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2024, Poeiras, Fernando
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"O desenho tem duas raízes" é o título deste texto, e uma forma de aludir à presença nestes desenhos de reciprocidades entre a matéria do desenhar e a ideia/concepção; entre a observação das árvores e as referências de desenhos de àrvores; entre o desejo de chegar à "árvore" e a espessura do fazer do desenho, e da história do desenho de árvores.
2010
, que me orientou neste estudo, pela sua constante atenção e aconselhamento, à disponibilidade e paciência com que leu e releu os vários momentos do trabalho e, sobretudo, ao modo exigente mas muito receptivo em relação à minha abordagem aos temas filosóficos através da arte. Gostaria, ainda, de agradecer ao Francisco Tropa pela sua visita particular a propósito das obras pertencentes à Fundação Caixa Geral de Depósitos e donde também se falou dos desenhos de areia expostos na Galeria Chiado 8. Dessa longa conversa começou a desenhar-se a moldura deste trabalho. À Doutora Ana Vasconcelos pela oportunidade que me deu de estudar as obras de Ana Hatherly pertencentes à Fundação Calouste Gulbenkian-Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão e pelo contacto com a artista. À artista Ana Hatherly pelo breve, mas intenso, encontro, onde pude, sobretudo, privilegiar da sua força. Quero ainda agradecer à Emília Pinto de Almeida por me facultar o seu estudo sobre o poeta Francis Ponge e por me oferecer o catálogo, com texto seu, sobre Ângelo de Sousa. Agradeço, ainda, à RE.AL, onde trabalhei durante quinze meses e que me possibilitou ver a peça I am here várias vezes, para além, obviamente, do contacto diário com o coreógrafo e bailarino João Fiadeiro. Ao arqueólogo André Santos pelas informações úteis sobre as grutas de Cueva El Castillo. Por fim, ao Fernando pela sua infinita paciência na última revisão e também a ele e à minha família pelo seu apoio. À Ritinha (†). Pelo meio ficam os anónimos 'homens das cavernas' dos quais somos imensamente devedores.
Texto do catálogo da exposição do escultor português Rui Sanches, Reflexos. Almada, Casa da Cerca-Centro de Arte Contemporânea, 2015.
Máquina Encontro (ISBN 978-85-99976-12-8), 2016
Texto sobre as obras Máquina de Desenho e Risco propostas em residências artísticas desenvolvidas por Gabriela Duvivier e Michel Groisman. O projeto dos artistas foi contemplado pelo Programa Rede Nacional FUNARTE Artes Visuais 12a edição e itinerou pelos Estados de Espírito Santo e Ceará em 2016.
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG
A partir da análise da novela Viagens de Ahasverus à terra alheia em busca de um passado que não existe porque é futuro e de um futuro que já passou porque sonhado, de Samuel Rawet, publicada em 1970, esta comunicação abordará a forma com que o escritor – nas palavras de Gilles Deleuze e Felix Guattari, que cunharam a expressão “literatura menor” – representa, em seus escritos, a população hegemônica. Noutras palavras, como a minoria é representada na obra de Rawet. Dessa forma, procuro entender a radicalidade do próprio estranhamento vivenciado por grupos minoritários, em sua manifestação literária.
Atas do...
Esta comunicação tem por objetivo apresentar o processo de pesquisa e os resultados envolvidos na seleção de obras do desenhista Raphael Domingues (1912 – 1979) para a exposição Raphael e Emygdio: dois modernos no Engenho de Dentro, em cartaz no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro, entre 15 de julho e 7 de outubro de 2012, com curadoria de Heloisa Espada e Rodrigo Naves. Concentrei-me na seleção e análise das obras de Raphael Domingues, enquanto o Rodrigo Naves se dedicou às pinturas de Emygdio de Barros.
Textos a propósito do trabalho de desenho, fotografia e vídeo de Manuel Valente Alves.
2009
This thesis investigates the drawing work by Iberê Camargo, with reference to the collection at the Iberê Camargo Foundation in Porto Alegre. His work and the historical analyses constructed about him are seen in the context of Brazilian modernity, in function of the interlacing of discourses elaborated in criticism of his work and through the artist's own statements. We stress a type of modern discourse which is marked by the exaltation of artistic solitude and which leads toward the concealment of relationships he maintained with other artists. In conjunction with this artwork, drawing itself is studied as a specific theoretical subject, understood in its autonomy. In studying his relationships with other artists, we analyze the problem of influence, which is a particular theoretical issue having its origin in the studies of Comparative Literature, seeking its specificity in the field of art. Finally, we seek the elaboration of a theory of influence linked to theorizations about drawing which is capable of establishing a useful tool for the study of this artist's work seen through the perspective of his relationships with other artists and their artwork.
A investigação da arquitetura do conto rawetiano e a explicitação das posições temático-formais utilizadas pelo contista na prática de sua narrativa se configuram como objetivos iniciais do trabalho. Para a realização do intento, selecionamos o conto "Raiz quadrada de menos um" , da coletânea Os sete sonhos, 1967. Na literatura rawetiana, a pesquisa epistemológica do conto se dá na estruturação do texto e nos desejos de seu narrador em face da construção de um conto/novela no qual pretende fundir a passagem da morte de Sócrates e os delírios paranoicos de um epilético. O trabalho verifica, por fim, que, na prosa de Rawet, o degenerar-se se concretiza, basicamente, em duas estratégias: a primeira relaciona-se ao encadeamento narrativo, ou seja, no conto que, construído com base na economia linguística, excede-se nos universos referenciais possíveis, mencionados de forma dissimuladamente aleatória e ingênua, por meios de procedimentos extenuados no elencar de referências que extrapolam o literário; a segunda estratégia gira em torno da falsa negação da narrativa, o que resulta no conto a ser construído, a ser narrado. O recorte compõe um universo mais amplo e o resultado pretendido é a elaboração de um projeto de doutorado sobre as questões aventadas nessa breve comunicação.
Anos 90
Abrangendo a cidade de Porto Feliz do século XIX, o trabalho analisa fragmentos da trajetória de vida do carpinteiro crioulo Samuel da Rocha, que passou mais de 25 anos em cativeiro. Mudou de senhor, ganhou a alforria e senhoreou um escravo, a quem também deu liberdade. Sem filhos, ele também foi filho, irmão, compadre, padrinho, esposo, isto é, envolvia-se em uma complexa rede parental, aspecto crucial para sua inserção social. Em testamento, deixou legados às irmandadesde São Benedito e Nossa Senhora da Boa Morte, à Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, etc. Portanto, demonstra-se que nem sempre as clivagens entre escravidão e liberdade e a abordagem das devoções religiosas congeladas pela cor ou status jurídico contemplam as experiências sociais de indivíduos e grupos. Desse modo, analisar uma trajetória de vida propicia a percepção da fluidez das identidades sociais de indivíduos. Outrossim, abordar a amplitude das relações sociais do carpinteiro ajuda a compreender os mecanis...
“A Espada é o Centro da Vida”: O Imaginário dos Samurais no Mangá Vagabond (1998-2007), 2020
Os samurais foram uma casta guerreira que se estabeleceu no Japão durante seu período medieval. Apesar de a classe ter sido extinta durante a Era Meiji, que pavimentou o caminho para a construção do Japão moderno, ela sobrevive em nossa imaginação e na cultura popular. Em diversas produções midiáticas, feitas inclusive no Ocidente, os samurais marcam sua presença no imaginário de maneira semelhante aos cavaleiros medievais europeus ou aos cowboys estadunidenses. Dentre esses guerreiros, alguns indivíduos destacam-se e Miyamoto Musashi é, provavelmente, o mais conhecido de todos. A fama de nunca ter sido derrotado e seu livro (O Livro dos Cinco Anéis) — que apresenta sua filosofia enquanto guerreiro, popularizada pelo nome de Bushidô — consolidaram Musashi como um “samurai ideal”. Sua trajetória foi inspiração para o romance Musashi de Eiji Yoshikawa, publicado na década de 1940, e, posteriormente, tornou-se uma das obras literárias japonesas mais reconhecidas ao redor do mundo. O romance, além de apresentar uma representação da vida de Musashi, também apresenta o cotidiano dos samurais durante a grande paz do período Tokugawa, assim como as contradições presentes na vida desses guerreiros. Na década de 1990, o mangá Vagabond iniciava sua serialização, abordando as aventuras de Musashi, (re)adaptando o romance para uma nova geração de consumidores.O mangá apresenta alterações em relação ao seu material “original”; dentre essas mudanças, está a forma como os samurais são representados. Esta dissertação tem por objetivo comparar/analisar as representações dos samurais em Vagabond e em Musashi, buscando compreender seus distanciamentos e o que eles podem significar.
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Anais do VIII Seminário Ibero-americano sobre o processo de criação em Artes.
Faces de Clio - UFJF, 2021
Revista de Antropologia, 2012
Ilha Revista de Antropologia, 2016
Revista Noctua - Arqueologia e Patrimônio, 2018
Revista da Cultura, nº 18, 2010
Actas do II Congresso Internacional Criadores Sobre Outras Obras na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, 2011 (p.166-171)
Grupo do Risco. A relação pelo desenho, 2022
Revista de Estudos Literários
Circuito De Iniciacao Cientifica, 2012
VKHUTEMAS desenho de uma revolução, 2020