Voz, meio digital, corpo
Revista Texto Digital
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Abstract
O artigo que segue defende a hipótese de que a utilização do conceito de corpo fenomenal (Merleau-Ponty) nos estudos de oralidade e performance consiste não apenas em contribuição para a investigação acerca da voz, mas também pode ampliar as pesquisas que se tem feito sob a orientação metodológica do principal teórico da oralidade, Paul Zumthor. E o meio digital, com sua possibilidade de performance e revisão artística, tem se revelado terreno fértil para a percepção desse corpo que deve ser compreendido como arte.
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Trabalho apresentado na Anppom 2012 Esta comunicação relata a vivência realizada com a companhia de dança Giz de Cena e trata da incorporação de conteúdos de técnica vocal e linguagem musical em processos criativos. O trabalho investiga como a improvisação e a interação entre linguagens podem constituir o ambiente ideal para a apropriação criativa de novos conteúdos. As atividades foram desenvolvidas a partir do conceitos de vocalidade de Paul Zumthor e de níveis da voz de Regina Machado e baseadas nas concepções de educação musical de Schafer e Koellreutter.
Sonoridades em meio digital
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Este projeto tem como ideia central o entendimento do corpo por inteiro como instrumento de trabalho e pesquisa do cantor coralista. Parte da problemática do trabalho de preparação vocal/corporal do cantor, a partir das seguintes questões: a) que procedimentos metodológicos poderiam ser utilizados ao lidar com o corpo do cantor coralista no ensino e preparação vocal a fim de vivenciar corpo-movimento-voz de maneira integral neste processo? b) que resultados esta abordagem integral traria para a aprendizagem do canto do cantor coralista? O objetivo é compreender se e como a Educação Somática, a partir do caminho da Antiginástica, pode contribuir na construção de uma proposta de ensino do canto e preparação vocal em contextos corais que se fundamente no corpo em sua integralidade. O universo do estudo é o coral amador. O processo será guiado pela ideia de saber de experiência proposta por Larrosa, e seguirá o caminho da Antiginástica sugerido por Bertherat. Configura-se em uma investigação de abordagem qualitativa desenvolvida através de estudo de caso. A análise partirá de pesquisa de campo em forma de encontros com um grupo coral, com o objetivo de elaborar, colocar em ação e avaliar uma proposta de trabalho vocal/corporal para a preparação do cantor coralista a partir das ideias já relacionadas. Palavras-chave: canto coral; preparação vocal; corpo-voz; educação somática. Introdução Para Thérèse Bertherat, o corpo é uma casa na qual não se mora. Proprietários únicos, costumamos perder as chaves desta casa, e assim, ficamos de fora, apenas observando sua fachada, mas sem verdadeiramente morar nela. "Esta casa, teto que abriga as suas mais recônditas e reprimidas lembranças, é o seu corpo" (BERTHERAT; BERNSTEIN, 1981, p. 11). Apesar do destaque dado em livros e discussões que se debruçam sobre a arte do canto, o corpo está, ao mesmo tempo, afastado das salas de aula onde se ensina a cantar. É como se, mesmo reconhecendo sua importância, ainda não o tivéssemos entendido em sua totalidade: daí a dificuldade em colocá-lo em nossa prática.
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Explanacao de um dos itens fundamentais discutidos em dissertacao de mestrado da autora, a respeito de pesquisa sobre trabalho integrado de voz-movimento corporal e seus afetos na criacao cenica. O artigo apresenta a ideia de que, em busca de uma poetica de cena que se construa na zona de fronteira entre ator e espectador, criar um novo entendimento sobre relacao entre movimento corporal e voz sera determinante na realizacao da criacao. Isso porque o modelo dualista de oposicao entre corpo e mente se reproduz, como microcosmo, na relacao entre voz e movimento corporal – nao so na abordagem analitica que recebem nos trabalhos de preparacao de ator como tambem no esquema de hierarquizacao, de valoracao de um em relacao ao outro.
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A cidade, o corpo e o som
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O corpo nas imagens midiáticas
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A pesquisa tem por objetivo analisar o uso do Instagram como ferramenta de campanha online pelos candidatos à prefeitura de São Luís em 2020 no segundo turno da disputa, Duarte Júnior (Republicanos) e Eduardo Braide (Podemos), frente às restrições da pandemia de COVID-19. A metodologia aplicada foi análise de conteúdo com a abordagem quali/quanti, a partir de variáveis acerca de aspectos relacionados aos impactos na campanha online durante a pandemia: (1) propostas, (2) agenda, (3) pesquisas de intenção de votos, (4) nota, (5) ataque/defesa, (6) cunho pessoal, (7) pandemia, (8) cobertura de eventos, (9) apelo social/emocional e (10) outros. O recorte analítico consistiu em 534 conteúdos publicados no feed dos candidatos no período de 15 a 29 de novembro de 2020. Os resultados apontam que, embora o contexto pedisse mais participação online do que o corpo-a-corpo, em ambos os perfis dos candidatos não houve estratégia inovadora para ter como foco a campanha somente no ambiente online.
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RESUMEN: Este artigo apresenta alguns aspectos da complexa relação entre corpo, mídia e cultura nas sociedades contemporâneas. A dimensão cultural da corporeidade nas mais diversas sociedades é discutida a partir de textos clássicos da antropologia. Em nossa sociedade, é destacado o papel do discurso dos meios de comunicação de massa na constituição de uma cultura corporal específica, que em boa medida traduz nos corpos de seus membros os conflitos inerentes a esta concepção. Em seguida, são abordadas as relações de poder que perpassam a apropriação social do corpo, a partir de variáveis como gênero e classe, evidenciando a dimensão política da corporalidade.
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Vozes no corpo, territórios na mão: loucura, corpo e escrita no PesquisarCOM
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Os Corpos que Dançaram suas Vozes
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Resumo: O artigo faz uma reflexão sobre a relevância da voz entendida como corpo em movimento. Este entendimento é, primeiramente, pensado à luz dos pressupostos de autores das artes cênicas, teatro e dança. Em seguida, foi lançada uma proposta de processo criador em dança que considerou a colaboração dos performers em seu percurso. A obra de dança foi desenvolvida com atores e teve a voz como principal elemento propulsor. Este trabalho buscou discutir um possível encaminhamento voltado para a pedagogia vocal de performers da cena.
Do corpo... ao discurso
Publicado por Sidi Askofaré originalmente com o título "Du corps... au discours", em Gaspard, J.-L. e Doucet, C. (org.), Pratiques et usages du corps dans la modernité (pp. 59-66). Éditions érès: Toulouse, 2009. Traduzido por Luiz Eduardo de Vasconcelos Moreira e Pedro Eduardo da Silva Ambra. Revisão de Nelson da Silva Jr.
O corpo como texto e discurso
Análise Psicológica (lSSO), 3 (VIII): 307-310 O Corpo como Texto e como Discurso (*) ISABEL LEAL (**) «É texto tudo o que no discurso se desprende discurso do direito temos réus, reclusos, condenados, testemunhas, etc.. . Somos todos, como diria Ortega Y Gasset, mós e a nossa circunstância)). Mas aquilo que existe de nós, das condições normais de comunicação e signi3cação e funciona como uma clareira, uma zona de tréguas no interior das linguagens)). -~ parece que se perde nas circunstâncias, nas imensas e espantosas circunstâncias, que Eduardo
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