Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
144 pages
1 file
2008
The text that follows is a REPRINT O texto que segue é um REPRINT. Please cite as: Favor citar como: Fearnside, P.M. 2008. Mudanças climáticas globais e a floresta amazônica. pp. 131-150. In: Biologia e Mudanças Climáticas Globais no Brasil. Marcos S. Buckeridge (ed.), RiMa Editora, São Paulo, Brasil. 295 pp.
2009
A floresta amazônica enfrenta sérias ameaças à sua sobrevivência devido às mudanças globais, que poderão tornar a Amazônia gradualmente mais quente e mais seca. Este efeito aparece mais intensamente em simulações do clima através de modelos que incluem a ligação entre o aquecimento da água no oceano Pacífico e a ocorrência do El Niño. Eventos como incêndios em Roraima em 1997/1998 e 2003 indicam que a ligação mencionada anteriormente é real. Os impactos são mais acentuados em modelos que incluem as retroalimentações bioesféricas, a morte da floresta e o aquecimento dos solos levando à emissão de carbono que, por sua vez, aumenta mais a temperatura e a morte da floresta. Uma ameaça climática inesperada revelouse em 2005, quando uma seca devastadora atingiu a Amazônia. Este tipo de seca se deve a um gradiente de temperatura da água da superfície do oceano entre o Atlântico Norte e Sul, que faz parte de uma oscilação que está intensificando. A formação da mancha de água quente no Atlântico Norte está se agravando devido à redução das cargas de aerossol sobre o mar nesta área, situação que deve se intensificar nas próximas décadas como resultado da continuação do aquecimento global. A concretização, de um cenário deste tipo depende de decisões humanas sobre a limitação das emissões de gases do efeito estufa, provenientes tanto da queima de combustíveis fósseis quanto do desmatamento. O Brasil é um dos países que perderia mais com o aquecimento global, colocando em risco a própria floresta amazônica. Portanto, o Brasil precisa mudar de lado nas negociações sob a Convenção de Clima. Ao invés de sempre tentar adiar a assunção de uma meta para redução de emissões, deve assumir imediatamente uma meta sob a Convenção (não apenas internamente), juntando ao Anexo I da Convenção e ao Anexo B do Protocolo de Kyoto, e passar a se empenhar para convencer os outros países, como a China e a Índia, a fazer o mesmo. Palavras chave: Amazônia, aquecimento global, carbono, ciclagem d'água, desmatamento, efeito estufa, El Niño, redução de emissões.
As mudanças globais verificadas em Portugal, tanto em termos climáticos como a nível de ocupação e uso do solo, incrementaram e continuam a condicionar não só o número das ocorrências de fogo florestal, mas também o valor das áreas anualmente varridas por grandes incêndios florestais, do mesmo modo que, reciprocamente, também os incêndios florestais têm vindo a contribuir para incentivar quer as mudanças a nível climático, quer as alterações no uso do solo agrícola e florestal. Sendo, porventura, mais conhecidas as primeiras, a nossa análise irá centrar-se sobretudo nas segundas, procurando caracterizar algumas das implicações dos incêndios florestais nas mudanças globais, tomando como exemplo certas situações verificadas no ano de 2003, aquele que registou o maior valor de área ardida desde que existem registos. Deste modo, numa primeira parte, considerar-se-ão algumas das mudanças globais que contribuem para o incremento dos incêndios florestais, enquanto que depois, na segunda parte, se analisarão aspectos particulares que concorrem para as mudanças globais, desencadeadas na sequência dos incêndios florestais. De entre estas, daremos particular atenção à poluição atmosférica e, consequentemente, à diminuição da qualidade do ar, bem como à contribução daquela para o aquecimento global, e, ainda, à erosão dos solos e à consequente degradação dos mesmos, com consequências não só em termos do seu uso, mas também no que respeita à diminuição da qualidade da água e do ambiente, em suma, da qualidade de vida.
Ciência e Cultura (SBPC), 2007
A s influências do homem no equilíbrio natural do pla-neta atingiram magnitude sem precedentes. As mu-danças climáticas antropogênicas estão associadas às atividades humanas com o aumento da emissão de ga-ses de efeito estufa, de queimadas, com o desmatamen-to, a formação de ilhas urbanas de calor, etc. A Amazônia desempenha um papel importante no ciclo de carbono planetário, e pode ser consi-derada como uma região de grande risco do ponto de vista das influên-cias das mudanças climáticas. Segundo Salati (2001), o atual equilíbrio dinâmico da atmosfera amazônica está sujeito a forças de transformação que levam às variações climáticas e podem ser estudadas sob três diferen-tes aspectos: 1. Variações climáticas na região podem ser devidas às variações climá-ticas globais, decorrentes de causas naturais. Essas mudanças estão rela-cionadas com variação da intensidade solar, variações da inclinação do ei-xo de rotação da Terra, variações da excentricidade da órbita terrestre, va-riações das atividades vulcânicas e variações da composição química da at-mosfera, entre outras. Existem registros bem documentados sobre as osci-lações climáticas na Amazônia ocorridas durante as glaciações e também de variações mais recentes da temperatura local. Os efeitos do El Niño, que é um fenômeno natural, podem estar incluídos dentro dessa categoria. O tempo de resposta às forças modificadoras pode ser em um período anual, de décadas e milênios. Não há muita coisa que a sociedade possa fazer con-tra essas tendências a não ser se preparar para minimizar seus efeitos quan-do houver possibilidade de previsões científicas, como é o caso específico das variações climáticas decorrentes do El Niño e La Niña.
Mana-estudos De Antropologia Social, 1998
Foi uma grande e assustadora honra que me fez a Association pour la Recherche en Anthropologie Sociale ao convidar-me a ministrar hoje esta conferência que celebra Robert Hertz. Há exatamente noventa anos, Hertz publicava seu ensaio sobre a morte. Um ensaio que sobreviveu a ele e lhe conferiu essa forma de imortalidade relativa que pode ser a nossa , aquela assegurada pela memória das gerações de antropólogos que lhe sucederam. Eu mesma devo, em grande parte, a esse ensaio a inspiração de meu primeiro livro, que tratava de uma sociedade amazônica -coincidência que faz desta homenagem um exame de consciência, e é nesse sentido que devem ser tomadas as observações que se seguem.
Caderno de Aulas do LEA, 2012
RESUMO: O presente artigo tem como enfoque central a análise da contribuição brasileira para as Mudanças Climáticas no contexto global e quais medidas foram e podem ser adotadas para reverter esse quadro. O estudo leva em consideração a tutela jurídica internacional perante as Mudanças Climáticas bem como normas jurídicas internas que foram adotadas para mitigar as emissões de gases poluentes, considerando a importância do bioma amazônico para o tema em tela. O objetivo é apontar alternativas para esse desafio contemporâneo, de forma que se imponha uma responsabilidade preventiva e efetiva diante dos danos ambientais que ultrapassam os limites do território brasileiro. A pesquisa apontou que diante da condição de potência regional exercida pelo Brasil na Amazônia Internacional, o combate a destruição e queimadas das florestas bem como o desenvolvimento de políticas de reflorestamento devem ser exercidos por meios cooperativos entre os países que integram o referido bioma, na qual a iniciativa brasileira é fundamental para de combate ao aquecimento global e a redução de emissões de gases do efeito estufa. Palavras-chave: Mudanças climáticas; Direito Internacional Ambiental e Bioma Amazônico. ABSTRACT: The present paper has as its central focus the analysis of the Brazilian contribution for climate changes in the global context and which measures were and can be adopted to revert this situation. The study takes into account the international juridical tutelage of climate changes, as well as internal juridical norms which were adopted to mitigate the emission of pollutant gases, considering the importance of the amazonic biome for the subject under analysis. The aim is to point alternatives for this contemporary challenge, so that a preventive and effective responsability is imposed, in face of enviromental damages, which surpass the boundaries of Brazilian territory. The research has pointed that, in face of the condition of regional power exerted by Brazil in the International Amazon, the struggle against destruction and forest fires, as well as the development of reforestation policies, should be exerted by cooperative ways between the countries that integrate the amazonic biome, in which the Brazilian initiative is fundamental for the fight against global warming and for the reduction of greenhouse effect gases' emission.
Ambiente & Sociedade, 2007
With a focus on the timber industry in the Brazilian Amazon region and based on a comparison of results of a study of the forestry sector carried out in the early 1990s and studies carried out about ten years later, this article explores various recent tendencies which have the potential to change tropical forest management in the Amazon region. These changes are related to a) changes in the supply of roundwood, b) globalisation and the opening of external markets for timber and other products like soy, c) increasing scarcity of timber, d) new markets and incentives for sustainable forest management and community-based forest management, and e) changes in forest land ownership, including the decentralisation of forest governance and devolution of forest land. We conclude that the changes are generating different effects. Whereas the expansion of external markets is leading to increased deforestation, the decentralisation and democratisation of forest governance and a global preoccupation with the loss of environmental services and livelihood opportunities for local people is creating new incentives for sustainable forest management. The greatest challenge is to find ways to make family-based logging and sawmill operations in settlement areas more sustainable, for instance through innovative company-community partnerships.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Multidisciplinary Reviews, 2019
Cultura, sociedade e memória: Manifestações e influência na atualidade, 2021
Revista Geográfica de América Central, 2011
Sociedade & Natureza (Online), 2008
Research, Society and Development
Ciência Florestal, 2007
EXAMÃPAKU, 2013
Biodiversidade Brasileira - BioBrasil, 2021
O PODER DA FLORESTA: ECOLOGIA E POLÍTICA INTERNACIONAL NA AMAZÔNIA, 2002
Ambiente & sociedade, 2009