Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Este estudo é um recorte de etnohistoriografia dos tradutores negros no Brasil. Capítulo de livro disponível em: Cultura e Escrita em Movimento: Sociedade, Patrimônio e Religiosidade/ Organizadores Vandeir José da Silva, Giselda Shirley da Silva, Antónia Fialho Conde & Olga Magalhães, Luís Jorge Rodrigues Gonçalves – 1. Ed. – João Pinheiro: Editora: Patrimônio Cultural de João Pinheiro, 2024.
2016
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2016.A presente pesquisa tem como principal objetivo fazer um levantamento quantitativo e qualitativo da prática tradutória realizada por mulheres nos séculos XIX e XX no Brasil, a fim de verificar o grau de sua participação e influência na cena literária do País nesse período. Pretendeu-se, com isso, contribuir para a construção de uma historiografia da tradução no Brasil, de modo que resgate a significativa participação de mulheres nessa importante atividade cultural. Foi traçada, para essa finalidade, um percurso da prática tradutória no País, desde os anos oitocentistas, acolhendo pesquisas de Paes (1990), Torres (2014), Wyler (2003), entre outros. Além disso, foram consideradas as discussões de teorias feministas que analisam de que forma os valores sociais e posições de hierarquia social se relacionam com a traduçã...
Guerini, Andréia; Manzato,Elena; Matos, Nayane Araujo (org.). “Escrituras de Mulheres. Literatura e Tradução”. ( Dados eletrônicos . - Florianópolis : LLE/CCE/UFSC, 2019)., 2019
. E. da C. G (?-?), Leonor Correia de Sá e Benevides (1799-após 1851) e Ana Henriqueta Froment da Mota e Silva (?-?) foram três mulheres portuguesas que traduziram obras do francês e alemão para o português do século XIX. A primeira, além de tradutora, escreveu três romances originais, sendo que os assinou como “autora de Christina de Stainville”, sendo que apenas este primeiro é acompanhado das letras que compõe seu nome. Sua identidade real permanece desconhecida. As outras duas são mulheres de altas classes portuguesas, Sá e Benevides é filha do 5º visconde de Asseca, E Froment foi filha de um empregado de uma fábrica de tabaco, enquanto seu marido foi juiz em Açores. Com este trabalho, pretende analisar a vida e obra destas tradutoras, utilizando um método interdisciplinar baseado na crítica literária feminista, em especial da obra The madwoman in the attic de Gubar e Gilbert, e na História, ou melhor na história das mulheres que utiliza o “gênero como método de análise” (Joan Scott).
História (São Paulo), 2017
O objetivo deste artigo é entender o tráfico de coolies, os movimentos emigratórios da Índia e da China e a questão da diversidade de formas de trabalho compulsório em diversos espaços da América no século XIX. Pretende-se, ainda, realizar uma apreciação dos números da emigração de chineses e indianos para a América e a inserção dos primeiros em diversos espaços do continente, especialmente a partir da década de 1840 até o final do século XIX. Para finalizar, o artigo procura relacionar a crise da escravidão no espaço Atlântico, a reorganização do mercado mundial de mão de obra e as políticas imperiais de Portugal e Grã-Bretanha
O presente trabalho visa mostrar os impactos da tradução escrita na sociedade brasileira oitocentista apontando as histórias de alguns domínios da tradução deste período. Evocar-se-á os campos/esferas da tradução em determinados contextos sociais brasileiros, a personalidade de alguns tradutores, bem como sua importância e a de algumas obras traduzidas. Propõe-se a construção da historiografia da tradução no Oitocentos por tipos de tradução e sua pertinência para a época.
Costumes e tradições protonacionalista foram fortemente evocadas, para fortalecer o nacionalismo do século XIX, impondo a restauração e contra revolução, tendo como grande influencia a Idade média com a interpretação religiosidade Católica ou não. A religiosidade cristã medieval, foi, fortemente usada para moldar, fundir ou levar a uma repulsa nacionalista, dando origem a mitologia que visava organizar e restabelecer a sociedade pós revolução. O nacionalismo buscava o passado para manter uma compreensão do que vinha a ser o presente. E criar mitos visava consolida-lo no presente e estabelecer valores e ideais para as nações europeias futuras. A nova sociedade precisava encontrar um meio de legitimação, e o contexto medieval era o aporte ideal. Palavraschave: Nacionalismocatolicismo -Idade Média.
Academia de Marinha. Atas VI Simpósio de História Marítima Pedro Álvares Cabral, 2004
Durante os séculos XV e XVI, a marinha portuguesa foi pioneira no descobrimento científico de grande extensão de navegação oceânica e costeira, e responsável pela redação e aperfeiçoamento continuado dos seus roteiros, nomeadamente relativos à navegação no Atlântico Sul. O grande número de roteiros portugueses que nos chegaram, testemunho da navegação praticada por Portugal, constituem documentação fundamental para a compreensão da História da Náutica, bem como da História dos Descobrimentos. Após a viagem de Pedro Álvares Cabral, uma nova rota atlântica ligando Portugal ao Brasil foi estabelecida com continuidade. Tal pressupôs a descoberta e o aperfeiçoamento de um novo Roteiro de Navegação Oceânica para a Carreira do Brasil, bem como o surgimento de Roteiros de Navegação Costeira, capazes de abranger um extenso litoral gradualmente reconhecido e ocupado. Neste estudo, procedemos a uma caracterização global deste facto histórico, através da análise dos principais Roteiros portugueses do século XVI relativos ao Brasil. Durante vários séculos, marinheiros de outras nacionalidades regularam-se pelos roteiros portugueses nesta navegação, copiando-os e traduzindo-os sucessivamente. Desse facto, é testemunho eloquente a importante coleção de Roteiros portugueses coligidos pelo holandês Jan Huyguen van Linschoten. O interesse então suscitado pelo importante grupo de textos roteirísticos portugueses que coligiu, é testemunhado pelas várias edições que a obra cedo conheceu em holandês, francês e inglês tendo, certamente a partir destes textos, prosseguido a evolução dos Roteiros. [Este artigo sistematiza o Capítulo 5 da dissertação de Mestrado da autora, intitulado «Roteiros Portugueses Relativos ao Brasil do Século XVI à Primeira Década do Século XVII», in TAVEIRA, Maria Armanda de Mira Ribeiro Fernandes Ramos. Os Roteiros Portugueses do Atlântico de finais do século XV à primeira década do século XVII. Elementos para o seu estudo. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 1994, pp. 294-363. Dissertação de Mestrado em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa, Séculos XV a XVIII - Orientação de Prof. Doutor Luís de Albuquerque]
Extraprensa (USP), 2020
Megaeventos internacionais têm como objetivo transmitir uma narrativa favorável para nações anfitriãs e seu povos. No caso do Brasil, a organização da Copa do Mundo da Fifa 2014 e dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 proporcionou ao país uma poderosa exposição midiática capaz de apresentar novas narrativas de sua história em um período de apenas dois anos. Este artigo descreve como os comitês organizadores dos eventos mencionados representaram os primeiros habitantes do país, os ameríndios, com a seleção de diferentes narrativas construídas ao longo da história intelectual brasileira. Portanto este artigo busca, por meio de um apanhado histórico, expor os movimentos culturais e eventos políticos que culminaram no entendimento que parte da sociedade brasileira – na qual os comitês supracitados estão inseridos – tem sobre os ameríndios e seu papel na construção da nação.
Revista SOLETRAS, 2017
A proposta do presente dossiê surgiu do desejo da elaboração de um espaço de divulgação das pesquisas acadêmicas originais sobre autores desconhecidos (ou pouco conhecidos) ao "longo século XIX" (1789-1914), de qualquer nacionalidade. Com grande satisfação -e aqui já registramos nossa gratidão pelo reconhecimento do projeto -recebemos em torno de trinta submissões. O conjunto dos vinte artigos científicos selecionados traz uma amostra da diversidade de caminhos possíveis de desaparecimento de escritores oitocentistas. Alguns textos especulam sobre as razões do esquecimento, enquanto outros, não menos importantes, se atêm à história do escritor esquecido, investigando algum aspecto das obras. Os textos estão organizados a partir de uma combinação de critérios: temporal, genérico, geográfico e geracional. No intuito de fomentar a reflexão sobre as razões e processos de esquecimento literário, revelados pelo conjunto dos textos, faremos um comentário breve sobre cada um dos artigos e seus respectivos escritores. Em "Paula Brito, escritor esquecido", Lucia Granja e Jakeline Longo Porto estudam a pouca conhecida narrativa curta de ficção de Francisco de Paula Brito (1809-1861), destacado editor e jornalista carioca da primeira metade do século XIX, considerado o primeiro empresário negro brasileiro, tradutor e autor de poemas e contos. As autoras se detêm no estudo de três contos-folhetim publicados no Jornal do Commercio, no Rio de Janeiro, em 1839: "Revelação póstuma", "A mãe-irmã (história contemporânea)" e "O enjeitado", que podem ser considerados precursores do conto no Brasil. Neles, as autoras encontram temas e formas que se tornariam marcas da ficção brasileira posterior, como o patriarcalismo, o escravismo e a técnica da narrativa epistolar, reconhecíveis em Joaquim Manuel de Macedo, Machado de Assis e Aluísio Azevedo. Destacam, ainda, a presença no conto "A mãe-irmã" da heroína Alzira, a primeira morena bonita da literatura brasileira. Valéria Cristina Bezerra, em "Salvador de Mendonça: um polígrafo entre as letras nacionais e estrangeiras", revela outro escritor brasileiro oitocentista esquecido. Natural de DOSSIÊ -N.
CADERNOS DE TRADUÇÃO, 2023
Uma viagem fluvial inusitada converte-se num ensaio sobre a tradução literária e a poesia. Durante o que parece ser apenas um dia de verão, a água trabalha no nadador como se fosse uma lente, condensando anos inteiros de sua vida. Quando o caminho se transforma em pena, a água é o veículo mais apropriado para o retorno do homem à casa, protegendo-o do tempo dilatado e paralelo, resguardando-o da penúria e da intempérie. Inspirado em O Nadador, dirigido por Frank Perry, primeiro filme que o escritor egípcio-italiano Fabio Morábito assistiu no México, este ensaio nos oferece uma perspectiva única sobre o processo do traduzir.
http://www.ichs.ufop.br/caletroscopio/revista/index.php/caletroscopio/issue/current
Trata-se de discutir as hipóteses, aparentemente óbvias, de leitura da história literária brasileira pelo viés de Machado de Assis: a instituição de um continuum, ou série literária em nossa história da literatura, já seria visível para o crítico Machado de Assis — leia-se “Instinto de nacionalidade” (1873) e “A nova geração” (1879). Isso, nem preciso dizer, tem impacto inegável sobre sua obra ficcional, nos romances e nos contos: tais hipóteses nos levariam à conclusão bastante evidente de que a mudança de rumos na ficção machadiana obedece a uma avaliação do terreno literário circundante, entre outras coisas. Dessa maneira, Machado é também responsável, para o bem e para o mal, pelo cânone oitocentista brasileiro, sobre o qual teria não só atuado conscientemente como influenciado a posteriori.
Siempre pienso que una de las cosas felices que me han ocurrido en la vida es haber conocido a Don Quijote. JORGE LUIS BORGES O objetivo deste artigo é apresentar um panorama dos resultados das pesquisas historiográficas feitas sobre os tradutores do Quixote, assim como sobre as edições das suas traduções no Brasil. As publicações foram organizadas em um catálogo com detalhes editoriais, e os dados foram tabulados, oferecendo um quadro com a porcentagem de edições por tradutor. Faz-se também uma revisão dos estudos em historiografia da tradução utilizados para elaborar a metodologia utilizada neste trabalho, a qual foi adaptada às condições e ferramentas de pesquisa disponíveis dentro da realidade brasileira.
Urdimento, 2019
The present article aims to discuss the theater translation trade seen in Brazil from the 19th century, starting with the identification of some of the different roles that, according to the theatrical printed and theatrical chronicles of the period, would have been reserved for her in the constitution of the dramatic culture that circulated inside and outside the country. An analytical path that serves for a more general understanding of the scope of theatrical translation according to the boundaries of the circulation of the printed theatrical pieces which, seen from a distance, highlight its intense and extensive presence in the dramatic library available between 1800 and 1900, as we can see in the traces of this today deposited in the collection of the National Library Foundation.
O capítulo trata dos livros traduzidos por Sérgio Milliet para a coleção Biblioteca Histórica Brasileira.
Entrelinhas, 2017
Este artigo busca analisar o embate entre românticos e realistas/naturalistas em Portugal, no século XIX. Analisa também a integração do escritor ao sistema capitalista. Este passa a ser explorado pelo capitalista (editor). O lucro e a acumulação adentram o âmbito da produção literária. O escritor já não é mais alguém ligado à aristocracia. Agora, ele depende do lucro de suas vendas para poder sobreviver. É importante notar que, no século XIX, pela primeira vez na História, um escritor lusitano passou a viver apenas das vendas de seus livros: Camilo Castelo Branco. Agora, vender livros é extremamente importante e, por causa disso, as lutas entre as escolas literárias tornam-se ainda mais virulentas. Afinal, agora, trata-se da sobrevivência material imediata. Além da antiga disputa por glória e posteridade
Revista da Abralin, 2018
Neste artigo, buscamos descrever e analisar os discursos do final do século XIX de pensadores brasileiros sobre língua e raça. Nosso objetivo está em perceber a relação entre a entrada das teorias rácio-biológicas no país e a visão dos intelectuais brasileiros sobre a língua portuguesa falada e escrita no Brasil, especialmente no que se refere à especificidade desta e à influência africana nesta língua. Os autores analisados foram, principalmente, Joaquim Nabuco, Sílvio Romero, João Ribeiro e Nina Rodrigues. Constatamos que as pesquisas desse período foram fortemente marcadas por ideais de civilidade e de pureza étnica e linguística.
2021
“aumentando-se a eles (o salário dos trabalhadores estrangeiros) torna-se preciso aumentar os Nacionais e escravos, visto estes não serem, em serviço, inferiores àqueles; e sou de parecer que esse aumento seja geral, porquanto o que sofrem uns, a respeito do alto preço dos gêneros, sofrem outros” (Ofício do Administrador, Eng. Gil Florindo de Moraes ao Presidente da Província de São Paulo, de 6/2/1860)
Revista Brasileira de História da Ciência
As nitreiras são fontes do salitre, principal componente da pólvora, e sua exploração passou a ser fomentada no Brasil colonial especialmente no século XVIII. Neste artigo, apresenta-se uma proposta de Ensino de Ciências envolvendo o referencial da História das Ciências, a partir da exploração do salitre durante os séculos XVIII e XIX no Brasil. Propõe-se a leitura de textos originais, escritos por personagens do processo de implantação deste extrativismo mineral nacional, buscando compreender seu contexto de exploração e produção, com especial atenção aos conceitos químicos envolvidos, destacando-se ainda o alto potencial interdisciplinar que a temática das nitreiras pode apresentar.
Americanos por brasileiros no fim do século XIX , 2017
2017
O lugar dos africanos na sociedade brasileira ao longo do século-acentuou-se nas últimas décadas do século, especialmente após a Lei atração de imigrantes europeus. foram transformando o "lugar" dos africanos, de uma mão de obra vital e necessária, ainda que nem sempre vista com os melhores olhos, a elemento indesejado na composição social brasileira. Indesejado, porém indelével, motivo pelo qual sua presença-e a de seus descendentes-não poderia pequenas lavouras, nos portos e nas obras públicas. A sociedade brasileira
Trata-se de uma breve exposição acerca do contexto e das principais características do assim chamado niilismo Russo. Nesse sentido, o estudo visa a oferecer um panorama geral da Russia do início do século XIX especialmente no que se refere aos protagonistas desse movimento intelectual.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.