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Tendo por base o trabalho de Entwistle e colaboradores sobre a forma como os estudantes do ensino superior percecionam e vivenciam as experiências de aprendizagem, foram objetivos centrais do presente trabalho avaliar os significados atribuídos à aprendizagem, ao estudo e às preferências por tipos de ensino e compreender se serão divergentes as abordagens ao estudo e as conceções de aprendizagem de estudantes de diferentes áreas científicas e anos. Quisemos ainda perceber qual o significado das diferenças, bem como o que parece ser mais relevante em termos de tarefas académicas para os intervenientes. Neste sentido, foram consideradas as perceções dos estudantes em relação ao ambiente de ensino-aprendizagem, percebidas como indicadores que influenciam o que os estudantes pensam sobre o ensino, o estudo e a aprendizagem (preferências por tipos de aulas e de ensino). O estudo realizado assume uma natureza descritiva, correlacional e não experimental, tendo sido desenvolvido com 568 estudantes de uma instituição universitária do sul do país. Os resultados obtidos permitem-nos afirmar a existência de algumas diferenças significativas em função do ano e do domínio científico, bem como identificar perfis dissonantes em termos das formas como os estudantes abordam o estudo e a aprendizagem.
2011
Tendo por base o trabalho de Entwistle e colaboradores sobre a forma como os estudantes do ensino superior percecionam e vivenciam as experiências de aprendizagem, foram objetivos centrais do presente trabalho avaliar os significados atribuídos à aprendizagem, ao estudo e às preferências por tipos de ensino e compreender se serão divergentes as abordagens ao estudo e as conceções de aprendizagem de estudantes de diferentes áreas científicas e anos. Quisemos ainda perceber qual o significado das diferenças, bem como o que parece ser mais relevante em termos de tarefas académicas para os intervenientes. Neste sentido, foram consideradas as perceções dos estudantes em relação ao ambiente de ensino-aprendizagem, percebidas como indicadores que influenciam o que os estudantes pensam sobre o ensino, o estudo e a aprendizagem (preferências por tipos de aulas e de ensino). O estudo realizado assume uma natureza descritiva, correlacional e não experimental, tendo sido desenvolvido com 568 estudantes de uma instituição universitária do sul do país. Os resultados obtidos permitem-nos afirmar a existência de algumas diferenças significativas em função do ano e do domínio científico, bem como identificar perfis dissonantes em termos das formas como os estudantes abordam o estudo e a aprendizagem.
Edna rosa Correia neves 1 , lisliê lopes Vidal silva 2 , Eliana Barros de araújo Freitas 3 , Elisangela Barros de araújo menezes 4 e renata lara novais 5 resumo: As estratégias de aprendizagem desempenham um papel importante, permitindo ao aluno exercer controle para adquirir e armazenar o conhecimento. Com o objetivo de saber quais dados foram produzidos sobre o assunto, o presente trabalho buscou fazer um estudo do estado da arte sobre estratégias de aprendizagem dos alunos do ensino superior no Brasil e em Portugal na última década, utilizando como método a pesquisa exploratória bibliográfica, cujos dados foram tratados de forma quantitativa, a partir da análise de teses e dissertações disponíveis nas bibliotecas on-line das universidades públicas e privadas. palavras-chave: Estado da arte; Estratégias de Aprendizagem; Ensino superior learning strategies for students in higher education abstract: The learning strategies plays an important role in allowing the student to exercise control to acquire and store knowledge. Aiming to know which data were produced on the subject, this project tried to do a study on the state of the art students' learning strategies for higher education in Brazil and Portugal in the last decade as a method using the exploratory research literature, wich data were treated in a quantitative manner, based on the analysis of thesis and dissertations available in online libraries of public and private universities.
Research, Society and Development, 2021
A avaliacao da aprendizagem no Ensino Superior tem se caracterizado como um tema proficuo no cenario educacional brasileiro, por constituir-se em um processo pedagogico complexo e de extrema relevância. Este estudo buscou refletir sobre a avaliacao da aprendizagem no Ensino Superior, objetivando entender e analisar, criticamente, este processo e as questoes que permeiam as praticas avaliativas neste contexto. Desta forma, as referencias tem pautado-se em estudos e pesquisas cientificas sobre o tema abordado. Sao apresentados e discutidos resultados a partir de pesquisas bibliograficas e documentais que apontam que embora a avaliacao da aprendizagem no Ensino Superior seja um processo necessario, esta nao e um instrumento de controle, classificacao ou coercao, mas um instrumento para investigar o nivel de aprendizado dos academicos. Conclui-se que a avaliacao nao pode estar dissociada do processo ensino-aprendizagem, haja vista que esta subsidia a informacao ao docente, quanto ao des...
OBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA
As novas técnicas de ensino alinhadas às Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), promovem um ambiente de transformação, no qual, estudantes e docentes constroem o conhecimento de maneira mútua e atualizada. O professor quando realiza a mediação das aprendizagens elabora o planejamento do processo de ensino-aprendizagem tendo como foco o protagonismo dos aprendizes, pois assim favorece adequação e a reflexão das suas práticas pedagógicas engajando os estudantes no alcance dos seus objetivos. Esta pesquisa é do tipo bibliográfica e objetivou compreender como o professor universitário pode tornar suas práticas docentes atrativas, repercutindo efetivamente em aprendizagens significativas para seus estudantes. Os achados da pesquisa revelam que o estudante deve se tornar proativo em sua aprendizagem e o professor aquele que se reinventa, buscando metodologias ativas que propiciem ao aluno uma aprendizagem efetiva e transformadora.
Psicologia Escolar e Educacional (Impresso), 2011
Analisa-se o repertório de estratégias de aprendizagem utilizado por escolares da cidade de Campina Grande, PB. Participaram do estudo 491 estudantes, de ambos os sexos, matriculados do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental de escolas particulares e públicas, com idade média de 12 anos e 7 meses (DP=1,7). Os resultados foram obtidos mediante a aplicação coletiva de uma escala de Estratégias de Aprendizagem e indicaram haver diferença no que concerne à utilização de estratégias por alunos repetentes e não repetentes, bem como quando comparados os grupos tomando por base a autopercepção do seu desempenho, sexo, idade, ano cursado e tipo de escola. Tais resultados sugerem que os estudantes podem ter consciência do uso efetivo das estratégias de aprendizagem, uma vez que as utilizam regularmente em seu cotidiano. Sugere-se, pois, que novos estudos sejam realizados visando aprofundar os resultados ora apresentados.
1. Compreender o objetivo da estrutura conceitual para a elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro 2. Compreender o objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral 3. Identificar as características qualitativas da informação contábil-financeira útil 4. Identificar os elementos das demonstrações contábeis 5. Compreender os critérios de reconhecimento dos elementos das demonstrações contábeis 6. Compreender as bases de mensuração dos elementos das demonstrações contábeis 7. Reconhecer os conceitos de capital e de manutenção de capital
Anastasiou (2004) propõe: Aula expositiva dialogada: A exposição oral centrada no professor e na lógica dos conteúdos pode ser substituída pela chamada aula dialogada, ou seja, pela entrada da fala do outro no espaço da aula. Existem várias formas de aula dialogada; vamos considerar algumas delas. A primeira delas refere-se à forma mais tradicional, em que o professor provoca a participação dos alunos por meio de perguntas variadas e deixa espaço para que eles exponham as suas dúvidas a respeito do tópico em questão. Grande parte das perguntas que o professor dirige aos alunos terá por objetivo verificar se eles estão construindo entendimento do que está sendo exposto. Nesse caso, o professor poderá solicitar a um ou outro aluno que faça uma síntese do que foi tratado na aula ou que expresse suas dúvidas a respeito do que ele acabou de expor. Num segundo tipo de aula dialogada, perguntas são feitas antes da exposição do tema da aula com objetivo de aferir o grau e o tipo de conhecimentos prévios que os alunos possuem a respeito do conteúdo. As respostas dos alunos às perguntas permitirão ao professor estabelecer o ponto de partida da aula daquele dia. Após esta fase diagnóstica, o professor reorganiza o seu planejamento transformando as falas dos alunos corretas ou incorretas como parte importante do conteúdo a ser levado em conta durante a sua exposição. Melhor dizendo, durante a exposição o professor, constantemente, buscará estabelecer relações entre o novo conhecimento e os conhecimentos prévios dos alunos, chamando a atenção para aqueles aspectos que teriam sido diagnosticados como lacunas, como dificuldades a serem superadas, como interesses a serem mais bem identificados e despertados. Nesse tipo de aula dialogada, a participação dos alunos provoca alterações na lógica, no esquema planejado para o desenvolvimento do tema. No entanto, é esperado que, no próprio momento do planejamento, o professor tenha previsto algumas perguntas-chave para aferir o tipo de conhecimento que os alunos já possuem e os seus interesses em relação ao tema. Pensemos agora num terceiro tipo de aula dialogada: aquela em que o professor provocaria a participação dos alunos mediante situações-problema ou questões-problema. Entendemos por situação-problema aquela em que há um enigma (casos, controvérsias) a ser desvendado ou resolvido. A solução dele exige dos alunos não só desorganizarem a sua interpretação inicial, como também a identificarem lacunas a serem preenchidas. O valor desse tipo de exposição está, portanto, não apenas na capacidade de mobilizar os conhecimentos prévios dos alunos,
2011
Resumo Desde a década de 90 que várias pesquisas têm sido desenvolvidas sobre a componente afectiva implícita na aprendizagem. Tais estudos são desenvolvidos principalmente a partir das perspectivas da auto-regulação e da metacognição. A auto-regulação pode ser definida como a capacidade interna para regular a atenção, o afecto e o comportamento, com o fim de responder às solicitações contextuais, tanto internas como externas (Raffaelli, Crockett & Schen, 2005). Afecto é a palavra genérica para abranger as emoções e os estados mentais associados ao prazer e ao desprazer, sentimentos, humor e aspectos relativos a si mesmo (Forgas, 1994). Recentemente as pesquisas têm associado essas componentes e explorando as experiências metacognitivas, ou seja, o que acontece quando os alunos se deparam com uma tarefa de aprendizagem desde o seu início até o seu fim, concluindo que neste processo estão envolvidos tanto o aspecto cognitivo como o afetivo (Efklides, 2005; 2006a, 2006b). No estudo qu...
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 2020
Este artículo presenta una revisión de la producción científica acerca de las habilidades académicas y métodos de estudio de estudiantes universitarios relacionados al rendimiento académico. Se realizó consulta en las bases de datos en línea con descriptores en portugués e inglés, rendimiento/desempeño académico, aprendizaje, estudiantes universitarios o estudiantes de la enseñanza superior, publicados entre 2008 a 2018. Resultaron 90 artículos predominando el idioma inglés (55,6%), siendo que en 2017 hubo el mayor número de publicaciones (31,1%) y el continente Americano detuvo mitad de las publicaciones. Cualitativamente se apunta que diversos factores influencian el rendimiento académico. En este estudio, 21 habilidades fueron categorizadas en cognitivas y metacognitivas, así como de manejo psicosocial con destaque para la motivación y la autorregulación como las más estudiadas. Tomando estos resultados se discuten los procesos de enseñanza-aprendizaje a fomentar en la Enseñanza Superior.
2020
Para que o aluno seja considerado competente em seus estudos e necessario que possua comportamentos autorregulatorios e faca uso das estrategias de aprendizagem. Considerando essas habilidades como essenciais para o bom desempenho do aluno de nivel superior, este estudo teve como objetivo principal verificar se existe relacao entre as competencias de estudo e as estrategias de aprendizagem. Trata-se de uma pesquisa de campo, da qual participaram 284 estudantes de dois cursos de uma universidade particular do Sul de Minas Gerais. Foi utilizada a Escala de Avaliacao de Competencias de Estudos – ACE e a Escala de Avaliacao de Estrategias de Aprendizagem EEA-U. Os resultados apontaram para uma amostra com nivel bom nas competencias de estudos, porem com menos uso de estrategias de aprendizagem. Entre todos os fatores da ACE e da EEA-U e seus totais houve correlacoes positivas e estatisticamente significativas, com magnitudes que variaram de fracas a moderadas. As implicacoes psicoeducac...
Apresentações Trabalhos Científicos
O artigo objetiva levantar alguns aspectos sobre a percepção dos alunos de cursos superiores a distância quanto à sua trajetória educacional, refletindo sobre seu processo de resiliência no enfrentamento de desafios, que implicam condições internas e externas ao curso, afetando sua permanência ou desistência do curso, a manutenção do foco, a gestão desse processo de estudos para atingir sua meta de conclusão. A pesquisa partiu de 2 hipóteses: 1) os alunos de cursos superiores a distância são resilientes e enfrentam dificuldades pessoais e sociais, tendo como objetivo o alcance do diploma; 2) esses alunos consideram o impacto positivo na vida profissional como uma das maiores razões para continuar estudando a distância. Como suporte teórico foram trabalhados autores Reis (2015); Martin-Barbiero (2012); Kenski (2012); Oliveira et al. (2012); Catapan et al.(2010) entre outros. A metodologia privilegiou o levantamento de dados empíricos, utilizando um questionário estruturado, com perguntas fechadas, algumas com alternativas, que foi aplicado a 26 estudantes de ensino superior. Os resultados preliminares, a partir de uma abordagem qualitativa, apontam para a confirmação das hipóteses aventadas, porém revelando algumas discrepâncias dos relatos dos respondentes sobre as percepções apuradas Palavras-chave: Educação a distãncia; ensino superior; percepções dos alunos de EAD AGRADECIMENTOS
2011
Este trabalho busca verificar que aspectos das principais teorias de aprendizagem se tornam mais adequados ao perfil de alunos de curso superior na area de ciencias exatas a partir da analise de suas preferencias de aprendizagem. Para tanto, foram observados os principais elementos das teorias de ensino e aprendizagem: comportamentalista, construtivista, socio-interacionista, racionalista e significativa e sintetizados em um formulario de perguntas de multipla escolha. Foram estudados alunos de uma universidade da cidade Sao Paulo, que formaram uma populacao de quarenta e oito alunos, sendo vinte e seis alunos do primeiro ano do curso de ciencia da computacao e vinte e dois alunos de engenharia mecânica. Os resultados desta pesquisa sao explicitados e algumas consideracoes a respeito sao apresentadas neste artigo.
Medicina (Ribeirao Preto. Online), 2007
RESUMO: Discute-se as características particulares do adulto no processo de aprendizagem: presença de um repertório prévio de conhecimento que implica em refratariedade à aquisição de novos conhecimentos se não integrados adequadamente; a exigência de respeito do palestrante à este repertório prévio; a necessidade de motivação para o aprendizado; de compartilhar experiências; de utilização imediata do novo aprendizado; o receio em cometer erros e a necessidade de retorno. São expostas as diversas formas que o desconhecimento destas características podem comprometer uma aula teórica e sugerem-se alternativas para se contornar estas limitações.
Psicologia Escolar e Educacional, 2014
O artigo apresenta a percepção de estudantes do Ensino Fundamental I sobre o processo de avaliação de sua aprendizagem. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, com análise de estudo de caso descritivo. A seleção de instrumentos e técnicas de pesquisa incluiu entrevistas semiestruturadas, complemento de frases e mapas mentais. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola de Educação Básica privada de Salvador-Bahia, coma participação de onze sujeitos, entre os quais gestores e estudantes com idade entre seis e dez anos. Foi constatado que a escola possui proposta pedagógica humanista e gestores capacitados pedagogicamente, mas os estudantes consideram a avaliação como um instrumento de verificação tradicional com sobrecarga emocional e estressante. A avaliação não é percebida pelos estudantes como um mecanismo processual que integre sua aprendizagem.
Os métodos de aprendizagem a nível académico podem variar consoante as normas adotadas pelas instituições de Ensino Superior e a sociedade em que se inserem.
Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais
A melhoria da qualidade da educação básica, com a garantia de níveis adequados/ suficientes de aprendizado, é demandada no Plano Nacional de Educação (2014- 2024), na Meta 7, Estratégia 7.2, que prevê assegurar que todos os estudantes dos ensinos fundamental e médio alcancem nível “suficiente” de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo. O monitoramento dessa meta e da estratégia está prejudicado, uma vez que não há, ainda, a definição oficial de qual é o nível “suficiente” de aprendizado nas áreas avaliadas no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A definição dos níveis/padrões de aprendizado no Saeb é demandada ainda em face da iminente configuração do novo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e da Lei nº 14.113/2020, que regulamenta o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O objetivo deste artigo é apresentar um est...
Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), 2008
Considerando a forma como se organiza atualmente a Educação Superior no Brasil, num contexto de forte demanda por conhecimento de caráter instrumental e normativo, voltado para a adequação dos sujeitos, de suas condutas e avaliações às exigências da produção e do consumo urbanos, busca-se avançar o reconhecimento das concepções de conhecimento e de desenvolvimento pessoal do estudante universitário. Para tanto, apresentamos neste trabalho uma análise do campo da Educação Superior no Brasil atual, com ênfase na identificação caracterização de IES periférica e do aluno "novo". Este trabalho apresenta resultados parciais de pesquisa que vem sendo realizadas em torno do tema "Educação superior, cultura escrita e conhecimento".
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