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2021, Faces da História
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Em 2010, dezoito trabalhadores da empresa de tecnologia chinesa Foxconn tentaram cometer suicídio ao pularem do telhado de uma das instalações da empresa. Quatorze deles infelizmente conseguiram. Este trágico evento foi uma das razões que levaram o historiador norte-americano Joshua Freeman a refletir a escrever Mastodontes: a história da Fábrica e a construção do mundo moderno, publicado originalmente em 2018 pela W.W. Norton, e traduzido imediatamente para o português em 2019 pela editora Todavia. O livro faz parte do esforço da editora brasileira em trazer para uma audiência nacional produções estrangeiras que versam sobre temas proeminentes do mundo contemporâneo. Neste caso, a obra traduzida busca contribuir para o debate sobre a relevância do mundo industrial nos dias de hoje e frisar o quanto este universo impactou e continua a impactar o presente. No livro, Freeman nos traz uma história das fábricas. Mas não qualquer fábrica __ como ele mesmo salienta no começo do livro __ mas aquelas mastodônticas, que se destacaram à época de sua construção por terem suscitado na sociedade industrial uma miríade de questões políticas, culturais e econômicas, incorporando, a um só tempo, um imaginário de horror ancorado na exploração do trabalho, degradação ambiental e
Uniletras, 2019
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP
Inúmeras foram as trocas entre o Brasil e os Estados Unidos na modernidade brasileira no século XX, muitas vezes desmerecidas em detrimento daquelas ocorridas com o continente europeu, e que neste artigo procuraremos dar espaço e buscar seu entendimento. Ao demonstrar que outras frentes de diálogo se consolidaram, os Estados Unidos tiveram um papel essencial justamente quando a arquitetura moderna brasileira se iniciava, a partir da década de 1920. A primeira fábrica da Ford no Brasil, projeto do arquiteto americano Albert Kahn na cidade de São Paulo, em 1921, é um desses edifícios precursores construído com uma linguagem plástica moderna e utilizando concreto armado e grandes planos de vidro. Contudo, apesar da sua relevância, trata-se de um tema pouco abordado pela historiografia. A coleta, análise e divulgação desse material inédito, composto por desenhos arquitetônicos do projeto, disponíveis no acervo do escritório Albert Kahn Associates, configura uma contribuição para a histó...
De Re Metallica, 2006
Los primeros registros de carbón en Rio Maior datan de los años [1915][1916]. Constituido por una sucesión de capas de lignitos y diatomites, el yacimiento ha sido explorado de forma intermitente hasta la Segunda Guerra Mundial cuando, debido a la gran carestía de combustibles, fue declarado reserva nacional. Empezó entonces un periodo de gran inversión de fondos públicos para construcción de infraestructuras y adaptación de la mina a producciones más amplias. Todavía, la baja calidad de los lignitos aconsejaba su transformación en briquetes de mejor rendimento calorífico, o su quema en una central termoeléctrica junto a la mina, posibilidad varias veces anunciada pero jamás concretizada. En los años 50, fue instalada la fábrica de briquetes, imponente pieza de arquitectura industrial moderna que actualmente, aunque despojada de sus equipos originales, constituye el más importante testigo de la minería regional del carbón. Representando un recurso de gran potencial para el desarrollo cultural del municipio, los edifícios del antiguo complejo minero de las minas de Espadanal, recientemente inventariado por el Colegio de Arquitectos, por la Dirección General de Edificios y Monumentos Nacionales y apreciado por el Instituto del Patrimonio Arquitectónico Portugués, aguardan su clasificación como bien de interés municipal y su futura valoración como polo cultural conectado con la minería.
2012
Coleção: Debater o Social – 10Este livro aborda as alterações introduzidas pelas novas representações do conceito de trabalho e emprego e as mudanças produzidas nas vidas das pessoas residentes no Vale do Ave, área de forte implementação fabril, orientada em grande escala para a ocupação na indústria têxtil. Identifica -se na sociogénese da região uma geografia humana urdida a partir do campo agrícola responsável por determinadas representações sobre o trabalho, geradas na perspetiva do saber prático elevado a uma condição superlativa, evitando -se e negando-se a utilidade do conhecimento a partir da frequência escolar. Desta configuração aproveitou a indústria sobrepondo-se à agricultura e estendendo à região um extenso lençol de relações, urdidas numa teia de substituição dos saberes práticos agrícolas em troca da especialização fabril, traduzida em tarefas repetidas e mecanizadas, num processo de desapropriação e embrutecimento, perpetuadores de um baixo capital social da região....
Labor e Engenho
As Escolas Industriais Federais, que constituem os atuais Institutos Federais de Educação, surgiram a partir da criação das Escolas de Aprendizes Artífices criadas em 1909, com o objetivo de capacitar jovens carentes em dezenove unidades federativas do Brasil. Na década de 1930 com o advento do Estado Novo, a industrialização provocou um processo de intensa modernização e urbanização das capitais. Desde então, essas escolas se alinharam às transformações políticas e econômicas, substituindo o ensino dos ofícios artesanais por novas especializações, passando por alterações nas suas nomenclaturas e funções sociais e, consequentemente, em suas estruturas físicas. O presente artigo pretende analisar os projetos arquitetônicos das escolas industriais de Belo Horizonte e Cuiabá, idealizadas na gestão do presidente Getúlio Vargas, cujas soluções adotaram concepções de modernidade, além de introduzir uma padronização tipológica, traduzida em seus programas de necessidades, configurações esp...
Revista Educativa - Revista de Educação, 2021
Este artigo aborda o tema da relação entre Saber e Verdade, problematizando-o por meio da seguinte questão: quais as consequências da ausência da Parrésia nos processos de escolarização? São apresentados os resultados de uma pesquisa bibliográfica que objetivou: (a) compreender as relações entre Parrésia, Escolarização e modernidade; (b) discutir como opera o processo de escolarização e as influências que recebe no campo discursivo; (c) discutir, por intermédio da categoria Fábrica-Escola, as consequências da não utilização da Parrésia nos processos de escolarização. Adotou-se a abordagem transdisciplinar tendo em vista a complexidade e a pluralidade dos textos escolhidos. Foram analisados textos dos autores Michel Foucault, Martin Heidegger, Karl Marx, Walter Benjamin, entre outros. Pode-se concluir que as relações entre Parrésia, escolarização e modernidade influenciam nos diferentes processos de escolarização. E que as consequências da ausência de Parrésia nesses processos influê...
Mo od de er rn ni iz za aç çã ão o n na a F Fá áb br ri ic ca a s se eg gu un nd do o a a Ó Ót ti ic ca a d de e O Op pe er rá ár ri io os s e e O Op pe er rá ár ri ia as s
A fábrica para além da fábrica 12 FEVEREIRO 2016 (/index.php/artigos-e-debates/5941-a-fabrica-para-alem-da-fabrica) ARTIGOS E DEBATES (/INDEX.PHP/ARTIGOS-E-DEBATES) ARTIGO ANTERIOR Ironias: Militares dos EUA pedem mais poder para a força aérea (/index.php/artigos-e-debates/5957batalhas-e-preces-na-nova-guerra-fria) PRÓXIMO ARTIGO Corrida eleitoral americana e suas implicações para o Brasil (/index.php/artigos-e-debates/5938corrida-eleitoral-americana-e-suasimplicacoes-para-o-brasil)
Fabrikart, 2011
Fábrica de Cerâmica das Devesas foi provavelmente o complexo fabril em que a relação entre arte e indústria resultou mais completa, original e marcante. De facto, a fábrica das Devesas não foi apenas uma fábrica de cerâmica, mas um verdadeiro complexo dedicado a praticamente todas as artes aplicadas à arquitectura, à construção e à decoração de edifícios. António Almeida da Costa (1832-1915) e José Joaquim Teixeira Lopes (1837-1918) foram os principais mentores deste projecto industrial. António Almeida da Costa era canteiro de formação, mas tinha um espírito empresarial muito marcado. A sua habilidade para o negócio, a sua versatilidade, bem como a sua capacidade de antecipação do gosto que vigoraria no futuro provam-se pelo legado industrial que deixou e também pelo facto de se ter tornado no final da vida quase um magnata, vivendo então num belo e original palacete neo-mourisco, localizado de forma tutelar sobre o seu empório fabril. António Almeida da Costa tornou-se tão abastado que poderia até ter sido Barão, título que ele recusou, até porque não queria vir a ser conhecido como o «Barão da Telha». É certo que a sua Fábrica de Cerâmica das Devesas foi decisiva para que a
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Seminário de História da Arte - Centro de Artes - UFPel, 2017
Pessoa Plural - Revista de estudos pessoanos, 2023
Revista Brasileira De Ciencias Sociais, 2002
Revista de Criminologias e Politicas Criminais, 2016
Blucher Design Proceedings, 2016
Lugares de Memória dos Trabalhadores, 2020
IV Anais A Casa Senhorial: Anatomia de Interiores, 2018
Flauta de Luz - n.º8 , 2021
Jornal da USP, 2019
XVII ENANPUR, 2017
Revista Da Abordagem Gestaltica, 2012
Revista Sul-americana de Filosofia e Educação, 1969