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2012, Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia
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(1988-1935), além de escrever "por ele mesmo", foi eternizado pelos heterônimos de Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro Campos. Ao fazer a história de seus heterônimos, em uma carta a Adolfo Casais Monteiro (1935), Fernando Pessoa conta que no dia 8 de março de 1914, tomado de um êxtase inexplicável, escreveu em torno de trinta poemas. Nesse dia tinha nascido Alberto Caeiro, chamado por ele mesmo de "mestre". Em seguida, uma vez tendo o mestre, tentou achar uns discípulos. "Surgiu-me impetuosamente um novo indivíduo. Num jacto, e à máquina de escrever, sem interrupção nem emenda, surgiu a Ode Triunfal de Álvaro de Campos". Na mesma carta, Pessoa faz a biografia do heterônimo, e nos conta que Álvaro de Campos nasceu em 15 de outubro de 1890 em Tavira, na região de Algarve (Portugal), sendo mandado para a Escócia onde estudou engenharia Mecânica e posteriormente Naval. É poeta, futurista e sensacionista, um expoente do Modernismo Português, movimento que apresentou um caráter destruidor, trazendo a necessidade
Tidas, durante muito tempo, como disciplinas opostas, as que estudam a criatividade científica e a literária, neste ensaio tentamos demonstrar como procedimentos importantes para os estudos literários são procedimentos característicos das chamadas 'ciências duras', em geral tidas por mais rigorosas, racionais, experimentais e, portanto, mais próximas de uma verdade segura.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da editora. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Elaborado por Lizandra Toscano dos Santos -CRB-7/6915 Divisão de Bibliotecas e Documentação -PUC-Rio Linguagens visuais: literatura, artes e cultura / Heidrun Krieger Olinto, Karl Erik Schøllhammer, Danusa Depes Portas, organizadores. -Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2018. 400 p.: il.; 23 cm Inclui bibliografia
Resumo: Parece haver consenso quanto ao fato de que o tipo de produção escrita a que chamamos literatura é intelectualmente benéfico: ler literatura é intelectual ou cognitivamente vantajoso. Mais que isso, é difundida a opinião de que, ao lermos literatura, aprendemos algo. Mesmo que essas asserções contem com nossa anuência, restariam ainda inúmeras incertezas acerca do modo como a literatura poderia ser intelectualmente benéfica, bem como da importância que isso teria para a leitura e o estudo literários. Em vista disso, realiza-se aqui um apanha- do introdutório da relação entre literatura e conhecimento. São abordadas as seguintes questões: a literatura é uma forma de conhecimento? Pode gerar conhecimento semelhante ao científico-filosófico? Pode ensiná-lo? É possível afirmar que há conteúdos exclusivos à literatura, que não poderiam ser comunicados ou desenvolvidos de outra forma? Abstract: It seems to be of general agreement that the type of written production which we call Literature is intellectually beneficial: reading literature brings intellectual and cognitive advantages. It is also widespread the opinion that, when we read Literature, we learn something. Even if we assent to these claims, there lingers a wealth of uncertainties concerning how this may be, and why it would matter to literary studies. The present article undertakes an introductory discussion of the relation between literature and knowledge. The following issues are addressed: is literature knowledge? Can it produce knowledge akin to that of Science and Philosophy? Can it teach it? Is it possible to claim that there are contents exclusive to literary formulation, which would be neither conveyed nor developed otherwise?
Revista Criação & Crítica, 2021
Quanto mais a língua tende a seu limite mais se aproxima de uma notação musical e da própria música. Deleuze & Guattari, Mil platôs. Nos seus primórdios, o que hoje entendemos por literatura não apenas subordina-se à música, como estabelece com ela uma simbiose. É o que nos lembra Segismundo Spina, em Na madrugada das formas poéticas, remetendonos às origens mágicas e encantatórias da poesia, como nos griots, contadores e cantadores de histórias africanos, que nasceram, segundo o mito, da transmissão de uma "linguagem estranha, cheia de imagens e flores", incompreensível e incompreendida por muitos. Teria sido necessário que essa língua fosse encarnada no canto de um músico para poder enfim ser ouvida e ter lugar na comunidade. Falar nessa relação Literatura & música é, portanto, remeter-se a uma história longa, ancestral, dessas duas artes; a longa história de seus começos, suas interações, sua separação e seus reencontros, e que passa por muitas épocas e culturas. Uma relação que será a todo tempo retomada, refeita, repensada, dos modos os mais plurais. É essa pluralidade que o presente dossiê busca apresentar, talvez buscando acenar à região desconhecida que Rimbaud acreditava ser acessível apenas à música das palavras ou a essa língua que, dizia Novalis, compunha uma relação musical entre almas, canto e encantamento, doado pelo som, pelo ritmo. Uma das linhas de força aqui presentes é essa, que explora o potencial encantatório da palavra poética, literária, tanto na poesia quanto na prosa. Seja a partir de reflexões de cunho mais teórico-filosófico, como no caso de "Literatura e música: voz, escuta e reencantamento"; seja nas análises mais cerradas ao texto literário e seus procedimentos de escrita, na proposta de escutas no e do texto. São artigos em que a abordagem das potencialidades sonoras da palavra encontra caminhos extremamente frutíferos para aproximações à obra de autores conhecidos por sua prosa sonora. Casos como o de Thomas Mann, presente tanto em "Silenciosa música da prosa? O potencial de performatividade de A montanha mágica de Thomas Mann", como em "Un fonógrafo poderosísimo: La invención de Bioy Casares y los ecos de Thomas Mann", na relação de Casares com sua obra; Marguerite Duras, numa leitura que analisa, juntamente ao romance, as músicas aí mencionadas, "O amante da China do
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Editora.
Letronica, 2014
Resumo: A literatura é uma prática artística que procura capturar a contingência, a diversidade, o movimento da realidade. A arte literária, de fato, se constitui através de ensaios aproximativos. É arte ensaística. A filosofia, ao longo de sua história, mostrou quase sempre uma tendência contrária: reduzir a riqueza da diversidade a unidades conceituais, buscar essências, construir ideias sistêmicas. Entretanto, no presente artigo, queremos analisar um texto filosófico que desmente essa tendência. Trata-se do Mênon, diálogo escrito por Platão.Pretendemos mostrar que os procedimentos dialéticos desenvolvidos por este filósofo constroem um ensaio sobrea virtude, tema que motiva os aspectos dialógicos nesta obra. Os conceitos platônicos que ajudarão a esclarecer isto serão doxa (opinião), alethésdoxa (opinião verdadeira) e eudoxía (opinião harmoniosa). Se o filosofar se torna ensaístico, então ele entra em sintonia com a arte literária.
Educação. Arte e Literatura, 2022
Este livro é fruto dos debates realizados no II Seminário de Pensamento Social Brasileiro – intelectuais, cultura e democracia, cujos autores, gentilmente, se dispuseram a encarar o desafio de compartilhar suas reflexões com público mais amplo, agora em formato de livro.
Aisthe (Online) v
Se toda uma vida é por vezes pouco para nos fazer cientes da ciência, um único instante pode valer-nos cientes da arte. Talvez porque na arte nossos complexos caminhos lógicos podem esconder-se numa confortável continuidade estética que se basta em si mesma.
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Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso, 2022
Revista Jangada: crítica, literatura, artes, 2018
Conhecer: debate entre o público e o privado