das discussões que envolvem os conceitos de “esfera pública” e de “representação”, desenvolvidos por Jürgen Habermas e Nancy Fraser, respectivamente. Suas formulações teóricas serão postas em diálogo com demais autoras e autores que guardem relação com a temática pesquisada.
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RFB Editora eBooks, 2023
Século XXI: Revista de Ciências Sociais, 2020
Teoria & Pesquisa Revista de Ciência Política
2015
Editora Aletheia, 2015
Fórum Lingüístico, 2022
Revista Ilustração
Revista Debates, 2011
Século XXI: Revista de Ciências Sociais, 2020
Revista de Gênero, Sexualidade e Direito
III Seminário Governança das Redes: políticas, internet e sociedade. Belo Horizonte: Instituto de Referência em Internet e Sociedade, 2018