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2024, TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas | Tradução
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Ensaio visual de Hugo Barros a partir sobre o projeto de arquitetura "Casa de Férias", concebido pelo Atelier da Costa - uma possível tradução de poesia de Herberto Helder
"O arquitecto tem de ser um profeta, um profeta no verdadeiro sentido da palavra; se não consegue prever pelo menos dez anos à frente então não o chamem de arquitecto" 1 A realidade que hoje vivemos, levanta-nos questões de diversas ordens, nomeadamente questões relacionadas com o rápido avanço tecnológico e a sua influência nas actividades e atitudes quotidianas.
Veredas Favip Revista Eletronica De Ciencias, 2013
Este ensaio histórico-filosófico pretende defender a ideia de que habitar é a ação primeira do ser humano e que o ato de habitar é concomitante ao de construir. Ainda pretende elucidar que habitar ou construir nasce da apropriação individual do espaço e que este é produto do ato de habitar, também concomitante à sua ação. Habitar é, neste sentido, o ato essencial do homem enquanto ser mortal, tornando-se um ato social apenas num instante secundário ao do indivíduo. Neste sentido, o espaço sendo construído a partir do habitar de um lugar, concluiremos que o lugar é o produtor do habitar deste mesmo lugar. Em outras palavras, as diretrizes de um projeto de construção ou arquitetar um espaço, pensá-lo, estão no lugar em si, sendo o seu construtor o intérprete do espaço. Arquitetar torna-se, assim, pensar através de uma linguagem o espaço de um lugar. Habitar é, por linguagem, construir o espaço: pensá-lo.
Resumo: A Teoria da Arquitectura e seu eventual contributo para a prática e o magistério da Arquitectura no culminar do Tardo-Gótico (Manuelino), e nos alvores do Renascimento, em Portugal. Palavras-Chave: Teoria da Arquitectura, Idade Média, Renascimento, Magistério, Prática da Arquitectura. Nós outros, os Portugueses (...) temos por desprezo e galantaria fazer pouca conta das artes, e quase nos injuriamos de saber muito delas, onde sempre as deixamos imperfeitas e sem acabar. Francisco de Holanda, Diálogos em Roma, 1548, I.º Diálogo, ed. J. F. Alves, 1984, p. 31.
The following is an interview conducted by Camilo Soldado with Milia Lorraine Khoury in Coimbra, Portugal in June 2016. The interview was published in Publico, a Portuguese national newspaper, on 27 June 2016. It dealt with a seminar paper presented by Milia Lorraine Khoury at the University of Coimbra on community-led and participatory architecture from Africa. The interview was conducted in English and translated into Portuguese.
Signum: Estudos da Linguagem, 2012
Resumo: Levantamento, descrição e análise da expressão onde diz em textos do português arcaico, a partir de pressupostos funcionalistas aliados a subsídios cognitivistas. Identificação de padrões de uso dessa expressão, na proposta de um cline de gradiência semântico-sintática, em perspectiva construcional. O padrão mais convencionalizado é exemplar de uma categoria gramatical, cuja função, como operador de evidencialidade para introdução de argumento de autoridade, se articula no nível pragmático-discursivo. Esse uso mais convencionalizado é encontrado em textos de tipologia específica, voltados para o convencimento, a persuasão e o didatismo. Tal uso, que se torna obsoleto nas sincronias subsequentes do português, é representativo de um modo particular de dizer e de convencer, próprio da fase arcaica da língua. Partimos, pois, de uma concepção de gramática mais generalizante e holística, que inclui expansão semântico-pragmática, nos termos de Traugott (no prelo). Palavras-chave: Onde diz. Gramaticalização. Português arcaico.
Pretende-se, com este texto, traçar o percurso dos primeiros passos da afirmação da Arqueologia da Arquitectura no âmbito do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), instituição a quem cabe a missão de preservar, salvaguardar e valorizar o património arquitectónico nacional. De facto, é possível constatar que, infelizmente, o conhecimento e a aplicação desta disciplina não só no IPPAR como em Portugal não teve ainda a divulgação necessária. Podemos afirmar que esta situação resulta não só de um desconhecimento geral da disciplina, como da situação algo peculiar da falta de interesse da maioria dos arquitectos portugueses pelas matérias relacionadas com o restauro arquitectónico. Por outro lado, sendo a arqueologia portuguesa deficitária em profissionais que se dediquem ao estudo de períodos mais recentes e reforçando-se a tendência da arqueologia de salvamento em detrimento da arqueologia de investigação, é notória a falta de motivação e sobretudo de tempo e meios económicos disponíveis para avançar com estudos desta natureza. Apesar do IPPAR reflectir as dificuldades sentidas em termos nacionais, não podemos esquecer algumas iniciativas importantes bem como, o facto de ter sido graças à diligência das Direcções Regionais deste Instituto que se concretizaram os melhores trabalhos em Arqueologia da Arquitectura portugueses realizados no âmbito de vastos projectos de reabilitação de imóveis afectos. Sendo clara a noção de que a Arqueologia da Arquitectura é o instrumento de análise mais rigoroso quando se trata de registar a biografia de um edifício e que, tal como hoje já existe, no âmbito do IPPAR, a consciência clara que qualquer intervenção ao nível do subsolo deverá implicar sempre um registo arqueológico prévio, torna-se agora necessário criar uma nova rotina que obrigue a que sempre que se programe uma intervenção ao nível do edificado, esta seja sempre precedida de um registo rigoroso, pois de outra forma continuaremos a assistir ao desaparecimento de informações únicas e irrepetíveis e ao nascimento de projectos de reabilitação sem qualquer fundamentação séria.
Actas do Colóquio Internacional de Arquitectura Popular, 2016
Desde finais do século XIX que a arquitectura popular tem vindo a ser tematizada como modalidade de representação da identidade em Portugal, ecoando um interesse mais vasto pelo universo rural enquanto testemunho de um modo de vida tradicional e de um certo sentido de história. O tema tem atraído a atenção da academia nas últimas décadas e um momento particular parece ocupar um lugar especial nas suas reflexões - o Inquérito à Arquitectura Regional Portuguesa (1955-1961). Mais do que analisar o Inquérito ou a publicação dos seus resultados em Arquitectura Popular em Portugal (1961), esta comunicação pretende examinar como a revisitação do Inquérito pontua a história da arquitectura em Portugal e dá continuidade a uma memória colectiva dos arquitectos, participando na construção de uma cultura arquitectónica portuguesa. Várias têm sido as leituras feitas sobre o Inquérito e os seus contributos sublinham relações distintas entre arquitectura e identidade. No exterior da disciplinar, algumas investigações inscrevem o Inquérito numa guerra cultural pela definição dos vínculos entre cultura popular e identidade nacional travada por poder e elites (cf. João Leal). Já a história da arquitectura reifica o Inquérito como momento de charneira que assinala a sua maturidade disciplinar (cf. Ana Tostões), marcada pelo exercício de novos modelos estéticos e éticos e por uma nova consciência de classe profissional (cf. Nuno Portas), num acto de resistência ideológica e política (cf. Nuno Teotónio Pereira). Há ainda trabalhos que se inspiram nos objectivos e metodologias do Inquérito (cf. Victor Mestre ou IAP XX), mas outras pesquisas moderam a sua emblematização como génese de uma linguagem arquitectónica (cf. Rodrigo Olleto) ou tratado sobre as constantes de uma arquitetura tradicional (cf. Pedro Vieira de Almeida). É certo que larga parte desta literatura não fornece uma historiografia e reflexão centradas no Inquérito em si, como argumentam Maria Helena Maia e Alexandra Cardoso (2012). São contributos que situam o Inquérito em debates temática e disciplinarmente mais vastos e cuja reprodução algo acrítica em novas pesquisas ou nos media dá continuidade à sua memória. Esta pluralidade de leituras sobre o Inquérito não é alheia à heterogeneidade com que o tema da arquitectura popular foi tratado pelos seus protagonistas e diferentes sensibilidades e interesses. Vários autores consideram-na uma fragilidade metodológica e conceptual do próprio Inquérito. Mas trata-se de uma construção que é necessária reavaliar, pois foi conjunto de modalidades distintas de pensar e fazer arquitectura pelos protagonistas do Inquérito que favoreceu a amplitude do catálogo de narrativas conceptuais, tecnológicas, jurisprudenciais e históricas que hoje o tematiza. Ao identificar, exibir e celebrar um "mundo prestes a desaparecer", o Inquérito enunciou um património; ao ser resgatado por reedições, investigações e memórias, o Inquérito tornou-se ele mesmo parte da história. É sobre este duplo valor de passado que se propõe olhar o Inquérito para além do seu facto histórico e atender ao lugar que sua memória tem na representação dos arquitectos e da arquitectura portuguesa. A forma como o Inquérito, os seus protagonistas, objectos e enunciados são rememorados ou esquecidos parece fortalecer a ideia de uma dialogia entre tradição e modernidade como especificidade da arquitectura portuguesa ao mesmo tempo que reivindica a autonomia e competências da classe profissional. Enunciação de passado por uma autoridade narrativa e disciplinar, o Inquérito não só contribui para a segurança ontológica interna da classe, como suporta construções e significados culturais ressocializáveis em práticas e representações no seu exterior, num processo mútuo e dinâmico de implicação.
2017
Atraves do presente artigo pretende-se dar nota da evolucao dos sistemas construtivos da arquitectura moderna portuense das quatro primeiras decadas do seculo XX, a partir da analise de quinze casos de estudo. Nao obstante a incorporacao pontual de novos materiais e novas tecnicas, constata-se que este periodo de transicao caracterizou-se por uma grande continui- dade com as praticas tradicionais de construcao, alheia as diversas tentativas de ruptura na linguagem arquitectonica.
Branca Revista de Arquitetura da Universidade da Beira Interior, 2016
Branca Branca evoluem. Nessa altura ia-se de avião à Covilhã, coisa impensável hoje! Eram uns táxis aéreos, de quatro lugares. Ia o piloto e nós, de joelhos contra joelhos, num espaço quase mais pequeno que um táxi. Fazia-se navegação à vista, era preciso simplesmente que estivesse bom tempo e tinha que se telefonar. Aconteceu-nos ir até lá e estava tudo coberto de nuvens e o avião não podia aterrar. Voltámos para Lisboa e esperámos mais um bocado. A viagem demorava uma hora… esperámos e depois voltámos! E como é que evoluiu o projecto? Começámos a ter reuniões e o Dr. Simões aprovou desde o princípio os nossos planos com muito entusiasmo. Elaborámos um plano geral muito sucinto, porque não havia um programa definido para os espaços do Instituto, era apenas uma ideia aproximada. Começámos a concretizar por fases. Começámos pela parte que estava disponível, porque o edifício da Fábrica Real de Panos do Marques de Pombal estava ainda ocupado. Pelo que a 1ª fase começou pelo lado Norte, onde estão actualmente os Serviços Académicos. Assim começámos logo por construir junto ao tecido urbano da Covilhã. Este aspecto marcou esta estrutura com um cariz próprio, porque não era um campus isolado, como é a Universidade de Aveiro ou a Universidade de Trás-os-Montes. Nessa 1ª fase funcionou o primeiro ano do Instituto Politécnico, com 30 ou quarenta alunos, não me lembro bem… e com tudo: aulas, laboratórios, parte administrativa... Depois passámos à 2ª fase, da Fábrica Real de Panos, passados três ou quatro anos. Nessa altura pedia-se já uma maior definição do programa. No total, foram cinco fases ao longo do tempo, com muitos acidentes de percurso. A 3ª fase foi uma fase complexa, com a parte dos laboratórios têxteis e das máquinas pesadas. Fomos andando, fazendo experiências. Entretanto também faliram vários empreiteiros, tivemos dificuldades na obra, apanhámos toda a turbulência do pós-25 de Abril. Felizmente houve uma excelente relação com uma empresa de construção de Abrantes, muito competente.
3º ENCORE (Encontro sobre consevaçao e reabilitaçao de edificios), 2003
"SUMÁRIO: O carácter fronteiriço da Comunidade Estremenha permitiu que durante séculos técnicas de construção utilizadas tradicionalmente em Portugal passassem a Raia para defi nir uma série de modelos na evolução natural das técnicas construtivas de carácter rural. A infl uencia mais interessante é decerto a das abóbadas tabicadas de tijolo que, introduzidas pelos mestres pedreiros portugueses na segunda metade do século XIX , seria uma referência na arquitectura popular estremenha durante o século XX. PALAVRAS-CHAVE: arquitectura – tradicionais – abobadilha – tijolo - estremadura ABSTRACT: The border nature of the region of Extremadura has allowed that for centuries building techniques used traditionally in Portugal were transferred to la Raya to mark a serial of models in the natural evolution of the building techniques with a rural character. With any shadow of doubt the most interesting infl uence is the one of blocked vaults with brick that, introduced by the Portuguese alarifes (craftsmen) in the second half of the nineteenth century, was a reference in the popular architecture of Extremadura during the twentieth century. KEYWORDS: architecture - traditionally - vault – brick – extremadura"
Paranoá
Nesse artigo, argumentamos que uma conciliação racional pelo ‘plano’ é apenas um modo de atuação arquitetônica, isto é, há ao menos outros dois modos que podem ser considerados ao projetar: tanto o ‘truque’ dissimulado que dissocia declaração de operação; quanto a ‘finta’ que abertamente declara sua oposição, mas que ginga marginalmente como forma de desvia-la e vence-la. Além disso, defendemos que embora sejamos treinados majoritariamente para projetar por planos, os contextos e desafios urbanos contemporâneos têm nos exigido saber atuar por truques e fintas – especialmente nas condições políticas do Sul Global. Esse artigo pretende, portanto, auxiliar na construção teórica dessas duas outras maneiras de projetar. Para isso, revisa a proposta teórica de Keller Easterling sobre ‘hackeamento espacial’ e propõe que a obra de Cildo Meireles “Inserções em circuitos ideológicos” pode ser considerada como importante referência político/estética para o truque e a finta arquitetônicos, pois...
Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra, 2022
A documentação de arquitetura à guarda de instituições arquivísticas conheceu nas últimas décadas um impulso significativo em Portugal, com especial nota para os arquivos de arquitetos. Tal situação coloca um conjunto de problemas e desafios considerando a natureza particular destes arquivos, a sua especificidade e diversidade documental. O presente trabalho aborda os processos de tratamento arquivístico adotados num conjunto de instituições que têm à sua guarda este tipo de documentos. Mais concretamente pretende-se avaliar em que medida as estratégias seguidas refletem as condições específicas desta documentação. Apesar de existirem progressos assinaláveis no tratamento destes arquivos nos últimos anos, verifica-se a ausência de procedimentos normalizados e o foco centra-se preferencialmente sobre os documentos de desenho.
O objetivo principal deste artigo é o de demonstrar que o projeto de habitação social coletiva no Brasil deve ter a mesma qualidade conceitual dos projetos que visam a uma classe social mais abastada , ou seja independentemente de classe social, econômica ou cultural, todos têm o direito de terem habitações projetadas com qualidade em todos os sentidos. Esta qualidade deve estar presente em todas as ações que compõem o ato de criar “(...) ou qualificar espaços nos quais as atividades humanas possam ser exercidas” (MAHFUZ, 1984, p.89). A qualidade conceitual do projeto que trata da habitação social brasileira, neste início de século, demonstra que ainda não atingimos a maturidade neste quesito, o que pode parecer um paradoxo, pois temos vários projetos de habitação social que demonstram o contrário, como veremos no decorrer este artigo. Porém o que tentarei demonstrar é que a qualidade da habitação social não esta relacionada somente a questões de política e economia. Também não está relacionada à capacidade de conhecimento tecnológico e de execução da obra, segundo as determinações dos desenhos. O que será manifesto neste artigo é a necessidade de qualidade conceitual no projeto não importando a quem se destina. Para tanto serão enfocadas algumas teorias sobre concepção arquitetônica com o intuito de demonstrar que a boa arquitetura não é privilégio somente de um grupo social que tem acesso aos ateliês de arquitetura. O artigo se compõe desta introdução e de mais três partes como se segue. Na primeira serão demonstradas algumas das teorias sobre o ato de projetar na arquitetura, segundo alguns autores. A segunda parte será reservada a análise de algumas obras que demonstram claramente a sua qualidade conceitual. A terceira e última parte será reservada a algumas considerações finais.
2014
ResumoQuando o espaco construido deixa de existir, passando a existir apenasa memoria (ideia) do lugar, o arquitecto nao tem ao seu dispor os recursoshabituais, nao podendo operar atraves da observacao directa. Assim, o projectonasce num limbo; num espaco que pertence simultaneamente ao passado e aofuturo, mas que deles transporta apenas ideias, retalhos de realidadesabstractas. Do passado, retem ideias de realidade sob a forma de memorias e,do futuro, sob a forma de ambicoes e pretensoes.Neste processo de reconstrucao, quem deverao ser os actoresintervenientes e qual e o papel do arquitecto entre eles? Sera o arquitectoapenas um instrumento no caminho para a resolucao do problema? Ou ser-lheapermitida uma liberdade artistica no caminho para a solucao?O objectivo deste estudo prende-se, portanto, com o reconhecimentodos passos do processo de projecto na procura do que e comum a determinadogrupo, ou seja, do conjunto de elementos, praticas e ambicoes reconheciveispor todos aqueles qu...
Paranoá
Discute-se a utilização e as intervenções identificadas no patrimônio arquitetônico de Santo Antônio de Lisboa, núcleo histórico situado em Florianópolis, SC. O local apresenta traçado urbano que é reflexo da colonização portuguesa na Ilha de Santa Catarina e constitui um importante acervo de edificações de interesse histórico e cultural tombado a nível municipal e inventariado pelo órgão federal. A metodologia inclui revisão bibliográfica em que se aborda o tema patrimônio e o fenômeno do turismo cultural, relacionando-os com os aspectos históricos e o contexto urbano e arquitetônico do bairro. Por meio de pesquisas de campo aliadas ao uso do SIG descreve-se o patrimônio remanescente e analisam-se as principais intervenções presentes nas edificações, utilizando-se como método complementar o desenvolvimento de modelos digitais volumétricos para representar o patrimônio. Observa-se que os remanescentes arquitetônicos passaram por inúmeras transformações para atender aos usos contempo...
Juan José Vázquez Avellaneda & Mariano Pérez Humanes (ed.). ALGARVES. Paisajes ciudades arquitecturas palabras. Taller de Arquitectura Iberia Sur, 2023
A construção da própria habitação é uma prática transversal na história da arquitetura corrente, que abre uma abordagem particular para a sua interpretação a partir de diferentes disciplinas. Entre outras dimensões, a autoconstrução pode ser encarada a partir do seu contexto sociocultural, das implicações tipo-morfológicas na arquitetura, ou das políticas públicas para a habitação. Em qualquer caso, a sua importância traduz a mudança decorrente da diversidade histórico-geográfica, no âmbito da qual é importante distinguir entre autoconstrução convencional e autoconstrução apoiada e depois, também, entre autoconstrução integral e autoconstrução parcial. Com esse propósito, iremos procurar enquadrar essas diversas variantes na arquitetura da região do Algarve, no Sul de Portugal, compreendendo três momentos distintos. No primeiro caso, abordaremos a transformação da arquitetura tradicional da região de baixa montanha do Algarve, na transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. No segundo caso, serão consideradas as novas arquiteturas domésticas associadas à emergência da indústria conserveira na orla litoral da região, a partir de finais do século XIX, dando especial atenção às construções efémeras dos assentamentos informais. Por fim, descreveremos brevemente o processo SAAL, procurando compreender a dimensão particular que o tema da autoconstrução adquiriu na região do Algarve. The construction of one’s own dwelling is a transversal practice in the history of domestic architecture, which constitutes an opportunity for its interpretation from different disciplines. Among other dimensions, self-construction can be seen from its sociocultural context, from its morpho-typological implications in architecture, or from public policies for housing. In any case, its presence registers the change arising from historical-geographical diversity, within which it is important to distinguish between conventional self-construction and supported self-construction, and then also between integral self-construction and partial self-construction. To this end, we will seek to frame these variants in the architecture of the Algarve region, in southern Portugal, comprising three distinct moments. In the first case, we will address the transformation of the traditional architecture of the Algarve low mountain region, in the transition from the Modern Age to the Contemporary Age. In the second case, we will consider the new housing associated with the emergence of the canning industry in the coastal fringe of the region, from the late nineteenth century, giving special attention to the ephemeral constructions of the informal settlements. Finally, we will briefly describe the SAAL process, trying to understand the specific dimension that the theme of assisted self-construction acquired in the Algarve region.
Gestão & Produção, 2013
Este estudo apresenta o processo de adaptação cultural dos construtos serviço logístico, satisfação e lealdade à língua portuguesa. A adaptação cultural inclui as fases: tradução, retrotradução, revisão por comitê, pré-teste e análise de confiabilidade e validade. Os resultados mostram que há evidências de que as medidas utilizadas são confiáveis, porém foi necessário excluir 11 itens da relação de 35 itens teóricos identificados na literatura. Também há evidências de que as medidas são válidas como instrumentos de pesquisa em português pelos métodos de: análise de conteúdo; validade convergente; validade discriminante; análise fatorial exploratória; e análise fatorial confirmatória.
2007
This work is an analysis about the Project of Celestino de Castro for the Hospital Nossa Senhora da Oliveira located in Guimarães. We propose an approach interpretating the design elements in this architecture piece, considering the important career of the modern ...
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