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2019, Tarrafal 85
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Draft de uma proposta para o Campo do Tarrafal (Cabo Verde), feita e entregue em 2019, após convite para coordenar uma intenção de candidatura deste espaço concentracionário à Lista do Património Mundial.
Esquecemos de trocar o número do telefone e o endereço no comercial do Chaveiro 90!-. .
& ARRABAL, FERNANDO * T e a t r o d e A r r a b a l * ARRABAL, Fernando (1933 Um desses escritores-feio, pequenino -apavorados pela infância que não cessam de incarnar suas obsessões 17 de julho de 1936, guerra civil espanhola, seu pai -no Marrocos-é preso por traiçao. Condenado à morte, agraciado, preso num sanatório, sumido. Na época, a mãe não deixou os meninos abraçá-lo: ele não era digno... "Em 61 entrei na prisão de Burgos. Ví os dossiers. Ví o hospital: o trem Paris-Madri passa debaixo de suas janelas... E se ele tivesse saltado para dentro do trem, e se ele estivesse vivo.... "Na Espanha as crianças são muito cruéis,... No ambiente madrilenho, o personagem de Arrabal toma contornos rapidamente: é o da eterna Criança. Habitada pelos sentimentos de falta e pecado, Arrabal sonha com a inocência, com o alvorecer de um mundo novo puro como o da infância, onde bem e mal estejam estreitamente ligados -como na vida, como em sua vida... De um lado o universo kafkiano dos adultos e sua opressão, metodicamente organizada,: os Adultos, detentores do Código no qual sabem, ler a Lei e distinguir coisas que se podem fazer das coisas que não se podem fazer, a inteligência e a estultice, o bom e o mau gosto, a boa e a má maneira de se matar, de amar, de roubar. De outro lado o universo imaterial, atemporal, amoral, da Infância. Toda a substância subversiva, poética, erótica do teatro de Arrabal nasce do choque entre esses dois mundos. Nisso é herdeiro legítimo de Lewis Carrol, Carlitos, Jarry, Vitrac, Boris Vian, Queneau, Dubilliard e |Gombrowicz, que opuseram à ordem do mundo a lógica terrorista da infância. Heróis privilegiados de Arrabal: o homem-criança-sádica e a mulher-criaça-puta. Eles vivem maravilhados e temerosos, na bordas de toda moral. Vivem fora de seus sentimentos-mesmo o do amor e da morte -que para eles são brinquedos ou hábitos de teatro. Passam da maior ternura à maior extrema crueldade, torturando e matando como um guri que arranca as asas de uma mosca apenas pelo prazer de fazê-lo. Eles têm uma estética, não uma ética. A Criança de Arrabal não tem preconceitos, subentendidos, ambiguidade, psicologia: tudo é dito, tudo está a nú, tudo está na superfície. A sexualidade é animal, a crueldade, instintiva. Seu herói não oculta nada. E sabe como é perigoso entrar nesse jogo de adultos. Os valores de seus personagens não são os dos adultos mas os das crianças. É aí nessa virtude incorruptível de inocência, de linguagem aberta como seus atos e almas que os heróis de Arrabal encontram seu humor e liberdade, sua frágil esperança de chegar à impossível bondade... O reino da infância é também o do pesadelo. Admirador de Goya, de Valle-Inclan, de Bunuel, Arrabal é antes de tudo um espanhol, que adora petiscos macabros, grotescos, eróticos. Suas últimas peças caminham para o barroco: magia, festas suntuosas, mistura de gestos, cores, gritos, destinados a chocar o espectador. Contudo... "Meu teatro não é surrealista e nem é apenas realista. Ele é do realismo que compreende dentro de si o pesadelo como parte integrante, sua. Minha própria vida em garnde parte foi um pesadelo....Muitas vezes em meu teatro as situaçòes se modificam, os personagens e idéias são intercambiáveis, o monstro se ilumina com beleza, o criminoso guarda uma santidade, a vítima esconde o carrasco. Que um ser muito bom, se torne de repente muito mal...é a própria vida isso! A idéia de " confusão" é uma de minhas obsessões. Confusão é tudo o que é inexplicável, contraditório, inesperado, tudo que faz parte do truque teatral e penso mesmo que algop para ser da terra deve ser confuso, nesse sentido. Como o fará depois Genêt, Arrabal recupera assim o sentido primeiro do Teatro, onde uma parte de
Este catálogo contém informações completas sobre os produtos TELLEP.
Resumo: Na diluição das fronteiras entre as linguagens da arte e do cinema e usando sistemas de programação, André Parente cria ambientes de realidade virtual. À luz de uma ética pautada na modificação de antigos e construção de novos territórios, seu trabalho compreende conceitos e práticas que se iniciam no pré-cinema e que se alongam e se atualizam no pós-cinema. Na integralidade do dispositivo gesto do artista-obra-recepção e o conjunto de seus aspectos éticos, estéticos e poéticos, investiga-se suas práticas transmidiáticas, representadas aqui pelos trabalhos "Figuras na Paisagem" e "Circuladô", num movimento dialético com a estética da arte, sobretudo por meio de interfaces filosóficas que operam em sistemas de redes transdisciplinares.
This work presents a system for visualization of archaeological artifacts using Augmented Reality.
A Contabilidade tem evoluído ao longo dos anos em função de diversos estudos que possibilitam o surgimento de novas e melhores formas de controlar o patrimônio através de um sistema informações que possibilitam a tomada de decisões mais racionais no intuito de garantir a continuidade e o sucesso das organizações.
ÍNDICE 1-Resumo 2 -Objectivos Do Trabalho 3-Fundamentos Teóricos Do Microensino Objectivos Do Microensino Estrutura E Vantagens Técnicas De Microensino 4-Historia do Microensino Como, onde , quando surgiu? Seus promotores, problemas havidos na sua idealização Objectivos que queriam alcançar 4.1 -Historia do Microensino em Moçambique Como, onde , quando surgiu? Seus promotores, problemas havidos na sua idealização Objectivos que queriam alcançar 5-A expansão do Microensino a nível nacional 5.1 Curso de capacitação dos Professores Primários. Seus objectivos Sua organização 5.2 Curso de capacitação dos Instrutores dos CFPPs do Pais Seus objectivos Sua organização 6 Analise critica dos dois cursos realizados 6.1 Professores Depoimentos Entrevistas com Directores de escola 6.2 Instrutores Inquérito Depoimentos 7 Conclusões e recomendações 8 Bibliografia 9 Anexo O Impacto do Microensino no trabalho do Professor Abel Ernesto Uqueio Mondlane 2 RESUMO O ensino em qualquer país desde sempre se apresentou como tarefa de importância capital pois, permite que experiências vividas hoje se tornem uma herança para as gerações porvindouras. Este conhecimento acima referido colocou o homem sempre preocupado com aquele que, pela sua tarefa, é o principal garante da realização deste magno objectivo. O elemento garante da consecução deste objectivo é, sem dúvidas, o professor. Pois é a ele que se entrega as novas gerações para que com o seu trabalho, coloque em sintonia o passado e presente ajudando estas gerações melhor perspectivar o futuro. Este elemento é por isso, dotado de conhecimentos e experiência para os transmitir, porém, o ME é mais uma contribuição para melhor preparar ou aperfeiçoar este elemento para a sua tarefa como facilitador de ensino e aprendizagem. O presente trabalho pretende mostrar os contributos que o Microensino pode dar na formação e aperfeçoamento de Professores , conjugando e confrontando as riquezas do Microensino como método com as ideas e contribuições daqueles que tiveram contacto com este método. Para colher as contribuições destes, realizei entrevistas com Directores de Escolas Primárias abrangidas pelo primeiro curso de ME, fiz um inquérito aos Instrutores dos CFPP, e recolhí rendimentos de Professores e Instrutores para com ajuda de métodos estatísticos como testes de Hipóteses fazer uma análise a que cheguei a conclusão de que o ME ainda não surtiu efeitos positivos no terreno. O Impacto do Microensino no trabalho do Professor Abel Ernesto Uqueio Mondlane 3 SUMÁRIO Este trabalho é constituido por cinco partes ou capítulos, onde no seu primeiro capítulo encontramos História do ME, o seu aparecimento em geral. No segundo capítulo trata dos fundamentos teóricos. Estão neste capítulo os objectivos do Microensino, a estrutura e as técnicas de que se serve o Microensino. No capítulo terceiro encontramos a História do ME em Moçambique, e descreve-se a expansão do ME a nível Nacional. Neste capítulo é apresentado o Inquérito realizado, cuja população alvo são os Instrutores dos CFPP, são igualmente apresentadas as entrevistas aos Directores de Escolas Primárias que se beneficiaram de cursos de Microensino. No quarto capítulo faz-se a análise dos resultados do Inquéritos bem como os depoimentos e entrevistas realizadas. No último capítulo apresenta-se a discunção dos resultados, recomendações e conclusões. O Impacto do Microensino no trabalho do Professor Abel Ernesto Uqueio Mondlane 4 CAPÍTULO 1 1.HISTORIA DO MICROENSINO O ciclo original de Microensino desenvolveu-se em Stanford no inicio dos anos sessenta, (George Brown,1976, p. 25 ) Foi daí que o Microensino começou a ser uma técnica amplamente conhecida, ainda que relativamente no campo de educação e formação de Professores e na investigação educacional. As questões que surgiram sobre o Microensino, nessa altura da sua evolução, excederam amplamente as respostas que trouxeram todas as novas técnicas de aprendizagem e investigação. A abertura de novos caminhos, perspectivas e alternativas para a exploração humana, o perigo de aceitar demasiado cedo uma alternativa que surgiu simplesmente da casualidade e da conveniência. Se bem que a ideia do Microensino é incrivelmente simples, sua chegada á cena educativa é muito recente. Por outra parte , a concepção e o desenvolvimento desta pequena ideia seguiu um caminho bastante ondulado e complexo. O Microensino evoluiu lentamente como resposta a um problema comum na formação de Professores. Os graduados em artes visuais que entravam nos cursos de magistérios na Universidade de Stanford não se mostravam muito dispostos a empenhar-se a sério sobre o processo de ensino e aprendizagem. A maioria deles tinha ingressado por uma só razão : As leis do Estado requeriam uma credencial que acreditasse estúdios para poder trabalhar nas escolas. Foi com um fim bastante justificável que Kim Romery e Dwight Allen diagramaram a classe demonstrativa, como a chamaram , que foi a percursora do Microensino. O corpo docente que teve a seu cargo o desenvolvimento dessa dita classe inclui a Robert N. O Impacto do Microensino no trabalho do Professor Abel Ernesto Uqueio Mondlane 5 Bush, Dwight Allen e Frederick J McDonald, todos eles da escola de educação, A. Kimball do departamento de Antropologia, e Thomas Gonda da Escola de Medicina (DWIGHT ALLEN e KEVIN RYAN,1976 p XI). O Professor Noman Boyan, que se uniu a essa equipa de seminário no ano seguinte, interessou-se muito na evolução do procedimento da classe demonstrativa. Para a montagem destas clinicas foi sempre recomendado que se considerasse questões tais como: A quem se destina a oficina? Será utilizado para preparar pessoas em habilidades e técnicas já conhecidas? Será utilizado para identificação de habilidades pedagógicas? Como se instruirá aos alunos as técnicas a praticar no laboratório? Serão necessárias gravações ? Com que frequência ? Onde estará inserido a oficina nos planos de estudo da instituição ? Quantos alunos se servirão dessa oficina? Que duração terá cada micro-aula? Horace Albertine, que se preparava então para doutorar-se em educação, assumiu uma parte considerável da responsabilidade relacionada com o funcionamento da clínica para as demonstrações, e contribuiu em grande medida a conceptualização do Microensino. Em 1963 estas clínicas beneficiaram do sistema de videotape, portanto um gravador portátil de videotape O Impacto do Microensino no trabalho do Professor Abel Ernesto Uqueio Mondlane 7 O Microensino obedece ao seguinte ciclo: Instrução -O candidato prepara-se em relação a uma determinada técnica de Microensino. Ensino -O candidato põe em prática uma sequência de instruções com o objectivo de aplicar o método ou técnica de ensino para o qual se preparou. Avaliação critica -O supervisor examina o desempenho do candidato e orienta-o para que supere as respectivas e possíveis deficiências comprovadas. Novo ensino -Casos há em que depois da avaliação crítica o candidato repete a aula , para demonstrar que já superou as deficiências assinaladas. 2.2. OBJECTIVOS DO MICROENSINO O método do ME é um óptimo recurso para o desenvolvimento de habilidades didácticas do Professor, com ele são atingidos objectivos de vários domínios, desde o domínio puramente técnico até aqueles que dizem respeito ao interesse e vontade de o Professor preocupar-se com a sua imagem, bem como a descoberta de novos procedimentos pedagógicos. A seguir eis a lista dos objectivos do Microensino: ENSINO INSTRUÇÃO AVALIAÇÃO NOVO ENSINO MICROENSINO O Impacto do Microensino no trabalho do Professor Abel Ernesto Uqueio Mondlane 8 Treinar o Professor em técnicas de ensino e habituá-lo a auto-avaliar-se; Incentivar a vontade de auto-aperfeiçoamento; Despertar o interesse por novos procedimentos didácticos; Melhorar a autoimagem e a autoestima do Professor através da auto observação e Feed back dos demais. Levar o Professor a adquirir e desenvolver habilidades consideradas necessárias para o ensino. 2.3. AS FASES DA REALIZAÇÃO DO MICROENSINO O Microensino pode servir-se de diversos recursos, porém cada escola, a julgar pelos seus próprios recursos e possibilidades pode conceber e decidir a técnica a experimentar, e o modelo possível. Podem utilizar-se fichas de observação, camaras de televisão, máquinas fotográficas, maquinas de filmar, etc. com o fim de registar elementos significativos que podem tornar as subsequentes discussões mais objectivas e convenientes. Este método desenvolve-se basicamente através de três etapas a saber : Preparação, execução, e retroalimentação do processo. 2.3.1. PREPARAÇÃO Neste primeiro período de tempo, o facilitador instrui e orienta o Professor de forma a aplicar uma nova técnica de ensino ou ao aperfeiçoamento de uma técnica que seja do conhecimento do Professor. Esta instrução dependendo do Facilitador poderá ser com base numa sua demonstração ou ainda de qualquer outra forma de ilustração, como vídeo, filmes, diapositivos. O Impacto do Microensino no trabalho do Professor Abel Ernesto Uqueio Mondlane 9
Revista Morasha, 2019
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