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The man and his physiognomy in Oswald Spengler, a Philosophy and ontological study about the man and his physiognomy in Oswald Spengler, how the physiognomy at the human kind did and ontological change in the men.
Este artigo versa sobre a Obra de Lima Vaz, Antropologia Filosófica, a qual discorre uma reflexão a respeito do "Homem na Filosofia Ocidental". Para tanto, se tem várias concepções do homem, claro, tudo de forma resumida. I. A CONCEPÇÃO CLÁSSICA DO HOMEM A cultura clássica elaborou uma imagem do homem na qual são postos em relevo dois traços fundamentais: o homem como animal que fala e discorre (zôon logikón) e o homem como animal que político (zôon politikon). Esses dois traços estão, de resto, em estreita correlação, pois só enquanto dotado do logos o homem é capaz de entrar em relação consensual com seu semelhante e instituir a comunidade política. A imagem do homem que a cultua arcaica grega oferece é rica e complexa para a cultura ocidental. Esta imagem do homem encontra um ponto de intersecçõa e convergência no tema do destino (moira), que oferece um fio condutor da visão arcaica à visão clássica do homem. Na concepção do homem na filosofia pré-socrática é Diógenes de Apolônia (floruit entre 440 e 430 a.C.), é o primeiro pensador que tem a idéia do homem como estrutura corporal-espiritual, cuja natureza se manifesta na cultura por meio de suas obras. Ele é, pois, um ser ordenado finalisticamente em si mesmo e para o qual se ordena, de alguma maneira, a própria ordem do kósmos. Ma são os Sophistês que engloba o saber teórico e as habilidades práticas, revela que o homem e suas capacidades passam a sero objeto principal da filosofia. Sócrates, na transição socrática, trata da alma (psyché) e "vida interior". A "alma" (psyché), segundo Sócrates, é a sede de uma areté (excelência ou virtude) que permite medir o homem segundo a dimensão interior na qual reside a verdadeira grandeza humana. É na "alma", que tem lugar a opção profunda que orienta a vida humana segundo o justo ou o injusto, e é ela, que constitui a verdadeira essência do homem, sede de sua verdadeira arete. Portanto, na antropologia platônica encontra-se a relação do homem com o divino (tò theion) que se sobrepõe a todos e permanece como o motivo fundamental da antropologia platônica.Aristóteles celebra também no homem a capacidade de passar além das fronteiras de seu lugar no mundo e eleva-se pela teoria, à contemplação das realidades transcendentes e eternas.
2022
O presente trabalho é parte de uma reflexão iniciada numa pesquisa de mestrado em Educação, Cultura e Comunicação Em Periferias Urbanas, em andamento que tem como intuito analisar como os espaços, aparelhos culturais, corpos, material e imaterial, e relatos insurgentes desta região, vasta, dialogam com a epistemologia de Osún, subjetivamente e tangivelmente. Como as expressões genuínas de uma tradição cuja memória e 'matrimônio' coletivo é o pilar de sustentação, e sua práxis como exemplo de existência, contribui com a educação da periferia, num movimento de rio, que vai ao encontro, e confluem, de uma proposta emancipadora, decolonial e feminina. Pretende-se uma proposta de pesquisa pautada num pensamento ladinoamefricano (GONZALEZ 1988) pensando espaços outros, práticas e vivências, para compreender a interculturalidades (CANCLINI 1998), os encruzes e porosidades (RUFINO 2017) críticas como uma agenda de enfrentamento a um projeto monocultural que está colocado.
2018
A falácia de que o texto literário apresenta um valor único e estável está sendo há muito tempo problematizada. Logo, se o leitor tem participação fundamental na construção do sentido de um texto, então seu papel será igualmente importante no processo tradutório. Partindo dos pressupostos da Estética da Recepção de Hans Robert Jauss (1994) e do conceito de “reciprocidade dialética” de George Steiner (2005), o presente artigo propõe evidenciar como o horizonte de expectativas do público-alvo de uma tradução é determinante tanto em opções tradutórias quanto na sobrevivência de um texto literário. Como objeto de estudo, serão analisadas duas traduções brasileiras (Marina Guaspari, 1949; Doris Goettems, 2011) da peça An Ideal Husband (1895), de Oscar Wilde. The fallacy that a literary text has a unique and stable value has been contested for a long time. Therefore, if the reader is essential to creating the meaning of a text, his role is equally important to translation processes. Via Hans Robert Jauss’ Reception Theory (1994) and George Steiner’s concept of “dialectic reciprocity” (2005), this article aims to elucidate how the audience’s horizon of expectations of a translated text determines its translation methods as well as the survival of a literary text. The object of study will be two Brazilian translations (Marina Guaspari, 1949; Doris Goettems, 2011) of the play An Ideal Husband (1895), by Oscar Wilde.
Os mitos surgiram entre os povos do passado, na tentativa de explicar fenômenos como o início e o fim do mundo, a sucessão das estações, forças da natureza, controladas por deuses que dispunham de poderes para governar essas questões, bem como as atitudes humanas, a vida e a morte. Ao contrário do que ocorria entre os monoteístas judeus, as deidades pagãs possuíam características comuns às dos mortais: eram vingativas, violentas, dominadoras, libidinosas, entre outros atributos. O homem grego criou os deuses à sua imagem e semelhança.
Resumo: O presente artigo emerge de uma investigação da experiência de apreensão da cidade no tocante à condição de inconformidade com o atual modo de coação das operações urbanísticas. Para isso, empreendemos uma abordagem do pensamento de Walter Benjamin acerca de seu instigador ensaio sobre o surrealismo, onde o filósofo sublima as energias mobilizadoras da embriaguez. Aspirando empreender uma crítica às práticas urbanísticas vigentes, gestoras de comportamentos, propomos a esta abordagem, dois entrecruzamentos. O primeiro articula um atravessamento à experiência interior de Georges Bataille que, por sua vez, traça uma crítica à razão ocidental. Já o segundo articula conexões com a última fase da obra de Michel Foucault, onde o autor concentra suas investigações no eixo do sujeito, embora entrelaçando-o às outras questões caras à sua obra: os eixos do saber e do poder. Nesse exercício de entrecruzamentos insurge a efígie de um Outro, cogitado, aqui, como potencializador para o desencadeamento de relações intersubjetivas entre os praticantes urbanos.
Texto publicado em tabloide do Jornal Liberal, Belém, PA.
"Se assim estiver certo, resultaria daí a Psicologia estar mais chegada à Filosofia-por meio da Fenomenologia-em virtude de razões essenciais, e o seu destino continuar intimamente ligado a ela, apesar de ser verdade que a Psicologia não é nem pode ser Filosofia, tão pouco como Ciência Física." Inicialmente saúdo a todos os participantes do evento e trago comigo o cordial abraço dos membros do Grupo de Estudos e Pesquisas em Fenomenologia e Psicologia Fenomenológica e dos docentes que compõem o Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Maranhão. O texto pretende contribuir com os estudos na Universidade Federal do Pará-UFPA, preferencialmente àqueles colegas docentes e discentes que tem a fenomenologia enquanto atitude intelectual e/ou método de trabalho ou investigação. A fenomenologia husserliana se preocupa em "retorna a coisa mesma" para compreender o que são e como os fenômenos surgem à consciência. Ratifico a urgência de termos claramente os fundamentos que sustentam o olhar fenomenológico e o olhar existencial. Tentarei as críticas e as contribuições da fenomenologia para as ciências em geral e para a Psicologia, mantendo, neste momento um diálogo com a Gestalt-Terapia e com a Abordagem Centrada na Pessoa-ACP. Estas abordagens contemporâneas que também tem uma preocupação clara e notória com o que é humano. Faço neste momento, agradecimento especial a da prof. Dr.ª Adelma Pimentel que tive brevemente o prazer de conhecer, e que agora proporciona essa vivência. Agradeço
Uma palavra à imagem do silêncio.-Paul Celan Que o silêncio transpasse toda a obra de Orides Fontela e seja, de certa forma, um de seus fundamentos, não causa espanto, já que isso, no decorrer de toda a modernidade, desde Mallarmé e seu fascínio sobre tal tema, é fato que se repete inúmeras vezes. Basta observar as obras de artistas como Mondrian, Cage, Beckett ou Bergman, para poder dizer que a arte moderna e contemporânea, ao se deter em um território que antes era restrito à esfera filosófica e mística (e aqui podemos pensar desde os pensadores pré-socráticos até a doutrina zen-budista), abriu a possibilidade de cada artista encarar o silêncio de forma pessoal. As obras desenvolvidas a partir do silêncio podem articulá-lo em conceitos específicos, ora encarando-o como negação ora como afirmação do fazer artístico, ou, às vezes, superando essa dicotomia em favor de algo mais amplo, uma reflexão voltada para o próprio pensamento, no qual o silêncio é colocado como uma espécie de guia dentro dos caminhos tortuosos da linguagem. Orides Fontela, apesar de sua insistência em negar a presença do nada em sua obra[1], não pode fugir desse "impasse inevitável", porque aquilo que ela coloca como problema central, o ser, a forma, a palavra, está entrelaçado justamente ao conceito de nada, que desde Mallarmé é visto como realidade inerente tanto à fala poética quanto à esfera ontológica. Nesse sentido, se o nada não é evocado diretamente em seus poemas, ele surge a partir de suas preocupações com a palavra e o ser, sendo que a forma (uma das palavras mais presentes em seus poemas) se torna um sinônimo para o estético e o existencial. Antes de cairmos no erro de identificar o silêncio, o nada, como um suposto pessimismo da linguagem, para a poeta ele se torna um problema do qual não consegue escapar, pois acaba levando para seus poemas o fascínio pela filosofia. Ora, sem perceber a contradição de seu discurso, ela acaba afirmando aquilo que nega, "o nada pensado como o próprio ser"[2], pois não há como não pensar na existência, através da filosofia, sem que sejam traçadas reflexões sobre o nada. Assim, para a poeta, a palavra cumpre sua existência a partir do silêncio que lhe define os limites, no qual a insuficiência é sua própria matéria e a morte torna-se desejo de impessoalidade, fuga da consciência, ato de desumanização, conforme podemos ler em um poema pertencente ao livro Transposição:
metareciclagem.faced.ufba.br
do Mundo. Aos bons espíritos que me acompanharam nessa trajetória e, em especial, ao meu amado mentor espiritual. A Jorsanete e Rita pela amizade, companheirismo e paciência. A Nelson, Simone e família pela amizade. A Zezinha, pelo carinho de sempre. A Alberto, Graça e todos os professores e funcionários da Escola Nucleada de Castelo Novo. Ao senhor João Bonfim (In Memorian), senhor Wilson, senhor Luis Freire, senhor Ariolino, senhor José Nazal, Sr. João Cordeiro e a Mineiro pelas informações e pela paciência. A João Dias, Francisco Bonfim e Nestor Correia, que em momentos diferentes prestaram auxilio fundamental para a realização desse trabalho. Ao Movimento da Luta pela Terra (MLT) pela permissão em visitar a Fazenda Bonfim Ao Poeta da Lagoa Encantada. A loja ECOLIGHT de Ilhéus. A Catarina pela grande ajuda nos momentos iniciais. Aos colegas da turma de 2007 do PPGEFHC. Ao meu amigo Rodrigo.
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LIMEIRA-DASILVA, V.R., 2013
Revista Vértices (Campos dos Goytacazes), 2002
Terra roxa e outras terras, 2023
v. 46 n. 4, 2023
Escritos Reichianos em Revista, 2018
REVISTA CRIAÇÃO & CRÍTICA
Filosofia do Direito Privado, 2022
XVI Congresso Internacional ABRALIC, 2018
Revista de Estudos de Literatura, Cultura e Alteridade - Igarapé, 2019
Espaço Ameríndio, 2020
Cadernos Espinosanos, 2020