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2007, Polifonia
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Travessias- Contos migratórios, 2014
Estes "contos migratórios" iniciam-se com narrativas, personagens e vivências localizadas no Uruguai, como é o caso de Mariana, "a caçadora de sonhos", que persegue o sonho de ser cantora e, por ele, acaba por arriscar a vida; o "Sagitário", ansioso por um dia de glória; Dolores que, no âmago do seu "reino de memórias", tentará repensar um novo amanhã ou ainda a travessia rumo ao Eldorado almejado pelo jovem murguista... Na segunda parte, são outras as "travessias" - sendo também diversos os locais percorridos, da serra algarvia até Macau, passando por Barcelona e tantos outros - que podem incidir na resolução dos mistérios que ensombram o passado de uma família ("A chave das memórias"); na luta contra uma doença ("Recomeçar"), contra a toxicodependência ("Delírio"), a velhice ou, simplesmente, contra algumas injustiças que grassam na sociedade ("Átropos").
Os anos abordados neste trabalho(1750 a 1779) é preenchido, em boa medida, pela segunda e pela terceira geração de moradores das Minas Gerais, que já não era mais uma região ocupada somente por aventureiros em busca dos ganhos rápidos da mineração. A cidade de Mariana, sede de bispado e foco do estudo, contava à época com alguma estrutura que lhe garantia uma significativa concentração urbana.
Via Atlântica, 2015
A aproximação entre a escrita do consagrado autor moçambicano Mia Couto (1955- ) e a do brasileiro Guimarães Rosa (1908-1967), já mereceu a consideração de numerosos estudos críticos. O presente artigo volta-se para a produção romanesca de ambos, procurando evidenciar uma outra questão, em geral relegada pela crítica que aborda a interação entre eles: a figura do mediador. Objetiva-se averiguar de que forma a inserção de uma figura mediadora no plano literário, localizada entre as culturas tradicionais rurais e as culturas letradas urbanas, tenta colmatar problemas da tradução linguística, da verossimilhança ficcional no contexto dessas obras e, ainda assim, perspectiva uma espécie de alter-ego narrativo.
2008
RESUMO: Este trabalho apresenta uma pesquisa conduzida no Colégio de Aplicação (CAP/COLUNI) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), cujo objetivo foi investigar a visão dos alunos sobre o ensino da língua inglesa recebido no Ensino Fundamental público e privado entre 2000 e 2003. A amostra de estudo foi de 153 alunos da 1ª série do Ensino Médio. O referencial teórico apoiou-se em estudos sobre formação de professores no campo da Lingüística Aplicada. A coleta de dados foi realizada através de entrevista e questionário. Os dados foram analisados quantitativa e qualitativamente. Os resultados demonstraram que o ensino da língua inglesa recebido pela amostra durante o período mencionado acima foi ineficiente. Verificou-se que, segundo os alunos, as causas dessa ineficiência foram as práticas pedagógicas adotadas por seus professores, o perfil e a formação dos docentes, a ausência de hábito de estudo, a necessidade de maior ética interdisciplinar pela comunidade escolar e o mito - só se aprende inglês nos cursinhos.
2021
Publicação do CEM-Centro de Estudos Migratórios (Federação Internacional dos CEMs J. B. Scalabrini), de natureza interdisciplinar, que visa contribuir para o intercâmbio entre a ampla e diversificada produção do conhecimento e aqueles que atuam em movimentos sociais e pastorais junto aos migrantes.
Trabalho realizado para a aula de Antropologia Filosófica I. Tendo como base, questões existencialistas e a obra de Jean-Paul Sartre, "O existencialismo é um Humanismo".
A mente humana foi considerada, no começo da história, como uma completa novidade no conjunto total das coisas do mundo e, nessa medida, tendencialmente, como algo especiicamente diferente em relação a esse conjunto. É assim que já na cosmogonia mais relevante para Ocidente, isto é, na cosmogonia do povo judeu, Deus distingue o ser humano de todas as outras coisas quando disse na hora de sua criação: "Façamos o homem a nossa imagem, a nossa semelhança". 1 A ideia de o ser humano ser um ser único, parenteado com os deuses alheios ao mundo, descansa primariamente na sua capacidade de pensar, ou seja, mais precisamente, no fenômeno da autoconsciência; esta ideia, comum entre as religiões, está presente também a partir do começo da relexão ilosóica propriamente dita. Já pode ser encontrada entre alguns ilósofos pré-socráticospor exemplo, em Pitágorase passa, mais tarde, a formar parte do núcleo mesmo da ilosoia de Platão, de Aristóteles e, através da deles, da ilosoia da Idade Média. Neste contexto geral, Pascal sustentará, então, que o homem é fraco como um junco, mas que é um junco pensante e, portanto, que, ainda sendo aniquilado facilmente pelo universo, o homem é mais nobre do que esse universo que o mata, precisamente porque é ciente de que morre e dessa vantagem que o universo tem sobre ele; o universo, por sua vez, não tem consciência alguma de si nem, por conseguinte, de sua vantagem sobre o homem. 2 No começo da Idade Moderna, Descartes retoma e radicaliza esta concepção que estabelece uma diferença especíica entre a autoconsciência humana e o universo material, entre a res cogitans e a res extensa. Esta concepção será caracterizada, tempo depois, por Nietzsche como um "atomismo anímico" (Seelen-Atomistik), oposto ao "atomismo materialista" (materialistische Atomistik). 3 Quando caracterizada como um "átomo", Nietzsche explicita justamente que a autoconsciência, assim entendida, constitui a entidade básica de um universo substancialmente diferente daquele do qual a entidade básica é o átomo material.
Entre a cidade de Menerbe, no condado de Avinhão, e a de Apt, em Provença, há um pequeno convento de carmelitas isolado, denominado Saint-Hilaire, assentado no cimo de uma montanha onde até mesmo às cabras é difícil o pasto; esse pequeno sítio é aproximadamente como a cloaca de todas as comunidades vizinhas aos carmelitas; ali, cada uma delas relega o que a desonra, de onde não é difícil inferir quão puro deve ser o grupo de pessoas que freqüenta essa casa. Bêbados, devassos, sodomitas, jogadores; são esses, mais ou menos, os nobres integrantes desse grupo, reclusos que, nesse asilo escandaloso, o quanto podem ofertam a Deus almas que o mundo rejeita. Perto dali, um ou dois castelos e o burgo de Menerbe, o qual se acha apenas a uma légua de Saint-Hilaire -eis todo o mundo desses bons religiosos que, malgrado sua batina e condição, estão, entretanto, longe de encontrar abertas todas as portas de quantos estão à sua volta.
Germinal est le treizième livre du cycle de romans Les Rougon-Macquart, d'Émile Zola, et raconte l'histoire d'une grève de mineurs organisée pour lutter contre la Compagnie de Mines de Montsou.
Marquês de Sade Coletivo SABOTAGEM http://www.sabotagem.cjb.net/ O marido padre Conto provençal Entre a cidade de Menerbe, no condado de Avinhão, e a de Apt, em Provença, há um pequeno convento de carmelitas isolado, denominado Saint-Hilaire, assentado no cimo de uma montanha onde até mesmo às cabras é difícil o pasto; esse pequeno sítio é aproximadamente como a cloaca de todas as comunidades vizinhas aos carmelitas; ali, cada uma delas relega o que a desonra, de onde não é difícil inferir quão puro deve ser o grupo de pessoas que freqüenta essa casa. Bêbados, devassos, sodomitas, jogadores; são esses, mais ou menos, os nobres integrantes desse grupo, reclusos que, nesse asilo escandaloso, o quanto podem ofertam a Deus almas que o mundo rejeita. Perto dali, um ou dois castelos e o burgo de Menerbe, o qual se acha apenas a uma légua de Saint-Hilaire -eis todo o mundo desses bons religiosos que, malgrado sua batina e condição, estão, entretanto, longe de encontrar abertas todas as portas de quantos estão à sua volta. Havia muito o padre Gabriel, um dos santos desse eremitério, cobiçava certa mulher de Menerbe, cujo marido, um rematado corno, chamava-se Rodin. A mulher dele era uma moreninha, de vinte e oito anos, olhar leviano e nádegas roliças, a qual parecia constituir em todos os aspectos lauto banquete para um monge. No que tange ao sr. Rodin, este era homem bom, aumentando o seu patrimônio sem dizer nada a ninguém: havia sido negociante de panos, magistrado, e era, pois, o que se poderia chamar um burguês honesto; contudo, não muito seguro das virtudes de sua cara-metade, era ele sagaz o bastante para saber que o verdadeiro modo de se opor às enormes protuberâncias que ornam a cabeça de um marido é dar mostras de não desconfiar de os estar usando; estudara para tornar-se padre, falava latim como Cícero, e jogava bem amiúde o jogo de damas com o padre Gabriel que, cortejador astuto e amável, sabia que é preciso adular um pouco o marido de cuja mulher se deseja possuir. Era um verdadeiro modelo dos filhos de Elias, esse padre Gabriel: dir-se-ia que toda a raça humana podia tranqüilamente contar com ele para multiplicar-se; um legítimo fazedor de filhos, espadaúdo, cintura de uma alna* , rosto perverso e trigueiro, sobrancelhas como as de Júpiter, tendo seis pés de altura e aquilo que é a
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Cadernos de Pós-Graduação em Letras, 2017
Revista Internacional de Educación para la Justicia Social (RIEJS), 2017
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