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2005, Correlatio
The author considers the importance of prayer in the theology of Paul Tillich. He places Tillich in what could be called a theology of spirituality. He shows, then, how Tillich insisted in the importance of prayer in Christian life.. Prayer is for him a basic element dependent on revelation. The author shows how Tillich relates prayer to divine providence and the way through which it is contemplation of the mystery. Paul Tillich considered prayer an experience of ecstasy, an element of sanctification (New Being) and integral part of the worship. Introdução Da (re)descoberta da espiritualidade no debate teológico contemporâneo No período que se convencionou chamar "moderno", dominado pela epistemologia de corte iluminista, marcado por uma abordagem racionalista e mecanicista à realidade, a academia teológica em geral não tem dado muito valor ao tema da espiritualidade. Tal racionalidade pode ser observada em manuais de teologia sistemática, principalmente no capítulo da teo-ontologia, que demonstram preocupação em apresentar um detalhamento sobre "o ser e os atributos de Deus", a um ponto tal que a dimensão do mistério fica totalmente excluída. O transcendente, a realidade primeira e última, o absoluto, em tais teologias sistemáticas é reduzido a um objeto de estudo, como um elemento químico que pode ser decomposto, ou um material qualquer que pode ser fracionado, dissecado, pesado, medido, contado, examinado em tubo brought to you by CORE View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk
Correlatio, 2006
Resumo Esse artigo visa mostrar como Paul Tillich, reconhecido teólogo sistemático, encarou a busca pelo Jesus histórico. Atualmente, esse tema tem sido objeto de inúmeros documentários, matérias em revistas especializadas e de conhecimento geral, debates etc. Na verdade, o Jesus histórico é o fomentador de um mercado que rende milhões todos os anos. Mas nem sempre foi assim. A época de Tillich é conhecida como No-Quest [Sem Busca], ou seja, ao Jesus histórico não era dada tanta importância como para o Cristo da fé. Nosso teólogo seguiu essa linha com grande convicção e, possivelmente, ainda hoje manteria tal atitude cética quanto à pesquisa.
Computers & Operations Research, 2021
O objetivo desse artigo, é enfatizar a vida devocional de um dos mais importantes teólogos de todos os tempos. Embora Paul Tillich fosse essencialmente pensador e erudito, sua vida acadêmica jamais o afastou do púlpito. A relação de Tillich com a vida pastoral, está evidenciada em seus sermões. A vida eclesial sempre fez parte dele. A espiritualidade ocupou espaço relevante em seu dia a dia. Tillich abordava questões teológicas profundas com uma linguagem simples, como um meio prático de aproximar seus ouvintes da mensagem do evangelho. A trajetória de Tillich como capelão, pastor e pregador, o levou a refletir sobre uma profunda espiritualidade, deixando sobressair o ser humano por traz do teólogo.
Correlatio, 2013
A compreensão de fé de Tillich está fundamentada em sua concepção ontológica geral. Embora isso seja facilmente pereptível em seus textos, há também a possibilidade de má compreensão de sua posição quando a dimensão subjetiva da fé é unilateralmente acentuada. Para evitar tal mal-entendido, o presente texto examina alguns textos antigos de Tillich com o objetivo de mostrar como ele, em continuidade com elementos teológicos cristãos tradicionais, elabora uma visão da fé que precisa ser compreendida no contexto da sua ontologia. Esta ontologia, por sua vez, é elaborada de tal modo que lhe seja possível levar em conta as questões modernas relativas ao sentido e à dúvida. A fé não é um conceito fácil na modernidade, mas está relacionada com a angústia e com o desespero. Assim, para Tillich, fé sempre é uma irrupção do fundamento e do abismo do ser. Palavras-chave: Fé; Tillich; ontologia; irrupção; sentido. * Doutor em Teologia pela EST-RS. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da UFJF,
Correlatio
A teologia de Tillich elaborou-se como um constante diálogo e confronto com os movimentos sociais, políticos, filosóficos, científicos e artísticos do século XX, no afinco de descobrir sua dimensão religiosa suprema, suas chances e seus desvios, suas exigências e seus apelos. Foi nessa intenção que Tillich construiu o “método de correlação” que o tornou famoso. É nesse sentido que toda a teologia dele pode ser qualificada de “teologia da cultura”. O breve trabalho que aqui propomos explicitará numa primeira parte os principais conceitos que estruturam a teologia da cultura de Tillich : preocupação suprema, última ou incondicional; duplo conceito de religião; profanização e demonização; cultura e estilo; kairos e teonomia; princípio protestante. Apresentamos na segunda parte três aplicações, para ilustrar o projeto tillichiano de teologia da cultura: análise da cultura da sociedade industrial; análise religiosa do capitalismo e do socialismo; natureza, símbolo e sacramento.
Escrito em vista de uma Aula Magna, quando se encerrava um ciclo de vida acadêmica, o texto é um ensaio de autobiografia intelectual, dedicado à convivência do autor com o pensamento de Paul Tillich durante mais de cinquenta anos. Privilegiou-se o pensamento político, em relação com a perspectiva histórica e escatológica, e a análise religiosa da cultura, colocando em segundo plano a reflexão epistemológica e a concepção de Deus. Todos os exemplos foram tirados de textos interpretativos do autor, instaurando quase sempre um diálogo com diversos aspectos da cultura contemporânea, principalmente brasileira. Nas considerações finais foram lembrados os cuidados a serem tomados na atualização de um autor de referência, num tempo e num ambiente diferentes dos seus. Palavras-chave: Paul Tillich, história de vida, teologia política, religião, cultura.
2013
Esta pesquisa busca apresentar a compreensao do dialogo e religiao na dimensao do pensamento de Martin Buber e Paul Tillich. Para tanto, propomos um dialogo entre a teologia da cultura de Tillich e a filosofia do dialogo de Buber. Entendemos que nao somente a filosofia de Tillich, mas tambem a de Buber e um grande desafio para o pesquisador. Entretanto, aceitamos o desafio de propor e desenvolver dialogos teologicos e filosoficos no que concerne aos novos rumos que a teologia e a filosofia tomam, mediante, o pensamento de Tillich e Buber. Diante disso, pretendemos desenvolver um dialogo fecundo para alem do ambiente propriamente filosofico. Um dialogo teologico-filosofico e o nosso metodo para apresentar a compreensao de Buber sobre o dialogo e religiao em conversacao com a concepcao de Tillich sobre a religiao e a cultura.
Correlatio, 2004
Essa comunicação tem por finalidade apresentar e interpretar o pensamento de Paul Tillich quanto ao demônico. [1] Não se pode compreender sua argumentação sobre o tema, sem antes analisar sua idéia sobre as várias funções básicas da vida e a natureza de sua ambigüidade, que ele trata no quarto capítulo de sua Teologia Sistemática. Para ele, a vida é a atualização do ser potencial e em todo processo vital ocorre essa atualização. A vida sempre se dirige ao novo. Dentro do processo de atualização do potencial, que é chamado de vida, ele distingue três funções básicas da vida: auto-integração sob o princípio de centralidade, auto-criação sob o princípio de crescimento, e auto-transcendência sob o princípio da sublimidade. [2] Essas três funções da vida unem elementos de auto-identidade com elementos de auto-alteração. Mas essa unidade está ameaçada pela alienação existencial, que leva a vida em uma ou outra dimensão, aniquilando assim a unidade. Na medida em que essa destruição é real, a auto-integração é oposta pela desintegração, a auto-criação é oposta pela destruição, a auto-transcendência é oposta pela profanização e demonização. Daí, Tillich conclui que todo processo de vida apresenta a ambigüidade de elementos positivos e negativos amalgamados de tal forma que se torna impossível apartar o negativo do positivo: a vida é ambígua em cada momento. A vida não é essencial, nem existencial, mas ambígua. [3] Dentro da auto-transcendência da vida e suas ambigüidades, Tillich fala das ambigüidades da religião: o sagrado e o secular e, o divino e o demônico. [4] A religião sempre se move entre os pontos ameaçadores de profanização e demonização, e em todo ato genuíno da vida religiosa ambas estão presentes, aberta ou disfarçadamente. A
Correlatio, 2011
REsumo Ficaremos no período alemão de Tillich (1919-1933), considerando três obras de juventude: "A superação do conceito de religião na filosofia da religião" (1922), "O sistema das ciências segundo objetivos e métodos" (1923) e a "Filosofia da religião" (1925). A primeira apresenta três métodos para a filosofia da religião: crítico, intuitivo e crítico-intuitivo ou paradoxal. A segunda traz também três métodos, já chegando à formulação definitiva: crítico, fenomenológico e metalógico. A terceira, enfim, trabalha com quatro métodos: dialético-crítico, fenomenológico, pragmático e metalógico ou crítico-intuitivo. Nos dois casos, o método metalógico é considerado o mais adequado ao seu objeto, a religião, superando, mas incorporando, de certo modo, os outros. Trata-se de apreender o conteúdo de sentido (Sinngehalt) através das formas da significação (Sinnformen). O método metalógico é a base da teologia da cultura, que Tillich desenvolve de modo não sistemático nos anos 20 e 30 do século XX. Palavras-chave: teoria do sentido, crítica, intuição, fenomenologia, metalógica, filosofia da religião. * Este artigo é a versão ampliada de uma comunicação proferida no terceiro congresso nacional da Anptecre, realizado em São Paulo, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, de 2 a 4 de maio de 2011.
Revista Hermeneutica, 2007
O presente artigo pretende retornar aos clássicos da Teologia Evangélica, mais especificamente a assim chamada Teologia Dialética, resultante da reflexão de Karl Barth e Paul Tillich. Nosso interesse, desta feita, é sua crítica teológica e profética às pretensões da vaidade humana, que aparecem, por exemplo, nas soluções definitivas para o problema do Mal, tenham eles cunho político ou religioso, como, por exemplo, as ideologias de esquerda ou direita e as abordagens maniqueístas da religião, bem como qualquer outra forma de pensamento que pretenda prover-se de um critério decisório desta natureza. Este texto analisa sucintamente os fundamentos ontológicos e ônticos do Mal nesses autores, bem como os conceitos de autonomia e demonismo, e sua aplicabilidade hermenêutica aos tempos de corrosão moral e ética como aqueles em que vivemos.
Correlatio, 2010
O artigo tem como objetivo analisar a obra Teologia da Cultura de Paul Tillich. O autor passa pelos temas centrais da obra, apresenta sua es-trutura e principais ideias, e sintetiza a opinião de Tillich ao discutir os elementos centrais do livro. Palavras-chave: teologia da cultura, Paul Tillich Paul [The task of this paper is to analyse the book Theology of Culture of Paul Tillich. The author analyses the main topics of the book, presents its structures and important ideas, giving a brief statement that presents the main points of the book through the discussion.]
Correlatio, 2022
Nossa proposta para o GT6 Paul Tillich, constitui-se em uma breve análise teórica-bibliográfica da ontologia da angústia e coragem que Paul Tillich desenvolveu em sua obra A Coragem de Ser (1952). Em diálogo interdisciplinar com a tiefenpsychologie e psicanálise investiga a situação existencial humana. Para apresentarmos a ontologia tillichiana utilizaremos três de suas preleções nas conferências pronunciadas na Yale University, organizadas no texto de 1952: Ser e Coragem; Ser, Não-Ser e Angústia; e Angústia Patológica, Vitalidade e Coragem. Em cada sessão apresentaremos o pensamento do autor em diálogo com textos de pesquisadores e estudiosos da religião. Primeiramente, mostraremos o percurso filosófico que o autor faz para chegar em seu conceito de coragem como “auto-afirmação” apesar da finitude, alienação e neuroses. Depois, apresentaremos o esforço da ontologia tillichiana de compreender as principais questões existenciais do homem moderno e contemporâneo. Por fim, analisar o ...
Correlatio, 2004
Na primeira parte, analisamos a piedade popular católica relacionada com as imagens da Santíssima Trindade, por meio de dois exemplos no Brasil central. Na segunda parte, tecemos alguns comentários teológicos sobre as implicações da experiência descrita acima, em torno dos modos de percepção de Deus: monoteísmo, politeísmo ou trindade? Enfim, procuramos pontos de contato no pensamento sistemático de Paul Tillich, para valorar positivamente o potencial simbólico da devoção às Personae da Trindade – incluindo a virgem Maria – entendidas como santos ou mediadoras do divino. The first part of this essay deals with catholic popular piety in relation to the Most Holy Trinity images, using two examples collected in the central region of Brazil. The author offers some theological commentaries , in the second part, on the implication of what he described before, considering some modes of perceiving God: motheism, poitheism or Trinity? After that, he seeks points of contact with Paul Tillich thought in order to evaluate positively the symbolic potential of devotion to the Trinitarian Personae, including the Virgin Mary, understood as saints or mediators of the divine.
Correlatio, 2010
REsumo O propósito deste texto é apontar, em breves linhas, algumas informações sobre a recepção do pensamento de Paul Tillich no Brasil. Procura resgatar, primeiro, alguns testemunhos relativos à primeiras leituras de Tillich no Brasil. Faz, em segundo lugar, um levantamento minucioso das atividades e da produção do Grupo de pesquisa Paul Tillich da Universidade Metodista de São Paulo e da Associação Paul Tillich do Brasil. Em particular, traz o primeiro registro-quase completo-dos doze seminários organizados desde 1994, com a lista das conferências e comunicações. Enfim, apresenta uma extensa bibliografia, dividida por temas, da grande maioria das publicações dedicadas ao nosso teólogo no Brasil.
metodista.br
Contraste entre o modelo fiducial da fé e o tillichiano, conhecido como personalista-extático. Os filósofos da religião identificam a confiança em Deus como elemento central da fé na Bíblia. Na definição de Tillich a fé não é função distinta da pessoa mas abertura extática para o incondicionado. É, pois, abrangente. Mas deveríamos chamar essa atitude de fé? Talvez fosse melhor chama-la de consciência religiosa. O autor procura chegar a uma síntese das duas posições.
Resumo: O objetivo deste artigo é explicitar a presença da fenomenologia filosófica no pensamento filosófico e teológico de Paul Tillich, tanto na questão metodológica quanto na investigação do fenômeno religioso. Apesar de Paul Tillich ter tido uma meto-dologia própria em sua teologia -tal como o método de correlação e do círculo teológico – também se encontra vários comentá-rios sobre a fenomenologia em suas principais obras e a sua aplicabilidade na investigação da experiência religiosa. A fenome-nologia que se afirma estar presente no pensamento de Tillich não é nem uma fenomenologia "pura" – de acordo com o concei-to de Edmund Husserl, nem uma fenomenologia hermenêutica concebida por Martin Heidegger, apesar de ter sido influenciado por ambos os autores –, mas uma fenomenologia crítica, como sugerida pelo teólogo, que seria a união de ambos os elementos: o intuitivo-descritivo (fenomenologia clássica) e o crítico-existencial. Neste sentido, tem-se como ponto de partid...
O trabalho pretende estudar a maneira com que Tillich articulou a questão de Deus em seus escritos sobre ontologia comparando isto ao conceito filosófico de ser-em-si. Em seguida, veremos a importância do símbolo teológico como autêntico meio de expressar aquilo que a linguagem lógica e filosófica é incapaz. A hipótese fundamental desta pesquisa consiste em mostrar que a noção de Tillich de Deus como ser-em-si constitui a "forma" de sua Teologia Sistemática e a noção de símbolo, aquilo que dá a "dinâmica".
Correlatio, 2006
Resumo Para entendermos a visão de Tillich acerca de justiça , precisamos conhecer a doutrtina aristotélica: justiça como virtude: distinções entre o justo total e o justo particular distributivo e o justo particular corretivo; o voluntário e o involuntário. A concepção aristotélica resume-se na noção de justiça proporcional. Tillich propõe sua própria noção de justiça baseada no amor. A justiça transformadora, manifesta no perdão, é a forma de reunião no amor.
Correlatio, 2005
AGRADECIMENTOS Oração a Deus. Graças te dou, ó Pai, por seu amor, sua misericórdia e sua sabedoria. Sem Ti, eu não estaria vivo, não teria saúde para pensar, disposição para escrever e sabedoria para organizar e sintetizar os conteúdos estudados. Para mim, também não haveria sentido nenhum em escrever um trabalho sobre Deus se em minha vida não houvesse nenhuma experiência e nenhum conhecimento da Tua Presença. Mas Tu sabes que dependo de Ti em cada momento da minha vida, em cada movimento do meu corpo, em cada atitude do meu pensar, em cada encontro com a realidade. Certamente Tu és minha própria vida. Também estás presente em todas as coisas, no sentido de potencializá-las e permitir que elas sejam vivas, relacionáveis, aparentes, organizadas, cognoscíveis e passíveis a transformações. Mas Tu estás para além de tudo o que existe. Tu és o princípio e o fim. Por isso, Senhor, eu dedico a Ti esse trabalho reconhecendo que não o fiz sozinho, que não sou capaz de revelar em palavras sua grandeza, mas posso testemunhar sua graça e seu amor através da minha própria vida.
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