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2023, Caminhos e descaminhos da Amazônia em busca do desenvolvimento – acertos, erros e possibilidades. Vol. 2
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Neste capítulo analiso o caso do chamado “bandido Quintino”, apresentando sua figura como afirmação do direito primordial reclamado pelas camadas pobres a quem Quintino se dispôs a defender e, em cuja luta, para defender os direitos de sua classe social perdeu a própria vida; Quintino foi um bandido diferenciado; um bandido que se opôs ao Estado brasileiro e à Justiça instituída e se arvorou a substituí-los, na tentativa de corrigir injustiças sociais e, assim, preencher lacunas abertas na ordem social.
RESUMO O presente artigo tem como proposta apresentar algumas contribuições do pensamento das professoras Nilda Alves e Regina Leite Garcia para as pesquisas com o cotidiano escolar. Assim, ele se inicia discutindo o conceito de cotidiano pela abordagem mais comum que o mesmo assume, que é o de rotina e repetição sem criação. Em seguida, apresenta algumas contribuições de Alves e Garcia para o campo dos estudos no cotidiano escolar, dando especial destaque ao modo político de abordagem desse cotidiano, considerado, por elas, como um campo de diversidade, conflitos e produção de conhecimento e não apenas como uma dinâmica de repetição sem criação. ABSTRACT This article aims to present some contributions arising from the thinking of the teachers Nilda Alves and Regina Leite Garcia for the research with school " s everyday life. Thus, it starts discussing the concept of everyday, through the most common approach assumed by this very idea: routine and repetition without creation. Hereupon it offers some perceptions from Alves and Garcia on the school " s everyday life field of studies, with special attention to the political approach of this everyday life concept, considered by them not only as a repetition movement without creation, but instead, as a field of diversity, conflicts and production of knowledge.
Discute os quintais urbanos enquanto espaços privados das habitações e no contexto urbano de cidades amazônicas. Dada a escassez de registros históricos e acadêmicos sobre os mesmos, procura resgatar referências sobre os quintais urbanos amazônicos na arte literária regional e em reportagens jornalísticas. Sugere que, nas cidades amazônicas, os quintais refletem uma visão de valorização da natureza, além de serem elementos de identidade social. Conclui que, apesar de para os agentes produtores do espaço urbano os quintais representam espaço de valorização econômica, como espaço privado das habitações, proporcionam melhor qualidade de vida para as famílias que deles usufruem, e, na perspectiva do interesse coletivo, podem ser considerados como áreas de conservação do meio ambiente urbano, contribuindo para a sustentabilidade ambiental das cidades.
Muiraquitã: Revista de Letras e Humanidades, 2016
Este texto discute o processo de umbandização na região amazônica e sua relação com o declínio do Tambor de Mina, uma religião do universo afro-amazônico que, até a década de 1970, detinha a hegemonia no campo das religiões afro-brasileiras do Território Federal de Rondônia. Para estudar o tema elegemos como objeto de investigação a história da inserção e expansão da Umbanda nesse território e o estudo da conexão da mesma com a política partidária. Para alcançar os objetivos foi recons-tituída a história do Terreiro de São Sebastião e analisada a relação desta com a fundação da Federação Espírita Umbandista de Rondônia-FEUR. Constatou-se que os projetos de integração nacional e as políticas desenvolvimentistas do Governo Federal contribuíram para a inserção da Umbanda na região e que o novo modelo religioso preservou elementos rituais do Tambor de Mina, o que favoreceu sua popularização em Rondônia. PALAVRAS-CHAVE Umbanda. Amazônia. Rondônia. Terreiro de São Sebastião.
O ozônio é um gás rarefeito cujas moléculas são formadas por três átomos de oxigênio. Concentrase nas camadas superiores da atmosfera, a 15 km da superfície, e forma uma espécie de escudo, com cerca de 30 km de espessura, que protege o planeta dos raios ultravioleta do Sol. O ozônio é formado na linha do Equador, pois neste ponto a incidência dos raios solares na atmosfera é mais efetiva, ou seja, os raios ultravioletas do sol incidem sobre as moléculas de oxigênio em um ângulo favorável à transformação do oxigênio (O 2) em ozônio (O 3). O primeiro alerta sobre a redução da camada de ozônio é dado pela Nasa, a partir de estudos feitos entre 1979 e 1986: o escudo vem perdendo espessura e apresenta um buraco de 31 milhões de km² sobre a Antártida, área equivalente a 15% da superfície terrestre. Em fevereiro de 1992, a Nasa identifica um segundo buraco, desta vez sobre o Pólo Norte, chegando às regiões próximas ao Círculo Polar Ártico. A redução da camada de ozônio aumenta a exposição aos raios ultravioletas do Sol. Está associada ao crescimento dos casos de câncer de pele e de doenças oculares, como a catarata. Para os cientistas, o buraco existente na Antártida atrasa a chegada da primavera na região e provoca quebras na cadeia alimentar da fauna local. Pode contribuir para aumentar a temperatura e acelerar o degelo das calotas polares. Cloro destruidor – Em 1987 os cientistas identificam o cloro presente nos compostos de clorofluorcarbono (CFC) como um dos poluentes responsáveis pela redução da camada de ozônio. O CFC é usado como propelente em vários tipos de sprays, em motores de aviões, circuitos de refrigeração, espuma de plástico, formas e bandejas de plástico poroso, chips de computadores e solventes utilizados pela indústria eletrônica. Com uma vida útil de 75 anos, combinase com o oxigênio, decompõe as moléculas de ozônio e forma o gás cloro. Os maiores produtores e consumidores de CFC vivem no hemisfério norte. Os países desenvolvidos fabricam, em média, 1 kg de CFC por pessoa ao ano. Em 1987 representantes de 57 países reunidos no Canadá assinam o Protocolo de Montreal, comprometendose a reduzir a produção de CFC pela metade até 1999. Em junho de 1990, o acordo é ratificado pela ONU (Organização das Nações Unidas). Ele determina o fim gradativo da produção de CFC até 2010. Mais de 90 nações aderem ao acordo, inclusive o Brasil. Formação do buraco – Apesar da emissão de CFC ser maior no hemisfério norte, é sobre o Pólo Sul que surge o primeiro e mais extenso buraco na camada de ozônio. Isso acontece devido à circulação das massas de ar na atmosfera. Elas circulam em camadas sobrepostas – vão dos pólos para o Equador em baixa altitude e retornam do Equador aos pólos em altitudes mais elevadas – e são capazes de levar os poluentes a milhares de quilômetros de distância de seu local de origem. No inverno antártico, de abril a agosto, a região permanece no escuro e os ventos carregados de poluentes giram em círculos, atraindo massas de ar de outras partes da Terra. Em setembro e outubro, a luz do Sol retorna à região e estimula as reações químicas que destroem o ozônio. Formase o buraco. Em novembro, o ar que chega de outras regiões permite uma recomposição parcial do escudo de ozônio. O buraco diminui de tamanho, mas não fecha completamente. Contaminação das águas A maior parte da superfície da Terra, 70%, é coberta pela água dos oceanos. O ciclo da água na natureza é indispensável à vida e sua maior ou menor abundância é determinante para a configuração dos ecossistemas. As águas também são o destino final de quase toda a poluição do meio ambiente. Tudo o que é jogado em ralos de pias, em bueiros, privadas ou mesmo nos quintais, acaba interferindo no ciclo natural da água. A maior parte dos poluentes da atmosfera reage com o vapor de água na atmosfera e volta à superfície sob a forma de chuvas. Nas cidades e nas regiões agrícolas, substâncias tóxicas nãobiodegradáveis são lançadas sem tratamento em córregos, lagos, rios e mares. Quando jogadas no solo ou enterradas no subsolo, atingem e contaminam os lençóis subterrâneos. PROCESSO DE FORMAÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO – REAÇÕES (1) O 2 + raios ultravioletas O* + O* Formação do ozônio (2) O* + O 2 + M O 3 + M* (3) O 3 + raios ultraviletas O 2 + O*
XLVIII SBPO
RESUMO Este artigo tem como objetivo adaptar os conceitos bibliométricos do índice tipo h, propondo um novo índice para avaliação de torneios, tomando como base para o cálculo o número de competidores e as vitórias (ou derrotas). Os resultados obtidos com o índice proposto serão analisados de duas formas: a primeira através do núcleo h e a segunda através de um estudo de complementaridade dos resultados obtidos para vitórias e para as derrotas. O estudo de caso será realizado em um torneio do tipo Round Robin e para isso foi escolhida a primeira etapa da competição de Voleibol nas Olimpíadas de 2012. ABSTRACT This article aims to adapt the bibliometric concepts of h-index, proposing a new index for evaluation of tournaments, taking as a basis for calculating the number of competitors and wins (or losses). The results obtained with the proposed index will be analyzed in two ways: the first through the h-core and the second through a study of the complementarity of results for wins and losses. The case study will be conducted in a tournament type Round Robin and it was chosen the first stage of Volleyball competition in the 2012 Olympics.
INTRODUÇÃO Agradeço o honroso convite que recebi para falar sobre um tema tão atual e tão preocupante. A Amazônia constitui mais de 60% do território brasileiro. Só isto já seria muito mais que uma simples motivação para se desenvolver uma discussão voltada para o desenvolvimento e a integração dessa região, tão cheia de potencial e de beleza e que tem inspirado tão diferentes visões e teorias, muitas delas em clara e flagrante oposição. Meus amigos, a Amazônia me traz, de chofre, três percepções: A percepção de riqueza A primeira percepção que vem a minha mente ao me lembrar do meu tempo vivenciado na região, é o da exuberância, que se expressa através da natureza, da água, da vegetação, da vida e de tudo que nela abunda. Se tivermos em conta a dimensão continental da Amazônia, nós compreenderemos que somos donos de um tesouro que a natureza demorou milhões de anos para construir e que os maiores capitais e as mentes mais aguçadas não teriam condições de reproduzir. Este tesouro deve ser aproveitado por nós, que descendemos daqueles que a conquistaram. Estes se sacrificaram para legá-la às nossas gerações e dado o potencial da Amazônia, se o mesmo nos for pedido, deveremos, igualmente, nos sacrificar para legá-la aos nossos filhos e netos. Há uma idéia antiga posta no imaginário nacional: a idéia da cobiça internacional sobre a Amazônia. Uma idéia lógica, pois é lógico pensar que aqueles que conhecem sua potencialidade e não poderão participar de seus benefícios, cobicem a riqueza que jaz na região. A percepção de mistério A segunda percepção que tenho da Amazônia é a de mistério, ligada ao ainda pouco e fragmentado conhecimento científico que se tem a seu respeito e que, pouco a pouco, vem se acrescendo o quase total desconhecimento dos fatos que nela acontecem, pelo pouco controle exercido na região, pelas autoridades e instituições nacionais. A percepção de fragilidade A última percepção necessária para completar o meu quadro da Amazônia é a fragilidade. Qualquer pessoa que tenha vivido um tempo na selva pode determinar visualmente se a zona está sendo transitada ou não pelo homem, porque seu passo deixa uma marca indelével na natureza e esta leva muito tempo em reparar qualquer dano sofrido.
A intimidade pode ser definida como o conhecimento profundo de alguém, conhecendo seus vários aspectos ou sabendo como esse alguém responderia em diferentes situações, por causa das muitas experiências em comum (Morris, 1997). Segundo Bader a intimidade traz consigo uma preocupação crescente com o bem-estar do parceiro, que inclui o medo de magoá-lo. Queiramos ou não admitir, passados os primeiros arrebatamentos dos apaixonados, o tempo passa, a familiaridade com o outro influencia os rumos da relação e ao conviver e conhecer melhor os parceiros escolhidos descobre-se que existem imperfeições nos seres amados. De acordo com Perel (2007) a familiaridade é apenas uma manifestação da intimidade. Este desvelamento contínuo do outro vai muito além dos hábitos superficiais e entra num mundo interior de pensamentos, convicções e sentimentos. Penetramos mentalmente em nossa cara-metade. Destarte, alguns pontos que antes eram encantadores, ou mesmo, não observados, começam a ser percebidos e passam a incomodar os componentes desta díade estabelecida. Consequentemente, o romantismo pode ficar cada vez mais rarefeito e os conflitos, impaciências e as tão temidas cobranças tornam-se realidades cotidianas vivenciadas pelo casal. Interjeições do tipo: "você não era assim..."; "você me enganou: parecia tão atencioso..." e, ainda, "no início era tudo tão diferente...", começam a pertencer ao dia-a-dia dos casais. É importante ressaltar que os conflitos ocasionais são uma conseqüência natural, afinal, cada indivíduo dessa relação, vem de uma criação, trazendo consigo sua história familiar, 1.Profa. Dra. USS ; Prof. Mestre.
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