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2023, Singa
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A questão agrária no Brasil é um tema que se mantém atual por ser essencial para o desenvolvimento econômico e social do país. Mesmo com a relevância da questão agrária há discursos sobre o tema que são produzidos por organizações, institutos e grupos ideológicos que reproduzem a razão de mundo conservadora e que desqualificam ou minimizam o tema. Neste artigo especificamos no discurso ultraliberal que se vincula ao pensamento político e econômico da Escola Austríaca, que defende o livre mercado, a propriedade privada e tece críticas à existência do Estado e da sua participação na regulamentação e na moralidade. O objetivo do artigo será compreender o sentido produzido pelo discurso ultraliberal sobre a questão agrária no Brasil através do estudo de caso do Instituto Liberal (IL). Para comprovar como os discursos promovem a territorialidade conservadora, utilizaremos a análise do discurso (doravante AD) da Escola Francesa como escopo teórico-metodológico para compreender o sentido produzido pelo discurso ultraliberal. A compreensão do sentido do discurso consiste em compreender os seus significados e suas contradições. A análise do discurso ultraliberal ocorrerá pela seleção de textos disponíveis no site oficial do instituto IL no período entre 2013-2019 que versam sobre temas relacionados à questão agrária como reforma agrária e MST
Revista Pegada, 2018
RESUMO: O presente artigo tem como propósito refletir sobre o desenrolar da questão agrária no capitalismo russo e brasileiro, tecendo uma análise a partir da experiência histórica do processo revolucionário que desemboca em 1917, na Rússia, e das formulações estratégicas do PCB e do PT, veiculadas na segunda metade do século XX, no Brasil. Parte-se do pressuposto de que o modo de produção capitalista se espacializou de maneira diferenciada nos países, enquanto formação territorial, e a não observância dessa premissa ensejou elaborações programáticas, no âmbito da esquerda brasileira, privadas do exercício analítico que articulasse a particularidade e a totalidade, como dimensões fundamentais para a interpretação da realidade. PALAVRAS-CHAVE: Formação territorial. Questão agrária. Revolução ABSTRACT: The purpose of this article is to reflect the development of the agrarian issue in Russian and Brazilian capitalism, making an analysis based on the historical experience of the revolutionary process that comes out in Russia in 1917 and on the strategic formulations of the Brazilian Communist Party (PCB) and Workers Party (PT), served in the second half of the twentieth century in Brazil. It is based on the assumption that the capitalist mode of production specialized it self in a differentiated way in the countries, as a territorial formation, and the non-observance of this premise led to programmatic elaborations within the Brazilian left-wing movement, deprived from analytical exercise that would articulate the particularity and totality, as fundamental dimensions for the interpretation of reality. RESUMEN: El presente artículo tiene como objetivo reflexionar sobre el desarrollo de la cuestión agraria en el capitalismo ruso y brasileño, haciendo un análisis a partir de la experiencia histórica del proceso revolucionario que desemboca en 1917, en Rusia, y de las formulaciones estratégicas del PCB e del PT, aportadas en la segunda mitad del siglo XX, en Brasil. Se parte del supuesto de que el modo de producción capitalista se espacializó de manera diferente en los países, mientras formación territorial, y la inobservancia de esa premisa planteó elaboraciones programáticas, en el
2018
Maria da Conceicao Tavares, Gerson Gomes, Leonilde Medeiros, Rolf Hackbart, Joao Pedro Stedile e Manoel dos Santos debatem os principais problemas e as perspectivas envolvidas na questao agraria brasileira.
This paper analyses and discusses the very existence of an agricultural policy under the government of the Marquis of Pombal (1750-1777).
Campo - Território, 2022
Questão agrária. Fome. Capitalismo. Movimentos sociais rurais. Ações solidárias de classe. Resumen El contenido del presente artículo, se concentra en el debate sobre el tema del hambre y la cuestión agraria, procurando evidenciar, la relación directa entre ambas agendas, y el modelo de desenvolvimiento rural hegemónico existente en Brasil, donde la lógica del capital, ha definido la producción y la distribución agrícola, condicionándolas culturalmente a los parámetros dictados por el Estado brasileño. A partir de lo anterior, es posible evidenciar que la agricultura financiada estatalmente, privilegia el uso intensivo de agrotóxicos y maquinaria pesada, así también, reproduce la tendencia que Fome e questão agrária: Raquel Santos Sant'Ana um debate a partir da realidade brasileira Nathália Lopes Caldeira Brant
Estudos Avançados (USP), 2006
Discute-se a atual política agrária do Banco Mundial sob cinco aspectos: as matrizes políticas que lhe dão suporte, sua base intelectual, as linhas de ação que desenvolve, as atualizações estratégicas operadas nos anos 1990 e, por fim, sua distribuição geográfica e sua magnitude financeira. Para tanto, abordam-se as reformas estruturais, que subordinam e orientam as ações específicas para a área agrária. Depois, discutem-se o enfoque pró-mercado de terras e a visão sobre o papel do Estado dele decorrente. Em seguida, analisa-se em que consiste tal política agrária, localizando-se em que regiões do mundo o Banco concentra a sua ação.
A presença de um grande contingente populacional vivendo no campo em condições de grande precariedade revela a persistência e gravidade da questão agrária na sociedade brasileira. A dimensão do problema fica caracterizada quando se leva em consideração que, no final da primeira década do segundo milênio, cerca de 30 milhões habitam a zona ruralmais do que a população da Venezuelasendo que aproximadamente 55%quase 17 milhões de pessoas -encontram-se em situação de pobrezapopulação superior à chilena. 2 A persistência de homens pobres no campo está diretamente relacionada à forma de exploração da terra. O predomínio de grandes empresas agrícolas, que organizam sua atividade produtiva tendo como base o controle de vastas extensões de terra e a mobilização de grandes contingentes de mão-de-obra barata para produzir mercadorias em grande escala no regime de monocultura, cristaliza o latifúndio e a superexploração do trabalho como pilares fundamentais da vida econômica e social no campo. 3 Herança não resolvida da economia colonial, tal padrão de organização da agricultura tem revelado surpreendente capacidade de resistir à força do tempo e de opor-se a qualquer iniciativa de democratização do mundo rural. A estabilidade da estrutura fundiária na história brasileiraexpressa na inabalável rigidez do índice de Ginideixa patente a perfeita simbiose entre modernização técnica e latifúndio. A baixa renda do E., Política de mercado de trabajo y pobreza rural en América Latina. Tomo 1, Roma, CEPAL/FAO/OIT, 2012, cap. 2. 3 A origem histórica e a natureza do problema agrário brasileiro, cuja essênciaa superexploração do trabalho e a depredação do meio ambiente -permanece inalterada, foi examinado por Caio Prado Júnior,
Movimentos e lutas sociais pela terra no sul do Brasil: questões contemporâneas, 2018
Considerações históricas e introdutórias A organização social tem no Estado uma estrutura burocrática capaz de manter autonomia, especialmente no seu modo executivo em relação à luta de classes. Por ser uma aparência, ficam ocultos no Estado os interesses das classes sociais, os conflitos e também a desigualdade social. O interesse deste estudo teórico é dar visibilidade ao movimento dos camponeses que disputam a terra como meio de vida e como esta organização, ao longo dos tempos, tem impactado no Estado e evidenciado as questões agrárias, especificamente, a partir do Movimento dos Sem Terra (MST). O MST tem sua origem nas lutas camponesas de resistência e disputa pela terra que, de bem comum, tornou-se aos poucos propriedade privada. Atualmente, a defesa dos 'bens comuns' é uma forte reivindicação de muitos movimentos sociais. Ela inclui elementos indispensáveis à vida-como a água e as sementes-, como 'serviços públicos' , hoje desmantelados pelas políticas neoliberais, tanto no Sul como no
Estudos Históricos (Rio de Janeiro), 2012
Revista de Geografia. Londrina, 2000
O texto refere-se a uma análise da questão agrária brasileira a partir de suas condicionantes históricas, com ênfase aos movimentos de resistência e luta pela terra. O respaldo teórico dessa análise é obtido a partir de um resgate da obra de dois autores clássicos, Karl Kautsky e Alexander V. Chayanov e dois autores contemporâneos brasileiros, Caio Prado Júnior e José de Souza Martins. O critério de escolha dos autores e o destaque das obras, tanto dos clássicos quanto dos brasileiros, foram definidos em função das interpretações divergentes acerca da questão agrária e do papel político dos camponeses dentro do modo capitalista de produção. As interpretações resgatadas procuram convergir para um entendimento das relações subjacentes aos conflitos agrários, bem como aos desdobramentos da modernização da agricultura, privilegiando a análise das novas formas de luta empreendidas pelos movimentos camponeses.
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n: Marco Antônio Couto Marinho. (Org.). Planejamento Urbano e Regional. , 2018
Grupo de Pesquisa Ideias, Intelectuais e Instituições, UFSCar, 2016
Caminhos de Geografia, 2018
Revista Economia Politica Do Desenvolvimento, 2011
Formação de agentes populares de agroecologia, 2022
Estudos Sociedade E Agricultura, 2013
Revista de Ciências Sociais, 1980
Sociologias, 2002
XI Jornada Internacional de Políticas Publicas, 2023
Revista de Ciências Humanas, 1996
MovimentAção, 2019
Boletim Dataluta, 2019
Brazilian Journal of Rural Economy and Sociology, 2013