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2017
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18 pages
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The article seeks to problematize the exercise of motherhood in prison the brazilian from the contradiction of the social representations that surround these women – the prey and the mother. From a literature review we present the construction of the representation of the mother in contemporary society, the vision of crime female while a breach of the standards of the genre, and, finally, the clash between the roles of criminal and a mother who are on poles diametrically opposite, grounded in the denial of identity in addition to the district of the person transgressive.
Cárcere e família nos contextos brasileiro e estadunidense: narrativas de mulheres mães presas., 2023
No seu texto de Dissertação (agora transformado em livro), sob a brilhante orientação da Professora Doutora Vanessa Chiari Gonçalves, que o/a sortudo/a leitor/a tem em mãos, encontramos não apenas o estado da arte da dramática e persistente questão da maternidade e do cárcere. Vemos também o brilhante entrelaçamento entre teoria e prática.
Revista de Psicologia da IMED, 2021
A penitenciária é um contexto atípico para o desenvolvimento infantil, portanto é possível que as interações entre a díade mãe-bebê sofram interferências das características desse ambiente. Com objetivo de identificar e compreender as interações entre bebês e mães encarceradas, essa pesquisa contou com o uso da metodologia observacional. Após o levantamento de dados sociodemográficos, foram observadas as interações entre mães e bebês no contexto carcerário, durante 20 minutos em três dias diferentes. Observou-se quatro díades mãe-bebês. As crianças tinham entre zero a sete meses de idade. As interações foram gravadas em áudio e vídeo e analisadas com base em um protocolo de categorias previamente estabelecidas, conforme a literatura. Os comportamentos da mãe, com maior frequência, foram olhar e embalar, enquanto que os dos bebês foram vocalizar e ficar irrequieto. Tais resultados evidenciam um compartilhamento recíproco de atenção e afeto entre as díades. Contudo, observa-se a ausência de comportamentos de interação essenciais para o desenvolvimento na primeira infância, como a estimulação por objetos. Indica-se a necessidade de atividades de orientação sobre as formas de promoção de desenvolvimento saudável.
Cadernos de Saúde Pública, 2020
Resumo: Quando dão à luz durante o período de aprisionamento, as mulheres presas têm o direito de conviver com seus filhos em unidades específicas para mães e bebês, pelo período mínimo de seis meses. Essa convivência tem como foco o cuidado e a proteção da criança, mas ocorre em um ambiente ordenado pela ordem prisional. Este estudo tem como objetivo analisar o exercício das práticas de cuidado materno na prisão. Foram realizadas seis entrevistas narrativas no Rio de Janeiro, Brasil: duas com mulheres que vivenciaram a experiência de maternagem no período de aprisionamento na Unidade Materno Infantil do Complexo Penitenciário de Gericinó e quatro com profissionais de organizações não governamentais que trabalharam com mulheres que tiveram seus bebês no período de encarceramento. A análise das narrativas foi feita a partir da interpretação dos papéis e das relações entre as personagens narradas e a forma como suas interações modelam as histórias contadas. Por fim, realizou-se a arti...
Ciência & Saúde Coletiva
Resumo Neste artigo, objetivou-se analisar as representações sociais da maternidade de mulheres gestantes, lactantes e que vivenciaram a gestação em privação de liberdade no sistema prisional. Trata-se de estudo qualitativo, ancorado nos pressupostos do Paradigma Teórico das Representações Sociais, realizado com 42 mulheres. As participantes eram, em maioria, jovens entre 18 e 39 anos de idade (90,5%; n=38) e se encontravam solteiras (50,0%; n=21); 61,9% (n=26) relataram duas ou mais gestações e 47,6% (n=20) referiram um ou mais abortamentos. A possível representação do ser mãe na prisão se cristalizou, em termos semânticos, principalmente pelos termos “separação” (f=27; OME: 2,9), “tristeza” (f=18; OME: 2,3), “horrível” (f=16; OME: 2,1) e “dor” (f=12; OME: 2,8). Na zona de substituição e de descontextualização, as representações foram objetivadas pelos termos “separação” (f=18; OME: 3), “tristeza” (f=13; OME: 2,5), “medo” (f=11; OME: 2,2) e “horrível” (f=10; OME: 1,5). Evidenciou-s...
2016
O ordenamento juridico Brasileiro protege e garante os Direitos Fundamentais das mulheres em situacao de encarceramento e tambem de seus filhos. Estes direitos estao consagrados na Constituicao Federal, na Lei de Execucoes Penais, no Estatuto da Crianca e do Adolescente, entre outros diplomas normativos. Se indaga como o poder publico se vincula a estes direitos ja positivados. O mundo dos fatos aponta que estes preceitos juridicos nao estao sendo cumpridos e o poder publico continuamente se omite, deixando os menores, um segmento da populacao naturalmente vulneravel, em uma situacao ainda mais gravosa
Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, 2019
2º lugar 23º Concurso de Monografias do IBCCrim
2019
Este livro procura identificar necessidades, detectar entraves e elaborar estratégias para garantia do exercício de direitos materno-reprodutivos no sistema prisional brasileiro. Por meio da observação de estabelecimentos prisionais, da realização de grupo focal com presas e de entrevistas com especialistas, as autoras puderam identificar, no fluxograma do sistema de justiça, os entraves e as lacunas que impedem detentas de terem seus direitos efetivados; mapear a percepção de mães presas do tratamento jurídico-penal-social que lhes é concedido e granjear suas propostas para realização do exercício da maternidade na condição adversa em que se encontram. Como resultado da pesquisa, foram elaboradas trinta propostas sobre desencarceramento, convivência familiar e fluxo do sistema de justiça, se não para diminuir a população prisional feminina, pelo menos para reduzir as violações de direitos e as consequências do aprisionamento. Assim, este livro busca contribuir para o desenvolviment...
2024
Escrever é, dentre muitas coisas, escutar. Um movimento ativo de se afetar pela textura, gosto e cheiro das palavras, ditas em sons e imagens, e deixar que elas nos devolvam completamente transformados e aptos a transformar. Processo coletivo, necessariamente. Esta pesquisa é fruto do ressoar de muitas vozes, que merecem os sinceros agradecimentos da autora. Em primeiro lugar, agradeço ao professor Sérgio Salomão Shecaira por ter acreditado em meu projeto de pesquisa e oportunizado vivenciar uma trajetória ao seu lado de muitos aprendizados. As leituras atentas, os comentários oportunos e generosos foram apoios imprescindíveis para o desenvolvimento da pesquisa. Agradeço, sobretudo, por combinar orientação com autonomia. Também agradeço às professoras Maíra Rocha Machado e Mariângela Gama de Magalhães Gomes pelas valiosas e construtivas contribuições partilhadas na banca de qualificação. Agradeço a todas as mulheres entrevistadas, que generosamente compartilharam suas histórias e permitiram que a pesquisa existisse. Em especial, meu muito obrigada à Associação de Amigos e Familiares de Pessoas Presas -AMPARAR, pela abertura para a pesquisa e por todo o aprendizado construído durante os últimos anos. Railda Alves,
Psico, 2016
Considerando o expressivo crescimento da população prisional brasileira e o fato do encarceramento impactar não apenas o indivíduo preso, mas também seus familiares, investigamos a experiência paterna de 41 presidiários cumprindo pena em uma penitenciária paulista. Optamos por uma abordagem qualitativa que utiliza uma Narrativa Interativa, seguida de uma discussão em grupo, para explorar os sentidos afetivo-emocionais que a experiência da paternidade pode tomar na prisão. Os filhos figuram como incentivo à mudança de vida do preso, além de serem referidos como principal suporte emocional nesta condição de vulnerabilidade. Sentimentos de culpa, impotência e arrependimento marcam o relato dos participantes, além da preocupação com o futuro dos filhos. Relações conjugais conflituosas e exigências institucionais contribuem para a fragilização do vínculo pai-filhos. Os achados deste estudo sinalizam os potenciais benefícios que o fortalecimento dos vínculos familiares reverte para o bem ...
Psicologia USP, 2006
Este artigo apresenta uma pesquisa sobre os fatores produtores da criminalidade realizada no início da década de 80, que, com o apoio de longas entrevistas com presidiárias, elaborou um conjunto de hipóteses para o entendimento das relações constitutivas que esse fenômeno mantém com a pobreza, com a violência policial/carcerária e com os próprios saberes especializados pelos quais seus atos e atores tornam-se objeto de conhecimento. Sua apresentação, hoje, acalenta dois objetivos. O primeiro é, em homenagem de reconhecimento e gratidão a Sylvia Leser de Mello, oferecer um simples exemplo, dentre tantos, de uma das muitas aventuras de pesquisa propiciadas por sua orientação. O segundo é compartilhar com pesquisadores do tema um estudo que, polêmico e inovador à época, mantém pertinência às características especialmente graves atualmente apresentadas pelas questões abordadas.
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SEXUALIDADE E GÊNERO NA PRISÃO LGBTI+ E SUAS PASSAGENS PELA JUSTIÇA CRIMINAL, 2019
PERcursos Linguísticos, 2021
Revista Configurações Nº 13 "Trabalho e Justiça" Manuela Ivone Cunha, Ana Paula Marques e Rafaela Granja , 2014
XIV RAM - GT137: Violência e desigualdade na justiça criminal sob uma perspectiva de gênero, 2023
Revista Psicologia Teoria E Pratica, 2005
Departamento Penitenciário Nacional , 2016
Cadernos Pagu, 2019
Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación
Revista Quaestio Iuris, 2020
Configurações, 2018
Sexualidad, Salud y Sociedad, 2020
2013
Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica
Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2015