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2022, Linguagem em (Dis)curso
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Resumo: Neste artigo, toma-se como dado discursivo a ementa e a bibliografia obrigatória de planos de ensino superior, visando contribuir ao debate sobre assimetrias de gênero na divulgação de conhecimento científico. A abordagem se insere nos estudos críticos discursivos de práticas institucionalizadas, cotidianas e naturalizadas que reafirmam desigualdades sociais no campo acadêmico. A proposta teóricometodológica baseia-se nos conceitos de androcentrismo, despatriarcalização, paridade de gênero e pensamento latino-americano. Considerando o conceito básico de gênero situado, utilizam-se as categorias analíticas de léxico, interdiscursividade e intertextualidade. Como resultado, mapeiam-se formas de manutenção da primazia masculina e da sub-representação de mulheres, além de subordinações do gênero acadêmico ao burocrático. Palavras-chave: Androcentrismo. Pensamento latino-americano. Estudos críticos do discurso.
Os estudos sobre as desigualdades entre os sexos na carreira acadêmica atribuem a desvantagem feminina à discriminação no local de trabalho e/ou às demandas sociais colocadas sobre as mulheres. No entanto, ainda são raras as pesquisas que levem em conta o impacto das características particulares das universidades públicas brasileiras sobre essa situação. Esse artigo analisa, em função do sexo, as chances de acesso ao nível mais alto da carreira e aos postos de gestão de docentes no Brasil, a partir de um estudo focado na Universidade Estadual de Campinas. Os resultados mostram que (i) as chances de ascensão ao estrato mais elevado da carreira variam em função da faculdade e/ou instituto; (ii) a velocidade de chegada ao nível mais alto é maior para as docentes mulheres; (iii) os cargos de gestão são relativamente mais abertos a docentes do sexo feminino; (iv) a maior ou menor feminização da faculdade e/ou instituto não parece exercer efeito significativo sobre esses resultados
Fronteiraz, 2023
RESUMO Este artigo objetiva analisar a dimensão estético-política e literária da autoria feminina negra nas ementas ou planos de aula dos programas de pós-graduação das universidades públicas brasileiras, especificamente da região Nordeste. Pretende-se reconhecer e enfrentar as lacunas institucionais que propagam a hegemonia branca e masculina nas literaturas, estabelecendo aqui um compromisso com a luta antirracista no interior das instituições de ensino superior. O texto também almeja refletir e provocar a discussão da representatividade literária dentro da academia, questionando o cânone.
2017
Nas últimas décadas a educação pública brasileira tem se transformado e tomou uma configuração ainda mais significativa para a sociedade. Nesse sentido, o presente artigo proporciona os resultados de um estudo demográfico relacionado ao gênero, que tem como objetivo precípuo compreender como e em que medida a posse do capital cultural contribui para que as mulheres ascendam à Educação Superior. Mais especificamente, objetivou-se: identificar a forma de acesso de algumas coortes em determinados cursos universitários; especificar de quais redes de ensino os discentes originaram; e constatar a significância de estudantes de acordo com o curso segundo o gênero. Para tanto, a fundamentação teórica da pesquisa leva em conta que a mulher conquista cada vez mais novos espaços, entretanto seu ingresso na Educação Superior ainda parece condicionado por escolhas decorrentes das expectativas que a sociedade lhe impõe. De maneira a concatenar essas informações, esse trabalho volta-se aos conceit...
congresso historia de las mujeres, 2019
Este texto consiste numa ampliação crítica e reflexiva da comunicação oral homônima apresentada na Mesa 81 “Gênero e Educação: um debate necessário” do IX Congresso Ibero-americano de Estudos de Gênero e XIV Jornada Nacional de História de Mulheres. Propõe-se uma análise das ações de formação docente em gênero e diversidade realizadas pela Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte (Brasil) em parceria com os Programas de Pós Graduação em Ciências Sociais e Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Brasil). As ações visam contribuir para a construção teórico-metodológica de intervenção psicossocial no enfrentamento à violência na escola e à assimetria nos processos de ensino e aprendizagem entre meninas e meninos, bem como valorizar as diferenças como uma potente estratégia pedagógica, uma vez que as relações de gênero no cotidiano escolar impactam o currículo escolar e as relações entre docentes e discentes.
2021
A construcao da identidade de genero ocorreu por muito tempo a partir de uma determinacao binaria, sendo por meio desse dualismo que as...
Revista Temas em Educação, 2018
O presente artigo soma-se à discussão de igualdade de gênero no ensino superior ao explorar o universo de estudantes dos cursos de graduação presencial da Universidade Federal da Paraíba - UFPB/Campus I, mapeando a participação de homens e mulheres por área de conhecimento e por curso, considerando as variáveis sexo e gênero. Como procedimento metodológico, adotamos o estudo de caso exploratório e descritivo. Este estudo consistiu em um levantamento estatístico, com dados fornecidos pela Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPB, abordando o quantitativo de estudantes matriculados no período letivo 2016.2. Ao distribuirmos estes dados segundo as áreas de conhecimento, percebemos que as mulheres continuam sub-representadas nas Ciências Exatas, Naturais, Tecnologia e Engenharias (33%) permanecendo nas áreas compreendidas como femininas – Ciências Humanas (57%) e Ciências Biológicas e da Saúde (63%). Os cursos nas áreas de Educação, Saúde e Bem-Estar Social, Serviços e Hu...
RESUMO: Neste artigo abordamos implicações da predo-minância de mulheres no exercício docente, traçando um panorama histórico sobre a conquista da educação feminina e seus desdobramentos no mapa da feminização do magis-tério no ensino básico. Com o aporte da teoria feminista crítica, advogamos que esse processo de feminização não pode ser avaliado sem levar em conta a dicotomia público/ privado na perspectiva de gênero. Palavras Chave: Gênero. Educação. Feminização do Magis-tério. Feminismos. Introdução E ducação e docência estão entre os espaços sociais aos quais as mulheres ace-deram mais cedo e se incorporaram mais facilmente ao mundo do trabalho. Esse cenário desvelou a tendência à feminização de determinadas carreiras profissionais, áreas de estudos e certos níveis de ensino, especialmente nas etapas ini-ciais de instrução. Sem embargo, as demandas das mulheres por acesso à educação e ao mercado laboral exigiram delas enfrentar o desafio de reservar algum lugar às tradi-cionais obrigações femininas derivadas da maternidade, das funções domésticas e das tarefas de cuidado. *
Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa, 2021
Historicamente, as relações de gênero são atravessadas por paradigmas sobre os papéis sociais atribuídos aos homens e às mulheres, que reverberam em preconceitos, discriminações e desigualdades, bem como em expressões de violência contra a mulher, nos diversos contextos sociais. Essas concepções presentes na sociedade são também percebidas no espaço escolar, nos discursos, práticas pedagógicas e conteúdos didáticos que naturalizam a hierarquia nas relações entre homens e mulheres, e legitimam a desigualdade de gênero. Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada por meio de buscas nas bases de dados SciELO e Periódicos CAPES. Foram selecionados artigos publicados de janeiro de 2010 a agosto de 2020, objetivando investigar como a escola tem dialogado sobre os papéis sociais de gênero, baseados no modelo de masculinidade hegemônica, e como tais estereótipos contribuem para a reprodução e naturalização da desigualdade de gênero nas relações sociais entre homens e mulheres no espaço...
Revista Tempos e Espaços em Educação
Na educação superior o gendramento do conhecimento se expressa na concentração de mulheres nas ciências humanas, sociais e da saúde; e dos homens nas ciências exatas, naturais e tecnológicas. Este estudo apresenta resultados de uma pesquisa de mestrado, que objetivou analisar se e como as relações de gênero condicionam as escolhas de cursos superiores de estudantes do ensino médio. Para tanto, utilizou uma abordagem quanti-qualitativa, através da aplicação de 456 questionários e realização de 20 entrevistas, abrangendo estudantes do 3º ano dos três turnos de uma escola pública de João Pessoa/PB, em 2012. A análise evidenciou que o gendramento das matérias escolares, áreas do conhecimento e cursos superiores persiste nas escolhas dos/as jovens, ainda que sejam notadas algumas mudanças. Constatou-se que preconceitos de gênero estão presentes na cultura e relações escolares, dificultando a desconstrução das dicotomias de gênero nas ocupações/profissões.
Cadernos de Gênero e Diversidade
O artigo, por intermédio da compreensão de estudantes, aponta como a desigualdade de gênero e a cultura machista são discutidas e vivenciadas no ambiente escolar. Para tal, foi realizada pesquisa bibliográfica para apreender o processo histórico da educação feminina e também pesquisa de campo com alunos/as do Ensino Médio de Cascavel-PR. Tais temas são estudados em aulas, o que contribui para a conscientização, entretanto, no ambiente escolar, permanecem as diferenças, já que se efetiva uma naturalização, inclusive, da cultura machista. Tal fator explicita a necessidade de repensar a educação para que possa contribuir à superação da desigualdade de gênero e à diminuição da cultura machista.
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A Formação Docente nas Dimensões Ética, Estética e Política 2, 2019
ANAIS do XLIX Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia, 2021
Revista Direito e Sexualidade, 2022
Revista Feminismos, 2018
Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas
Coloquio Internacional De Educacao E Seminario De Estrategias E Acoes Multidisciplinares, 2014
Revista e-Curriculum
Cadernos de Educação, Tecnologia e Sociedade, 2021
DELICTAE: Revista de Estudos Interdisciplinares sobre o Delito, 2020