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2024
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Juventude e política: uma proposta de análise geracional oferece uma abordagem sociológica para compreender a juventude contemporânea do Brasil, em meio a uma polarização política perniciosa e assimétrica. O autor utiliza as ferramentas da sociologia do conhecimento para explorar a percepção social e a formação de orientações coletivas entre os jovens. O livro analisa as experiências da juventude, considerando suas narrativas, inserções cotidianas em redes sociais e institucionais, além de fatores histórico-estruturais. Destaca-se a análise das continuidades e inovações em comparação com gerações anteriores, com ênfase em variáveis como gênero, raça e religião. A pesquisa incluiu 2.169 questionários e 44 entrevistas com estudantes do ensino médio no Rio Grande do Sul, explorando temas como educação, resposta à pandemia, visões políticas e uso de mídias sociais. O livro não apenas esclarece a condição juvenil atual, mas também contribui para o entendimento mais amplo da juventude brasileira. Ao oferecer uma análise abrangente, convida os leitores a uma reflexão crítica sobre as dinâmicas sociais e políticas que moldam a sociedade contemporânea.
Revista Espaco Academico, 2013
Através de uma pesquisa qualitativa, analisamos os sentidos de participação política construídos por jovens e os modos de participação que experienciam em suas práticas cotidianas. Com a intenção de conhecer estratégias de participação assumidas em diferentes contextos organizacionais, além de buscar fomentar a reflexão juvenil a partir de uma perspectiva ampliada de suas possibilidades de participação política, foram entrevistados 15 jovens entre 18 e 29 anos. Como resultados, encontramos uma associação entre a noção de política e a política partidária, marcada negativamente por uma imagem estigmatizada de políticos corruptos, o que conduz os jovens a um distanciamento e olhar estigmatizado à participação em movimentos político-sociais. Contudo, os entrevistados indicam também perspectivas ampliadas de participação, que incluem o uso de tecnologias, arte e cultura, além de uma maior conscientização de seu papel social, com senso de coletividade em prol de objetivos comuns.
2017
A importância da participacao politica da juventude brasileira e algo que se encontra registrado, na historia do Brasil. Porem, nos dias de hoje percebemos que, as juventudes continuam distantes das formas de participacao politica tradicionais, que tem a representacao como fundamento. Existe ainda, uma grande desconfianca por parte da juventude brasileira, nas instituicoes politicas tradicionais. Diante deste cenario, este estudo buscou compreender se este distanciamento e motivado por uma moratoria, imposta pelas instituicoes politicas tradicionais, aos jovens brasileiros. Para tal, foram utilizados dados das eleicoes de 2012 e 2014, coletados no site do Tribunal Superior Eleitoral. O tratamento e analise destes dados, que teve a juventude como foco, mostrou que existe de fato uma moratoria, imposta aos jovens pelas instituicoes tradicionais e sistema politico brasileiro.
Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, 2013
O artigo tem por objetivo investigar como se organiza a juventude contemporânea, em torno das redes sociais e no contexto dos novos movimentos sociais. A partir da revisão de literatura sobre juventude e movimentos sociais, analisa a inserção de novos paradigmas, como a liderança horizontal e a cooperação. Identifica formas atuais de mobilização, registro e monitoramento de ações repressivas, caracterizadas pela utilização ampla de suporte tecnológico. Como referência empírica, foram analisadas três experiências: o “Coletivo Conteste”, articulação do movimento estudantil em Fortaleza, junto aos estudantes de Direito da Universidade Federal do Ceará; o movimento estudantil “Barricadas abrem caminhos”; e a ação dos “capacetes”, grupo de registro das ações repressivas da polícia chilena durante manifestações estudantis. A hipótese a ser verificada é se, por meio desses novos paradigmas e experiências, pode-se afirmar a existência de um cenário consistente para o legítimo exercício da s...
Juventude e escolarização (1980-1998)/Coordenação …, 2002
Federal Fluminense (UFF). 1 Do total de 23 trabalhos analisados, quatro foram acessados somente através dos resumos. 2 Os professores Evaldo Amaro Vieira, José Wellington Germano e Letícia Bicalho Canedo orientaram dois trabalhos cada, sobre a temática. Do conjunto da produção nesse tema, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) concentrou o maior número, com seis trabalhos, seguida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com quatro. Estão reunidas neste texto as teses e dissertações que traduzem um interesse clássico dos estudos sobre Juventude, ou seja, a participação política dos jovens, sobretudo aquela nascida da condição estudantil. No amplo espectro das questões envolvidas nessa temática, duas devem ser inicialmente consideradas: a primeira diz respeito à ênfase das pesquisas que compreenderam, de modo predominante, a participação estudantil a partir dos moldes observados nos anos 60 e 70, privilegiando o exame das entidades estudantis ou das práticas, representações, orientações e valores envolvidos na adesão a essa forma de socialização política; a segunda diz respeito a um conjunto de investigações que não incidem sobre as formas relacionadas ao movimento estudantil, mas buscam a discussão sobre a participação política no interior de outros agenciamentos sociais educativos. No período em estudo, foram localizados 23 trabalhos (8 teses e 15 dissertações), 1 observando-se o aparecimento do tema somente a partir de meados dos anos 80, mantendo, a partir daí, certa estabilidade quanto ao conjunto da produção (Tabela 1). Na esteira das características mais amplas da produção sobre Juventude, observa-se também intensa dispersão, tanto institucional como em relação aos orientadores, pois apenas três professores orientaram mais de um trabalho na área.
O debate acadêmico em torno da participação política, e até o senso comum, tem apontado para um possível afastamento dos jovens das questões públicas. Tal fato tem sido evidenciado principalmente pela queda nos repertórios de participação convencional, relacionados a um ativismo vinculado as instituições tradicionais da democracia, principalmente os partidos políticos e as eleições. O que se sustenta é que os jovens tem se eximido de participar da vida pública em diversos países da América e Europa. Neste contexto duas correntes têm procurado explicar os sentidos deste fenômeno: a primeira, vinculada à Teoria do Desenvolvimento Humano proposta por Rolnald Inglehart e seus colaboradores, têm associado este acontecimento ao processo de sobreposição geracional. Altos índices de renda, escolaridade e qualidade de vida proporcionaram a mudança das prioridades valorativas individuais, enfatizando valores de auto expressão. Tais valores se associam a uma postura mais crítica às instituições democráticas, ainda que os possuidores destes a apoiem em maior número, o que tem deslocado o ativismo das gerações mais novas para a participação não convencional. Os jovens, mais suscetíveis a este efeito, estariam migrando para outras formas de participação, notadamente as ações de protesto. Por sua vez, outra teoria tenta justificar este fenômeno através das mudanças inerentes ao ciclo de vida, atribuindo esta diferença na participação entre jovens e adultos as mudanças que ocorrem no decorrer da biografia do individuo, notadamente a transição da juventude para a idade adulta. Este trabalho analisou o impacto destas duas vertentes teóricas sobre o ativismo do jovem brasileiro. Através de uma análise longitudinal que levou em consideração efeitos derivados do ciclo de vida, das sobreposições geracionais e do período, foi constatado que, para o contexto brasileiro, a participação juvenil é influenciada de forma mais consistente pelos efeitos do ciclo de vida.
Psicologia & Sociedade, 2009
Tendo como foco discutir concepções de juventudes que se expressam em políticas públicas para jovens no Brasil, concentramos nossa pesquisa no Consórcio Social da Juventude. A partir da perspectiva da Psicologia Social, usamos como estratégia metodológica a problematização e como ferramenta teórica conceitos de Michel Foucault. Buscamos compreender como as práticas discursivas instituídas em políticas públicas definem e denominam parcelas da juventude. Ao problematizarmos as tensões elencadas do material analisado, discutimos quatro concepções de juventude: voluntária, digitalizada, trabalhadora e vulnerabilizada. Estas se constituíram em profícuos indicadores de análise para a problematização dos enunciados dos documentos e entrevistas. A análise sinalizou o quanto as políticas públicas de juventude estão inseridas em uma rede discursiva que desenha, forma e institui modos de viver de jovens - de baixa renda - na contemporaneidade. Observamos que, de forma generalizada, discursos d...
2013
O objetivo desse capítulo é analisar criticamente as características da chamada Geração Y no Brasil, através de pesquisas empíricas realizadas no país. Será apresentada uma breve revisão da teoria geracional, das características da geração Y e os resultados de uma pesquisa nacional que procurou caracterizar a juventude no contexto brasileiro, considerando fatores de risco e de proteção.
Revista Latitudes, 2017
Estuda as formas de envolvimento político dos jovens que participaram do Parlamento Jovem Brasileiro (PJB) no período de 2004 a2013. A pesquisa foi realizada por meio de questionário online, com questões fechadas e abertas. Do total de 763 egressos, 173 responderam (23%). As conclusões mostram uma preferência dos jovens pelas formas de engajamento e participação que dispensam a mediação dos partidos e das demais instituições políticas. Essa tendência reitera o declínio das ideias de delegação e representação que sustentam os modelos políticos institucionais. Tal postura encontra respaldo teórico nos estudos que ressaltam a tendência de despartidarização do engajamento juvenil.
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Análise Social, 2024
Conhecer: Debate entre o Público e o Privado, 2011
Revista brasileira de educação, 2003
Revista Inter-Legere, 2018
Revista Cronía, 2023
Caderno Crh, 2018
Emancipacao, 2013
Seminario De Ciencias Sociais Aplicadas, 2012
Psicologia & Sociedade, 2021
Revista de Direitos e Garantias Fundamentais, 2016