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No Brasil, como noutros lugares, várias ocorrências históricas empreendidas a partir de particularidades urbanas ou refletidas em tais áreas explicitam vínculos existentes entre um sítio espacial e o caráter cultural ali conformado. Minas Gerais configura-se como uma importante expressão dessa associação. A sua história pode, inclusive, associar-se com facilidade a uma ‘história dos caminhos’. Afinal, seu desbravamento foi vital para a transição entre diversas regiões, isto antes que riquezas, do ouro ao café, a consolidassem como rota de exploração e escoamento de materiais. Com a abertura do Caminho Novo da Estrada Real, patrocinado pela Coroa Portuguesa, a inóspita ‘região das matas mineiras’ foi ocupada por diversos povoados, como aqueles formados próximos ao Rio Paraibuna e que posteriormente conformaram a cidade de Juiz de Fora, também marcada como entreposto comercial entre centros coloniais mineiros e do litoral sudeste. Da primeira edificação da região ali erguida, uma Alcaydemoria, quando a localidade caracterizava-se como ponto de passagem de tropeiros, ao adensamento ocorrido após a abertura da variante do Caminho Novo, da construção da primeira Rodovia pavimentada do país e da Estrada de Ferro, todas patrocinadas pelo Império, outros desdobramentos de intervenções urbanas consolidaram a variada materialidade cultural local.
Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente, 2019
Este artigo apresenta os resultados parciais da pesquisa que relaciona aspectos socioculturais do Povo Kaingang e suas representações do espaço arquitetônico da aldeia contemporânea. Para tanto discute de forma interdisciplinar conceitos de cultura, identidade, espaço arquitetônico, apropriação, apego ao lugar, percepção ambiental e comportamento socioespacial, com o objetivo de compreender quais são as relações construídas entre as bases da cultura Kaingang e o espaço arquitetônico da Aldeia Kondá, localizada no município de Chapecó, oeste do estado de Santa Catarina. Inicialmente é feita a contextualização da questão indígena no Brasil, chegando até a atual conjuntura catarinense e a Aldeia, objeto do estudo, posteriormente são apresentadas as características fundamentais da cultura Kaingang. A pesquisa é construída a partir de três etapas: A aproximação teórica, que utiliza como técnica principal a pesquisa bibliográfica para contextualizar o tema e discutir os conceitos que nort...
Revista X, 2014
Barcelona. Licenciado em filologia catalã e doutor em linguística aplicada, publicou uma quantidade significativa de artigos e capítulos de livros sobre leitura, escrita e ensino de línguas. Elena Merino é professora de língua inglesa e de espanhol como língua estrangeira, também na Universitat Pompeu Fabra. Doutora em comunicação linguística e mediação multilíngue dedica parte dos seus estudos à publicação de materiais sobre o ensino de línguas para imigrantes e a interculturalidade. No presente artigo, os autores discutem o conceito de cultura e o seu lugar no ensino das línguas estrangeiras, entendendo que a competência intercultural é fundamental para que o sujeito possa se aproximar de uma maneira positiva e consciente não apenas da cultura do outro, mas também da sua própria. Nylcéa Thereza de Siqueira PEDRA RESUMO: No presente artigo, exploramos o conceito de cultura e o seu tratamento nas aulas de língua estrangeira. Para tanto, apresentamos, primeiramente, uma visão panorâmica, acompanhada de algumas definições relevantes advindas da antropologia e da sociologia. Depois, analisamos a evolução no tratamento da cultura no campo do ensino de línguas. E, por último, descrevemos o conceito de competência comunicativa intercultural, oriunda dos novos objetivos comunicativos das sociedades modernas. Cria-se, então, a necessidade de se enfocar o ensino de línguas desde uma nova perspectiva que não só permita aos aprendizes alcançarem uma competência linguística, mas também intercultural, isto é, de consciência crítica da própria cultura e da cultura dos demais.
Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2001
Mneme-Revista de …, 2010
Mudaram os homens e os lugares, mudaram a lida e a vida, mas tem coisas que não há como mudar: o sentido de pertença, de ser ou de aqui estar, de se dizer seridoense e sentir a alma do lugar.
2011
O objetivo deste trabalho e refletir sobre a relacao de interferencia entre a utilizacao do espaco, a transformacao do seu uso e as modificacoes ocorridas a partir de praticas culturais como a danca do fandango e a dinâmica da comunidade. Analisar e registrar os territorios ocupados pelos fandangueiros Cananeia - Sao Paulo / Brasil. Este trabalho se justifica pela possibilidade de resgatar a historia de mudancas ocorridas na geografia local e o papel das manifestacoes culturais, tais como o final dos mutiroes, o plantio de subsistencia, da pratica do fandango. Pela importância de se identificar alteracoes em praticas capazes de explicar mudancas nos modos como o espaco fisico tem sido utilizado. A metodologia para a captura das informacoes reune um conjunto de procedimentos, tradicionais de areas distintas que possam viabilizar a coleta das informacoes. Entre elas encontram-se observacao e pesquisa participantes, questionario com perguntas abertas, a revisao bibliografica e possivel...
GOT - Journal of Geography and Spatial Planning, 2017
Este texto tem por objetivo estudar as formas simbólicas espaciais. Isto consolida a temática, denotando ao mesmo tempo a sua importância na análise geográfica. As formas simbólicas espaciais constituem representações criadas e recriadas, objetos de celebração e contestação, inseridas efetivamente na organização espacial. Desempenham um ativo papel na sociedade, podendo ser consideradas como reflexos, meios e condições sociais. Neste trabalho discutem-se inicialmente e muito brevemente as relações entre geografia cultural, política e significados, seguindo-se três partes nas quais são abordadas as relações toponímia e política, monumentos, política e identidade e, finalmente, os lugares de densidade política.
Percevejo, 2016
O espaço é fator instituinte e instituído. Na primeira condição ele é uma instituição, uma instância imaginária conformada pelas necessidades coletivas e estáveis das culturas humanas. Na segunda, ele é performado pelo sujeito, resultado de uma subjetivação nucleada em torno da presença. Atuamos o espaço, ele nos habita e com ele negociamos relações indispensáveis para conformar a situação. Num caso e noutro a performatividade se evidencia enquanto devir e vir-a-ser, radicando nos corpos suas mais profundas reverberações. O espaço subjetivo, nas performances artísticas, será enfocado a partir de suas mais evidentes manifestações: a intensidade, a voz e a presença. Palavras chave: espaço, performatividade, devir, corpo
Boletim Técnico do Senac, 2019
Resenha da obraBURKE, Catherine; GROSVENOR, Ian. School. London: Reaktion Books, 2008. 208 p.
2020
Ao longo do presente volume, são apresentados trabalhos (apostando alguns na cooperação autoral entre ambos os lados do Atlântico) que analisam o Património em distintas perspectivas e que se expressa, como acima se assinalou, em diferentes categorias, assentando essas abordagens em instrumentação teórica, formal e prática que confirma a sua pertinência.Universidade de Évora; CIDEHUS - Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (UIDB/00057/2020); FC
Antropologia da Esfera Pública , 2020
Em um dos meus primeiros contatos com coletivos de ativismo que se mobilizavam contra a proposta de requalificação do Cais Mauá, em Porto Alegre, conheci Jacqueline. Trata-se de uma ativista que tem uma trajetória histórica nos movimentos de luta pelo patrimônio na cidade. O fato de sermos colecionadores de imagens do antigo porto foi um amigável elemento que me deu acesso ao tema que viria a se tornar minha dissertação de mestrado. Naquele momento, fez-se presente o entendimento da ideia de restituição (Eckert; Rocha, 2014) como algo que está inserido do início ao fim no trabalho de campo, e não somente como a entrega de um resultado de uma pesquisa etnográfica. Esse compartilhamento de "visualidades portuárias" teve como produto uma exposição com imagens do antigo porto, realizada em uma praça pública em frente ao Cais Mauá-uma ferramenta de sensibiliza-ção social para as transformações portuárias na orla de Porto Alegre.
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Via Atlântica, 2005
Em instantes: espaço, cultura, ação!, 2016
Artivismos urbanos: sobrevivendo em tempos de urgências, 2022
Anais do Simpósio Latino-Americano – Cidade e Cultura: Dimensões Contemporâneas, 2007
Revista do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília , 2018
Documentos de Arquitectura #2, 1999
#MEMÓRIASCOVID19 olhares e relatos, 2023
Ensaios de Geografia, 2020