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2022, Niterói: Metamorfose do Rio de Janeiro.
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O ano de 1820 foi particularmente significativo não apenas pelo início da revolução em Portugal, mas também pelo avanço dos movimentos de independência na América e pelas revoluções liberais na Europa. Nesse contexto, as tentativas das Cortes de Lisboa de recolonizar o Brasil só aceleraram e ampliaram a propagação das ideias de independência na antiga colônia. Temendo perder autonomia e a liberdade de comercio conquistada com a transferência da corte portuguesa para o Rio de janeiro, a aristocracia rural brasileira deixou de lado suas hesitações e abraçou finalmente a causa da independência.
Este artigo visa demonstrar que a Independência do Brasil de Portugal em 7 de setembro de 1822 foi deplorável. Em muitos países, as datas comemorativas da independência, como a dos Estados Unidos em 1776, e de revoluções sociais, como a francesa em 1789, são motivo de orgulho porque foram eventos que aconteceram graças à participação decisiva de suas populações em sua realização. Não foi o caso do Brasil, cuja independência de Portugal ocorreu em 7 de setembro de 1822, diferindo da experiência de outros países das Américas porque não foi conquistada pela luta do povo brasileiro e também porque foi realizada com o pagamento de uma pesada indenização a Portugal. A Independência do Brasil diferiu da experiência dos demais países das Américas porque não apresentou as características de um típico processo revolucionário nacional-libertador. A Independência do Brasil foi, portanto, uma "independência sem revolução" porque manteve o execrável latifúndio e intensificou a não menos execrável escravidão fazendo desta o suporte da restauração que realiza quanto às estruturas econômicas herdadas da Colônia. O Brasil, colônia de Portugal de 1500 a 1822, se tornou vassalo da Inglaterra de 1822 a 1930. De 1930 a 1945 e, também, de 1950 a 1954, o Brasil se tornou um pais independente durante os governos de Getúlio Vargas. De 1955 a 1980, o Brasil se tornou vassalo dos Estados Unidos e, de 1990 até o momento atual, se tornou vassalo do capital internacional globalizado liderado pelos Estados Unidos. A verdadeira independência do Brasil ainda está por se realizar pelas futuras gerações.
Este trabalho analisa a configuração de formas discursivas no Rio de Janeiro à época da Independência do Brasil (1820-1822). Ao direcionar as atenções para a imprensa periódica e panfletária desse período, pretende-se investigar o processo de temporalização de discursos políticos e suas implicações na relação entre as experiências do tempo histórico e a consecução da mudança política. Para tanto, a dissertação volta-se para o estudo de conceitos, linguagens, metáforas e expressões conformadoras de uma tessitura linguística na qual o tempo histórico era o eixo de performances discursivas atuantes no processo de Independência. Assim, a partir dos elementos em questão, defende-se a tese de que a temporalização dos discursos políticos se articula, bem como se retroalimenta de uma nova dinâmica histórica, na qual, entre fins do século XVIII e início do século XIX, um espaço de experiência revolucionário moderno vinha sendo formado.
Estudios Historicos, Rivera, nº 22, 2019
Se presenta una síntesis del período histórico desde la llegada de la Familia Real portuguesa a Brasil, así como la relación política de Portugal y Brasil en el fomento de ideas liberales, en el proceso de independencia y construcción del estado brasileño. Incluyendo en este contexto la relación de la Carta Constitucional de 1824, la independencia de la "Cisplatina" y la configuración de la Revolución Farroupilha (1835-45). Busca demostrar cómo se configuran las relaciones de poder, especialmente en la esfera política, destacando las acciones de las élites y cómo en este proceso de construcción del estado nacional el tema no ganador en la Carta Constitucional de 1824 seguirá presente: el federalismo. Es decir, al cuestionar la estructuración del poder, la región fronteriza del sur de Brasil (que se extendió hasta la Bacia del Plata) fue escenario de manifestaciones de insatisfacción entre lo que es interés regional y nacional, así como la relación entre estos. Palabras Claves: Proceso de Independencia, Federalismo, Historia, Frontera. RESUMO: Pretendeu-se apresentar uma síntese do período histórico desde a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, bem como a relação política de Portugal e do Brasil no fomento das ideias liberais, no processo de independência e construção do estado brasileiro. Incluindo neste contexto a relação da Carta Constitucional de 1824, a independência da "Cisplatina" e a configuração da Revolução Farroupilha (1835-45). Procura-se demonstrar como se configura as relações de poder, especialmente no âmbito político, destacando a atuação das elites e como neste processo de construção do estado nacional a temática não vencedora na outorga da Carta Constitucional de 1824, permanecerá presente-o federalismo. Ou seja, que no questionamento da estruturação do poder, a região fronteiriça do sul do Brasil (que se estendeu até a Bacia do Prata) foi o palco de manifestações pela insatisfação entre o que seja interesse regional e o nacional, bem como a relação entre estes. It was intended to present a synthesis of the historical period since the arrival of the Portuguese Royal Family to Brazil, as well as the political relationship of Portugal and Brazil in fostering liberal ideas, in the process of independence and construction of the Brazilian state. Including in this context the relation of the Constitutional Charter of 1824, the independence of the "Cisplatina" and the configuration of the Farroupilha Revolution (1835-45). It seeks to demonstrate how the power relations are configured, especially in the political sphere, highlighting the actions of the elites and how in this process of building the national state the non-winning theme in the 1824 Constitutional Charter will remain present-federalism. That is, that in questioning the structuring of power, the border region of southern Brazil (which extended to the La Plata Basin) was the scene of manifestations for dissatisfaction between what is regional and national interest, as well as the relationship between these.
Antíteses, 2022
This paper intends to comprehend the social and legal movements that circulated in Brazil in the 20s of the 19th century and to describe how the concepts of constitution, Independence, monarchy, republic and law circulated in that time.
Anais do IX Simpósio Luso-Brasileiro de Cartografia Histórica e IV Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica: caderno de resumos, 2022
Em 2022 comemorou-se o bicentenário da independência do Brasil. E diferente do que se poderia imaginar, esse processo não foi pacífico nem incruento. De fato, o processo brasileiro de autonomia frente aos portugueses envolveu tanto ações políticas como militares, desenvolvidas de acordo com a situação em cada província. Apresentamos aqui o resultado da pesquisa relativa ao exemplar da carta “Nova Lusitania”, atualmente depositado no Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar, da Diretoria de Infraestruturas do Exército Português. Esse espécime conta com peculiaridade de ter sido arquivado com uma série de minutas e outros documentos, que permitem afirmar que parte da carta projetada pelo mineiro Antonio Pires da Silva Pontes Leme foi requisitada pelo Ministério da Guerra de Portugal para a realização de planejamento de operações militares no Maranhão e Piauí, no Nordeste do Brasil, em apoio daqueles que lutavam contra os patriotas brasileiros que se batiam pela independência.
Editora UNESP, 2022
Para comemorar o Bicentenário da Independência do Brasil, a “Coleção Memória Atlântica” lançou este volume especial sobre as relações entre a Independência, a imprensa e a opinião pública. É o resultado de uma investigação minuciosa nos artigos publicados nos mais de vinte periódicos impressos no Brasil em 1822, a fim de observar como os homens daquele tempo perceberam e, em certa medida, participaram dos acontecimentos ocorridos neste importante ano da nossa história.
2019
Na fase de emancipação do lado brasileiro do Reino Unido de Portuga, Brasil e Algarve e iníciodo Primeiro Reinado, a imprensa se transformou em um importante instrumento de elaboraçãoe veiculação de ideias, projetos e debates públicos. No universo dos impressos da Corte do Riode Janeiro, um dos grupos políticos que disputou os rumos institucionais da nascente Impériodo Brasil foi acusado de “tentar mudar a forma de governo”, ou seja, de atentar contra o regimemonárquico estabelecido, visando à instauração de uma república. Propomo-nos a analisar oconceito de república veiculado por este grupo de periodistas, – responsável pela editoraçãodos periódicos Reverbero Constitucional Fluminense , Correio do Rio de Janeiro e O Sylpho –seus projetos para a nascente brasileira, bem como sua possível associação a ideaisrepublicanos. Esta busca se pautará pela investigação dos usos e significados dos conceitos derepública/republicanismo nos panfletos que circularam na imprensa da Corte do Rio de Janeiro, bem como da análise de um dos periódicos deste grupo o Reverbero Constitucional Fluminense de forma a apreender as possíveis linguagens políticas desses publicistas da independência.Conduziremos esta investigação por meio da análise do referido periódico e de panfletosimpressos na coleção “Guerra literária - Panfletos da Independência (1820-1823)”, visando areconstrução das comunidades de linguagem onde esses impressos circularam e os possíveissignificados cujos esses escritos poderiam assumir enquanto lances linguísticos dentro dessascomunidades.
Topoi. Revista de História, 2022
Este artigo discute as condições econômicas que ditaram o fim do regime de exclusivo colonial que caracterizou o relacionamento entre Portugal e o Brasil até 1808, ano em que foi decretada a abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional. Tais condições ajudam a compreender a impossibilidade de reconstrução do Império após a Revolução Liberal de 1820, conforme claramente intuíram alguns deputados às Cortes Constituintes. A miragem de uma recolonização impraticável constituiu, no entanto, importante estímulo para a construção da independência política da nação brasileira.
Historia Constitucional, 2022
Em contraste com outros movimentos emacipatórios do continente, a independência do Brasil pode ser descrita como uma Revolução conservadora, por ter configurado um processo lento, que introduziu a Nação no constitucionalismo moderno, mas sem deixar de preservar instituições centrais do período colonial, notadamente, a escravidão e a monarquia. No entanto, este resultado não estava dado, de forma que, até os momentos finais, coexistiram projetos distintos de independência para a Nação nascente. Este artigo procura revistar dois desses projetos, idealmente representados por José Bonifácio e Frei Caneca, diferenciados sobretudo por suas posições em torno do tema da centralização do poder político e econômico.
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Asas da Palavra, 2022
Revista Estudos Políticos
Publicações BBM, 2021
Brasil 1822. Estudos e Ensaios sobre o Bicentenário da Independência do Brasil, 2022
Locus - Revista de História, 2017
Revista Clio, 2021
Cadernos de Linguagem e Sociedade, 2023
História da historiografia , 2024
Revista Jurídica UNIGRAN, 2022
Revista Brasileira De Historia, 2022