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2024, IESE
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CABO DELGADO: A GUERRA CONTRA O JORNALISMO” é o nosso recente artigo, publicado no livro “Desafios para Moçambique 2023-2024”, do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE). Nele, examinamos os atentados contra a Liberdade de Imprensa ocorridos durante os primeiros cinco anos do conflito, em Cabo Delgado. No essencial, defendemos o que decidimos chamar por “resposta militarizada” do Governo de Moçambique contra os meios de comunicação social que lhe fossem críticos. Concluimos argumentando que a perseguição à imprensa livre, na cobertura da guerra, em Cabo Delgado, não é um incidente isolado. Ao contrário, reflecte um fechamento mais amplo do espaço cívico e democrático em Moçambique. O artigo está disponível em https://www.iese.ac.mz/wp-content/uploads/2024/11/CD_A-guerra-contra-o-jornalismo_Armando-Nhantumbo-.pdf e o livro completo em https://www.iese.ac.mz/wp-content/uploads/2024/11/Desafios_para_Mocambique_2023_2024_Full.pdf
2006
Com propósito de analisar as diferentes formas de administrar a censura dentro dos jornais, este trabalho faz um contraponto entre a postura da grande imprensa e da imprensa alternativa durante os anos de chumbo da Ditadura Militar. O período dos anos de chumbo sucedeu a instauração do Ato Institucional nº 5, elaborado pelo governo militar, no dia 13 de dezembro de 1968. Este ato regulamentou a censura prévia dentro dos veículos de comunicação e acirrou ainda mais a repressão na sociedade brasileira. Para expôr as diferentes visões, o presente trabalho utiliza como objetos de estudo o folhetim O Pasquim, representando a imprensa alternativa, e o jornal Folha de S. Paulo, a grande imprensa. Para legitimar o uso exacerbado de autoridade, o governo militar usou como justificativa a Ideologia da Segurança Nacional, criada pela Escola Superior de Guerra (ESG), para controlar manifestações públicos e populares contra o governo. Perante imposições feitas pelos militares, O Pasquim optou por usar o que tinha, páginas de um jornal, para mostrar as conseqüências, no dia-a-dia da sociedade brasileira, de decisões tomadas pelo governo militar com objetivo de impor a ordem e manter o controle social do país. Enquanto isso, a Folha de S. Paulo calouse. Ela usou do silêncio para se abster de qualquer censura mais rigorosa. A grande imprensa nada mais fez do que ignorar o que estava se passando no país, publicando menos notícias de cunho político.
In: Bussotti, L.; Barros, M.; Grätz, T. (Eds.), Media freedom and right to information in Africa, 2015
Com o aumento da violência de rua, no início do século XXI, e a construção da agenda política da violência urbana em 2010, Cabo Verde tornou-se num Estado policial, fazendo com que discussões sobre os direitos humanos começassem a ser promovidas na imprensa escrita. Por outro lado, nas plataformas online, começaram a surgir comentários criticando as atitudes dos jovens associados à violência, abrindo discussões sobre a liberdade de imprensa e o direito de informação. Tendo como referência o triênio 2010-2012 e a cobertura noticiosa dos conflitos entre gangues de rua e da acção policial, este artigo pretende identificar e compreender a dinâmica da imprensa escrita relativamente às questões dos direitos humanos, da liberdade de imprensa e do direito de informação em Cabo Verde.
Latin American Journal of Development
Com base num estudo anterior referente à cobertura da guerra civil em Angola de 1975 pelos jornais brasileiros, O Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo, o Artigo procura destacar o papel do jornalismo de guerra, que vem mitificando a profissão do jornalista. Conforme as referências bibliográficas, apresenta-se uma comparação de significado da palavra “guerra” para um angolano e um brasileiro, cuja percepção é variável por conta do contexto histórico, social, político e democrático em que as situações de conflito foram ocasionadas.
Memórias do Jornalismo no Rio Grande do Norte, 2018
A história do jornalismo no Rio Grande do Norte precisa ser contada. Este trabalho, organizado por Gustavo Sobral e Juliana Bulhões é uma contribuição e uma parte dela. Se Manuel Rodrigues de Melo inventariou os jornais existentes, a começar por registrar os jornais manuscritos que passavam de mão em mão, os jornais de vida efêmera e as grandes empresas jornalísticas, e assim a trajetória dos nossos jornais impressos, ainda resta ser contada outra parte desta história, aquela que se conta pela narrativa dos seus jornalistas. Fiz do jornalismo o meu sacerdócio, João Batista Machado Me tornei jornalista por acaso, Cassiano Arruda Câmara Trabalhar em jornal era uma pedreira, Albimar Furtado O jornal era minha vida, meu encanto, meu ganha-pão, Vicente Serejo Agradeço ao jornalismo tudo o que conquistei, Ana Maria Cocentino Posfácio do jornalista e professor Emanoel Barreto. 2018, Livro, Memórias do Jornalismo no Rio Grande do Norte . 1. ed. Natal: Caravela Cultural, 2018. 250p.
História Revista, 2020
RESUMO: Se a estranha atualidade das ideias de Machado de Assis não fosse sempre tão surpreendente, poderia parecer simples repetição que este texto insista em discuti-las. Algumas delas, decorrentes das análises a respeito de política e sociedade, trasbordam de suas crônicas, nas quais o cronista capta imagens, hábitos, práticas e os decortica, de modo a expor a sua natureza, os valores que os definem, as deformações que neles se naturalizam, entre outros. Mais do que comentar o cotidiano, no guarda-chuva escasso da legalidade, na associação da figura dos homens à das personagens, no culto das aparências, entre outros, as crônicas revelam uma lucidez que vai criando parâmetros para uma interpretação do Brasil. PALAVRAS CHAVE: Machado de Assis, crônica, Quincas Borba, atualidade. ABSTRACT: There's a surprising capacity of analysis of currency events in Machado de Assis' ideas. If this was not so amazing, it might seem like a simple repetition that this text insists on this topic. Machado's privileged awareness derives from his analyzes about politics and society, that overflow in his journalistic essays. There he captures images, habits, practices and decorticates them in order to expose their nature, the values that define them, the deformations that are naturalized in them, among others. More than commenting on daily life, these journalistic essays reveal that they are creating parameters for an interpretation of Brazil. Uma parte significativa da vida pública brasileira, como têm demonstrado os recentes eventos políticos e sociais, é desenhada com os traços fortes de uma corrupção generalizada, colorida por ligações e acordos obscuros, conchavos e alianças não declaradas, muitas vezes ilegais, entre grupos de comunicação, empresários, banqueiros, homens públicos etc. Não há objetivo outro que não seja o do enriquecimento individual e o da permanência de grupos em um poder quase absoluto, de forma a garantir velhos privilégios pouco partilhados. A República instalou-se, no final do século XIX, sem propor soluções à massa de ex-escravos em situação de abandono político e social. Como consequência, grande parte da população ainda vive em situação de precariedade em relação ao trabalho, pobre ou paupérrima, o que perpetua e, ao mesmo tempo, garante a perpetuação daquele abandono social. Além disso, essa mesma Professora de Literatura e Cultura Brasileiras na UNESP, São José do Rio Preto. Livre-Docente em Literatura Brasileira pela UNESP. Doutora em Teoria e História Literária pela UNICAMP. Realizou estágios de pós-doutorado em PARIS/VERSAILLES (CHCSC, Université de Versailles à St. Quentin-en-Yvelines); PARIS (Fondation Maison des Sciences de lHomme/Université Paris VII, Denis Diderot); LISBOA: Universidade Nova de Lisboa/Instituto Camões. É bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e pesquisadora-associada ao Centre dHistoire Culturelle des Sociétés Contemporaines, da Université de Versailles à St. Quentin-en-Yvelines (desde 2013) e ao Centre de recherches sur les pays lusophones, da Université Paris 3-Sorbonne Nouvelle (desde 2015).
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