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2018
A partir de exemplos singulares de representação e projeção do real, propomos uma perspetiva crítica sobre como os atuais instrumentos digitais de desenho utilizados em projeto, sancionados por uma suposta objetividade e inocuidade tecnológica, intervêm no processo de construção e (des)codificação do real. Processo esse, tendencialmente exclusivo, onde parece não haver lugar à dúvida, imprevisibilidade e imperfeição. E onde a tecnologia digital parece oferecer uma miríade de soluções, que mais não são do que uma frugal lista de simulacros estereotipados feitos de lugares-comuns.
Revista de Antropologia USP, v.61 n.2, 11-18, 2018
resumo O texto retoma a experiência da autora como aluna e orientanda de Michel de Certeau na Paris da década de 1970, tocada pela efervescência política do maio de 68. Apresentam-se reflexões sobre a importância do professor, tanto de suas análises teóricas, quanto de seu espírito livre e anticonvencional, bem como ponderações sobre sua formação e sobre o feitio de sua antropologia. Palavras-chave: Maio de 68, cursos de Michel de Certeau, cidade e cultura plural, Antropologia dos cinco sentidos DOI http://dx.
Primeiros Tratados de Pintura (coordenação, com Patrícia Monteiro), vol. 12 da colecção Obras Pioneiras da Cultura Portuguesa, direcção de José Eduardo Franco e Carlos Fiolhais, Lisboa, Círculo de Leitores., 2019
O texto constitui a introdução desta obra de larga síntese (elaborada em conjunto com Patrícia Monteiro) onde se analisam e transcrevem os quatro primeiros textos portugueses sobre teoria e prática da arte da Pintura, a saber: Da Pintura Antiga (c. 1540-1548), de Francisco de Holanda, Caligrafia (1560-1561) de Giraldo e o anónimo Breve tratado de iluminação (c. 1635), obras relevantes no contexto da tratadística europeia da Idade Moderna.
EDITORA KOTEV, SÉRIE CARTOGRAFIA 3/ GEOCARTO - WEBSITE DE GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DA FFLCH-USP, ISBN: 1230003321539, 2018
Mundo Tradicional, Imaginário e Cartografia Antiga, ISBN: 1230003321539, é um texto introdutório para participantes de palestras e de cursos de capacitação em cartografia e geografia, primeiramente disponibilizado no site de Geocarto - Website de Geografia e Cartografia, do Departamento de Geografia da FFLCH-USP, em Junho de 2010. Em Setembro do ano de 2018, este mesmo material foi transformado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©). Na nova edição em curso, o texto foi revisado, acatando as regras atualmente vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, assim como incorporou normatizações editoriais inerentes ao formato PDF. Em paralelo, preserva o foco, o sentido, os argumentos e a natureza do artigo original, idênticos ao material primeiramente divulgado em Geocarto - Website de Geografia e Cartografia. Como elemento de referência, as capas dos textos elaborados para o site Geocarto são identificados por imagem que resulta da justaposição de duas obras do pintor holandês Johannes Vermeer: O Astrônomo (1668) e O Geógrafo (1668/69). Mundo Tradicional, Imaginário e Cartografia Antiga é um material digital gratuito. Vedada a reprodução comercial e também, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. As citações de Mundo Tradicional, Imaginário e Cartografia Antiga devem incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Mundo Tradicional, Imaginário e Cartografia Antiga. Série Cartografia, Nº 3. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.
Although Geography is a predominantly visual discipline that claims the map as one of its most powerful tools, spatial representations are threatened to lose their meaning in our image-laden society. For this reason, Cartography must be appraised as a communication language by excellence in order to express ideas and emotions about the world that is directly or indirectly experienced. It is suggested a complementary approach to scientific Cartography, laying emphasis on functional mapping and everyone’s spatial creativity and imagination, which will be illustrated by several concrete examples. Keywords Cartographic language – Functional mapping – Social Cartography.
Raggi, Giuseppina (ed), Ilusionismos. Os tetos de Palácio Álvor, Lisbon: MNAA, pp. 50-59, 2013
2015
Resumo: Quatrocentos anos após a publicação, pelos prelos de Pedro Craesbeck, de uma das obras mais relevantes da Literatura de Viagens portuguesa, a Peregrinação de Fernão Mendes Pinto, pretende esta comunicação abordar novas metodologias de análise destas narrativas, propondo-se nomeadamente uma perspetiva geocrítica. Se é verdade que a Literatura tem estabelecido relações metodológicas com outras Ciências Humanas e Sociais, como a História, a Sociologia, a Filosofia, a Antropologia ou a Psicologia, que têm redundado em frutuosas revelações, já as suas relações com a Geografia são tímidas e por vezes relutantes. A despeito das brilhantes intuições dos nossos primeiros geógrafos-Amorim Girão ou Orlando Ribeiro-que cedo mediram o valor das relações entre Geografia e Literatura, são atualmente muito parcos os estudos que usam fontes literárias na reconstituição do saber geográfico e métodos geográficos para a análise literária. Há, no entanto, algumas contribuições, que seguem a esteira de investigadores estrangeiros, como Tuan, Pocock, Moretti, Chevalier, Bailly. Recentemente, em Portugal, o uso de fontes literárias na análise geográfica tem sido efetuado por investigadores como Fernanda Cravidão, Rui Jacinto ou João Carlos Garcia. A Literatura não pode virar as costas à importância dos métodos geográficos na análise literária. Tal como afirmou Charles Batten (1978), «travel
História da Ciência e Ensino: construindo interfaces
Resumo A investigação trata dos primeiros livros impressos, os incunábulos. A tipologia escolhida foi o Livro de Horas, objeto repleto de imagens, destinado à oração em contexto laico. Estudou-se dois livros: o Horae ad usum Romanum (1493) e o Devote ghetidē vanden levē en̄ passie ihū cristi (1498). Objetivou-se comparar a solução gráfica nas duas edições, a repetição da gravura xilográfica relacionada à memória visual e o recurso da cor, com destaque para os fazeres e saberes gráficos do medievo. O resultado mostra que apesar da possibilidade reprodutiva da imagem impressa com a redução de custo, esse recurso foi pouco utilizado nas obras e a estética visual atendeu a públicos diferentes. Palavras-chave: Livro de Horas, Incunábulo, Xilografia. This research deals with the first printed books, the incunabula. The typology chosen was the Book of Hours, a fully image decorated prayer object used in secular context. Two books were studied: the Horae ad usum Romanum of parchment (149...
XIII COLÓQUIO DE CARTOGRAFIA PARA CRIANÇAS E ESCOLARES, 2024
da de Cartografia Crítica) com práticas de criatividades e invençções cartográficas, como formas de reflexão a respeito do espaço vivido e da cultura visual de estudantes. O objetivo deste texto é argumentar em favor de práticas cartográficas criativas em sala de aula, considerando as potencialidades da Cartografia como uma forma de arte visual e também como fonte de reflexões geográficas. Para isto são articulados textos do campo da Geografia Humanista acerca de temas como a Cartografia, o espaço vivido, a infância e a cultura visual. Trabalho originalmente disponível em: https://evento.unicentro.br/anais/coloquiocarto
Revista Brasileira de Cartografia, 2002
Antiga necessidade das sociedades humanas, a Cartografia tem recente história de educação formal no Brasil. Os aspectos profissionais são pouco estudados e em conseqüência os estudantes e os engenheiros cartógrafos têm poucas informações objetivas acerca do mercado de trabalho. O presente trabalho é mais uma tentativa de desvelar o mercado de trabalho para a comunidade cartográfica brasileira. O levantamento recente, levado a efeito em 2001 e apurado em 2002 diante de uma amostra de 109 profissionais, confirma que o setor público ainda é o maior empregador, mas informa que o setor privado aumenta sua participação como empregador. O resultado da pesquisa permite calcular o salário médio mensal em R$3.563,33; que a idade média dos participantes da amostra é de 36,1 anos; que a área de vendas e consultoria cresce a cada levantamento; e muitas outras confirmações, como a concentração das atividades no Sudeste. Revela também que mapeamento fundamental, meio-ambiente e planejamento são os três campos de atuação mais comuns das organizações empregadoras e que coordenação, produção cartográfica e planejamento são as tarefas rotineiras mais comuns dos engenheiros cartógrafos.
Revista Interdisciplinar do Direito - Faculdade de Direito de Valença
Análise e mapeamento das principais correntes iluministas, buscando identificar características intrínsecas e diferentes significados na vasta polissemia do conceito. Desde o nascimento no século XVIII, simultaneamente à questão que procurava representar, até a pós-modernidade, o Iluminismo compreendeu diferentes posições, algumas antagônicas, se considerarmos os diferentes aspectos epistemológicos, ideológicos, geográficos e cronológicos surgidos sob sua denominação. Assim, Iluminismo e anti-iluminismos correspondem à estrutura mais profunda e abrangente do pensamento ocidental nos últimos 250 anos, balizando posições teóricas, metodologias e a própria doxa.
MAterial didático elaborado por mim para auxiliar nas aulas de cartografia criando uma mística maior sobre as múltiplas relações entre o nosso planeta e como ele próprio é universo...
Tratados de Arte em Portugal, coord. de Rafael Moreira e Ana Duarte Rodrigues, ed. Scribe, Lisboa, 2011
A tratadística sobre a arte da Pintura em Portugal nos séculos XVI e XVII não abunda de protagonistas e de textos verdadeiramente significativos. Salvo os escritos de Francisco de Holanda e Félix da Costa Meesen, não dispomos de uma produção original de testemunhos estéticos sobre a essência dessa arte, para além do que marginalmente integra os receituários e os manuais práticos de trabalho de pintores, iluminadores e desenhadores .
A cartografia tem sido discutida no Brasil como um método em pesquisa que pressupõe uma reversão metodológica na qual o caminhar na pesquisa antecede a definição de metas a serem alcançadas. Este texto busca contribuir para as discussões sobre a formação do cartógrafo, considerando que, para se realizar uma pesquisa na perspectiva cartográfica, é preciso um corpo que mobilize algumas qualidades, como: atenção, presença, disponibilidade, sensibilidade, entre outras. Ao aproximar nossa experiência teóricoprática do pensamento de autores ligados à filosofia da diferença e das ideias de Keleman e Favre sobre temáticas que envolvem o corpo, buscou-se sistematizar algumas guias para a construção de um corpo de cartógrafo, que pudessem servir de orientação na pesquisa, na prática profissional e nos processos de ensino-aprendizagem. Ao longo do texto, procuramos pensar a construção de dispositivos que promovam encontros plasmados por afetos e acontecimentos.
Revista Digital do LAV, 2013
Antimonumentos entre a Escultura e os Quadrinhos Resumo Este texto aborda uma intervenção artística ocorrida dentro de um projeto que alia as linguagens da escultura e das histórias em quadrinhos. São explicitados alguns referenciais poéticos do trabalho (Gustavo Nakle, Honoré Daumier e Angelo Agostini) e também questões relativas a seus processos de criação e recepção, num diálogo com o humor e os conceitos de ruído comunicacional e de antimonumento. Palavras-chave: Escultura; história em quadrinhos; antimonumento; arte pública.
O ato de mapear é Uma maneira ou outra de Tomar a medida de um mundo. Confi gurando a medida Tomada de uma maneira assim Para que possa ser comunicada Entre pessoas, lugares ou tempos. A medição do mapeamento Não é restrita ao matemático; Pode ser igualmente espiritual, política ou moral. Pelas mesmas razões, O registro do mapeamento Não é confi nado ao que é para arquivar, Mas também inclui o que é lembrado, imaginado, contemplado. O mundo fi gurado através do mapeamento Pode ser então Material ou imaterial, Existente ou desejado, Inteiro ou em partes, Experimentado, lembrado ou projetado em várias maneiras. Conforme a sua escala, O mapeamento pode traçar uma linha Ou delimitar e defi nir um território De qualquer comprimento ou tamanho, Da totalidade da Criação Aos menores fragmentos; Noções de formas e áreas São, por eles mesmos, de certa forma, O produto de processos de mapeamentos. Atos de mapear são criativos, Às vezes inquietos, Momentos de obter conhecimento sobre o mundo, E o mapa é ao mesmo tempo Uma materialização da cognição E um estímulo para novos compromissos com o conhecimento. Denis Cosgrove, 1948-2008, minha inspiração para essas "cartografi as culturais" (13)
Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II, 2020
Almanack, 2016
Revue des deux mondes um de seus textos mais conhecidos, Do sentimento da natureza nas sociedades modernas. O texto fez um enorme sucesso e influenciou uma geração
Trata da das relações de trabalho e de dominação no canteiro de projeto nas obras de arquitetura, tendo como ótica de análise as observações de Sérgio Ferro. Analisa esses aspectos comparando os diferentes papéis e tratamentos dados a entalhadores, pintores e taipeiros que trabalharam nas construções de algumas igrejas barrocas paulistas e os motivos de exaltação e da ocultação de seus ofícios.
Visualidades, 2022
O artigo trata de explicar o conceito de “artista errante” em um mundo que exige produção constante e adaptação às exigências do sistema da arte. Neste contexto, o relato do artista, errante ou não, se manifesta como ferramenta cartográfica legitimadora, que marca o artista no mapa e facilita a leitura de seu trabalho. O artigo traz alguns fragmentos de discursos de artistas que ensaiam uma defesa de nossa teoria.
Al-Madan, 2023
RESUMO Ao longo de três regimes políticos – Monarquia, I República e Estado Novo – a actividade patrimonial entre nós ficou sem dúvida marcada pela polémica que, desde 1888 e durante seis décadas, opôs a Fábrica de Gás à Torre de Belém, em Lisboa. Dos muitos e diversos protestos lançados entre os anos de 1888 e 1932, optámos por recolher e estudar os saídos do lápis de ilustradores e caricaturistas como Rafael Bordalo Pinheiro, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, Stuart Carvalhais e Francisco Valença, publicados em diversos jornais e revistas. Palavras-chave: Património; Sociedade; Iconografia; Idade Contemporânea. ABSTRACT Throughout three political regimes – Monarchy, 1st Republic and Estado Novo (New State) – heritage activities in Portugal were marked by a controversy which started in 1888, lasting for six decades, and opposed the Gas Factory to the Tower of Belém, in Lisbon. Among many and varied protests that took place between 1888 and 1932, the author decided to collect and study those by illustrators and caricaturists like Rafael Bordalo Pinheiro, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, Stuart Carvalhais and Francisco Valença, published in several newspapers and magazines. Key words: Heritage; Society; Iconography; Contemporary age. RÉSUMÉ Au cours de trois régimes politiques – Monarchie, 1ère République et Estado Novo – l’activité patrimoniale est restée entre nous sans aucun doute marquée par la polémique qui, depuis 1888 et pendant 6 décennies, a opposé l’Usine de Gaz à la Tour de Belém à Lisbonne. Parmi les diverses et nombreuses contestations lancées entre 1888 et 1932, nous avons opté pour recueillir et étudier celles sorties sous le crayon d’illustrateurs et caricaturistes tels Rafael Bordalo Pinheiro, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, Stuart Carvalhais et Francisco Valença, publiées dans différents journaux et revues. Mots Clés: Patrimoine; Société; Iconographie; Époque contemporaine.
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