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A relação entre Igreja e Estado no período republicano do Brasil

2019, Anais da I Semana Nacional de Teologia, Filosofia e Estudos de Religião I Colóquio Filosófico: Filosofia e Religião

Abstract

O presente artigo faz uma abordagem da relação entre a Igreja e Estado no período republicano, com suas implicações que esse novo regime político trouxe para a sociedade brasileira e para a Igreja Católica Romana, a que no regime passado do imperialismo vivia a situação do padroado, ou seja, gozava regalias junto a este sistema político. Com o advento da república, houve a separação entre Igreja e Estado, o que representou uma mudança muito significativa para a sociedade brasileira. Os representantes da Igreja Católica demonstram certa desconfiança, pelo fato de os novos líderes políticos serem positivistas, expressando a liberdade religiosa para todas as denominações existentes no país. Apesar do receio existente, a Igreja Católica Romana soube se adequar a essa nova situação e posteriormente constituiu-se numa instituição muito importante para o povo republicano do Brasil de modo especial no século XX. Palavras-Chave: Igreja. Estado. República. A aliança entre Igreja e Estado foi uma das características do regime imperial no Brasil, em que a Igreja Católica Romana era a Igreja oficial do Estado, deste modo gozava de muitas regalias frente ao regime político, sendo muitas vezes alvo de sustentação desse regime. Os anos passam e se observa que esse regime fica defasado, não atendendo mais ao contexto de vida sócio político do povo brasileiro. O advento da República além de trazer novos rumos para a política nacional trouxe também uma novidade para com a dimensão religiosa, a separação da Igreja e Estado e o fim do padroado. Com isso a Igreja deixou de ser a instituição religiosa oficial, estando nivelada com as demais denominações religiosas existentes no país.