Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
22 pages
1 file
O artigo apresenta uma modalidade de análise organizacional de cunho crítico, que vem sendo construída no Brasil desde 2010 e é fundamentada nos pragmatismos filosófico e sociológico. Após esclarecer seus fundamentos ontológicos, epistemológicos e ético-políticos, são apresentados posicionamentos teóricos sobre organizações, gestão, emprego de modelos e integração dos níveis de análise. Também são apresentados exemplos de sua aplicação, detalhando estudos realizados. Como resultado do trabalho, contribui-se para os Estudos Organizacionais com uma via analítica que privilegia a ação, adota o conceito de ação coletiva, integra níveis de análise e oferece uma abordagem crítica centrada na realidade brasileira, em favor da transformação social, democracia e justiça social.
RAE-Revista de Administração de Empresas, 2023
O artigo apresenta uma modalidade de análise organizacional de cunho crítico, que vem sendo construída no Brasil desde 2010 e é fundamentada nos pragmatismos filosófico e sociológico. Após esclarecer seus fundamentos ontológicos, epistemológicos e ético-políticos, são apresentados posicionamentos teóricos sobre organizações, gestão, emprego de modelos e integração dos níveis de análise. Também são apresentados exemplos de sua aplicação, detalhando estudos realizados. Como resultado do trabalho, contribui-se para os Estudos Organizacionais com uma via analítica que privilegia a ação, adota o conceito de ação coletiva, integra níveis de análise e oferece uma abordagem crítica centrada na realidade brasileira, em favor da transformação social, democracia e justiça social.
2007, Revista de Administração da UNIMEP. Todos os direitos, inclusive de tradução, são reservados. É permitido citar parte de artigos sem autorização prévia desde que seja identificada a fonte. A reprodução total de artigos é proibida. Os artigos só devem ser usados para uso pessoal e não comercial. Em caso de dúvidas, consulte a redação. A Revista de Administração da UNIMEP é a revista on-line do Mestrado Profissional em Administração, totalmente aberta e criada com o objetivo de agilizar a veiculação de trabalhos inéditos. Lançada em setembro de 2003, com perfil acadêmico, é dedicada a professores, pesquisadores e estudantes. Para mais informações consulte o endereço Resumo O objetivo deste trabalho é apresentar dimensões básicas utilizadas para entender e explicar as Organizações. Cinco dimensões são descritas: 1)A Divisão de Tarefas, caracterizada pela elaboração de uma hierarquia, em que cada empregado tem a sua posição definida. 2) A Divisão de papéis, em que são estabelecidos os comportamentos e atitudes necessárias para a realização de uma tarefa. O 3) Sistema de Autoridade, que possibilita compreender como se dá as relações de poder. 4) Sistema de Comunicação, que proporciona integração entre os empregados, e o 5) Sistema de Contribuição-Redistribuição, que parte do princípio que toda tarefa executada implica num retorno. Este trabalho contribui para que tanto gestores como estudiosos da área obtenham conhecimento dos princípios que guiam as organizações.
O objetivo deste artigo é levantar possíveis contribuições da sociologia pragmática francesa (SP), corrente que se inicia no final dos anos 1980 na França tendo continuidade e ramificações até os dias atuais, para o desenvolvimento analítico e metodológico dos Estudos Organizacionais. Apontamos três posturas principais que perpassam as principais correntes da SP para incitar uma aproximação com a área: a relação entre os níveis micro e macro, a justiça à capacidade crítica dos atores, configurando uma nova maneira de se realizar a crítica ao mundo social, e, por fim, a noção de pluralidade da ação por meio dos conceitos de prova e de coordenação. A partir dessas discussões, apresentamos as possibilidades de um encontro frutífero entre a SP e os Estudos Organizacionais. Desenvolvemos o presente artigo baseando-nos nas contribuições fundadoras dessa corrente, assim como nos desenvolvimentos recentes, resgatando a postura e perspectiva da abordagem. Pretendemos assim, contribuir com os Estudos Organizacionais ampliando as discussões sobre as temáticas desenvolvidas e apresentando possíveis novas formas de análise organizacional.
2020
Concepções filosóficas aplicadas ao ambiente organizacional, com ênfase às discussões sobre a Quarta Revolução Industrial. Utilização de inteligência artificial e necessidade de desenvolvimento de novas competências no ambiente de trabalho.
2005
Resumo. Nos últimos anos tem ganho expressão nos estudos organizacionais uma nova corrente denominada "estudos organizacionais positivos". Esta, projecta sobre as organizações um olhar positivo, focando o que está bem e pode ser melhorado, em vez de se basear no modelo da "doença", que se centra sobre o que está mal e tem de ser mudado. Este artigo faz uma defesa da linha positiva e dos seus possíveis impactos no comportamento organizacional e na gestão. Palavras-chave: Organizações, organizações positivas, psicologia positiva. Este texto antecipa, no essencial, parte do capítulo introdutório de Organizações Positivas, um trabalho a editar proximamente e que procura apresentar os contornos dos estudos organizacionais positivos. A decisão de escrever um livro sobre "organizações positivas", baseado nos princípios dos emergentes estudos organizacionais positivos, pode parecer estranha numa época em que as pessoas trabalham frequentemente "à beira de um ataque de nervos", em que a pressão para os resultados se sobrepõe aparentemente a tudo o resto, em que a literatura disseca os "pecados mortais" dos gestores (Ellis & Tissen, 2003) e na qual uma parte significativa (44%) dos trabalhadores portugueses qualificados se dizem insatisfeitos com o presente empregador ou com a gestão da empresa 1. Apesar disso, decidimos concretizar esta tentativa de reenquadramento pela
Resumo: Este ensaio de revisão teórica possui um duplo propósito: de um lado, introduzir o debate sobre realismo crítico (RC) na comunidade acadêmica brasileira de ensino e pesquisa em administração e, de outro, vislumbrar algumas aplicações e possíveis implicações desta perspectiva filosófica para os estudos organizacionais, em especial, no contexto brasileiro. Para alcançar o objetivo declarado realizou-se aqui uma revisão teórica -tão ampla quanto o possível -sobre o RC, considerando sua proposta como filosofia para a ciência e como programa de pesquisa em ciência, sobretudo nas ciências sociais e humanas, assim como suas fases de desenvolvimento cronológico, e seus principais expoentes. Inicialmente, após numa breve introdução, o texto analisa algumas filosofias concorrentes ao realismo e mostra a refutação transcendental apontada por Bhaskar a esses relatos. Em seguida, traça uma breve trajetória do movimento realista crítico, situando suas principais fases, em especial, focalizando sua vertente original baseada nas contribuições de Ram Roy Bhaskar, cujas formulações originaram a possibilidade de comensurabilidade científica a partir do domínio ontológico. Num terceiro momento, distinguimos o RC de outras perspectivas de realismo científico, desenvolvidas no contexto pós 2ª metade do séc. XX e, sobretudo nos anos 1980; mas também internamente àquelas ramificações que foram se desenvolvendo a partir das premissas e postulados levantados por Bhaskar. Na quarta seção, são apresentados os principais elementos do RC em sua versão original, considerando para isso dimensões e categorias como ontologia (com destaque especial aqui, devido seu caráter estruturador das demais dimensões), epistemologia, metodologia, forma de raciocínio lógico-formal, e um modelo de ciência e de pesquisa científica, bem como seus desdobramentos e implicações. Na penúltima seção são apresentadas as principais críticas de diferentes autores, internos e externos ao movimento do RC, bem como suas respostas e limitações a tais problemas. Por fim, evidenciamos as principais implicações do RC, enquanto programa de pesquisa, para as ciências humanas e sociais, ponderando, sobretudo, sobre suas possíveis implicações para os estudos organizacionais, apontando algumas implicações da adoção desta proposta para construção teórica e verificação da realidade. Em suma, o RC tem despontado como uma perspectiva filosófica, cuja ambição de relato meta-filosofico integrador das diferentes ciências sob um mesmo denominador comum ontológico, mas mantendo a diferenciação epistemológica entre as ciências, tem sido capaz de fornecer um solo fértil para o florescimento de investigação cientificar renovada em diferentes domínios e campos do conhecimento, inclusive nos estudos organizacionais (EOR's), solucionando problemas que estão alem do alcance do antigo paradigma. 2
Logo no início da leitura do livro, na Nota para o Leitor, o autor delineia os objetivos do livro inferindo que a estrutura das organizações é de fundamental importância pra seu conhecimento profundo das organizações e o design destas estruturas é a parte importante para esse conhecimento.
Revista Visão: Gestão Organizacional
O objetivo deste estudo foi identificar quais são as principais características e prática que tornam uma organização considerada resiliente e verificar a existência da resiliência dentro das organizações. Para tanto, foram apresentados os conceitos e definições sobre a visão baseada em recursos, competências essenciais, modelo estratégico de gestão de pessoas e recursos, resiliência organizacional e individual. Conforme o referencial teórico realizou-se uma pesquisa quantitativa, com uma amostra de 150 gestores e coordenadores, com descrição exploratória. É possível verificar que existem poucos estudos sobre resiliência organizacional no Brasil, embora o tema venha sendo bastante discutido em alguns países que representam ter a consolidação sobre o tema, tanto aos indivíduos como às empresas. Por meio desta pesquisa, verificou-se que as variáveis determinantes para o presente estudo foram: flexibilidade, agilidade e adaptabilidade, que são consideradas habilidades que tendem a mudar...
Gestão e Sociedade, 2016
Neste ensaio, exploramos as distinções teóricas e complementaridades metodológicas existentes entre abordagens que conceitualizam as estruturas sociais com base nas noções de campos e redes. Essas perspectivas se opõem tanto à visão atomizada quanto à supersocializada da ação e buscam superar a dicotomia entre estrutura e agência, mas possuem diferenças conceituais importantes Aspectos conceituais são discutidos a fim de explicitar as diferenças entre as abordagens enfocadas. Apontamos que a forma como a noção de campo é utilizada por autores como Pierre Bourdieu e Neil Fligstein é articulada em um referencial teórico relacional, no qual a definição da estrutura é inseparável da de agência e do poder, possibilitando a superação de limitações das estruturas como redes. Enfim, argumentamos que o uso das técnicas de análise de redes pode ser orientado pelas teorias de campo.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
2017
Isagoge - Journal of Humanities and Social Sciences
Revista FSA, 2015
Anais do Congresso Nacional de Excelência em Gestão
Cosmopolita Em Acao, 2010
Revista Psicologia Diversidade E Saude, 2013