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2010, Cadernos de Linguagem e Sociedade
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An issue for debate among CDA proponents is whether advocating critical assumptions exempts analysts from reflecting about their own practice. The issue is raised in relation to the discussion over the term adopted in Portuguese in the 1980’s by the University of Brasília Language and Ideology Research Group: ‘análise de discurso crítica (ADC)’.
Análise de discurso crítica, 2 ed, 2009
A obra em questão cumpre com o objetivo que anuncia: realizar uma" revisão introdutória, mas não superficial" sobre a Análise de Discurso Crítica. Um dos méritos do livro organizado por Viviane de Melo Resende 1 e Viviane Ramalho 2 (2006) é que a ...
Neste livro, queremos reunir outras perspectivas em análise de discurso crítica, deixando ecoarem outros modos de compreender e fazer pesquisas nesse campo. São textos teóricos e metodológicos de mulheres que pensam os estudos críticos do discurso a partir de outros lugares, e textos de aplicação dessas abordagens por pesquisadoras e pesquisador que empreenderam um esforço de ilustração dessas perspectivas com seus dados de pesquisa. Assim, o livro se organiza intercalando três capítulos de apresentação de teorias de discurso e métodos de análise discursiva, assinados por pesquisadoras do Brasil, da Argentina e da Alemanha, e três capítulos de aplicação dessas teorias e métodos a contextos locais brasileiros. As abordagens foram organizadas da mais teórica à mais metodológica, mas sempre assumindo que todas elas articulam teoria e método, embora de modos distintos. Nossa expectativa com esta obra é trazer à tona abordagens não canônicas de análise de discurso crítica, destacando suas potencialidades por meio de sua aplicação a dados situados. Assim, as perspectivas teóricas e metodológicas são construídas de forma mais abstrata por suas autoras, de modo a situar cuidadosamente os conceitos e as teorias que as embasam, estabelecendo diálogos com abordagens já conhecidas do público brasileiro, para em seguida serem postas em marcha, quando aplicadas a dados e contextos também cuidadosamente situados. Já sabemos que a análise de discurso crítica é um campo heterogêneo; agora veremos a heterogeneidade em outras direções.
DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, 2005
2005
This is a brief introduction to critical discourse analysis (CDA), viewing CDA as both a continuation of critical linguistics (CL), practised in the United Kingdom in the 1970s, as well as an international transdisciplinary field derived from linguistics, with an interest in text and in power relations.
A transformação de dados coletados, ainda no seu estado bruto, em resultados de pesquisa, envolve a utilização de determinados procedimentos para sistematizar, categorizar e tornar possível sua análise por parte do pesquisador. No caso específico da análise de comunicações, são exigidos mecanismos apropriados para encontrar em dados obtidos por meio de entrevistas, mensagens e documentos em geral, informações que ilustrem, expliquem ou ajudem a revelar os fenômenos investigados. Entre esses mecanismos, inserem-se a análise de conteúdo e a análise do discurso como propostas teórico-metodológicas, com a pretensão de ultrapassarem o status de simples técnicas de análise para comporem um campo do conhecimento. Diante desse fato, o presente texto foi elaborado com o objetivo de proporcionar uma melhor compreensão acerca do que constitui a análise de conteúdo e a análise do discurso, a fim de fornecer a pesquisadores alguns subsídios para sua adequada utilização. Para tanto, procurou-se abordar esses dois campos do conhecimento, primeiramente, fornecendo sua definição, contextualizando-os e relatando suas origens históricas. Em seguida, procurou-se tratar da utilização, operacionalização e organização de cada um, bem como de suas especificidades. Posteriormente, elaboraram-se algumas comparações entre a análise de conteúdo e a análise do discurso, visando a facilitar a compreensão do leitor. Por último, teceram-se algumas considerações finais que trataram das limitações deste trabalho no sentido de tentar abordar em um curto ensaio duas áreas do conhecimento sobre as quais existe uma vasta amplitude de estudos, publicações e pesquisas.
Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 2009
RESUMO: A Análise Crítica do Discurso (ACD) tem sido considerada uma teoria potencial para o entendimento das relações de poder e das ideologias frequentemente presentes no discurso. Vários teóricos concordam que a ACD tem contribuído para a compreensão de inúmeros fenômenos linguísticos que, mormente, retratam hegemonias opacas, uma vez que a linguagem é um instrumento poderoso para a disseminação de conceitos preconcebidos, bem como de ideologias. No entanto, por que a ACD recebeu, nos anos noventa, críticas severas de um conjunto significativo de teóricos? Essas críticas apresentaram uma lista ampla de problemas relacionados aos métodos e abordagens utilizados por analistas críticos do discurso. Dentre essas críticas, os problemas de recepção e representatividade são tidos como os mais frequentes no tratamento dos dados feito pelos pesquisadores. Apesar de tudo isso, a determinação dos analistas críticos do discurso em apresentar uma base metodológica à disciplina teve seus resultados positivos -a ACD é hoje um ramo reconhecido da Linguística Aplicada no exterior, dentro da interface entre as Ciências Sociais e as Humanidades. Publicações recentes, principalmente as de Fairclough e seus colegas, levaram em consideração algumas dessas críticas, ao responderem pontualmente às mesmas. Contudo, no Brasil tem havido um "silêncio" em relação a essa questão, sobretudo porque os pesquisadores parecem desconsiderar tais críticas. Neste artigo, pretendo "quebrar esse silêncio" e discutir algumas dessas críticas e seus impactos na ACD e sua aplicação em pesquisas brasileiras. O objetivo principal deste artigo é perceber se algumas pesquisas em ACD no Brasil têm apresentado os mesmos problemas postos por esses críticos, através da análise de quatro artigos que usam a ACD como teoria orientadora, publicados em um número especial sobre a ACD de um reconhecido periódico brasileiro intitulado D.E.L.T.A. Os resultados indicaram que alguns dos problemas mostrados por esses críticos também aparecem nos artigos analisados, o que indica que os analistas críticos do discurso brasileiros precisam atentar para a maneira como abordam e tratam seus dados.
Logeion: Filosofia da Informação, 2021
A linguagem é mais que a palavra escrita ou falada, é a direção do pensamento no contato com o contexto histórico-social no qual se está inserido. O discurso se apresenta enquanto mediação entre pessoas e realidades. A AD se apresenta como um constructo teórico-metodológico que possibilita averiguar construções ideológicas e efeitos de sentido do discurso em diferentes contextos, propiciando um olhar ampliado sobre a realidade. Objetiva-se inter-relacionar aspectos epistemológicos de Foucault e Heidegger, que possam servir como aportes ao método Análise do Discurso, e refletir sobre uma estrutura que possa ser aplicada nas pesquisas da área de CI. Para tanto, propõe-se o uso da Revisão Sistemática da Literatura (RSL) enquanto técnica, a fim de subsidiar uma apresentação mais concreta referente a aplicação da AD no campo da CI. Metodologicamente trata-se de um estudo exploratório traçado na inter-relação entre questões da Filosofia da Linguagem e aspectos metodológicos e epistemológi...
ANALECTA - ISSN 1518-6520, 2003
Esta pesquisa investiga a interface existente entre dois aspectos relacionados à área de análise textual, a teoria sobre organização retórica de Hoey (1983), focalizando o modelo Hipotético-Real, no discurso publicitário e a análise crítica do discurso (ACD), em duas dimensões de análise: a da dimensão texto e da prática sócio-cultural (FAIRCLOUGH, 1989). O objetivo é demonstrar como estruturas lingüísticas embutidas no discurso publicitário de produtos direcionados para o público feminino, servem para produzir e reproduzir determinadas identidades, relações sociais e comportamentos femininos. O estudo visa contribuir para a formação do profissional de Letras, ou da linguagem, em geral, que precisa perceber os diferentes usos da linguagem e como as escolhas lingüísticas, e também as não-lingüísticas, empregadas em discursos escritos são usadas para construir relações sociais, práticas sociais e imagens. Palavras-chave: texto publicitário (modelo Hipotético-Real), análise crítica do discurso, profissional de Letras, conscientização sobre linguagem. ABSTRACT This paper investigates the interface between two aspects related to the area of textual analysis, the theory about rhetorical organization (HOEY, 1983), focusing on the Hypothetical-Real pattern, of the genre of advertisement, and the critical discourse analysis (CDA), in two dimensions of analysis: the text dimension and the socio-cultural dimension (FAIRCLOUGH, 1989). The objective is to demonstrate how linguistic structures embedded in the media discourse of products directed to women, are built to produce or reproduce certain identities, social relations and representations in women. The study aims at contributing to the development of the professionals of the Letras course or to those who work with language as they need to be aware of the different uses of language and how the linguistic choices, and also the non-linguistic ones, provided by written discourses are used to build social relations, social practices and images. Key words: genre of advertisement (the Hypothetical-Real pattern), critical discourse analysis, professionals of the Letras course, language awareness.
Cadernos de Estudos Lingüísticos, 2011
"... ce qui manquait et ce qui manque encore en partie, c'est une théorie non subjective de la constituition du sujet dans sa situation concrète d'enonciateur" Este trabalho correrá vários riscos mais ou menos previsíveis. Dentre eles, o de duas possíveis acusações: ecletismo e pretensão de completude. Mesmo assim, vou em frente. Da primeira acusação, defendo-me previamente, alegando que, se os objetos são complexos, as teorias não podem ser simples 1 e que teorias locais (ou teorias auxiliares) são uma tradição na história das ciências. Em outros termos, tendo que optar, prefiro evitar o reducionismo a temer a acusação de ecletismo. Quanto à segunda acusação possível, se ocorresse, eu a desconheceria, seja porque vem sempre acompanhada de associações com logocentrismo (associação que não quero evitar, pelo contrário), seja porque não considero que qualquer pretensão de conhecer mais deva ser confundida com o sonho de conhecer tudo (afinal, também pesquisadores do quilate de Lacan certamente desejaram conhecer mais do que se conhecia em seu tempo, e é de Althusser a avaliação de que Freud descobriu um continente novo para o conhecimento -apesar de Freud e Lacan serem associados muitas vezes a um desprestígio da razão). A propósito, este parece ser o momento de enunciar um truismo: exatamente porque as teorias são históricas é que estão sujeitas à história, e é fortíssima a hipótese de que a história ainda não acabou. A carruagem 2 não corre apenas para estar na história até um certo momento (modestamente, aquele em que estamos), mas também para ir adiante, embora, provavelmente, para uma direção imprevista e até mesmo indesejada, embora não por todos.
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Linguagem em (Dis)curso, 2010
Perspectivas do texto e do discurso: conceitos e análises, 2024
Letras & Letras, 2007
Discurso, Cultura e Mídia: pesquisas em rede - Volume 4, 2021
Pontes Editores, 2020
Cadernos de Linguagem e Sociedade, 2013