Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2023, Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
https://doi.org/10.5902/2179378686368…
24 pages
1 file
A partir de algumas considerações de Max Horkheimer sobre o potencial crítico do pessimismo schopenhaueriano, o artigo visa mostrar em que medida o sofrimento específico da fome, em especial quando esta é registrada em contextos de pobreza, miséria e escravidão na obra de Schopenhauer, elucida empiricamente o pessimismo metafísico em forma de pessimismo crítico-social. Para tanto, descrevemos algumas presenças dos termos fome (Hunger) e pobreza (Armut) na obra do pensador da vontade para, em seguida, problematizarmos alguns de seus significados. Apesar de não reconhecer um expediente ativo do Estado ou a necessidade de mudanças sociais estruturais em vista de seu combate, a fome enquanto dor ou sofrimento social de todos os tempos ganha em Schopenhauer um olhar crítico muito específico-em relação a outras críticas filosóficas-, que se soma às variadas condenações sociológicas, econômicas etc., a saber, como uma das expressões mais flagrantes das perversidades e mazelas de um mundo que não poderia ser justificado.
2017
Nestes tempos de crescimento dos Tratados de Livre Comercio na America Latina e Caribe, e patente a realidade de expropriacao e acumulacao da terra em poucas maos (latifundios) e de fome que envolve paradoxalmente a maioria das populacoes excluidas das possibilidades de uma alimentacao sadia e suficiente para seu desenvolvimento completo. E uma preocupacao do capital transnacional o apoderar-se da terra para implantar a monocultura comercial para o abastecimento de biocombustiveis de maquinarios e carros, embora estomagos humanos permanecam vazios. Embora o momento seja irrefreavel, da outra ponta da historia somos chamados e chamadas a fazer uma releitura biblica e teologica dessa realidade dramatica que vivemos por conta dos interesses economicos vorazes sobre a terra e os alimentos. Este artigo tenta se aproximar desse cenario que as primeiras comunidades cristas enfrentaram, cujos testemunhos ficaram estampados nas parabolas de Jesus.
FILOSOFIA POLÍTICA: PERSPECTIVAS PÓS COVID-19, 2020
Capítulo de livro publicado pela editora Bagai para a obra FILOSOFIA POLÍTICA: PERSPECTIVAS PÓS COVID-19 Luiz Maurício Bentim da Rocha Menezes (org.)
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2018
Em vez de apresentar uma análise conceitual da filosofia de Schopenhauer ou de algum conceito de sua filosofia e do seu filosofar, permito-me, desta vez, relatar minha experiência pessoal no campo da Filosofia, sobretudo a partir da filosofia desse autor, ligada a eventos pessoais acontecidos no campo da vida política brasileira, numa costura frouxa, contingente, sem relações de causa e efeito entre esses âmbitos.
Resumo: O que segue é a tradução do artigo Schopenhauer und die Religion, de Paul Deussen, apresentado pelo autor durante o terceiro Congresso da Schopenhauer-Gesellschaft (Sociedade Schopenhauer), em 4 de junho de 1914, e publicado em 1915, na quarta edição dos anuários Schopenhauer-Jahrbuch da Schopenhauer-Gesellschaft. O volume do periódico foi organizado pelo próprio Deussen (Colônia: Verlag der Schopenhauer-Gesellschaft, 1915). A presente tradução é uma homenagem ao autor por ocasião do centenário da elaboração do texto (2014). Abstract: What follows is a translation of the article Schopenhauer und die Religion, of Paul Deussen, presented by the author during the third Congress of Schopenhauer-Gesellschaft (Schopenhauer Society) on June 4, 1914, and published in 1915, in the fourth edition of annuals Schopenhauer-Jahrbuch of Schopenhauer-Gesellschaft. The volume of the journal itself was organized by Deussen (Cologne: Verlag der Schopenhauer-Gesellschaft, 1915). The translation of this text is a tribute to the author on the occasion of the centenary of its drafting (2014).
2006
De resto, desses dois ilustres pessimistas, um alemão, que conhecia ele da vida -dessa vida de que fizera, com doutoral majestade, uma teoria definitiva e dolente? Tudo o que pode conhecer quem, como este genial farsante, viveu cinqüenta anos numa soturna hospedaria de província, levantando apenas os óculos dos livros para conversar, à mesa redonda, com o alferes da guarnição?[...] Um dogmatiza funebremente sobre o que não sabe -e o outro sobre o que não pode (Eclesiastes). Mas que se dê a esse bom Schopenhauer uma vida tão completa e cheia como a de César, e onde estará o seu schopenhaurismo? [...] De resto que importa bendizer ou maldizer da vida? Afortunada ou dolorosa, fecunda ou vã, ela tem de ser vida". Civilização, Eça de Queiroz. Introdução Este trabalho é uma tentativa de estudo do conceito de sofrimento na filosofia de Schopenhauer. Em sua teoria sobre o mundo, o filósofo teoriza que o sofrimento é a essência da vida revelando assim o status a priori que o conceito de sofrimento tem na sua filosofia. Neste plano teórico, analisa-se criticamente este conceito fundamental na filosofia de Schopenhauer, que é o conceito de sofrimento 1 . O problema filosófico em questão neste trabalho é o status do conceito de sofrimento 1 Conceito que é por sua vez importante na reflexão sobre a ética contemporânea, dos seus princípios e conceitos, bem como para a bioética. Essas reflexões, a primeira, denominada metaética, é a parte da ética que faz a análise conceitual das teorias éticas, que "investiga a natureza dos princípios morais, indagando se são objetivos e absolutos os preceitos defendidos pelas diversas teorias da ética, ou se são de fato inteligíveis, ou ainda, se podem ser verdadeiros esses princípios éticos num mundo sem Deus." . Já a denominada bioética, questiona e resolve os problemas relacionados à vida, tratando-se da parte da ética que é aplicada à vida. BORGES, M. L. e outros. Ética, p. 7-8. REAGAN, T. (ed). Matters of life and death: new introductory essays in moral philosophy, p. 3-12.
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
Neste artigo pretendo explorar os argumentos que Schopenhauer avança em favor de sua suposta concepção de uma Vontade não-teleológica, e pretendo também contrastar tal concepção a uma concepção "tradicional" de vontade como essencialmente teleológica, ou como uma capacidade de atuar de forma direcionada a fins ou finalidades. Ao final, vou sugerir que, embora a concepção schopenhaueriana de vontade não seja a tradicional, não é fácil entendê-la como estabelecendo a Vontade como completamente não-teleológica.
2018
RESUMO: O artigo tentar mostrar três coisas: primeiro que, embora Nietzsche rejeite alguns dos aspectos mais importantes da famosa metafísica da vontade que se encontra no centro de toda a filosofia de Schopenhauer, tal metafísica não deixa por isso de ser o ponto de partida da sua análise do "facto fundamental da vontade humana" na Genealogia da Moral; depois, que o modo como Schopenhauer entende o ascetismo e a "negação da vontade" tem uma importância crucial para a compreensão da concepção nietzschiana do "ideal ascético" e de uma "vontade do nada" como vontade ascética; por fim, que a interpretação daquilo a que Nietzsche chama "niilismo" na Genealogia e, em geral, na sua obra não pode dispensar a reflexão sobre o modo como Nietzsche e Schopenhauer pensam o ascetismo e a ideia de uma "vontade do nada". Este último ponto implica a revisão crítica de importantes interpretações do niilismo em Nietzsche, como a de Stegmaier e a de van Tongeren.
Schopenhauer e a religião, 2021
A recuperação da teologia nos últimos escritos de Horkheimer, com a ideia de anseio pelo inteiramente outro e de uma solidariedade laica, se inspirará no autor de O mundo como vontade e representação, que teria fundado filosoficamente o amor ao próximo sem depender de questionáveis prescrições religiosas. Uma participação “a-religiosa” no combate ao sofrimento alheio seria mais autêntica porque, mesmo tendo momentos teológicos, evitaria a sanha do fanatismo que, notadamente quando unido a falsos patriotismos e orgulhos nacionais, produz o contrário da identificação com todo ser que sofre. Daí podermos ter contribuições em vista de certas reconsiderações de teses aproximativas entre filosofia e religião como interessante tendência da pesquisa schopenhaueriana. Uma tendência que já recebeu a impactante contribuição do aluno e herdeiro de Horkheimer na Universidade de Frankfurt, Alfred Schmidt, em textos tão relevantes quanto (ainda) pouco estudados, como o seu livro Die Wahrheit im Gewande der Lüge. Schopenhauers Religionsphilosophie [A verdade travestida de mentira: a filosofia da religião de Schopenhauer]. Com efeito, surgiram nas duas últimas décadas diversos estudos que, de um lado, colocam em questão a própria relação de Schopenhauer como estudioso das religiões orientais e suas Schopenhauer e a religião 11 fontes e, de outro, evidenciam a coerência e a contundência das teses schopenhauerianas no campo da assim chamada “filosofia da religião”; assim como inserem o filósofo no horizonte de uma das mais profícuas linhas de pesquisa da atualidade, aquela que trata do diálogo entre as tradições orientais e ocidentais de pensamento. Foi a partir desses elementos contextuais que fizemos a proposta para a publicação de um livro com a temática Filosofia e Religião no horizonte da filosofia de Schopenhauer, a fim de reunir resultados de pesquisas de estudiosos tanto da obra de Schopenhauer quanto de filosofias que com ela dialogam no Brasil e no mundo.
A virtude consiste na concordância do espírito consigo mesmo durante toda a vida. Zenão RESUMO Partindo da apresentação dos elementos fundamentais da leitura de Schopenhauer acerca do estoicismo, trata-se de considerar sua influência na obra do filósofo, particularmente em sua eudemonologia. Investiga-se ainda quais seriam os principais "problemas" que Schopenhauer identifica neste sistema teórico e como tais dificuldades poderiam encontrar "soluções" a partir de sua própria filosofia. Schopenhauer foi um grande leitor dos textos clássicos. Certamente a tradição estoica é um capítulo importante de suas leituras. O presente texto pretende apresentar os elementos centrais da leitura que Schopenhauer fez do estoicismo, a fim de considerar tal influência exercida em sua filosofia. Para tanto, o ponto de partida é sua análise do estoicismo em Fragmentos para a História da Filosofia, que por sua vez remete o leitor ao parágrafo 16 de O Mundo como Vontade e como Representação 2 , bem como ao seu respectivo suplemento. A partir destes textos, pretende-se analisar em que medida Schopenhauer absorve elementos do estoicismo, quais os principais "problemas" que ele identifica neste sistema teórico e como tais dificuldades poderiam encontrar "soluções" a partir de sua própria filosofia, principalmente em sua proposta eudemonológica, apresentada no parágrafo 55 de MVR e em Aforismos para Sabedoria de Vida. O parágrafo 6 dos Fragmentos para a História da Filosofia de Schopenhauer é dedicado aos Estoicos. Contudo, este texto pouco fala acerca de sua compreensão do estoicismo. O filósofo concentra-se nas críticas às interpretações elaboradas tanto por Estobeu, como por Arrian. No caso do 1 O presente texto é dedicado a meus amigos Jair Barboza e Jarlee Salviano, a propósito da querela que travam sobre o tema em questão. 2 Schopenhauer, A. Die Welt als Wille und Vorstellung. Sämtliche Werke. Textkritisch bearbeitet und herausgegeben von Wolfgang Frhr. von Löhneysen. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1986. Traduções utilizadas: Le Monde comme Volonté et comme Représentation. Tradução A. Burdeau (nouv. éd. rév. et corr. par R. Roos). Paris: Press Universitaires de France, 13 ª éd., 1992; O Mundo como Vontade e como Representação. Tradução Jair Barbosa. São Paulo: UNESP, 2005. Doravante MVR.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2019
Revista de Filosofia Aurora, 2021
Conjectura Filosofia E Educacao, 2014
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
Ronaldo Amaral, 2018
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
IX COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E ENGELS, 2018
Revista Lampejo, 2019
Confluenze Rivista Di Studi Iberoamericani, 2009
Revista Odisséia, 2023
E-book Filosofia, Vida e Morte
Colloquium Socialis, 2019
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2021
Polymatheia - Revista de Filosofia, 2019
III Colóquio Internacional Estética e Existência - Anais, 2018
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2011