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2023
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O processo de investigação de uma questão (científica ou jornalística) inclui levantamento de documentos de pesquisa, imersão em campo e identificação de possíveis fontes de entrevista. O resultado desse conjunto de ações pode pautar a produção de uma reportagem ou de um texto científico. Pistas dessa aproximação das estratégias de jornalistas e de pesquisadores, principalmente os antropólogos, já foram anotadas anteriormente. Para além das questões relacionadas ao método de apuração ou investigação científica, é pertinente refletir sobre os registros narrativos produzidos por jornalistas e pesquisadores. Para tanto, o presente artigo tem por objetivo contribuir com esse debate a partir de experiências de jornalistas-pesquisadores ou pesquisadores-jornalistas no que diz respeito a sua produção narrativa registrada em diários de pesquisa de campo.
Revista Territórios e Fronteiras, 2011
Este artigo apresenta algumas abordagens sobre memória e patrimônio a partir do cotidiano e da gastronomia da Estrada Bonita, distrito de Pirabeiraba, em Joinville/SC. Cabe mencionar que as entrevistas analisadas foram aplicadas com o Grupo deDesenvolvimento da Mulher Rural, coordenado pela Fundação Municipal de Desenvolvimento Rural 25 de Julho, e com as produtoras que fazem parte do roteiro turístico da Estrada Bonita.
In. A Delicadeza: Estética, Experiência e Paisagens. Brasília, EdUnB, 2002
Nem confissões, mergulhos subjetivos, nem ensaios clássicos, as paisagens articuladoras de imagens e conceitos são marcas de um sujeito feito de exterioridades, de um texto de superfícies, como já era O Livro das Passagens de Walter Benjamin. “Talvez nós necessitemos tentar nos redefinir em uma paisagem onde seja possível encontrar mais verdades laterais. O que para outros são desvios, são para mim dados que definem meu caminho” (BENJAMIN apud CHAMBERS, 1990, p. 81) A paisagem é mais do que um estilo de pensar e escrever, é uma forma de viver à deriva, entre o banal e o sublime, a materialidade do cotidiano e a leveza do devaneio (HIRSCH, 1995, p. 3/4). Ao invés de pensar, caminhar; salvar-se no mundo das coisas e não apenas ser voyeur ou consumidor, deixando rastros, idéias para trás a cada novo momento, a cada encontro; renovar-se constantemente, mesmo que seja num modesto passeio, um deixar-se, uma dissolução, mesmo quando voltamos para casa. “ A paisagem vem a nós de todas as direções, de todas as formas” (WOOD, 1995, P. 3). O mar. O mar. O mar.
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O teatro que corre nas vias, 2017
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Ruris-Revista do Centro de Estudos Rurais, 2012
Parece haver um declínio no programa de pesquisa de camponeses e mesmo de um programa de pesquisa do rural. O campesinato morreu como alvo de um programa de pesquisa? Ou o que morreu foi antes um paradigma teórico, deixando em seu lugar temas díspares que não são unificados por uma teoria? Os novos temas e métodos são tão novos como parecem? Essas são algumas das perguntas feitas aqui. E como é possível falar de morte do campesinato quando os sem-terras no Brasil e os zapatistas de Chiapas são talvez os principais movimentos sociais latino-americanos contemporâneos? O antigo paradigma de sociedades agrário-camponesas pode ser subdividido em focos e temas. Cabe mencionar inicialmente (na primeira metade do século XX sobretudo) que havia uma corrente dos estudos da civilização e de cultura agrária ou rural; uma tradição européia que combinava resultados da história medieval e da etnografia rural, construindo uma noção de cultura agrária, de cultura camponesa, de cultura neolítica; ou ainda de civilizações agrárias e rurais, representada na França por estudos numerosos que vão de March Bloch a Varagnac. 1 No Brasil talvez possamos filiar a essa tradição de estudos da civilização rural autores como Antonio Candido, Maria Isaura Pereira de Queiroz, Emílio Willems, Duglas Monteiro, Walnice Nogueira Galvão 2 e muitos outros, com destaque para o vasto mural da civilização rural dos planaltos centrais traçado por Carlos 1 5 7
Revista Brasileira de Agroecologia
A agricultura convencional faz emergir discussões acerca de assuntos como o uso abusivo de agroquímicos, monoculturas, herbicidas, fungicidas e insumos químicos sintéticos, que trazem crescentes impactos à agricultura. Uma opção que propõe a sustentabilidade rural é a agroecologia. O presente trabalho teve como objetivo compreender a identificação do agricultor familiar com o sistema de produção agroecológico do assentamento Boa Esperança, município de João Ramalho, no Estado de São Paulo. Para tanto, a pesquisa apropriou-se da narrativa, a partir de entrevistas semiestruturadas com 11 agricultores familiares que estão em transição agroecológica, destacando-se suas motivações, expectativas e dificuldades encontradas no sistema de produção agroecológica, além de outros fatores como comercialização, políticas públicas, assistência técnica,padrões de consumo e aquisição de tecnologias que influenciam na tomada de decisão. Essa pesquisa trouxe evidências da importância da agroecologia c...
Revista Gestão & Políticas Públicas, 2020
Ensino em Re-vista, 2021
Grasielly dos Santos de Souza 2 O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa de mestrado que teve como objetivo elaborar compreensões sobre um Grupo Escolar Rural paranaense, uma experiência educacional pública implantada por volta da década de 1940 e extinta em meados da década de 1970, que representa um número pequeno no conjunto de escolas rurais paranaenses. Para tanto, mobilizamos a metodologia História Oral para produzir narrativas orais, cujos colaboradores foram professores e alunos desse Grupo Escolar. Ao analisar o que registram essas narrativas orais, por meio dos pressupostos de uma análise de singularidades, exercitamos uma escrita na vertente de uma análise narrativa ficcional, permitindo uma (re)construção da história da educação rural naquela comunidade. Disso resulta uma escola rural cheia de interpretações e possibilitando algumas percepções sobre o direito à educação.
Psicologia: Reflexão e Crítica, 2006
O artigo revisa a literatura sobre a produção narrativa de crianças e adultos idosos, focalizando estudos intergeracionais. Demonstra a importância das histórias para o desenvolvimento infantil, e o papel do interlocutor neste contexto. Situa o adulto idoso como um interlocutor privilegiado, apresentando estudos que mostram o narrar como uma atividade fundamental nesta etapa da vida. O contato entre crianças e pessoas idosas tem sido promovido e estudado principalmente para verificar e modificar a percepção de um grupo sobre o outro. Parece, entretanto, prevalecer uma proposta altruísta, ao invés da concepção de uma interação proveitosa para ambos. O artigo enfatiza a relevância de alguns programas que valorizam e promovem a habilidade dos idosos em contar histórias para crianças, discutindo iniciativas brasileiras nesta área.
Revista Crítica Cultural, 2015
Diferentemente de pensar as narrativas seriadas como subarte, não arte, ou imposição técnico-mercadológica da indústria cultural, é possível pensá-las, com Walter Benjamim, como experiências culturais que põem em circulação códigos e repertórios cotidianos de acesso a todos. As formas seriadas, imagéticas ou não, são manifestações da cultura que se atualizam com os avanços tecnológicos, desde os folhetins impressos do século XIX, e que se beneficiam da mercadologização da cultura para chegar a atingir os espaços mais diversos e para se colocar ao desfrute de todos. Da longa história desde as primeiras experiências com a ficção cortada pela máquina, tem-se, hoje, uma ampla e complexa produção de narrativas que se expõe a um, também, vasto público. É dessa produção mais atual que se refere este dossiê.
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Comunicação & Inovação, 2015
Mercator (UFC), 2018
Revista Latino Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, 2022
REVISTA BRASILEIRA VII (28) 2001, pp. 108-113, 2001
Revista Educação e Linguagens