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2024, Editora Livraria da Física
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Em 586 notas ou seções, temas como ciência, filosofia, universidade, internet e Brasil são discutidos com seriedade e humor. Da morte de Deus da filosofia nietzschiana à cosmologia eterna einsteiniana, sem um big bang, do mundo quântico aos buracos negros, passando pela modernidade digital e o esvaziamento dos valores, as notas caminham do cósmico ao humano e do sublime ao vulgar. O livro é, no final das contas, sem álgebra alguma, um movimento do "universal" ao particular vivido pelo autor nesta terra chamada Brasil.
Resumo: Pier Paolo Pasolini acreditava que o cinema era uma arte tão revolucionária que poderia com ela iluminar os momentos históricos obscuros, unir ética e estética na criação de um tipo de ciência nova, que pudesse libertar o homem de suas trágicas opressões, e, de quebra, demolir metaforicamente as edificações de sistemas opressores. Em Teorema, na residência da elite aristocrática de Milão, Itália, o escritor insere seu Cavalo de Troia: o estrangeiro. Mas, antes de gerar morte e destruição, Pasolini está interessado na demolição de hábitos e memórias, na intenção de traçar novos caminhos, outras composições, forçando a percepção à total perda de " eficiência " , desautorizando clichês, lançando os seus personagens num universo de uma brutal novidade. Como crítico da modernidade, em Teorema, livro e filme lançados em 1968, Pasolini não vê mais novidade nas vanguardas e aponta a destruição como um caminho. Palavras-chave: Estrangeiro. Modo de vida. Burguesia. Hábito.
A psicopatologia fundamental pergunta pelo sujeito que padece e não pelas alterações funcionais observáveis, como aquelas que atingem a função senso perceptual. Nesse enfoque, a escuta clínica se dá considerando a forma como o sujeito narra e elabora sua vivência, de modo que um súbito sentimento de estranhamento ou uma desrealização podem levar a um enriquecimento subjetivo. Este trabalho compara duas situações de perplexidade. A primeira série de cenas se refere ao texto freudiano “Um distúrbio de memória na Acrópole”, no qual um sujeito transforma a perplexidade em um saber sobre si. A segunda situação se refere a cenas do personagem Stephen Dedalus de “Um retrato do artista quando jovem” de Joyce, que, em um episódio, vive os próprios sentimentos em relação a si e aos outros como estranhos, para, em outro momento, tomar o estranhamento como um método para trabalhar a linguagem. Podese estranhar a própria língua, no sentido de se sentir estranho ou de sentir a língua como estranha? Nesse caso, o estranhamento se torna um método de criação poética: poder brincar com a língua por meio da desmontagem e remontagem das palavras para descobrir novos estranhamentos. A análise dessas duas situações conduz à distinção entre a ficção do caso pelo psicanalista e a ficção do personagem pelo autor.
Este artigo se detém em uma característica estética específica da fotografia moderna, o efeito de estranheza. Busca-se retraçar os caminhos que percorreu, desde que foi incorporada na fotografia, se tonando marcante das vanguardas russa e alemã do entre-guerras, até se estabelecer como parte do léxico imagético moderno. Ao mesmo tempo, atenta-se para a progressiva perda de intenção política que sofreu ao ser incorporada à cultura visual durante a primeira metade do século XX.
Kaliope Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1808 6977, 2009
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE)
Na primeira parte destaca-se que uma concepção acerca do ensinar-aprender filosofia remonta a uma filosofia determinada, a qual dá suporte ao método subjacente às práticas pedagógicas. Compreender o ensinar-aprender filosofia como exercício de habilidades cognitivas específicas, ou mera exposição das idéias presentes na História da Filosofia, ou debate de opiniões que remetem e se sustentam na linguagem comum, não deixa de consistir em uma falsificação do sentido mesmo de filosofia. O ensinar-aprender filosofia é um exercício racional na medida em que tensiona com a própria razão e propicia possibilidades inusitadas à compreensão das relações entre a racionalidade, a linguagem e o sentido do humano. Na segunda parte, após percorrer os esquemas da imagem dogmática do pensamento, observa-se que a história da filosofia e a história da ciência expressam uma permanente tensão, onde se põe em jogo o devir da linguagem e da razão. As chamadas habilidades cognitivas são assim incorporadas e...
2017
A cultura moderna formulou teorias esteticas que deixaram de se apoiar no conceito de belo para valorizar processos artisticos. Sao apresentadas aqui tres conceitos das principais matrizes esteticas que se desenvolveram ao longo do seculo XX de maneira difusa: a alienacao marxista, o inquietante freudiano e o estranhamento de Shklovsky. Para alem de suas afiliacoes esteticas, resgatamos os tres conceitos a fim de compreende-los conforme suas possiveis relacoes teoricas. Paralelamente, buscamos esses conceitos como meios para explorar o design. A partir da perspectiva de Bruno Latour do design pos-prometeico, concluimos que o estranhamento e um conceito que pode se constituir em uma alternativa epistemologica para o design sobretudo devido a enfase no “fazer de algo”.
Resumo Esse texto é uma tentativa. Uma mobilização das conexões musculares que agenciam tendões e ossos no laborioso exercício de escrever algo, movimentar algo. Procurei desenvolver três dobraduras sob uma superfície: a superfície do pensar-mover em dança. Essas três dobras são operações. Operações que amputam a continuidade da superfície do pensar-mover e avançam para campos novos, virtuais, não assertivos. Disparo esse texto com a obra O Mesmo Lugar de Sempre 2 , um trabalho criado em 2010 pela J.Gar.Cia em São Paulo e os escritos de Deleuze e Guattari em linguagem.
Cacofonia nas redes, 2018
Vivemos em meio à crescente complexidade, e parece não haver mais espaço para um tipo de pensamento que divida o real em categorias estáveis, ordenadas, rígidas ou bem delimitadas, passíveis de serem descritas de forma precisa por nenhum tipo de conhecimento especializado. Parece cada vez mais difícil, também, a possibilidade de termos ideias claras sobre os fenômenos que se apresentam a nós, dada a maneira instantânea e confusa com que as informações surgem nos meios de comunicação conectados -na maioria das vezes já envoltas pelas névoas de versões e contraversões, verdadeiras ou falsas, e que causam o que chamaremos, aqui, de cacofonia.
Boitatá
Este trabalho tem como ponto de partida as relações entre oral e escrito, uma voz que na escrita literária contemporânea cada vez mais se acentuam escrituras que incorporam as qualidades do texto oral em sua tessitura. Essa interatividade concorre para que, na construção narrativa, se imiscua narrador e narratário, criando uma tensão em relação a quem seja o autor do texto. Caso mais polêmico vem a ser a narrativa memorialista, pois nesta o narrador se assume como autor, quebrando a linha tênue que distancia ficção e realidade. Parto do princípio de que devemos observar esses textos mais como construções narrativas, seja o testemunho biográfico ou a autoria ficcional, em que pese um estatuto próprio e epistemológico, do que como oriundas da ficção ou do fato, subsidiando-me no conceito de memória e representação. Apoio-me, para tecer minhas considerações, particularmente em Pollak (1989), Ricoeur (1999) e Sarlo (2007).
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Gabriel Azevedo Leite, 2019
Revista Cerrados UNB, 2012
Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, 2015
Anuário de Literatura, 2008
Humanismo e Ciência: Antiguidade e Renascimento, 2015
Revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea, 2013
Sustainability in Debate
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2008
Estudos e Pesquisas em Psicologia
APRENDER - Caderno de Filosofia e Psicologia da Educação
A Produção do Conhecimento nas Letras, Linguísticas e Artes, 2019
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 2011
DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, 2013
Dissertação: Dislexia sob uma visão psicolinguística, 2023